Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EMPRESAS
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS
NAS EMPRESAS
TÓPICO 1
APRESENTANDO FINANÇAS NAS
EMPRESAS
2 O QUE SÃO FINANÇAS?
3 Tópico 1
3 ÁREAS DE OPORTUNIDADE
3.1 SERVIÇOS
O segmento de serviços é o que mais cresce dentro de uma economia globalizada,
seja no setor de logística, no de comércio, de indústria e financeiro. A prestação de
serviços na área financeira é bem diversificada, como discriminaremos a seguir:
5 Tópico 1
3 ÁREAS DE OPORTUNIDADE
3.1 SERVIÇOS
• Analista financeiro
• Gerente de investimentos
• Gerente de financiamento
• Analista de crédito
• Gerente de fundo de pensão
• Gerente de operações de câmbio
5 Tópico 1
3 ÁREAS DE OPORTUNIDADE
6 Tópico 1
3 ÁREAS DE OPORTUNIDADE
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A circulação de fluxo financeiro pode ser estruturada em três fases:
6 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
3.2.1 FUNÇÃO
A função financeira tem como objetivo base a obtenção de fundos suficientes
para manter o negócio em operação. Manter o negócio em operação significa
usar da melhor forma os recursos obtidos. Basicamente, a função financeira se
preocupa com todos os problemas que são associados com a origem e aplicação
do capital, com eficiência e eficácia.
7 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
3.2.2 OBJETIVO
O objetivo da administração financeira é econômico, ou seja, gerar lucro ao sócio e
acionista. Hoji (2004, p. 21) descreve que: “Para a administração financeira, o objetivo
econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado, pois dessa forma
estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários” (acionistas de sociedades
por ações ou sócios de outros tipos de sociedades).
7 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
3.2.3 ATIVIDADES EMPRESARIAIS
Podemos dizer que há três tipos de atividades dentro de uma organização. Uma
empresa, seja ela indústria, comércio ou serviços, tem suas operações de rotina, ou
seja, compra, paga, produz, vende e recebe. Para manter essas operações, necessita de
recursos, sejam esses próprios ou de terceiros, logo, precisa buscar financiamentos
para poder alocar em seus projetos. De acordo com Hoji (2004,p. 22), “as atividades de
uma empresa podem ser agrupadas, de acordo com a natureza, em: operações,
investimentos e financiamentos”.
7 Tópico 1
3.2.3 ATIVIDADES EMPRESARIAIS
3.2.3.1 ATIVIDADES OPERACIONAIS
As atividades operacionais estão diretamente relacionadas ao negócio de uma
organização, ou seja, são realizadas com a finalidade de proporcionar a expectativa de
gerar retorno sobre o capital investido. Ainda Hoji (2001, p. 22) diz que: “as atividades
operacionais são refletidas em contas integrantes da Demonstração do Resultado, que
geram o lucro (ou prejuízo) operacional.
Exemplos: compras de matérias-primas, vendas, salários, aluguel etc.”
10 Tópico 1
3.2.3 ATIVIDADES EMPRESARIAIS
3.2.3.2 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Nesse grupo são classificadas as atividades executadas em consequência das
decisões de aplicações de recursos em caráter temporário ou permanente, para dar
suporte a atividades operacionais. As atividades de investimentos correspondem às
contas classificadas no balanço patrimonial, em investimentos temporários e em
ativo permanente. Exemplos: compras de maquinaria, integralização de capital de
empresas controladas, aplicações financeiras de curto e longo prazos etc.
11 Tópico 1
3.2.3 ATIVIDADES EMPRESARIAIS
3.2.3.3 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
As atividades de financiamentos refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a
forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos. As atividades
classificadas nesse grupo correspondem às contas classificáveis no passivo financeiro e
no patrimônio líquido. Exemplos: captação de empréstimos bancários, emissão de
debêntures, integralização de capital da empresa etc.
11 Tópico 1
3.2.3 ATIVIDADES EMPRESARIAIS
3.2.3.4 RELAÇÃO ENTRE A DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADO E AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS
A demonstração de resultado está diretamente relacionada às atividades operacionais
que influenciam no resultado. Atualmente a contabilidade reconhece que, qualquer
que seja a receita ou despesa dentro de uma empresa, será considerada operacional.
