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Análise do Comportamento II

Professor: Almir Dalmolin Filho


Tema: Estudos e contribuições em análise do comportamento através dos
conceitos de estímulos e respostas
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
•A contagem dos comportamentos e intervalo entre eles
auxilia a verificar os efeitos da punição, reforçamento ou
extinção e suas extensões;

• As medições dependem, além, de um sujeito capaz de


observar com atenção aos comportamentos e analisar
verificar relações funcionais;
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
• Embora quando falamos de contagem ou mensuração
pareça que estamos falando exclusivamente de números;

• A contagem não necessariamente é feita através de


ferramentas (caderno, computador etc);
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
• Pode ser uma noção
e/ou percepção
variações de frequência
(que está aumentando,
reduzindo ou com uma
alteração brusca e/ou
diferente do
comportamento);
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
• Podemos criar hipóteses através de comparativos sem
que, necessariamente, você e a pessoa estejam presentes
fisicamente no mesmo ambiente;
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
• No WhatSapp, por exemplo, se uma pessoa, com uma
frequência de comportamento X disse ter interesse em
algo, essa mesma frequência em situações similares pode
significar o mesmo;

• Quanto a hipótese, busca-se da confirmação da mesma


pelo analista objetivando a descoberta de sua função e a
ligação dessa função com o que se está desejando;
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
• Ainda em análise do comportamento, além da tríplice
contingência, há uma análise mais complexa da relação
entre estímulos.

• Valeesclarecer que, além de haver classe de respostas,


há também classes de estímulos.
Estudo dos estímulos
Estudo da relação entre estímulos e sua
função
•A história de aprendizagem criada mostra que, se o
objeto está relacionado com a palavra (falada ou escrita),
a palavra também estará, necessariamente, relacionada
com o objeto.

• Uma vez adquirida a "fluência" em relacionar eventos


em diversos contextos, novas relações poderão ser
derivadas a partir de algumas poucas que foram
diretamente ensinadas;
Estudo da relação entre estímulos e sua
função
Estudo da relação entre estímulos e sua
função
Estudo da relação entre estímulos e sua
função
•A frequência de estímulos pode evocar comportamentos
internos relacionados a hipóteses, e essas hipóteses
podem não ser verdadeiras;
“Está com raiva de mim?”
Estudo da relação entre estímulos e sua
função
• Esses comportamentos internos podem ser modelados
quando o terapeuta faz questionamentos para que o
cliente reflita se sua resposta está certa;

• Pode acontecer de uma comportamento do cliente


interno de sustentar uma ideia (eu sou feio) seja
reforçada ao decorrer da vida, fazendo-o acreditar ou
tomar a mesma como verdade;
Análise gráfica e mensuração de
comportamentos
• Podemos então fortalecer essa hipótese eliminando cada
uma das possibilidades que a compõe;
Classes de respostas
• As classes de respostas são comportamentos que
possuem a mesma função;

• Em outras palavras, isso que dizer que esses


comportamentos diferentes (R1, R2, R3) produzem a
mesma consequência (Sc).
Práticas laboratoriais
• Em um contexto científico, por exemplo, na áreas de
pesquisa, além de exigir atenção minuciosa aos detalhes
do ambiente, exige um controle das variáveis que
possam interferir no experimento;

• Não o relatório de experimento se estende a eventos


externos que possam alterar os resultados.
Leis relacionadas a estímulos
• São “criadas” a partir da
investigação da relação
de características dos
estímulos e sua relação
com os reflexos sujeito;
Relação entre classes de respostas
comportamentais para um estímulo (pergunta)

Classe de
respostas

Relação

1. Falou a verdade 1. Mentiu


Classe de 2. Humor normal 2. Humor raiva
respostas 3. Indiferente 3. Ama/odeia
4. Claro 4. Escuro
Relação entre classes de respostas
comportamentais para um estímulo
• Temos que lembrar que, além da investigação de
comportamentos reflexos podem ser condicionados ou
incondicionados;

•O que ocorre é que saber diferenciar entre estímulos


condicionados e incondicionados faz diferença para o
resultado da análise.
Relação entre classes de respostas
comportamentais para um estímulo
• Um indivíduo pode vir a suar quando está calor, neste
caso;

• Suor seria resultado de um reflexo incondicionado, pois


é fruto de uma reação biológica;
Psicologia forense
• Um indivíduo pode vir a suar quando está numa situação
de pressão ou de ansiedade em uma situação como
apresentação em público.

Nesse caso estamos


tratando de um reflexo
condicionado, pois apesar
de ser uma reação
biológica, a mesma foi
aprendida;
Psicologia forense
• Ospsicopatas, no entanto, apresentam uma falta
generalizadade empatia.

• São indiferentes aos direitos e ao sofrimento de


estranhos e também aos próprios familiares.
Psicologia forense
• Quando mantêm algum laço
com a esposa e filhos, isso
acontece apenas porque
consideram os membros da
própria família como um bem
que lhes pertence, como
aparelhos de som ou
automóveis (HARE, 2013, p.
60).
Psicologia forense
• Indivíduoscom transtorno antissocial não manifestam o
tipo mais comum de comportamento agressivo;

•É caracterizado pela violência acompanhada de descarga


emocional (geralmente raiva ou medo);
Psicologia forense
• Não apresentam também ativação do sistema nervoso
simpático (dilatação das pupilas, aumento dos
batimentos cardíacos e respiração).
Referências
• PEREZ, William F. et al . Introdução à Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory):
principais conceitos, achados experimentais e possibilidades de aplicação. Perspectivas,  São Paulo
,  v. 4, n. 1, p. 33-51,   2013 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S2177-35482013000100005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  01  abr.  2021.

• Serafim, AP. Correlação entre ansiedade e comportamento criminoso: padrões de respostas


psicofisiológicas em homicidas [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de
São Paulo: 2005. 120 p.
• https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06102014-090759/publico/AntonioPaduaSera
fim.PDF

• SERAFIM, Antonio de Pádua et al . Cardiac response and anxiety levels in psychopathic murderers.
Rev. Bras. Psiquiatr.,  São Paulo ,  v. 31, n. 3, p. 214-218,  Sept.  2009 .   Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462009000300006&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Apr.  2021. 
https://doi.org/10.1590/S1516-44462009000300006.

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