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EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA

“Construindo Sonhoc e Transformando


realidadec”

Projeto Político Pedágógico - 2023 da EM


Antonio Marques Figueira

“O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA DEPENDE,


SOBRETUDO, DA OUSADIA DOS SEUS AGENTES, DA OUSADIA DE
CADA ESCOLA EM ASSUMIR-SE COMO TAL PARTINDO DA “CARA”
QUE TEM, COM O SEU COTIDIANO E O SEU TEMPO – ESPAÇO,
ISTO É, O CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE ELA SE INSERE.
PROJETAR SIGNIFICA “LANÇAR-SE PARA A FRENTE”, ANTEVER UM
FUTURO DIFERENTE DO PRESENTE PROJETO PRESSUPÕE UMA
AÇÃO INTENCIONADA COM UM SENTIDO DEFINIDO, EXPLÍCITO,
SOBRE O QUE SE QUER INOVAR”.
MOACIR GADOTTI
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IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

1 – NOME DA ESCOLA: ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO MARQUES FIGUEIRA

2– NOME DOS GESTORES E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: : Marcos de

Oliveira Diretor de Escola

CIDADE: Suzano ESTADO: SP CEP: 00674-240 TELEFONE: (11) 4742-9732

4 – NÍVEIS DE ENSINO MINISTRADOS NA ESCOLA:

ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Iniciais( – 1º AO 5º ANO

5 – LOCALIZAÇÃO:

ZONA URBANA

6 -ATO NORMATIVO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

O Grupo Escolar Antonio Marques Figueira é a segunda instituição de ensino mais


antiga da cidade. Foi oficializada como escola em 1953, segundo narra a história o Grupo
Escolar não possui seu prédio, chegando a atender por um período nas dependências do
primeiro grupo escolar Professor Raul Brasil, mais tarde para atender a demanda passa a
atender a clientela nas dependência da atual Escola
Estadual Raul Brasil, no 1960- A lei estadual nº 5726, de 31 de maio de 1960
denomina “Antônio Marques Figueira” o segundo grupo escolar de Suzano. O atual
prédio foi inaugurado em 1968, Escola passa pelo processo de Municipalização pelo Decreto
nº 40.673 de 16/07/1996 e Decreto Municipal nº 6499 de 03/11/1997, publicada no Diário
Oficial de 01/01/1998.

7 -CÓDIGO DO CENSO ESCOLAR/INEP


Nº 35218029

8-CONSELHO ESCOLAR e A Composição DA APM DA EM DA ESCOLA


MUNICIPAL ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
CNPJ: 02.796.569/0001-30
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DATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA UNIDADE EXECUTORA:


ocorreram no ano de 2021, sendo os membro reconduzidos, conforme consta no livro ATA
arquivada na unidade escolar

EQUIPE ESCOLAR

Gestão Escolar:

Marcos de Oliveira ( Diretor Efetivo)

Assistente da Gestão:
·Aguardando processo seletivo
Secretário Escolar

Alex
Coordenadora Pedagógica
Renata Cristiane Carline

Professores:
·
Ano Professores(as) ANO Professores(as)

1º A 1º

1ªB 1ªB

1ºC 1ºC

1ºD 1ºD

1ºE 1ºE

2º A 2º E

2ªB 2ªF

2ºC 2ºG

2ºD 2ºH
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3º A 3º E

3ªB 3ªF

3ºC 3ºG

3ºD 3ºH

4º A 4º E

4ªB 4ªF

4ºC 4ºG

4ºD 4ºH

5º A 4º E

5ªB 4ªF

5ºC 4ºG

5ºD 5ºH

Adjunto Adjunto

Adjunto Adjunto

Arte 1 Arte 3

Arte 2 Arte 4

Ed.F.1 Ed.F.1

Ed.F.1 Ed.F.1

Equipe da Educação Especial: Professores


.
● Professora Especilista em Educação Escpecial: Silvana
● Professora Especilista em Educação Escpecial: Luciana

Equipe da Educação Especial: Agentes de Apoio a Inclusão .



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Bibliotecários: ..

A Unidade Escolar não Conta com o cargo de bibliotecário, porém temos uma professora
readaptada no período da manhã que realiza açôes do projeto com alunos.

Auxiliar de Secretaria
● Marina Miguel
● Zuleica Rodrigues Cardoso
● Bruna
● Elina Nogueira Alexandre - Professora readapata, que cumpre a jornada de 24 horas
semanais

Agente de Segurança Escolar


·

Merendeiras:


● Mirian
● Tatiane
● Zilma
● Vera
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Agentes Escolares

● Beatriz
● Paulo

As funcionárias abaixo compões nosso quadro porém não são efetivas nas função fazem parte
dos Programas: Bolsa trabalho e exercem a função com carga horária reduzida
● Lenira
● Luiza

Auxiliar de Atividades Escolares - (Inspetores) .

● Bianca
● Mislene
● Nazré
● Pedro
● Renata
● Talita
● Valdo

FILOSOFIA DA ESCOLA

A escola Municipal Antonio Marques Figueira tem a intenção de construir um espaço de


socialização, sistematização e construção de um novo saber, a partir da mediação do professor na
formação de cidadãos com capacidade de pensar e agir mediante a elaboração de conhecimento
científico, erudito e universal, e assim tornar-se um aluno crítico, autônomo e participativo, visando a
construção de sua cidadania, na qual caminhamos pela linha de trabalho tendo com embasamento
teorico a visão sociointeracionista.

MISSÃO

A Escola Municipal Antonio Marques Figueira tem como missão:


● Assegurar a qualidade na escola, tendo como uma gestão participativa na
qual o foco centra se na valorização e aprendizagem do estudante, visando a
formação de pessoas críticas e atuantes na sociedade.
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VISÃO
No que tange a respeito da visão nossa unidade escolar visa:
● Tornar a educação pública da escola Municipal Antonio Marques Figueira uma
referência municipal, com a ascenção de ser reconhecida pela excelência na
aprendizagem em todo território brasileiro.

VALORES
A cerca dos valores primamos:
● Respeito, solidariedade, humildade, coletividade e afetividade.

APRESENTAÇÃO

Dentro da perspectiva em pessibilitar e viabilizar ações em parceria com a interação


escola-comunidade objetivando ressignificar a realidade atual da escola, tendo como meta
superar as dificuldades e buscar reverter os índices de distorção-idade-ano, evasão e
repetência, a escola se propõe garantir uma gestão democrática de forma dialética com a
participação de todos através da discussão e reflexão do processo ensino-aprendizagem e
avaliação, e respeitando a diversidade com o fortalecimento do princípio de educação de
qualidade para todos, na qual a Escola Municipal Antonio Marques Figueira preconiza nossos
estudantes como Cidadão de Direito.
Com o atual mundo globalizado que tráz inúmeros desafios e cada vez mais a
exigência do mercado de trabalho e na sociedade em geral se tornamaior com relação à
formação integral dos estudantes que saem das instituições escolares. Necessita-se modificar a
visão de sociedade perante a escola pública, isto é, a ideia de marginalização e descrédito que
se instalou com o passar dos anos. portanto almeja-se uma escola que por meio de
metodologias interativas, trabalho coletivo e democrático, envolvendo toda a comunidade
escolar no processo ensino-aprendizagem, enfatizando a valorização e fortalecimento dos
canais de participação de todos da instituição, orientando as equipes escolares e articulando-se
com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação, contribuindo desta forma para uma
sociedade mais justa.
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Assim, a escola necessita de ações que para além de possibilita o aprimoramento da


gestão pedagógica, administrativa e financeira, visem para o desenvolvimento do educando,
assegurando a igualdade de condições de acesso e permanência do ensino de qualidade.
Para a elaboraçãodo projeto político pedagógico, foram realizadas quatro reuniões com
todos que fazem parte da comunidades escolar inclusive com os componentes do conselho
escolar, pois sabe-se que é de suma importância que seja um processo democrático e coletivo,
construído por várias mãos onde todos puderam expressar a sua opinião e contribuiram com a
construção deste documento, nessas reuniões foram feitos os estudos sobre como trabalhar o
ppp na escola, na segunda e terçeira reunião foram entregues as entrevistas para os
funcionários e pais responderem sobre as potencialidades e fragilidades da escola e na última
foram construídas coletivamente as metas e ações a serem atingidas durante o período de
execução.