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
3.2.4 SISTEMA GLOBAL DA FUNÇÃO FINANCEIRA
O Sistema Global da Função Financeira está baseado nas principais áreas de
decisão financeira, das quais podemos identificar três:
• A decisão do investimento
• A decisão de distribuição de lucros
• A decisão de financiamentos.
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
3.2.5 FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO
• Análise de registro e informações contábeis
• Projeção do movimento de fundos
• Aplicação dos fundos excedentes
• Fornecimento de informações à alta administração
• Elaboração de planos para fontes de uso de fundos a curto e a longo prazo
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2.7 RELAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA COM A
CONTABILIDADE
11 Tópico 1
3.2.7 RELAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA COM A
CONTABILIDADE
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
11 Tópico 1
3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
3.2.11 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa é a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um
determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas
projeções econômico-financeiras atuais da empresa, porém levando em consideração a
memória de dados que respaldará essa mesma previsão. O principal objetivo dessa
previsão é fornecer informações para a tomada de decisões, tais como: prognosticar as
necessidades de captação de recursos; aplicar os excedentes de caixa nas alternativas
mais rentáveis para
a empresa sem comprometer a liquidez.
11 Tópico 1
TÓPICO 2
ESTRUTURA DE CAPITAL
2 CUSTO DE CAPITAL
Denomina-se custo de capital a exigência mínima por parte dos acionistas que são os
detentores do capital próprio, somada à exigência dos donos do capital alheio, ou de
terceiros, que são os agentes financeiros. Logo os recursos são alocados no ativo, do
qual vai se exigir uma taxa mínima de atratividade, que seria o ponto de equilíbrio, ou
seja, o mínimo de retorno necessário para remunerar os credores e acionistas.
34 Tópico 2
2 CUSTO DE CAPITAL
35 Tópico 2
2 CUSTO DE CAPITAL
35 Tópico 2
2 CUSTO DE CAPITAL
36 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL - CMPC
36 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
3.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL BRUTO
No custo médio ponderado de capital bruto não incide o percentual de
Imposto de Renda sobre o capital de terceiros.
37 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
3.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL BRUTO
37 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
3.2 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL LÍQUIDO
O custo médio ponderado de capital líquido considera a mesma base de cálculo do
bruto, porém, sobre o capital de terceiros incide a alíquota de Imposto de Renda.
38
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
38 Tópico 2
3 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL – CMPC
39 Tópico 2
TÓPICO 3
GESTÃO BASEADA EM VALOR
2 A CONTABILIDADE E A GESTÃO FINANCEIRA DAS EMPRESAS
45 Tópico 3
2 A CONTABILIDADE E A GESTÃO FINANCEIRA DAS EMPRESAS
46 Tópico 3
3 CAPACIDADES DIFERENCIADORAS
46 Tópico 3
4 ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
47 Tópico 3
48
4 ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
4.1 VALOR ECONÔMICO AGREGADO – EVA ou VEA
O objetivo do EVA é demonstrar ao acionista que o seu capital está agregando
valor, ou seja, demonstrar que o retorno superou o custo do capital.
Baseando-se no fato de que a estrutura de capital de uma organização é composta
por capitais próprios e capitais de terceiros, o custo do capital de terceiros é
facilmente evidenciado nas despesas financeiras, porém o custo do capital próprio
fica omitido.
45 Tópico 3
4 ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
1 Eficiência Operacional;
2 Eficiência Financeira;
3 Crescimento Rentável;
4 Racionalização do Capital.
46 Tópico 3
5 CONFLITO VALOR VERSUS LUCRO
Dentro da criação de valor, administrador é todo aquele profissional que tem a
capacidade de tomar ou participar de decisões que impactem diretamente o fluxo de
caixa e o lucro da empresa, estando permanentemente envolvido com a análise de
projetos, no seu significado mais amplo. O objetivo desses administradores consiste em
tomar decisões que elevem o valor de mercado das suas companhias. Caso a empresa
tenha ações negociadas em bolsa de valores, a capacidade de seus gestores de gerar
lucros crescentes se traduzirá na alta da cotação das
ações nos pregões.
