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A acusação
“A seguinte acusação escreve e jura Meleto,
filho de Meleto, do povoado de Piteo, contra
Sócrates, filho de Sofronisco, do povoado
de Alópece. Sócrates é culpado de não
aceitar os deuses que são reconhecidos pelo
Estado, de introduzir novos cultos, e,
também, é culpado de corromper a
juventude. Pena: a morte” (Platão. 1999,
p.59).
Os acusadores
Meleto
Poeta trágico novo e desconhecido de
cabelo raro, barba escassa e nariz adunco,
era o acusador oficial, porém nada exigia
que ele como acusador oficial fosse o mais
respeitável, hábil ou temível, mas somente
aquele que assinava a acusação.
Representava a classe dos poetas e
adivinhos
Lícon
Era um retórico obscuro e o seu nome
teve pouca importância e autoridade no
decorrer da condenação de Sócrates.
Representava a classe dos oradores e
professores de retórica.
Ânito
• Líder democrático tinha um filho discípulo de Sócrates
(que ria dos deuses do pai). Era um rico tanoeiro que
representava os interesses dos comerciantes e
industriais, era poderoso e influente não sendo um
homem de escrúpulos e finezas da moral interior. Foi o
mais importante dos acusadores e foi aquele que deu a
impressão de conhecer Sócrates, que a ele aludecomo
se Meleto fosse seu subordinado, como se deste tivesse
originado a ideia de pena de morte para persuadir
Sócrates a abandonar a cidade antes que o processo
tivesse seguimento.
– Representava a classe dos políticos.
Atenas
• Não podia mover ações contra uma pessoa,
porém um cidadão podia – neste caso esta
pessoa assumiria o risco de a acusação não
ser considerada pelo júri.
– Sócrates era “réu de haver-se ocupado de
assuntos que não eram de sua alçada,
investigando o que existe embaixo da terra
e no céu, procurando transformar a
mentira em verdade e ensinando-as às
pessoas” (Platão. 1999. p. 69).
Sócrates tinha consciência de que estava sendo
acusado injustamente e tinha certeza que se um justo
estava sendo incriminado os injustos também seriam.