CONTEXTO HISTÓRICO DA COMUNIDADE

Para conhecermos o contexto histórico de nossa unidade escolar precisamos conhecer a


verdadeira história da cidade de Suzano.Segundo os historiadores, coube ao jesuíta Francisco
Baruel, em sua árdua missão de catequizar os índios da região, fixar-se nas terras, que hoje
constituem o município de Suzano e fundar o povoado que ocupa lugar de destaque dentro do
nosso Estado. Os primeiros registros datam de 1874 ou 1875, quando foram implantados os
trilhos da Estrada de Ferro São Paulo - Rio cortando os Campos de Mirambava e levando
indícios de civilização à região, transformando-a e despertando o interesse de muitos
aventureiros, que buscavam novas terras. Alguns anos mais tarde, em 1879, no desempenho de
suas funções, Antônio Marques Figueira, feitor da Estrada de Ferro, estabeleceu-se na região.
Foi em 1885, no dia 22 de maio, que definitivamente radicado no local, construiu a primeira
casa. Nesse mesmo ano chegou o seu irmão Thomé Marques Figueira, que prestou valiosa
contribuição para a implantação do povoado. Em 1890, os dois irmãos mandaram elaborar a
planta da cidade, trabalho executado pelo Conde Romariz. O primeiro nome da localidade foi
'Vila da Concórdia', passando posteriormente a denominar-se 'Vila da Piedade'. Em 11 de
abril de 1891 foi
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encampada pela Estrada de Ferro Central do Brasil. Consolidando a implantação desse novo
povoado, os irmãos Figueira construíram uma igreja, tendo a 20 de janeiro de 1897, data
consagrada a São Sebastião, celebrado sua primeira missa. Então, a Vila passou a ser
conhecida por São Sebastião do Guaió. Nessa época, a Estrada de Ferro Central do Brasil
passou a contar com uma nova administração, tendo à sua frente o engenheiro Joaquim
Augusto Suzano Brandão. Não podemos esquecer de citar que no ano de 1892 suege o
primeiro Grupo Escolar, na qual o diretor fora o Professor Raul Brasil, As instalações da
escola estava situada no quarteirão da Rua Benjamim Constante, e com a emacipação da
cidade em 1948, a escola granha um terreno da preeitura onde esta localizada até hoje,
importante Foi construída uma estação na localidade e a Vila, a 11 de dezembro de 1908,
passou a ser chamada oficialmente pelo nome de Suzano, denominação que é mantida até
hoje. O povoado experimentou constante crescimento, aumentando a sua população e
justificando dessa maneira sua elevação para a categoria de Distrito, anexo ao Município de
Mogi das Cruzes. Isso aconteceu em 27 de dezembro de 1919, segundo determinação da Lei
Estadual, nº 1.705. O dia 8 de dezembro de 1940 também foi registrado na história de Suzano.
Nesta data, o arcebispo de São Paulo, dom José Gaspar Afonseca e Silva, determinou a
elevação de Suzano à categoria de Paróquia, motivado pela sua importância dentro do
contexto regional. E finalmente, Suzano atingiu a condição de Município autônomo, com
direito de dirigir a sua própria política, procurando o seu desenvolvimento. Nesse sentido, foi
promulgada a Lei nº 233, pelo então governador do Estado Dr. Adhemar Pereira de Barros.
Em 14 de abril de 1958 foi criada, segundo Lei nº 381, a Comarca de Suzano, cuja instalação
ocorreu em 26 de maio de 1962. Foi seu primeiro magistrado o juiz de Direito, Dr. José
Dourador. Foram seus sucessores os Drs. Olavo Zampol e Mohamed Amaro. Inicialmente, a
Comarca era constituída pelos Municípios de Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba.
No início do século XX começaram a chegar os imigrantes japoneses em Suzano, e até hoje a
colônia mantém suas tradições e está envolvida em todos os setores da nossa sociedade.
A LEI N. 5.726, DE 31 DE MAIO DE 1960, dá denominação a estabelecimento de
ensino, se o governador do estado de São Paulo na época fez com que Assembléia Legislativa
decreta e eu promulgo a seguinte lei conforme anexo abaixo:
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Caracterização da comunidade escolar da Escola Municipal Antônio


Marques Figueira

A Escola Municipal Antonio Marques Figueira, na rua Sara Cooper 27, CEP
O8674-240, no Jardim Sana Helena, próximo a malha central do município de Suzano
atende aproximadamente a todos os bairros da cidade, pegando atender estudantes de
outros municípios que fazem limites com a nossa cidade, como município de Poá,
Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos Mogi das Cruzes. Como já foi comentado, esta
comunidade escolar dispõe apenas do ensino fundamental anos iniciais, ( 1.o ao 5.o
ano). Para conhecermos melhor nossa clientela realizamos um questionário pelo
Google formulário e obtivemos as seguintes análises que foram tabuladas e seus dados
foram tratados e convertidos em gráficos. "Perfil da família da comunidade escolar da
EM Antonio Marques Figueira".. o questionário foi enviado através das redes sociais e
as famílias responderam mencionando o nome do aluno, o endereço, escolar em que o
estudante está matriculado no ano de 2022, de preenchimento do referido formulário.
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Primeira pergunta teve como questionamento com quem o aluno mora famílias
tinham que optar por uma das sugestões a seguir, apenas com a mãe, apenas com o pai,
com dois pais, com duas Mães, com os avós, com os padrinhos e o tios, fazendo análise
do gráfico referente a primeira questão percebemos que 70% dos nossos estudantes
residem com o pai e a mãe, 12,7% apenas com a mãe, com os avós, 13,1% com outro..
referente a essa questão, vale ressaltar que optamos por deixar uma questão aberta, "
escolheu a opção outros, qual é? Não foram encontradas nenhuma resposta a este
questionamento.

Gráfico nº 1
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PROJETO GENTILEZA GERA GENTILEZA: SER


GENTIL É LEGAL!
Valores Humanos e Autoconhecimento: Transformação do
espaço escola
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PROJETO GENTILEZA GERA GENTILEZA: SER GENTIL É LEGAL!


