Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
sobre Fédon
-A nárrativa
Integrantes
Germano Becker
Daniel Arenas
David Oduber
Gabriel Martins
A Narrativa – Personagens
Sócrates estava tranquilo e feliz.
Os personagens presentes e os Socráticos Menores:
Apolodoro de Falero; Críton e Critóbulo; Hermógenes, Epígenes, Ctesipo, Menexeno e
Terpsião; Ésquines; Antístenes, da Escola Cínica; Símias e Cebes; Euclides, da Escola
Megárica; Fédon, da Escola da Élida.
Personagens citados:
Aristpo e Cleômbroto, da Escola Cirenaica; Eveno, o poeta; Filolau, o pitagórico.
A ida dos discípulos à prisão e o encontro com os Onze e com Xantipa.
Prazer e Dor
Relação entre prazer e dor:
Contrários que se recusam a ser simultâneos no homem;
“Uma só cabeça ligada a um corpo duplo”.
Cebes: pergunta sobre o que dizer a Eveno em relação as composições de Sócrates no
cárcere (hino de Apolo e fábulas de Esopo);
Sonho de Sócrates (vida passada):
Compor música/poema;
"Haverá, com efeito, mais alta música do que a filosofia, e não é justamente isso que eu faço?";
Mito x raciocínio.
Prazer e Dor
Símias e Cebes: questão sobre o suicídio
Filolau;
Absoluta necessidade de viver dos homens e dever de não acabar com a própria vida;
Mistérios órficos: corpo como prisão da alma;
Estamos sob a guarda dos Deuses / somos propriedade dos deuses
Cebes e Símias: homens sensatos e inteligentes não fugiriam da tutela dos Deuses e se irritariam com a
iminência da morte;
Defesa de Sócrates: convicção de se encontrar com os Deuses e outros homens bons que já partiram, pois
foi bom (filósofo);
Críton transmite mensagem do executor - Sócrates: "Dize-lhe que vá às favas!"
Morte Como Libertação
Símias e Cebes
<"Os que se dedicam à filosofia são homens que se estão preparando para morrer">
Sensibilidade incerta, enganadora
O filosofo na procura da verdade não há de se deixar levar pelas sensações
"...nossa alma estiver misturada com essa coisa má"
"Amigo do saber"
Pontos Altos:
Prazer e dor andam juntos;
Incorrer em suicídio é incorrer em impiedade;
Um filósofo não teme a hora da morte, escolhe acreditar que o melhor ainda
está por vir;
A Morte liberta a alma dos grilhões do corpo;
Filosofar é se preparar para morte;
A morte, na concepção platônica, consiste na separação do corpo e da alma;
A corpo é apenas desse plano, a alma é perene – cabe ao filósofo se preocupar
com aquilo que é relevante;
Prazer do Corpo x Virtude da alma;
A verdade não pode ser atingida com os sentidos (do corpo), apenas com o
raciocínio reto (da alma);
O corpo turva os pensamentos e impede o acesso às ideias-em-si;
Morrer é libertar-se para o conhecimento.
Considerações
Outrossim,
É possível perceber de início que se trata Giovanni Reale aponta alguns motivos que vieram a culminar na obra de
de um diálogo platônico, no sentido de Fédon.
serem as ideias de Platão que estão na boca O diálogo do Górgias coincidiu com um momento de crise na vida de
de Sócrates. Platão, que o impeliu debruçar-se na vida órfica, tirando dela o esboço
Ideias como: para sua filosofia.
Inspiração nos Pitagóricos Nele Platão encarou algumas contradições experienciadas no seu tempo (
(Metempsicose) os virtuosos sofrem injustiça, enquanto os injustos parecem triunfar).
Assim, o filosofo enfrenta os relativismos prementes na época (Cálicles:
Teoria das Ideias
o virtuoso que suprime os seus instintos está como para morte; a verdade
Metafísica (alma>corpo) está sempre com o mais forte), e busca saber onde está a verdade.
O diálogo não termina em aporias, mas Tal resposta vai vir no Fédon, onde ele da uma nova dimensão à morte,
sim em conclusões. ou seja a morte como vida.