50 Tópico 3
51
5 CONFLITO VALOR VERSUS LUCRO
Considerando que uma empresa está avaliando a venda de um ativo avaliado em R$
500.000,00, o lucro operacional decorrente desse investimento é de
R$ 80.000,00, e o custo de capital (taxa de atratividade) identificado com essa
unidade de negócio atinge 20%.
51 Tópico 3
5 CONFLITO VALOR VERSUS LUCRO
Sob a ótica gerencial visando o lucro, a manutenção do ativo pode ser considerada
atraente, contribuindo de forma positiva na formação do resultado operacional da
empresa. No entanto, se o objetivo é agregar riqueza a seus acionistas, a manutenção
do investimento é um indicativo de desvalorização do valor de mercado da empresa.
Seu retorno (R$ 80/R$ 500 = 16%) é insuficiente para remunerar os proprietários de
capital em sua rentabilidade mínima exigida de 20%, ou seja:
51 Tópico 3
5 CONFLITO VALOR VERSUS LUCRO
Logo, concluímos que a contabilidade não consegue perceber a perda de valor do
capital próprio, sendo que no caso do capital de terceiros essa perda torna- se
evidente, já que existem saídas periódicas de caixa para o pagamento de juros. E
muitas vezes não conseguimos perceber que o capital próprio é muito mais caro que
o capital de terceiros, devido ao grau de exigência do investidor, por isto que a
ferramenta EVA torna-se importante, conseguindo mostrar esta evidência. A
administração financeira considera que o lucro operacional é formado pelas
operações da empresa, não importando quais fontes de recursos estão financiando
as operações.
51 Tópico 3
53
5 CONFLITO VALOR VERSUS LUCRO
O lucro operacional de $ 1.800,00 equivale ao resultado líquido dos acionistas da
empresa (antes do Imposto de Renda), na hipótese de suas operações serem
financiadas exclusivamente por capital próprio. Utilizando passivos onerosos
(empréstimos e financiamentos) para financiar seus ativos, o resultado dos acionistas
(lucro antes do Imposto de Renda) reduz-se para
$ 1.600,00 pela presença de encargos financeiros cobrados sobre as dívidas.
53 Tópico 3
6 COMO DETERMINAR O EVA
Resumidamente, podemos calcular o EVA utilizando a seguinte fórmula:
54 Tópico 3
6 COMO DETERMINAR O EVA
Para exemplificar, se uma organização tem um investimento em imobilizado em $
3.000.000,00, destes, $ 2.400.000,00 foram tomados junto a bancos, a uma taxa de
6% a.a., a diferença são recursos próprios a um custo de 9% a. a. A empresa
apresenta um resultado operacional líquido livre de impostos no valor de $
450.000,00. Resumindo, o cálculo do EVA poderá ser realizado deduzindo-se do
resultado operacional o custo de cada fonte de capital classificada pela empresa,
conforme quadro a seguir:
54 Tópico 3
54
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
7.1 ATIVO OPERACIONAL
É onde são feitos os investimentos necessários para que a empresa consiga gerar
receitas (caixa, duplicatas a receber, estoques, máquinas, equipamentos, veículos,
construções etc.).
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
7.4 CAPITAIS DE TERCEIROS
São empréstimos de curto e longo prazo obtidos através de bancos, emissão de
debêntures e outras formas.
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
7.5 CAPITAIS PRÓPRIOS
Representam os “financiamentos” dos acionistas. É dinheiro integralizado
pelos acionistas + lucros retidos + reservas (Patrimônio Líquido).
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
7.5 CAPITAIS PRÓPRIOS
Exemplo: Considerando o Ativo Operacional Líquido (AOL) apresentado acima, calcular
o retorno mínimo (lucro operacional) que este AOL deve gerar, sendo o custo de capital
de terceiros de 6% a.a.; o custo de capital próprio de 9% a.a. e a alíquota de I.R. de
30%.
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
7.5 CAPITAIS PRÓPRIOS
Custo Médio Ponderado de Capital bruto:
CCT - $ 5.000 a 6% a.a. (bruto ou antes do I.R. e Contribuição Social) CCP - $ 5.000 a
9% a.a. (bruto ou antes do I.R. e Contribuição Social) Alíquota do I.R. e
Contribuição Social = 30%.
56 Tópico 3
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
7.5 CAPITAIS PRÓPRIOS
56 Tópico 3