Valores Humanos e Autoconhecimento: Transformação do espaço escolar

“O amor é a plenitude da Educação: só o amor tem


força salvadora capaz de levar o homem à plena
realização moral”. Pestalozzi

Introdução

Os Valores Humanos existem desde os primórdios e consistem em um conjunto de


qualidades que nos distinguem como seres humanos independente da raça, credo, condição
social ou religião. O mundo necessita de seres que promovam a unidade em lugar da
separação, que exerçam a cooperação e não a competição.
A finalidade da educação não é promover a obtenção de notas e diplomas, a conquista
de ótimos empregos e o ganho de dinheiro, mas sim formar pessoas de caráter, éticas e felizes.
Desde que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabeleceram o projeto de
vida como aprendizados essenciais para a Educação Básica, muito se tem debatido sobre a
implementação de práticas para trabalhá-los no currículo escolar.
Através do desenvolvimento das competências como autonomia, empatia, capacidade
de tomar decisões e liderar iniciativas em prol da comunidade, elas são conhecidas como soft
skills, que dizem respeito aos empreendedores sociais, permeando as etapas de um negócio.
A inclusão do projeto de vida e habilidades socioemocionais no ensino básico, busca
trazer o jovem do século XXI para o centro da aprendizagem, desenvolvendo práticas
pedagógicas realmente significativas para a realidade dos estudantes.
De acordo com Araújo (2007), a efetivação do projeto de vida impregnados por um
sentido ético, fazem com que os jovens possam introduzir mudanças nas formas de pensar e
atuar no mundo, afetando as estruturas e as instituições marcadas pela desigualdade social,
pela injustiça, preconceito e por toda a larga série de contravalores que ainda persistem nos
nossos modelos de sociedade.
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Um outro aspecto fundamental do Projeto de Vida é impactar o mundo além do eu,


enfatizando que “construir o futuro supõe introduzir de modo constante pequenas mudanças
que nos conduzem a formas de vida mais democráticas e participativas” (PUIG et.al., 2018,
p.02). Desta forma a construção do Projeto de Vida deve atender, na mesma medida, as
demandas individuais por atribuir sentido à existência e conquistar modos de vida almejados,
e a necessidade de contribuir ativamente na manutenção da sociedade democrática e a
transformação de suas injustiças. (Moran, 2015; BUNDICK, JOHNSON; YEAGER, 2012).
O autoconhecimento é o primeiro passo para traçar um Projeto de Vida, além do
autocuidado que é um dos principais desafios para conciliar o impacto social e rendimento.
A Fundação Telefônica Vivo (2020) reuniu algumas dicas levantadas pelos convidados
ao encontro, que contribuem para a construção do Projeto de Vida alinhado ao
empreendedorismo social:

Observe a si mesmo: um Projeto de Vida passa pelo autoconhecimento,


então p primeiro passo é identificar como você reage diante das situações de
imprevisibilidade, quais são os principais sentimentos que te movem, como você se
organiza.
Questione os padrões: O segundo passo é entender as suas expectativas
para o futuro e escolher quais desses padrões de comportamento devem ser mantidos
e quais deles devem ser transformados para que você atinja os objetivos.
Alinhe as expectativas: Seja recebendo críticas de familiares ou amigos
ou no momento de escolher sócios e parceiros, alinhar as expectativas é sempre
importante para que você não se distancie do seu propósito e ao mesmo tempo saiba
lidar de forma saudável com as pessoas ao seu redor.
Escolha uma atividade de autocuidado regular: sobretudo em tempos
de incerteza, ter um espaço dedicado ao autocuidado é fundamental para manter a
motivação. A ideia é ter, no dia, um momento para fazer uma atividade que traga
bem-estar. É importante se certificar de que essa atividade seja feita com
regularidade e frequência, como parte da rotina.

É grande o desafio de elaborar um projeto que estabeleça metas e desperte, no


estudante, determinação, confiança, autoestima em meio às relações afetivas e
socioemocionais, estabelecendo uma participação ativa onde cada um assume suas próprias
responsabilidades para realizar seu Projeto de Vida.
De acordo com Moraes (2009), conceituar a identidade é algo completo, visto que
perpassa por diferentes áreas do conhecimento. Podemos entender que o Projeto de Vida é
algo para a vida inteira, mas devemos refletir sobre a construção da
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identidade como ponto de partida para a construção de um projeto que é conhecer-se como
próprio protagonista de sua identidade neste século XXI.
Cortela (2020), diz é uma “coisa feia”, que pode ser prevenido, mas, para ter essa
prevenção se faz necessário um bom projeto para os nossos estudantes, incluindo apontar os
caminhos e mostrar como as situações podem ser conflitantes para aqueles que são vítimas de
preconceito.
Uma pergunta que está relacionada com a descoberta da identidade e o Projeto de Vida
é: “que sentido eu quero dar para a minha vida?”. A resposta para esta pergunta envolve alguns
fatores, como escolhas, valores e princípios necessários no caminho a ser percorrido para
alcançar a meta.

Objetivos Específicos

✔ Compromissar com a filosofia da escola;

✔ Propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis ao desenvolvimento do

jovem cidadão;

✔ Intensificar o trabalho de valores, consciente do papel social da escola, de

modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam o bem-estar dos cidadãos e o


fortalecimento da autonomia dos homens;

✔ Diminuir a violência no ambiente escolar;

✔ Fortalecer a parceria Escola, Família e Comunidade Escolar.


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Justificativa

Desde março de 2020, cerca de 48 milhões de estudantes deixaram de frequentar as


atividades presenciais em mais de 180 mil escolas de ensino espalhadas pelo Brasil como
forma de prevenção à propagação do coronavírus, segundo o último censo escolar divulgado
pelo Inep (2019).
A Rede Municipal de Educação de Suzano, na região do alto Tietê é considerada uma
rede com uma boa demanda de aprendentes na qual sabemos que mesma compatibiliza alunos
com a Rede Estadual de São Paulo, considerada maior do País, com cerca de 3,8 milhões de
estudantes e cerca XXXX mil educadores e educadoras que tiveram que se adaptar ao novo
estilo de vida devido à necessidade do afastamento social, assim como ensinar (e aprender)
dentro de um novo modelo de educação mediada pela tecnologia.
Com o retorno presencial no ano de 2022 encontramos um cenário onde à falta de
gentileza em sala de aula, no horário do intervalo e durante as aulas, uma simples pergunta
entre os alunos, por exemplo, já eram motivo para um empurrão, um palavrão, entre outras
atitudes muitas vezes até mais agressivas. Infelizmente, hoje em dia, as pessoas estão entrando
em contato com o que há de pior: agressões verbais e físicas. Ser gentil e educado, atualmente,
é considerado estranho e até careta, uma vez que vivemos em um mundo cada vez mais
individualista, onde a arrogância e prepotência predominam.
O ser gentil e educado está cada vez mais perdendo espaço, as pessoas têm esquecido
de praticar pequenos gestos de gentileza: saber ouvir o outro, ter compaixão, respeitar o
próximo, o meio ambiente e ser gentil. Palavras simples estão sendo esquecidas como: Bom
dia! Boa Tarde! Obrigado! Agradecido! Por favor! Desculpe e precisam ser resgatadas e
cultivadas em casa e na escola, sendo um dever de todos.
De acordo com Freire (1996), o papel da instituição escolar é contribuir para
formação integral do estudante, auxiliando o no desenvolvimento de uma consciência moral,
de valores e normas de comportamentos que possibilitem exercer sua cidadania.
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Em fevereiro de 2022, começamos a recepcionar os estudantes na porta da escola com


