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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALPAÇOS

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DE VALPAÇOS

Educação Física
2018/2019

8.º C

O docente: Rui Manuel Tomada Marques


As discentes:
• Laura Alves Dias n.º 11
• Regina Sofia Barreira Araújo n.º 14
ol
Vo l eib
• Objetivo;
• Arbitragem;
• Bola de Voleibol;
• O campo;
• A equipa;
• Como decorre uma partida de voleibol;
• Início e recomeço do jogo;
• Duração e interrupções de jogos regulamentares;
• Substituições;
• Como se pode jogar a bola;
• Rede e linha central;
• Rotação;
• Sistema de pontuação;
• Serviço;
• Bola Fora/ Reposição da bola em jogo;
• Posição fundamental;
• Gestos técnicos;
• Passe alto de frente;
• Passe alto de costas;
• Manchete;
• Serviço;
• Remate com salto;
• Bloco;
• Amorti;
• Como jogar dois contra dois;
• Como jogar três contra três;
• Em situação de jogo;
• Sinais de arbitragem.
História

O voleibol foi criado pelo norte-americano William George Morgan,


professor de Educação Física da em 1895. Embora o basquetebol,
criado alguns anos antes pelo também professor da YMCA James
Naismith tenha tido uma grande aceitação, Morgan considerava o
desporto cansativo e de grande contato físico. Desta forma, teve a
ideia de desenvolver uma modalidade que fosse mais leve e, ao
mesmo tempo, estimulante para seus alunos de meia-idade, grande
parte deles formada por homens de negócio.
Morgan teve o tênis como inspiração para a criação do voleibol: redes,
quadra e a lógica de passar e repassar a bola de um lado para o outro.
Entretanto, desejava que sua modalidade não exigisse tantos
materiais e recursos, isto é, que fosse mais prática e democrática que
o tênis. Assim, nascia o voleibol, um desporto que podia ser jogado
em áreas cobertas ou fechadas, com mais ou menos pessoas, e que
não requeria materiais específicos.
Objetivo
O objetivo do jogo é enviar a bola por cima da rede para o campo do
adversário, fazendo com que caia neste, e evitar que caia no da própria
equipa, no cumprimento do regulamento específico.
Arbitragem

O jogo é dirigido por dois árbitros: o primeiro coloca-se a uma altura superior
à da rede e no prolongamento desta; o segundo do lado oposto, ao nível dos
jogadores.
• São auxiliados por:
– Um marcador;
– Dois ou quatro juízes de linha.
Bola de Voleibol

A bola de voleibol tem


de perímetro 58 a
60cm e de peso 425 a
475g.
O campo
É retangular, com uma dimensão de 18x9 metros, com uma rede
no meio colocada a uma altura variável conforme o sexo e
categoria (seniores masculinos: 2,43m; seniores femininos:
2,24m).
A equipa

É constituída por 12 jogadores:


• 6 jogadores efetivos;
• 6 jogadores suplentes, podendo um ou dois deste desempenhar a função
de líbero.
Como decorre uma partida de
voleibol?
Não há tempo de jogo definido; este termina quando uma equipa ganha três
sets. Uma partida de voleibol é constituída por sets, ou seja, jogos até uma
das equipas atingir os 25 pontos. Ganha um set a primeira equipa que chegar
aos 25 pontos, com dois pontos de vantagem. Se, num determinado
momento , o resultado for 25-24, o set continua até que uma das equipas
disponha da vantagem referida (por exemplo: 33-31).Em caso de empate em
sets (2-2), o quinto set é disputado até aos 15 pontos, sendo aqui também
necessária a diferença de dois pontos.
Início e recomeço do
jogo

Antes do início do jogo, o árbitro realiza o sorteio com os dois capitães de


equipa.
O vencedor pode escolher entre serviço/receção ou campo A/campo B em
que vão começar a jogar.
A equipa que escolheu ou que ficou com o serviço inicia o jogo, após o apito
do árbitro. No segundo set, as equipas voltam a alternar, com a exceção do
quinto set, onde se realiza novo sorteio e as equipas trocam de campo aos 8
pontos.
Duração e interrupções de jogo
regulamentares

O jogo de voleibol regulamentar não tem duração determinada.


