Você está na página 1de 13

HISTÓRIA

2ª SÉRIE

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRABALHO FABRIL

PROFª KAROL
OBJETIVO

❏ Identificar as condições de trabalho no contexto da


Revolução Industrial.
VAMOS REFLETIR!
A Revolução Industrial teve seu início
na Inglaterra durante o século XVIII e
Disponível em<https://cutt.ly/4ECNdIU>.

trouxe grande desenvolvimento


econômico. Como o sistema fabril
influenciou a deflagração da
Revolução Industrial?

Burgueses em cena cotidiana (séc.XVIII)


LEI DOS CERCAMENTOS
Após a Lei dos Cercamentos,

Disponível em: <https://cutt.ly/ARyWz9V>


grande parte da população
camponesa, sem terra e sem
trabalho, migrou para a cidade
e, desempregada, aceitava se
submeter a qualquer condição
de trabalho, proporcionando
aos burgueses a possibilidade Obra representando a migração das famílias
de contratação de uma mão de para os centros urbanos
obra farta e barata.
LEI DOS CERCAMENTOS
O desenvolvimento da agricultura
comercial possibilitou à gentry e
yeomen cercarem suas terras a partir
do século XVI. Essa prática levou a
Disponível em: <https://cutt.ly/PVHKNSb>

criação da chamada Lei dos


Cercamentos.

Agora, no seu caderno, escreva em 1 minuto: o


que significou a Lei dos Cercamentos para o povo?

Representação de um yeomen datada de 1516


O TRABALHO NAS FÁBRICAS
As fábricas não eram ambientes
adequados de trabalho, tinham
péssimas condições de iluminação,
ventilação e higiene. Não havia
Disponível em: <https://cutt.ly/VECHuy8>

equipamentos de segurança para os


operários. A jornada de trabalho
chegava até 16 horas por dia, sem
direito a descanso e férias, não existiam
leis trabalhistas.
Ferro e Carvão, de William Bell Scott
(1855-60)
O TRABALHO FEMININO
➔ As mulheres recebiam, até
60%, salários menores que os
Disponível em: <https://cutt.ly/4ECNdIU>

homens;
➔ Condições insalubres e
agressões físicas;
➔ Não havia cuidado pelas
condições da saúde das
Mulheres em uma fábrica têxtil mulheres no pós parto,
gerando mortalidade materna
e infantil.
2 min.
A VIDA NO INTERIOR DAS FÁBRICAS
O sistema de fábricas aumentou assim a
sujeição do trabalho e do trabalhador
Disponível em: <https://cutt.ly/4ECNdIU>

ao capital e ao capitalista. As primeiras


fábricas eram sujas, mal iluminadas e
insalubres. O trabalho disciplinado
repetitivo e em péssimas condições ao
trabalhador tornava a rotina exaustiva.
Representação do trabalho feminino e Com o passar do tempo isso gerou a
infantil nas primeiras fábricas revolta dos operários.
Completem a frase no caderno (as fábricas eram…) e ao sinal do
professor, simultaneamente, levantem os cadernos com a sua resposta.
O TRABALHO INFANTIL
● O trabalho infantil nas fábricas
iniciava a partir dos 5 anos;
● Crianças trabalhavam na
extração de carvão nas minas;
● A carga horária chegava a
exceder 16 horas diárias;
● Sofriam maus-tratos e Disponível: <https://bityli.com/KzmOd>

desnutrição. As crianças recebiam a quinta parte do


salário de uma pessoa adulta.
A VIDA FORA DAS FÁBRICAS
As residências dos trabalhadores
localizavam-se próximas às fábricas.
As famílias, geralmente numerosas,
Disponível em: <https://cutt.ly/VEC0rLN>

moravam em cortiços de um ou dois


cômodos. As ruas dos bairros
operários eram de chão batido, sujas
e com esgotos a céu aberto, o que
facilitava a ocorrência de epidemias.
As condições eram ruins e a
insatisfação só aumentava entre os
operários.
03 min.
ATIVIDADE
Em duplas, com seu colega ao lado, conversem sobre: o
trabalho nas fábricas. Depois de conversarem cada um em seu
caderno produza uma história em quadrinhos que deverá
conter:
● Mínimo seis quadrinhos;
● As condições de trabalho dos operários;
● A presença de mulheres e crianças;
● As residências dos trabalhadores e/ou as condições de vida
nas áreas de moradia dos operários.
RETOMADA
❏ Vimos nesta aula:

➔ O trabalho insalubre nas fábricas;


➔ As mulheres trabalhavam igual aos homens, mais ganhavam até 60%
menos;
➔ O trabalho infantil era prática comum nas fábricas inglesas, também
eram explorados;
➔ As moradias eram precárias e sem nenhum conforto.
REFERÊNCIAS
BOTTIN, M. Lucia e BATISTA, L. Roberto. O trabalho da mulher durante a Revolução
Industrial Inglesa. Desafios da Escola Pública paranaense na perspectiva do professor.
PDE (Vol.1), 2013.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. Multiversos: ciências humanas: trabalho, tecnologia e
desigualdade. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2020.
HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções: 1789-1848. São Paulo: Paz & Terra, 2012.
MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea: da Revolução Francesa à Primeira
Guerra Mundial. São Paulo: Contexto, 2017.
VAINFAS, Ronaldo. História.Doc. 8º ano. São Paulo: Saraiva, 2015.

Você também pode gostar