um simples “Bom dia!”, a partir daí os alunos olhavam um para o outro pensando “ por que
tem me dado Bom dia?”, outros não olhavam. Com o passar dos dias os estudantes foram
retribuindo este bom dia, percebendo que quando desejamos um Bom dia para o outro
começamos a fazer diferente das atitudes que tínhamos.
De acordo com o levantamento feito, a E.M Antonio Marques Figueira, realizou os
seguintes atendimentos durante o ano de 2022, envolvendo alunos, pais, mães e ou
responsáveis pelos alunos dos diversos anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais.
A maioria dos atendimentos foram casos como: Bullying, Xingamentos, brincadeiras
de mal gosto, Cyberbylling, roubo de materiais, entre outros.
Nos deparamos com inúmeras noticias de atos de desrespeito cometidos por nossos
alunos, mas devemos nos questionar o que está acontecendo? De quem é a culpa?
Estas tragédias precisam e servem como um alerta para todos, levando-nos a refletir
sobre os valores éticos e morais, contribuindo com as comunidades carentes, resgatando a
honestidade, lealdade, cooperação solidariedade, respeito.
Por isso, é de extrema importância uma boa educação do ser humano em que os pais e
professores acreditem no estabelecimento de limites como um processo de compreensão e
apreensão do outro por meio do respeito.
O Projeto Gentileza gera Gentileza, busca valorizar mais os sentimentos, aprendendo a
lidar com eles, respeitando as diferenças, olhando o outro com carinho e não com impaciência
ou desprezo, em pequenas ações, em exemplos reais e concretos e trazendo reflexões como:
Como são as emoções? Como elas são influenciadas no dia a dia?
A Universidade de Harvard realizou uma pesquisa que mostrou que a inteligência
emocional faz mais diferença do que tirar boas notas, pois a mesma é formada por um
conjunto de competências relacionadas à capacidade de administrarmos de forma adequada às
próprias emoções e, também, as alheias, sendo trabalhadas cinco eixos:

✔ Consciência Emocional
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✔ Adequação Emocional

✔ Autonomia Emocional

✔ Habilidades socioemocionais

✔ Habilidades para a vida e o bem-estar

Estes aspectos contribuem para o desenvolvimento emocional sadio das crianças e


adolescentes, mas a família é a principal responsável, exercendo o papel na educação
emocional de seus filhos.
Educar emocionalmente implica em fortalecer o indivíduo, resgatando valores de
respeito, solidariedade e responsabilidade.
Segundo Perrenoud (1999, pag.31), as competências são metas de formação que
superam a aquisição de conhecimentos e se formam pela “construção de um conjunto de
disposições e esquemas que permitem mobilizar os conhecimentos na situação, no momento
certo e com discernimento”.

“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que
nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das
pessoas.
Muitas vezes basta ser: coloque acolhe, braço que envolve,
palavra que conforma, silencia que respeita, alegria que contagia,
lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que
promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas
que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que
transfere o que sabe e aprende o que ensina”
(Cora Coralina)
Propostas de Atividades 2023

✔ Rodas de conversas com os estudantes sobre soluções para a indisciplina no ambiente

escolar;

✔ Reunião Movimento Convivência Universo Gentileza com os estudantes,

responsáveis e comunidade;
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✔ Acompanhamento dos casos de indisciplina semanalmente e agendamento

com os responsáveis para encontrar soluções em conjunto, fortalecendo a união da Escola


e Família. Caso seja necessário a inclusão no Programa Prevenir.

✔ Plano de ação para envolvimento de todos na elaboração Projeto Político Pedagógio

✔ Formações nos HTPCS e HTPF com os professores das disciplinas

diversificadas os docentes a Projetar sua Vida pensando e


instigando Protagonismo
Juvenil.
✔ Semanalmente nas aulas realizar reflexões com os estudantes sobre as
competências socioemocionais e juntos encontrar soluções para os problemas do dia a dia;

✔ Intervalo Dirigido

✔ Formações com os estudantes.


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Comitê do Projeto Gentileza Gera Gentileza: Ser Gentil é legal!

Equipe Gestora
Marcos de Oliveira

Responsáveis
Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestre e Toda Comunidade Escolar
Interna e Externa, nossos estudantes.

Professores (as)
Polivalentes (Classe Comum) e Especialista de Arte e Educação Física
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Referências

BRAGA, Rosana. O Poder da Gentileza – O modo como você trata as pessoas


determina quem você é!. Editora Qualitymark. 2010. São Paulo.

Como o projeto de vida pode potencializar o empreendedorismo social? Disponível em:


https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/como-o-projeto-de-vida-pode-pote
ncializar-o-empreendedorismo-social/ Acesado em: 10/10/2022.

Conservação e mudança dos projetos de vida de jovens: um estudo longitudinal sobre


Educação em Valores. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11122019-165812/pt-br.php Acessado
em: 10/10/2022.

DAMON, William. O que o jovem quer da vida: Como pais e professores podem
orientar e motivar os adolescentes. Editora Summus Editorial.

FONTE, Paty. Competências Socioemocionais na escola. Editora Wak.

PEREIRA, Cristina Núñez. Emocionário: Diga o que você sente. Editora Sextante. 2018.
São Paulo.

SELIGMAN, Martin E.P. Felicidade Autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo o
seu potencial.
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Anexos das Ações do Projeto Gentileza


Gera Gentileza

RECREIO DIRIGIDO

OBJETIVO GERAL

● Transformar o recreio em um momento de aprendizagem.


Objetivos específicos

● Para a equipe gestora oferecer condições para a realização de atividades


regulares e diversificadas.
● Para os professores e funcionários Interagir com os alunos, observá-los em
situações fora de sala e mediar conflitos.
● Para os alunos Aprender a conviver com os colegas e a conservar espaço e
materiais, além de conquistar autonomia.
● Para a comunidade Contribuir com a confecção de brinquedos e jogos.

Tempo estimado
O ano todo.

Desenvolvimento
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1ª etapa | envolver a equipe

Realizar um levantamento sobre o que é feito durante as pausas e apresente em uma


reunião com professores e funcionários. Abriremos o encontro com com o questionamento: “O
que se pode aprender no intervalo?”. A ideia é gerar uma discussão sobre os propósitos
pedagógicos desse período e refletir sobre qual deve ser o papel dos profissionais que o
acompanham. Na qual será explicadp que o objetivo não é controlar cada passo das crianças,
mas realizar intervenções com o intuito de promover a socialização, esclarecer dúvidas sobre
algum jogo ou brincadeira e mediar conflitos. Quando todos enxergarem que isso também é
uma chance para aprendizagem, mostre a proposta de ofertar diferentes opções para os alunos.

2ª etapa | levantamento das atividades

Depois realizar com a equipe uma conversa sobre quais são as possibilidades viáveis.
Levando para o encontro pesquisa feita previamente com as crianças sobre os interessnidade
escolar deles, com o intuíto de verificar quais jogos e materiais já existentes na unidade
escolare podem ser aproveitados e se há recursos financeiros para compra de novos. Será
proposto a todos todos indiquem sugestões. É importante resgatar as brincadeiras mais
queridas na infância . Pensar nos espaços onde as atividades serão desenvolvidas, como a
quadra, o pátio ou a biblioteca (local para onde aqueles que não querem brincar podem se
dirigir para ler um livro).

3ª etapa | Produção de jogos

Convidar os familiares e apresentar asm açõesprojeto para eles. Questioná-los se


alguém sabe fazer brinquedos, realizar o dia da família na escola com o objetivo de
implementar uma oficina para confecção e convide toda a comunidade para participar.
Adquirir com os recurso PDDE, PDDEM e Recursos Próprio ou até mesmo estabelecendo
uma parceira para comerciantes ou instituições locais doações de tinta, giz e qualquer outro
material que possa servir de matéria-prima. envolva os alunos nesse momento, que pode se
estender para o horário do próprio recreio, no qual as crianças são desafiadas a também
pensar em coisas simples, como pintar
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

uma amarelinha no chão do pátio ou criar jogos de memória com desenhos


produzidos em sala de aula.