Os intervalos entre sets duram três minutos e nos jogos de categoria
seniores existem, em cada um dos quatro primeiros sets, dois tempos
técnicos de um minuto de duração, aos 8 e 16 pontos.

Cada equipa tem direito a pedir um máximo de dois tempos mortos de 30


segundos cada e até seis substituições por set.
São permitidas seis substituições por equipa e

por set.
Substituições O ato de substituição só pode ocorrer com o

jogo parado e com autorização prévia da

equipa de arbitragem. O jogador só pode

entrar no terreno de jogo após a saída do

jogador a substituir.

Só é permitida uma vez por set a reentrada

para o lugar do colega que o substitui.

Existem ainda as trocas do líbero, abordadas

num ponto específico mais à frente.


Como se pode jogar a bola?

• A bola deve ser tocada e nunca agarrada ou transportada.

• A bola pode ser jogada com qualquer parte do corpo.


• Um jogador não pode tocar duas vezes seguidas na bola.

• Cada equipa dispõem de um máximo de três toques para devolver a bola


para o campo adversário.

2
3 toques
Rede e linha central
1. Nenhum jogador pode tocar no bordo superior da rede durante a ação de
intercetar a bola.
2. O blocador pode invadir o espaço contrário por cima da rede, depois do
terceiro toque da equipa adversário ou sempre que algum jogador execute
um ataque.
3. A linha central divisória pode ser pisada, mas nunca ultrapassada pelos
pés.
4. Os jogadores defesas (posições 5,6 e 1) só podem atacar a bola acima do
bordo superior da rede, desde que o último apoio seja feito antes da linha
de ataque.

1 2 3 4
O que é a rotação?
Cada vez que uma equipa ganha a posse do serviço, os seus
jogadores devem fazer uma rotação de posições no sentido dos
ponteiros do relógio. Assim, um jogador passa sucessivamente
por todos os lugares do campo.
Sistema de pontuação
Uma equipa conquista um ponto de cada vez que ganha uma
jogada (o ponto é obtido quando: o adversário comete uma falta
ou bate a bola para fora; a equipa coloca a bola no solo do
campo adversário; é aplicada uma sanção disciplinar). Se uma
equipa serve e ganha a jogada, o mesmo jogador volta a servir.
Se a equipa que ganha a jogada tiver recebido, os seus jogadores
tem de rodar no sentido dos ponteiros do relógio e o jogador
que se encontrava na posição 2 vai executar esse serviço.

A tua equipa efetuou o serviço? AA tua


tua equipa
equipa não
não efetuou
efetuou oo serviço?
serviço?

• Se perdeu a jogada, perdeu um • Se perdeu a jogada perdeu um ponto


ponto e perdeu a posse de bola. e o adversário continua a servir.
• Se ganhou a jogada, ganhou um • Se ganhou a jogada, ganhou um
ponto e continua a servir. ponto e ganhou a posse do serviço.
Serviço
(Como começa o jogo?)

O jogo começa com o serviço, realizado por um jogador de uma das


equipas.
O serviço tem de ser executado atrás da linha final, no espaço
compreendido entre o prolongamento das linhas laterais.
A bola tem de ser lançada previamente e batida com qualquer parte de um
membro superior.
A bola pode tocar no bordo superior da rede no serviço, desde que
transponha o espaço entre as varetas e passe para o campo do adversário
sem tocar em nenhum jogador da equipa que serve.
Quando um jogador está a executar o serviço, os restantes colegas e
adversários têm de estar dentro do campo na ordem correta de rotação.
Bola Fora/Reposição da bola em jogo
A bola é considerada fora de jogo quando cai no chão ou quando
toca em qualquer objeto (varetas, postes, teto) ou pessoas
(suplentes, treinadores, árbitros) fora dos limites do campo.
Se cair dentro (as linhas-limite estão incluídas) do campo adversário,
a equipa que a conseguiu colocar ganha um ponto e tem direito a
servir.
Se uma equipa for sancionada com bola fora, a equipa adversária
ganha um ponto e tem direito a servir.
Se um jogador cometer falta, a equipa adversária ganha um ponto e
tem direito a servir.
Posição fundamental
Atitude corporal que permite ao jogador deslocar-se rapidamente em
qualquer direção e executar o gesto técnico adequado à altura e trajetória da
bola. Esta posição pode ser alta, média ou baixa, conforme o grau de flexão
dos membros inferiores.