4ª etapa | Planejamento da rotina

Referente a definição do cronograma que será proposto a cada dia da semana e onde,
é interessante contar com a colaboração dos estudantes. encarregue um profissional (professor
ou funcionário) para cuidar de cada local, indicar as atividades que ocorrerão ali e interagir
com as crianças. Cuide também do tempo, garantindo que os alunos tenham um período
reservado para a alimentação e outro para a brincadeira. Se não for possível proporcionar uma
grande rotatividade entre os jogos, uma vez que alguns são mais demorados e o recreio é
curto, assegure que todos tenham a oportunidade de brincar, prevendo um número de opções
suficientes para evitar longas filas..

Avaliação

Mensalmente, será realizada uma pesquisa oral com as crianças para saber se eles
estão gostando das propostas e se têm novas sugestões. No final do semestre, será realizada
uma reunião com toda a equipe na qual solicitaremos para que os professores e os funcionários
que acompanham o intervalo venham se identificaram mudanças no comportamento dos
alunos e no clima escolar após a implantação da Ação Recreio Dirigido. esse processo não seá
complexo, pois compreendemos as demandas de nossa unidade escolar recorrente ao tempo
disponível: uma roda de conversa com apresentação de destaques sobre pontos altos e fracos
já ajudará a analisar e repensar o planejamento, se for necessário.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

AÇÔES PROJETO Carnaval para 1º ao 5 ºano do Ensino Fundamental

O carnaval do Brasil é uma das festas mais tradicionais do mundo e desde pequenas, as
crianças, escutam, vivenciam e apreciam a experiência desta cultura, mesmo que seja, através
da TV, de histórias ou interagindo em contextos sociais lúdicos na rua, ou na escola.
Por esse motivo propomos uma ação recreativa sobre o carnaval dentro da sala de aula,
indo de encontro aos interesses das crianças respeitando suas necessidades, curiosidades e
ideias.

OBJETIVO GERAL:
● Levar para a criança a oportunidade de conhecer o carnaval, como se organiza, bem
como, a importância e valor desta tradição na cultura do seu povo, do Brasil e do
mundo, através das manifestações atrativas que a própria festa dispõe.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

● Reconhecer o carnaval brasileiro como a maior festa do mundo


● Valorizar o carnaval como forma de divertimento fazendo com que o aluno
perceba a diferença entre entretenimento e confusão
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

● Desenvolver o gosto e o hábito pela leitura


● Identificar músicas de Carnaval;

Detalhamento das ações:

● Explanação sobre o surgimento do carnaval e sua evolução;


● Apresentação de fotos da evolução da festa carnavalesca;
● Atividades de colagens e desenhos livres;
● Confecção de máscaras;
● Apresentação de vídeos de como é a festa em diversos estados;
● Criação de murais sobre o tema;
● Apresentações artísticas dos alunos;
● Apresentação de fotos dos trabalhos dos alunos;
● Desfile de Carnaval de rua com os alunos dos 4º e 5º ano com marchinha
referebte ao tema gentileza, com bloco alegórico
● Trabalhos sobre as marchinhas de Carnaval;

Avaliação:
1. Exposição/Curadoria Educativa de trabalhos desenvolvidos durante as
semanas;
2. Baile de Carnaval com marchinhas representando o carnaval um patrimonio
histórico.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

AÇÃO PROJETO GENTILEZ GERA GENTIZA ATRAVÉS DO


TEMA DIVERSIDADE “SOMOS TODOS DIFERENTES”

INTRODUÇÃO:

Temos percebido que as lutas por igualdade e respeito às diferenças têm sido

constantes em vários setores da sociedade, entre eles, e talvez o mais importante, encontra-

se dentro do ambiente escolar, que se apresenta como o luguar de mudanças de paradgmas,

das falas diversas, do universo em transformação e de um dever que nos espera

cotidianamente. Observamos constantemente as discriminações de gênero, étnico-racial e

por orientação sexual, são dilemas que, para serem resolvidos, precisam ser

desnaturalizados e esse processo de desnaturalização passa, necessariamente, pela

informação séria que instrumentaliza professores/as e outros setores das unidades de ensino

no desenvolvimento de projetos voltados ao respeito da pluralidade (característica

fundamental da escola) e enfrentamento a todo tipo de preconceito que se apropria das falas

e atitudes das pessoas no espaço escolar.


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

JUSTIFICATIVA

A diversidade humana ou social significa infinidade de diferenças entre as pessoas

ou grupos que compõem a vida em comunidade. Existem pessoas que falam e se

comportam de formas diferentes, aprendem em ritmo diferente, não acreditam nas mesmas

coisas, não têm opiniões parecidas, nem compartilham os mesmos sonhos. Os costumes de

cada povo ou de cada comunidade são específicos, particulares. Assim sendo todos devem

ser compreendidos e respeitados como são. Não existe culturas menos importantes que

outras, nem

pessoas. Somos apenas diferentes uns dos outros. A diversidade e a diferença são

negativas? Ressaltamos e afirmamos que não, pois cada cultura, cada sociedade, cada

pessoa, tem suas contribuições a oferecer, suas invenções, suas conquistas, seu

conhecimento. Segundo Bento (1998, p.15), a História nos esclarece que “a diversidade é

um dos fatores responsáveis pelo extraordinário progresso material e cultural da

humanidade”. Sem diversidade, não há estímulo para pensar diferente. E pensar diferente é

o caminho para viver melhor. Como a Creche é uma instituição que faz parte da sociedade,

ela deve mostrar-se atenta para não reproduzir o preconceito. Cada sujeito tem uma forma

individual de melhor interagir com o objeto de conhecimento e construir conceitos. Se os

pensamentos, as ações e os sentimentos das pessoas que vivem ao nosso redor fossem

iguais, é possível que nunca houvesse conflitos. Mas talvez nunca tivéssemos de nos

readaptar ao mundo, de nos aprimorar como pessoa e como profissional, pois, são as

pessoas mais diferentes de nós que nos convidam a mudar. E isso quer dizer crescimento

ético – crescimento como pessoa e como cidadão. Assim, no convívio pacífico com pessoas

diferentes, o mundo se amplia, as mentes se abrem para as novidades, para as aprendizagens

e inúmeras descobertas.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

OBJETIVOS GERAL:

Ampliar e formar novos conceitos sobre temas relacionados à diversidade e

inclusão, envolvendo alunos, funcionários e famílias em discussões, eventos a respeito da

diversidade e seus dilemas, buscando sempre a transformação da escola em um lugar de

liberdade, do respeito e da boa convivência, sem que se interfira nas diferenças, porém com

foco nas desigualdades.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Possibilitar às crianças oportunidades de aprendizado do respeito a si mesmo e ao

outro.

Propiciar às crianças situações de conhecer/reconhecer e entender as diferenças

existentes entre as diversas pessoas e culturas.

Desenvolver práticas pedagógicas que valorizem as culturas de diferentes povos;

Identificar junto com as crianças as diferenças familiares e proporcionar formas de valorizá-

las em suas especificidades.

Lutar contra o preconceito institucionalizado que se apodera da rede de ensino da

qual fazemos parte, criando diálogo direto, compartilhando experiências, com o intuito de

fortalecer o discurso voltado à diversidade.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação Inclusiva, não trata só de crianças com necessidades educativas

especiais, mas de todas as crianças. É uma situação complexa que exige uma análise lúcida

e crítica, acerca dos contornos do contexto educativo, das condições concretas existentes,

dos conteúdos propostos, das estratégias e alternativas metodológicas que atendam as

necessidades de desenvolvimento, de interação, de comunicação, autonomia, socialização e

participação nas brincadeiras e atividades lúdicas de todas as crianças envolvidas neste

processo.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

Na Educação Infantil, a organização do tempo e do espaço envolve todas as atividades de

cuidado, de brincadeiras e de aprendizagem dos conhecimentos historicamente adquiridos

pela humanidade. Isso ocorre no parque, na roda de conversas, na roda de histórias, na hora

do faz - de- conta, nas atividades de arte, música, linguagem e na hora do lanche. Todas

essas situações requerem planejamento cuidadoso, para que todas as crianças possam

interagir, comunicar-se espontaneamente, brincar e aprender. Assim, ao pensarmos a

educação inclusiva perpassando a educação infantil através da implementação de um projeto

de diversidade e inclusão percebemos uma demanda de planejamento e estratégias que

busquem construir e efetivar uma prática pedagógica que lide com níveis de

desenvolvimento e processos de aprendizagem diferenciados para todas as crianças. Nessa

perspectiva, o grande desafio é a “inclusão da diferença”. Isto significa assegurar o

atendimento às necessidades básica de desenvolvimento sócio-afetivo, físico, intelectual e,

ao mesmo tempo, garantir o avanço na construção do conhecimento, mediante estratégias

metodológicas adequadas às necessidades das crianças. Uma estratégia central no

desenvolvimento destas atividades é o dialogo. Outro eixo que norteia o trabalho é a

proposição de situações educativas que levem a criança a vivenciar os objetivos e valores

propostos buscando respeitar o momento de desenvolvimento das crianças desta faixa

etária, que constroem seu pensamento principalmente partindo do concreto para o abstrato.

Além disso, buscando enriquecer mais ainda estas situações procuramos utilizar recursos

diversos tais como música, filmes, histórias, organização do espaço, brincadeiras, materiais

de artes visuais e plásticas e outros. Outro fator importante é o papel do educador como

mediador e observador que registra os pontos fortes e as dificuldades que cada criança

encontra para realizar as atividades, buscando, no coletivo, estratégias metodológicas para

auxiliar na superação dessa..


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

Áreas do Conhecimento

De acordo com o projeto político pedagógico da EM Antonio Marques

Figueira, a proposta pedagógica desta instituição foi construída com base nas

discussões do coletivo de profissionais e nas várias assessorias que teve durante sua

trajetória organizando seu currículo dentro das áreas do conhecimento, trazendo como

referência cinco campos de experiências: O EU, O OUTRO E O NÓS; CORPO,

GESTOS E MOVIMENTOS; TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS; ESCUTA,FALA

PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO; ESPAÇO, TEMPO,

QUANTIDADE, RELAÇÕS E TRANSFORMAÇÕES. Assim, o Projeto

Diversidade “Somos todos diferentes”, apresenta objetivos que articulam estes diferentes

campos, impedindo que as atividades se desenvolvam de forma aleatória ou fragmentada.

As atividades serão elaboraradas partindo ora dos conhecimentos e saberes identificados

pelos educadores como necessários para a formação da criança, ora da observação que os

educadores fizeram de seus interesses e desejos expressados pelos seus corpos e ações.

CONHECIMENTOS E SABERES

A Constituição Federal de 1988 indica a necessidade da presença da Educação em


Direitos Humanos nas práticas educativas, uma vez que a própria educação constitui-se um
desses direitos inalienáveis da pessoa humana. “Esse desafio de tornar a escola espaço de
afirmação de Direitos Humanos é tarefa eminentemente coletiva [...]” (MEC, 2008, p. 34).
Nesta reflexão descrevemos, analisamos e problematizamos situações desencadeadas no
contexto escolar, explicitando o envolvimento de pais/mães/responsáveis, alunos/as4 e
educadores/as, bem como as relações de poder envolvidas nelas, uma vez que acreditamos
sermos corresponsáveis pelas relações sociais (re)produzidas no espaço escolar, como nos
aponta Guacira Lopes Louro (2008, p. 85). Nesta direção uma educação escolar
comprometida com os direitos humanos deve oportunizar reflexões e práticas pedagógicas
pautadas na igualdade entre todas as pessoas, exercitando também a o respeito à
diversidade e à diferença. Dessa
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

forma estamos fundamentando e consolidando o espaço escolar, como um espaço


democrático, onde não deve haver espaço para as arbitrariedades e discriminações. A
educação nessa direção tem como finalidade principal a afirmação dos princípios e valores
necessários à construção de uma cultura de respeito aos Direitos Humanos e de uma
vivência nas reivindicações de direitos que não estão materializados. E essa finalidade deve
estar aliada ao entendimento de que as pessoas precisam atuar compartilhando as
responsabilidades para garantir a promoção dos Direitos Humanos. A implementação do
trabalho com as leis 10.639/03 e 11.645/08 (LDBN), de forma transversal perpassando todo
o currículo da educação básica, objetiva a construção coletiva de uma sociedade justa,
equânime e fraterna que contribua para a formação integral dos cidadãos. Busca-se nesse
sentido a concretização das práticas educativas que estimulem problematizações e reflexões
acerca das lutas por imposição de poderes e significados. Com vistas à promoção da
igualdade étnico-racial, superando a visão eurocêntrica e estimulando a valorização da
pluralidade cultural e a formação multiétnica do povo brasileiro por meio de atividades no
currículo escolar. No que tange as relações de gênero e às sexualidades, muitas são as
perspectivas teóricas e embates políticos quando tais temáticas são relacionadas ao campo
da educação (MEIRELLES, 2011). Contudo, é impreterível que reflitamos com a
comunidade escolar os modos como temos nos relacionado, os modos como temos lidado
com nossos corpos e estabelecido lugares sociais distintos a homens e mulheres, uma vez
que: A escola é também o lugar onde as identidades sociais podem ser (re)produzidas,
(re)significadas, problematizadas ou reafirmadas. E junto com os estudantes, a escola
recebe através de seus corpos, suas práticas e seus discursos, a sexualidade, pois “a
sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser
desligado ou algo do qual alguém possa se “despir” (LOURO, 2008, p.

”. Urge um empenho coletivo para superarmos todas as formas de discriminação e


violência existentes em nossa sociedade. Dentre as diretrizes do Plano Nacional de
Educação - PNE (BRASIL, 2014), com vigência de dez anos, está a “superação das
desigualdades educacionais, ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e
de orientação sexual”, enfatizando também
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

a “promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à


sustentabilidade socioambiental”.

Desde 2014 o Projeto Diversidade – Esteio, pautado nos direitos humanos, a prática
pedagógica é organizada a partir de quatro temáticas:

Lei 10.639/03: Objetivando resgate e valorização da cultura africana na


formação da cultura brasileira.

Lei 11.645/08: Objetivando resgate e valorização da indígena como primeiros


habitantes das terras brasileiras, bem como sua contribuição na formação da cultura
brasileira. Relações de gênero: Objetivando problematizar e desnaturalizar
imposições sociais relacionadas a comportamentos indicados a homens e mulheres
que produzam relações de desigualdade e posições de subalternidade de
um.Orientação sexual: Objetivando combater o preconceito e a discriminação à
pessoas que não sejam heterossexuais, bem como o respeito a diferentes
composições familiares e manifestações de identidade de gênero.