Aspetos importantes na execução


• Colocar os pés à largura dos ombros, um pé ligeiramente à frente do outro
e os ombros ligeiramente avançados.
• Distribuir de forma uniforme o peso do corpo sobre os apoios (pés).
• Fletir ligeiramente os membros inferiores.
• Dirigir o olhar para cima e para a frente.

Objetivo
Permitir uma intervenção
rápida, correta e tecnicamente
adequada à situação de jogo,
sem perca de equilíbrio.
Gestos técnicos
Voleibol
Passe alto de frente
O passe é um meio de transmissão da bola, podendo ser executado em apoio ou
suspensão (em diferentes direções).

Como fazer?
1. Fixa os olhos na bola e desloca-te para baixo dela, com as pernas fletidas e os pés
afastados, um à frente do outro.
2. Flete os braços com os cotovelos mais altos do que os ombros e as mãos acima e
à frente da testa.
3. Bate a bola com a parte interna dos dedos e estende as pernas e os braços,
acompanhando o batimento.

As mãos devem bater a


bola com os dedos
afastados e os polegares
formando um triângulo
com os indicadores.
Passe alto de costas

Como fazer?
1. Adota a posição fundamental (alta ou média).
2. Coloca as mãos com os dedos bem afastados
à altura da testa, definindo o triângulo entre
os indicadores e os polegares, fazendo uma
extensão do tronco e da cabeça à retaguarda.
3. Toca a bola com as “pontas” dos dedos em
simultâneo.
4. Coloca todo o corpo por baixo da bola no
momento do toque.
5. Participa com todo o corpo na execução do
passe ( extensão de todos os segmentos
corporais).
6. Dirige e acompanha a trajetória da bola para
trás.
Manchete
A manchete é um gesto técnico normalmente utilizado na receção do serviço e na
defesa.

Como fazer?
1. Inclina o tronco ligeiramente para a frente e flete as pernas com os pés colados
um à frente do outro.
2. Estende os braços, com a mãos sobrepostas e com os polegares juntos,
aproximando os cotovelos um ao outro.
3. Fixa os olhos na bola e desloca-te de acordo com a sua trajetória.
4. Empurra a bola com os antebraços.
Serviço
O serviço é o gesto técnico com que se inicia qualquer jogada. Pode ser
executado por baixo ou por cima.

Serviço
Serviço por baixo
por baixo Serviço
Serviçopor
por cima
cima
Serviço por baixo
Como fazer?
1. Flete as pernas, com o tronco ligeiramente
inclinado para a frente, e avança a perna do
lado contrário ao do braço do batimento.
2. Segura a bola com a mão do lado da perna
avançada e leva o outro braço estendido à
retaguarda.
3. Larga a bola e bate-a com a mão aberta, na sua
parte inferior, mantendo sempre o braço
estendido e sem fletir o pulso.
4. Segue o movimento do braço e entra em
campo avançando a perna recuada.
Serviço por cima
Como fazer?
1. Coloca os pés afastados, um à frente do outro,
com os membros inferiores ligeiramente fletidos.
2. Orienta os pés para onde queres enviar a bola.
3. Coloca o pé contrário ao membro superior do
batimento numa posição mais avançada.
4. Arma o membro superior que vai efetuar o
batimento atrás da cabeça.
5. Lança a bola na vertical e faz o batimento no
ponto mais alto através de um movimento
rápido de extensão do membro superior.
6. Acompanha o movimento de batimento,
transferindo o peso do corpo do pé de trás para
a frente. Armar
Armar o membro
o membro superior
superior
• Fletir o antebraço sobre o braço à altura da
cabeça, puxando-o atrás por cima do ombro.
Remate em apoio

Como fazer?

1. Colocar o pé oposto ao membro do batimento à frente


do outro pé.

2. Fletir o membro superior que bate na bola ao nível da


cabeça e para trás.

3. Bater na bola com a mão estendida e dedos afastados,


de forma a abranger uma grande superfície da bola.

4. Realizar um movimento compensatório (de cima para


baixo) com o membro superior contrário ao do
batimento.
Remate com salto
O remate é a fase final de uma jogada de ataque ao adversário. A bola é batida com
uma mão por cima da rede.