Além desses objetivos específicos buscamos: Combater preconceitos e


discriminações; Valorizar as diferenças; Qualificar as relações humanas; Refletir e
questionar práticas discriminatórias invisibilizadas pelo cotidiano escolar; Fomentar práticas
interdisciplinares, onde diferentes áreas de conhecimento contribuirão na construção de
conhecimentos sobre determinadas temáticas; e Qualificar a aprendizagem dos alunos.

GRUPOS ETÁRIOS Alunos do 1ª ano do Ensino Fundamental ao 5º ano do Ensino


Fundamental.
Culminância: Exposição a ser realizada no dia 30 de novembro do ano de
2023.
TEMPO: Ano Letivo de 2023

RECURSOS

Os recursos que serão utilizados no Projeto Diversidade “Somos todos diferentes”

serão: livros literários, CDs, DVDs, materiais de arte, jornais, revistas,


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

aparelho de som, TV, tecidos, balões, massa de modelar, papel pardo, tinta guache, roupas

de fantasia, fita adesiva, entre outros.

AVALIAÇÃO DAS AÇÔES:

A avaliação será realizada com base nas diretrizes sobre avaliação expressa no

Projeto Político Pedagógico (PPP) . Segundo este documento, a avaliação deve organizar-se

“numa lógica que valoriza tanto as necessidades da criança, observando seus passos,

avanços e dificuldades, como os processos e as interações vivenciadas no cotidiano da

Educação Infantil” (2008, p. 29). Assim, não devemos avaliar a criança em si mesma, mas

em relação aos diversos contextos que convive, e, especialmente, na sua relação com as

propostas e práticas pedagógicas oferecidas pelos educadores. Neste sentido o instrumento

mais adequado é a observação diária das crianças em seu cotidiano/jornada identificando

seus conhecimentos prévios sobre tema, quais são seus maiores interesses e quais

conhecimentos ela necessita para ampliar seu universo cultural. Pois, a criança apresentará

maiores avanços na direção do ensino do educador, cabe a este ter um olhar atento a todo o

processo. Mas não basta observar a criança, é preciso sistematizar essa observação de forma

que reflita todo o processo.


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”

AÇÃO PROJETO GENTILEZ GERA GENTIZA ENVOLVENDO A LEITURA:

Voando no mundo da imaginação


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”

JUSTIFICATIVA

Acreditamos que a leitura é uma das chaves dos saberes que nos mostra o caminho do
conhecimento e das possibilidades do pensamento ganhar asas e voar. Pensando nisso o
Projeto de Leitura VOAR NA IMAGINAÇÃO, tem como objetivo despertar nos aprendentes
da EM Antonio Marques Figueira o gosto e o hábito de ler. Percebemos que as crianças da
nossa escola são carentes de aquisição e manuseios de livros, obsevamos que existe uma
porcentagem considerável de crianças de pais analfabetos e/ou desprovidos de leituras e o
único acervo literário é o livro didático. Para estimular o hábito e o gosto de ler propomos
várias atividades como:

1Mala do conto;

2 Varal de leitura;

3 Sexta Literária

4 Empréstimos de
livros.

E num esforço conjunto professores, funcionários, e voluntários desenvolvem essas


atividades. Sendo a leitura a chave que nos permite entrar em contato com outros mundos,
ampliar horizontes, desenvolver a compreensão e a comunicação, e sabendo quão distantes
estamos de garantir o acesso de todos os membros da comunidade escolar a essas estruturas,
que esse projeto busca um trabalho conjunto, participativo e comprometido em ajudar a todas
as crianças a desenvolver o gosto pela leitura e consequentemente pela produção de texto,
possibilitando que estes se tornem leitores e escritores reflexivos e críticos compartilhando de
forma ativas da sociedade em que se encontram inseridas.

Objetivos Gerais

● Despertar o gosto e prazer pelo mundo da leitura.


● Trabalhar com gêneros literários diversos, possibilitando ao alunado a
aquisição de competências leitoras;
● Aproximar o aluno do universo escrito e dos portadores de escrita para que
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

possam manuseálos, reparar na beleza das imagens.


● Relacionar texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões,
definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que irá ler.

Objetivos Específicos

● Ampliar o repertório de histórias conhecidas;


● Familiarizar-se com as histórias;
● Enriquecer o vocabulário.
● Construir o hábito de ouvir histórias e sentir prazer nas situações que envolvem
leitura de história;
● Realizar leituras orais e silenciosas de histórias;
● Interpretar histórias lidas;
● Facilitar o acesso do aluno aos diferentes portadores de textos.
● Desenvolver as habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever. ●Auxiliar o aluno
no processo de constituição da sua identidade e na formação de valores próprios.
● Trabalhar a leitura com diferentes objetivos: busca de informação, de prazer, para
comunicar um texto a um auditório, etc.
● Contribuir para formação de leitores autônomos e competentes.
● Propor atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapitular, opinar,
resumir, comparar opiniões, confrontar..

DESENVOLVIMENTO

A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios das escolas, visto que quando
estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de ler, a utilização da escrita
em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado. Pensando dessa forma, o
Projeto de Leitura Voar Na Imaginação, torna-se necessário e viável, pois pretende fomentar a
leitura, a interpretação e a produção por meio das muitas atividades desenvolvidas dentro do
projeto, as quais são:

1- A mala do conto: é uma atividade para ser realizada em casa em conjunto com a família. A
criança leva para casa uma maletinha confeccionada com motivos infantis que inclui: livro
de literatura infantil, um caderno, lápis de cor, lápis grafite preto e
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

borracha. O aluno juntamente com um de seus familiares realiza a leitura e posteriormente


fazem uma apreciação escrita. E para atender a todos os alunos é feito rodízio da maleta entre
as crianças, já que existe apenas duas por turma.

2- O varal de leitura é realizado todos os dias da semana ficando exposto nos corredores da
escola com variedades de gêneros textuais permitindo que cada criança faça a escolha de
acordo com o seu gosto e leia; para essa atividade, a criança que ler mais textos é incentivada
com uma premiação após interpretação oral do que foi lido para a professora ou para a
coordenadora.

3 A Sexta Literária é organizada no espaço externo da sala de aula, como corredores e pátios
com várias atividades relacionadas com leitura e contação de história, com a duração de 30 a
40 minutos (de duas em duas turmas), essas atividades contam com a participação de
funcionários, pais e professores e outros que se fizerem voluntários. Outras atividades fazem
parte da Sexta Literária que são: a apresentação de solo musical, teatro e leitura de um livro de
literatura infantil para ser feita pela criança de acordo com o seu nível de maturidade como
leitor.

4 Empréstimo de livro, feito na sala de aula. Esta atividade é realisada durante a semana no
horário de aula. Dentro de cada sala de aula existe um pequeno acervo de livros infantis,
onde as crianças podem manusear, e escolher um para levar para casa sempre que quiser. As
professoras fazem o controle dos empréstimos através de registro em fichas que ficam em seu
poder. Esperamos que ao final desse trabalho as crianças adquiram gosto e hábito de ler, e que
deem liberdade para sua imaginação e também que os pais sejam influenciados com essa nova
postura de leitor que seus filhos adquiriram.