Como fazer?
1. Observa a trajetória da bola e ajusta a corrida de balanço.
2. Executa um a três passos na diagonal em relação à rede e faz a chamada a dois
pés, colocando à frente o pé contrário ao membro superior rematador.
3. Impulsiona o tronco na vertical com a ajuda dos membros superiores.
4. Flete o tronco na vertical com a ajuda dos membros superiores.
5. Executa o batimento de cima para baixo através da flexão do pulso.
6. Realiza a receção em equilíbrio com a parte interior do pés e flexão dos membros
inferiores.
•Imprimir o máximo de força
possível na bola enquanto vem no
Objetivo
Objetivo ar, metendo-a no campo
adversário tentando assim marcar
ponto.
Bloco
Em primeiro gesto da defesa, onde se procura para, acima do
bordo superior da rede o ataque do adversário.

Como fazer?
1. Dirige o olhar para a bola.
2. Desloca-te para a zona de ataque do adversário direto.
3. Concentra-te na direção da corrida do adversário e no
membro superior que vai bater na bola.
4. Faz face à bola, tentando enquadrar o membro superior do
atacante no meio das mãos do blocador.
5. Realiza a impulsão dois pés.
6. Coordena o tempo de salto (atrasado) em relação ao tempo
de salto do adversário.
Amorti

É um gesto técnico-tático do ataque em que se pretende


surpreender o adversário, através do envio da bola para o seu
campo a uma velocidade lenta.

Como fazer?

1. Executa a estrutura rítmica da chamada do remate.

2. Realiza a impulsão vertical tocando a bola no ponto mais


alto do salto.

3. No momento do contacto com a bola, amortece o contacto


através de um toque ligeiro na bola, de forma a colocá-la
numa zona específica do campo adversário.
Como jogar dois contra dois?

Para receber a bola, os dois jogadores colocam-se praticamente lado a lado. O


jogador que recebe o serviço deve adiantar-se para receber em passe e
devolver a bola ao companheiro, que a coloca no campo adversário.
Pode ser dada a possibilidade de execução de dois serviços, no caso de o
primeiro ser incorreto.
Como jogar três contra três?

No caso do jogo três contra três, coloca-se geralmente dois jogadores mais
próximos da rede e um jogador defesa mais recuado.
Em todas as situações, devem intervir, normalmente, três jogadores em cada
jogada, para realizar a receção, o passe e a finalização.
Em situação de jogo
Serviço
SERVIÇO (por baixo ou por cima)
Objetivo: colocar a bola numa zona de difícil receção ou em
profundidade.

Os jogadores devem adotar uma posição defensiva.


Objetivo: observar a movimentação dos jogadores adversário e
a trajetória da bola no sentido de estarem prontos a defender
um ataque.
Em situação de jogo
Ações de ataque

1º TOQUE
Receção do serviço (manchete)
Objetivo: enviar a bola alta para o colega que está a
desempenhar a função de passador.
Em situação de jogo
Ações de ataque
2º TOQUE (duas alternativas):
1. Finalização em passe colocado.
Objetivo: Concretizar o ataque se te condições favoráveis.

2. Passe a um companheiro.
Objetivo: Colocar a bola em situação favorável para que o
companheiro consiga finalizar com êxito o ataque.
Em situação de jogo
Ações de ataque

3º TOQUE
Finalização do ataque – remate em apoio ou em passe colocado.
Objetivo: Colocar a bola no campo contrário, dificultando a ação
dos adversários, por exemplo, num espaço vazio.
Em situação de jogo
Defesa

DEFESA
Quem defende?
O jogador mais próximo da zona de queda da bola.

Objetivo: Evitar que a bola caia no solo e executar um passe alto ou


manchete, de forma a iniciar a organização do ataque.
Sinais de Arbitragem
Estes são os sinais para indicar…
s mo
t leti
A
História

O atletismo é uma das atividades desportivas que remontam à antiga Grécia.


Nos jogos olímpicos de 2500 a.C. já existem registos de provas de atletismo.