ESTRATÉGIAS:

Os atores desse projeto deverão organizar a sua prática de forma a promover nos

pequenos leitores: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio
da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em
quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; escolher os livros
para ler e apreciar.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

Isto se fará possível trabalhando conteúdos que privilegiem a participação dos alunos em
situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, poemas, parlendas,
trava-línguas, etc. propiciar momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação
às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e
objetos, com ou sem a ajuda do professor. Portanto, para desenvolver as atividades descritas
nesse projeto podemos relacionar estas:

●Leitura em grupo, em sala de aula, de um livro paradidático bimestralmente;

●Leitura dramatizada de capítulos de um livro ou um texto;

●Produção de murais para divulgação dos livros lidos pelos alunos (Propaganda da leitura);

●Audição de CD com diferentes gêneros: poemas, contos, lendas, etc;

●Leituras de gêneros como: contos, causos, poemas, crônicas, romances, jornais, revistas,
história em quadrinhos e outros;

●Exibição de filmes;

●Visita à Biblioteca Pública;

●Assistir a peças de teatro;

●Pesquisa de bibliografias de autores da Literatura Brasileira;

●Empréstimo de livros do acervo da sala de aula;

●Roda de Leituras;

●Propaganda da Leitura (atividade oral para o aluno expor sobre a obra que leu e
recomendar

ou não sua leitura aos colegas);

●Teatro de fantoches;

● Leitura Dramatizada;

●Jornal Falado;

●Contar histórias conhecidas;


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

●Assistir a exibição de vídeos de histórias e contos de diversos gêneros; ●Escutar histórias


lidas

ou contadas pelos professores e colegas

●Montar histórias ou trechos de histórias (fatiados);

● Ilustrar (com desenhos) histórias lidas;

●Dramatizar histórias e contos trabalhados;

●Confeccionar livretos com histórias trabalhadas;

CRONOGRAMA

Fevereiro a dezembro DE 2016.

RECURSOS:

Obras literárias;

Internet;

Rádio;

Jornais;

Revistas;

DVD;

Textos
didáticos
e
paradidáti
EMPREENDIMENTOS:
cos

- Criação de murais;

- Formação de Grupo de Contadores de História;

- Produção de resenhas e recontos de autoria dos alunos;

- Coletânea de causos de assombração;

- Criação de Fichas de leitura para análise dos elementos da narrativa e


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando realidadec”

recomendação da

leitura de livros.

AVALIAÇÃO

Será realizada a avaliação da leitura do aluno pela professora, que estabelecerá critérios e os
divulgará aos alunos; a fim de monitorar, principalmente, os avanços e os resultados do
projeto. Além disso, a professora realizará atividades sequenciais de produção escrita que
demonstrarão que objetivos foram alcançados e quais adequações serão necessárias durante o
desenvolvimento do projeto, para que as atividades de leitura auxiliem no desenvolvimento da
competência escritora do aluno.
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”

PLANO DE AÇÃO - 2023


EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”
METAS Meta PROJEÇÕES AÇÕES METODOLOGIA PERÍODO RECURSOS RESPONSÁVEI S
alcançada
2021 2022 2023
em 2020

Acompanhar a frequência - Realizar atividades de - Através de reuniões e Bimestralmente Livro didático; Equipe gestora e
das crianças do 99% 100% planejamento encontros pedagógicos; . Caderno de professores (as).
Ensino Fundamental, pedagógico com os - Através de fichas de atividades;
conforme preconiza a docentes; acompanhamento do Papel A4, etc.
LDB desempenho dos alunos.
- Monitorar o
desempenho
acadêmico
dos alunos.
Alcançar notas de ótimo à - Realizar atividades de - Através de reuniões e Bimestralmente. Livro didático; Equipe gestora e
excelente (80 a 100 ptos) planejamento encontros pedagógicos; Caderno de professoras.
pelos alunos do Ensino pedagógico com os - Através de fichas de atividades;
Fundamental, conforme o docentes; boletins escolares e de Papel A4, etc.
boletim escolar. - Monitorar o relatórios de
desempenho acadêmico acompanhamento do
dos alunos. desempenho dos alunos.

Reduzir a evasão escolar. - Ações que integrem Realizar eventos que Mensalmente. Caixas de Equipe gestora,
família e escola; integrem família e escola som; data professores (as),
setor
- Monitoramento e (ver abaixo); show; e administrativo.
acompanhamento de notebook;
- Registrar a frequência em
diários de classe.
questões que envolvam a
Intenet;
família, inclusive no
Papel A4; etc.
quesito vunerabilidade
como preconiza o programa
“Previnir a Violências nas
Escolas)
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”

- Acompanhar a
frequência dos alunos.

Capacitar professores Realizar encontro de Material sobre a proposta Semestral. Textos Equipe gestora e
sobre a proposta 100% 100% 100% 100% formação. da escola será impressos; professores (as)
pedagógica da escola. disponibilizado para as papel A4;
professoras, que o cartolina. Etc.
estudarão para partilhar
suas impressões nos
encontros.

Proporcionar formação Workshops dirigidos - Promover workshops Semestralmente Computador; Equipe gestora e
continuada para 0% 100% 100% 100% sobre temáticas , Internet; professores (as)
professores e envolvendo a educação Data Show;
funcionários infantil. Proporcionar Caixa de som;
momentos para partilhas Papel A4;
metodológicas entre as Etc.
professoras.

Promover workshops sobre


atendimento ao público

Realizar reuniões com a - Realizar reunião com - Reunir pais ou Semestralmente Computador; Equipe gestora,
comunidade escolar para a comunidade escolar responsáveis, professores Data show; professores (as)_,
pais
informar e avaliar a sobre a proposta e a gestão para socializar Impressora; e ou
Proposta Pedagógica da pedagógica da escola. a proposta pedagógica da Fotocópias; responsáveis.
escola escola em todos os Papel A4.
quesitos;
- produzir uma cartilha, que
resuma o PPP e o
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”
Regimento Interno para
serem distribuídos aos
presentes nas reuniões;
- Criar um site da escola
- Disponibilizar no site da
escola o PPP e o
Regimento Interno.

- Elevar a participação da - Realizar atividades - Eventos planejados para Maio, Junho, Múltiplos Equipe gestora e
família e comunidade nas que envolvam escola- envolver alunos e Setembro, materiais de professores (as)
ações desenvolvidas pela família e comunidade professores em Novembro, acordo com
escola (Dia da família na apresentações e Dezembro. cada evento
escolar; Festa Junina; socializações de resultados (computador,
Desfile da Pátria; escolares, bem como em data show,
Aniversário da escola; celebrar ou comemorar a caixas de som,
Celebrando o Natal). data específica. objetos de
decoração, etc.)
EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA
“Construindo Sonhoc e Transformando
realidadec”

Realizar - Realizar reunião - Questionários Anualmente Papel A4; Equipe gestora


1 1 1 1
avaliação com a comunidade elaborados para cada computado ea
institucional escolar para categoria da r; administrativa.
avaliação comunidade escolar impressora
institucional. (direção/administração; ; canetas;
professores; pais ou etc.
responsáveis e
funcionários) que serão
respondidos. Após
analisados, terão os
resultados divulgados
para toda a comunidade
escolar em reunião e
nos murais
da escola.
Realizar reuniões para a - Realizar a Encontro com a Anualmente Computado Equipe gestora,
1 1 1 1
avaliação do PPP avaliação do PPP comunidade r, Data professores
escolar Show, (as)
papel A4, funcionários,
caneta pais ou
responsáveis
de alunos

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