Nos jogos olímpicos da Era Moderna, o atletismo começou por ser a


modalidade de maior importância, onde o ideal olímpico era mais visível:
citius, altius, fortius – “mais rápido, mais alto, mais forte”.
Objetivo
Efetuar as provas de corrida de saltos e de lançamentos, no cumprimento
dos regulamentos em aplicando os critérios de correção técnica.
Alguns marcos importantes…
…1910 – Realização da primeira prova oficial de atletismo em Portugal,
organizada pela Sociedade Promotora De Educação Física.
…1912 – Criação da Federação Internacional De Atletismo Amador.
…1925 – Criação da Federação Portuguesa De Atletismo.
…1948 – Utilização de fotofinish pela primeira vez.
…1984 – Carlos Lopes ganha a maratona a primeira medalha de ouro olímpica
para Portugal.
…1991 – Nos Campeonatos Mundiais de Atletismo (Berlim), o jamaicano
Usain Bolt estabeleceu novo recorde ao correr 100 metros em apenas 9,58
segundos.
Glossário
Glossário
Fotofinish – Aparelhos de medição
que combinam câmaras e relógios
para registar tantos tempos como a
ordem de chegada dos atletas, com
a precisão de um milésio de
segundo.
Caracterização
O atletismo é uma modalidade desportiva constituída por várias
especialidades, distribuídas pelas corridas, saltos e lançamentos. É um
desporto individual, apesar de existirem provas, como as estafetas, que
apelam à cooperação de vários atletas.
A maior parte das provas é disputada no estádio de atletismo. Este é
composto por uma pista de 400 metros, com seis a oito corredores para as
corridas, várias zonas para os lançamentos e outras para os saltos. O
atletismo em pista também pode ser praticado em recinto coberto.
A seguir estão indicadas as provas masculinas e femininas do calendário
olímpico e os respetivos recordes mundiais.
Prova
Provas Marca Masculina Data/
Data/Local
Local Marca Feminina Data/Local
Data/ Local
Velocidade
100 m 9,58 s – Usain Bolt 2009/ 10,49 s – 1988/
Berlim Florence Joyner Indianápolis
200 m 19,19 s – Usain 2009/ 21,34 s – 1988/ Seul
Bolt Berlim Florence Joyner
400 m 43,18 s – Michael 1999/ 47,60 s – Marita 1983/ Munique
Johnson Sevilha Koch
Estafetas
Corridas

4x100 m 37,04 s – Nesta 2011/ 41,37 s – Silke 1985/ Canberra


Carter, Michael Daegu Gladish, Sabine
Frater, Yohan Rieger, Ingrid
Blake, Usain Bolt Auerwald,
Marlies Göhr
4x400 m 2:54,20 min – 1998/ 3:15,17 min – 1988/ Seul
Jerome Young, Nova Tatyana
Antonio Pettigrew, Iorque Ledovskaya,
Tyree Washington, Olga Nazarova,
Michael Johnson Mariya Pinigina
Corridas
As provas de corrida podem realizar-se na pista, no campo (corta-mato) ou
em estrada. No que diz respeito à dimensão do percurso, dividem-se em
corridas de distâncias curtas e distâncias médias ou longas. Podem ainda ser
planas (sem obstáculos), com obstáculos ou disputarem-se sob a forma de
estafetas.
Qualquer corrida compõem-se de três partes: a partida, o percurso e a
chegada à meta, sendo o objetivo dos corredores percorrer uma determinada
distância no menor tempo possível. A corrida distingue-se da marcha por ter
uma fase aérea ou de suspensão, em que nenhum dos pés está em contacto
com o solo.
As diferentes partes da corrida
Em qualquer corrida, particularmente nas de velocidade, deves reagir rapidamente
ao sinal de partida. Por esse motivo, nas provas oficiais de velocidade e de distâncias
médias (até aos 400 metros, inclusive), utilizam-se blocos de partida. Estes,
proporcionando um melhor apoio dos pés, permitem um arranque mais rápido.
Todavia, nas corridas de distâncias superiores a 800 metros, só existem duas vozes
de partida: “aos seus lugares” e o sinal de partida.
Durante o percurso, nas corridas de velocidade, tenta atingir e manter a tua máxima
velocidade. Nas corridas de resistência, procura dosear o teu esforço. Em qualquer
dos casos, não te esqueças de que a parte superior do corpo - tronco, ombros e
pescoço – deve estar descontraída.
Para cortares a meta, inclina o tronco em frente, porque é este que conta para
definir a ordem de chegada. Depois de ultrapassares a meta, não pares
abruptamente, pois isso pode provocar lesões musculares. Diminui progressivamente
a tua velocidade.
Corridas planas

Nas corridas de distância médias e longas deves:


• Manter a cabeça levantada olhando em frente;
• Apoiar o pé pelo calcanhar e desenrolá-lo até à ponta:
– Evita correr na ponta dos pés;
– Evita que os pés se arrastem pelo solo;
• Oscilar os braços para diante e para trás, ao lado do tronco;
• Respirar com naturalidade, inspirando pelo nariz e expirando pela boca.
Mas nas corridas de velocidade deves:
• Inclinar mais o tronco em frente nos primeiros passos após a partida;
• Elevar mais os joelhos;
• Apoiar o pé no terço anterior.
Corridas de estafetas

São corridas de velocidade, em que cada equipa é composta por quatro


atletas. Cada um percorre o seu trajeto, transportando um testemunho. Este
testemunho vai sendo transmitido até chegar ao último atleta da equipa, que
cumprirá o percurso final até à meta.
• A passagem do testemunho é feita na zona de transmissão (20 metros).
• O testemunho só pode ser passado de mão para mão e não atirado.
• Se o testemunho cair, só pode ser apanhado pelo atleta que o deixou cair.
• Nas provas até aos 4x 100 m, é permitido utilizar uma zona de aceleração
de 10 metros.
Técnicas de transmissão do testemunho

Técnica ascendente
• A transmissão do testemunho faz-se de baixo para
cima, com extensão do membro superior à frente por
parte do transmissor. O recetor estende o membro
superior para trás com o dedo polegar separado dos
restantes, apontados para o solo.
Técnica descendente
A transmissão faz-se de cima para baixo com a extensão do membro superior à
frente por parte do transmissor. O recetor coloca o membro superior em
extensão total atrás, ficando quase na horizontal (ligeiramente abaixo da linha
dos ombros) com a palma da mão virada para cima.
Transmissor e recetor

Transmissor
• Pegar com a mão direita na parte de trás do testemunho.
• Entregar o testemunho na mão do colega, com um movimento
de baixo para cima.
• Procurar manter a velocidade no ato da entrega.
Recetor
• Preparar a receção estendendo o membro superior para trás
com a palama da mão ligeiramente virada para baixo.
• Iniciar a corrida na máxima velocidade do lado correto da pista
(se recebe com a mão esquerda deve correr do lado direito e
vice-versa).
• Receber o testemunho com o controlo visual. Numa fase mais
avançada, deve ser feito sem olhar para trás (transmissão
cega).
• Trocar o testemunho para a mão direita durante a corrida, se a
Recetor Transmissor
tática estiver assim definida.
• Passar o testemunho para a mão esquerda do colega.
Corridas de barreiras
É uma prova de grande exigência ao nível da destreza e da
coordenação entre os membros inferiores e superiores. Na técnica de
transposição é fundamental tentar manter o ritmo da passada entre
barreiras e realizar uma ação enérgica dos membros superiores, de
forma a manter o equilíbrio e a velocidade durante a prova. São três
as fases fundamentais nesta prova: aproximação à primeira barreira,
transposição das barreiras e corrida entre barreiras.
Aproximação à primeira barreira
(Corridas de barreiras)
Aspetos importantes na execução:
• Correr mantendo o tronco vertical.
• Atacar a barreira longe dela com o joelho fletido e ligeira elevação
da bacia (“mergulhar” para a barreira).
Transposição das barreiras
(Corridas de barreiras)
Aspetos importantes na execução:
• Inclinar o tronco à frente.
• Fletir e elevar lateralmente (abdução) o membro inferior de
impulsão, após perder o contacto com solo, mantendo o pé
fletido e virado para fora.
• Coordenar o movimento dos membros superiores com a ação dos
membros inferiores.
• Passar a barreira com o centro de gravidade o mais baixo possível,
puxando o membro inferior de impulsão para o eixo da corrida.
Retomar a vertical.
• Apoiar no solo, após a barreira, pela parte anterior do pé do
membro inferior de ataque.
Glossário
Glossário
Abdução – movimento
de afastamento do
segmento de referência
Corrida entre barreiras
(Corridas de barreiras)
Aspetos importantes na execução:
• Dar um número certo de passadas entre as barreiras (3 a 4
apoios).
• Tentar manter a velocidade, o equilíbrio e o ritmo.
Saltos
No atletismo, existem quatro tipos de saltos: salto com vara e salto em altura, em que
se procura ultrapassar um obstáculo elevado relativamente ao solo; salto em
comprimento e triplo salto, em que se procura alcançar a maior distância horizontal
possível.
Salto em
comprimento

É um salto horizontal cujo objetivo é atingir a maior distância possível entre a


chamada e a queda.
São várias as técnicas aéreas utilizadas na execução deste salto, que é
composto por quatro fases: corrida preparatória, chamada (impulsão), aspetos
que mais condicionam a prestação desportiva neste salto (cerca de 90%). O que
distingue as diferentes formas de execução deste saltos são as técnicas de voo,
que podem ser: salto na passada, salto de tesoura e salto em extensão. O salto
que abordamos este ano foi o salto na passada.
Corrida preparatória

Aspetos importantes na execução:


-Realizar dez a doze passadas em aceleração progressiva.

-Manter o corpo descontraído e a bacia elevada (centro de gravidade).


-Olhar dirigido para a frente.

-Ligar a corrida com a chamada.


Chamada

Aspetos importantes na execução


-Colocar energeticamente o pé de impulsão na tábua de chamada.
-Manter o tronco na vertical.
-Projetar para cima e para a frente o joelho do membro inferior livre,
simultaneamente com os membros superiores para conseguir uma impulsão
mais dinâmica.
Voo

Aspetos importantes na execução

-Projetar o corpo para cima e, sobretudo, para a frente.


-Lançar e manter o membro inferior livre para a frente e para cima até à
altura da bacia.

-Rodar os membros superiores em extensão à retaguarda e projetar o corpo


para a frente.

-Puxar os membros superiores em extensão para a frente e iniciar a flexão do


tronco à frente.
Queda

Aspetos importantes na execução

-Puxar os membros inferiores para a frente com fecho do tronco sobre estas
(engrupar).

-Fazer a receção sobre os dois pés, fletindo os membros inferiores.


-Equilibrar o corpo na receção, evitando cair para trás, projetando-se
lateralmente.
Salto em Comprimento
Sequência completa
Regulamento
Salto em Comprimento

• O salto será medido desde a parte mais


recuada da marca, produzida por qualquer
parte do corpo, na caixa de areia, até à linha de
chamada (aresta de tábua de chamada mais
próxima da caixa de areia).
• O salto será considerado nulo quando um
concorrente pisar o solo para além da linha de
chamada.
• Num concurso com mais de oito concorrentes,
cada um deles tem direito a realizar três saltos
suplementares.
• Para efeitos de classificação, considera-se o
melhor salto de cada concorrente.
Triplo salto
Aspetos importantes na execução
Corrida preparatória
• Realizar oito a dez passadas em aceleração progressiva.
• Manter o corpo bem alinhado e a bacia elevada.
• Olhar dirigido para a frente.

Chamada
• Colocar energeticamente o pé de chamada na tábua de chamada.

Pé-coxinho (hop)
• Realizar a extensão ativa das três articulações do membro inferior de chamada (pé,
joelho e anca).
• Avançar a coxa do membro inferior livre para a frente e para cima, durante a primeira
fase da suspensão.
• Manter o tronco próximo da vertical e olhar dirigido para frente.
• Movimentar os membros superiores em coordenação com os membros inferiores.
• Estender o membro inferior de impulsão, avançando num salto à Pé-coxinho (hop) e
preparando a segunda impulsão.
Webgrafia

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Voleibol
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Voleibol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2016_-_Masculino
https://scbraga.pt/modalidades/voleibol/
https://conceptodefinicion.de/voleibol/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Atletismo
https://desportolandia.com/artigos/que-atletismo-como-praticar
https://desportoescolar.dge.mec.pt/atletismo-2
https://www.todamateria.com.br/voleibol/
http://www.fpvoleibol.pt/regras_indoor/Regras_Voleibol_2015-2016.pdf
http://ed-fisica-edf.blogspot.com/p/andebol_11.html
https://escolaeducacao.com.br/voleibol/
https://funchalnoticias.net/2019/03/09/planos-de-jogo-em-voleibol-e-hoje-tema-de-accao-de-formacao-para-trein
adores/

Bibliografia

Manual “Em Movimento” 3º ciclo, de Paula Batista, Lúcia Rêgo, Avelino Azevedo

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