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CURSO DE

ADMINISTRAÇÃO RURAL E
PROJETOS
AGROPECUÁRIOS
bibliografia básica – projetos –
planejamento, elaboração e análise –
Samsão Woiler e Washington Franco
Matias - Atlas
Prof. Dr. Ademir Antunes Moraes – FCA – cursos de agronomia e zootecnia -UFGD
INTRODUÇÃO
Administração – Def.
• Conjunto de principios, normas e funções cuja
finalidade é ordenar os fatores de produção de
modo a aumentar sua eficiência.
• É lidar com pessoas e coisas procurando delas
e para elas obter a maior satisfação possível.
• É um processo de trabalhar com pessoas, de
forma a criar e a relacionar suas energias
fazendo uso de todos os recursos disponíveis
para alcançar um objetivo.
PLANEJAMENTO
• Processo de coleta e seleção de
informações para realimentar o processo
decisório.
• Pode-se entender o planejamento como
sendo um processo de tomada de
decisões interdependentes, decisões
estas que procuram conduzir a empresa
para uma situação futura desejada.
FILOSOFIA DO
PLANEJAMENTO
• TRES DIRETRIZES:
• A) satisfação: ênfase financeira –
orçamento e projeções;
• B) otimização: modelos matemáticos –
informática e automatização;
• C) adaptação: respostas as mudanças
externas.
OBJETIVOS DO
PLANEJAMENTO
• RETENTIVO - manter o status da
empresa com referencia a fatia do
mercado para um dado produto;
• AQUISITIVO - buscar formula para obter
algo que ainda não possui, por exemplo
introduzir um novo produto no mercado.
DECISÃO DE INVESTIR
• Sinergia positiva e negativa – o resultado
alcançado é mais (positiva) ou menos
(negativa) que proporcional à soma dos
elementos considerados.
• Ex. posto de gasolina e conveniência.
(positiva)
Setor tradicional investe em setor não
tradicional – agricultor resolver diversificar
em suínos, aves, piscicultura sem ter a
mínima experiência (pode ser negativa).
EXPANSÃO X
DIVERSIFICAÇÃO
• OS PRODUTOS DESEMPENHAM
MISSÕES:
• EXPANSÃO – ampliar a percentagem de
participação para o binômio produto-
mercado atual;
• DIVERSIFICAÇÃO – os produtos e as
missões são novos para a empresa.
PROJETOS NO PROCESSO
DE PLANEJAMENTO
• Entendemos por projeto o conjunto de
informações internas e/ou externas à
empresa, coletadas e processadas com o
objetivo de analisar-se (e, eventualmente,
implantar-se) uma decisão de
investimento.
Classificação macro de projetos
• Agropecuários;
• Industrial;
• Serviços;
Ou seja, associados aos três grandes
setores da atividade econômica (primária,
secundária e terciária).
Classificação micro
• Projeto de implantação;
• De expansão ou de ampliação;
• De modernização;
• De relocalização;
• De diversificação.
Classificação em função do uso
• Projetos de viabilidade;
• Projetos finais e
• Projetos de financiamento (custeio ou
investimento.
Tem-se o processo de elaboração e
análises de projetos, como um simulador e
realimentador das decisões estratégicas,
particularmente das decisões de investir.
O QUE SE ADMINISTRA
• Recursos produtivos – Terra, capital,
trabalho, tecnologia e capacidade
administrativa;
• O processo produtivo – Conhecimento
tecnológico e sustentabilidade;
• A distribuição da produção (Marketing)
– quantidade, qualidade e constância.
CABERÁ AO ADMINISTRADOR

• Preferir;
• Decidir;
• Ordenar;
• Apurar resultados e
• Perceber as mudanças na economia.
BASEADO NO:
• Presente
• Passado
• futuro
POR QUE É DIFÍCIL TOMAR
DECISÕES?
• Segundo o prof. Robert T. Clemen da Univ. de
Duke –EUA, quatro fontes tornam dificil a
tomada de decisões:(revista Você s/a – maio
2l13 – ed. 180)
1. Complexidade – existem mais fatores para
serem analisados do que o conhecimento do
profissional;
2. Incerteza – fatores analisados podem mudar
durante o processo ou não estarem claros. O
mercado muda rápidamente e competidores
aparecem...
3 - Objetivos pessoais múltiplos – uma escolha
tem efeitos colaterais. Beneficiar uma área pode
prejudicar outra. Colaboração é fundamental. Um
profissional pode distanciar da decisão correta
para não ferir ânimos.
4 – Diferentes pontos de vista –decisões
importantes são coletivas. Perspectivas pessoais
divergentes provocam distanciamento do
consenso.
Em ambientes de pressão, as pessoas tendem
a ficar presas à sua visão de negócio e têm
dificuldade de enxergar o todo.
Para isso o administrador deve:
• Planejar - (Planejamento – processo
contínuo e sistemático de tomadas de
decisões – Peter Drucker, 1962);
• Executar;
• Analisar o seu próprio desempenho -
(conhecimento de consequências futuras
e comparação de resultados)
“O Planejamento depende exclusivamente
dos objetivos propostos pelo
empreendedor” – (Lucro ou proveito
social)
UM PARALELO DA
ADMINISTRAÇÃO NO PASSADO
E NO PRESENTE
• Relacionado com o preço, custo e lucro:
NO PASSADO:
Preço = custo de produção + lucro
NO PRESENTE:
Lucro = preço – custo de produção
“O produtor rural é um tomador de preço
com a alternativa de administrar bem o
seus custos de produção”
O QUE UMA EMPRESA PRECISA
TER COMO PRINCÍPIOS
BÁSICOS:
• Princípios que dê responsabilidades
individuais;
• Princípios que dê direção comum;
• Princípios que estabeleça o trabalho em
equipe.
“É de responsabilidade do administrador
fazer com que estes princípios sejam
verdadeiros na empresa”
OS FATORES A SEREM
CONTROLADOS OU
ADMINISTRADOS PODEM SER
• FATORES EXTERNOS: O administrador não
tem controle ou pouco controle – Ex: clima,
transporte, tecnologia existente, preços, infra-
estrutura de comercialização, politicas de
crédito e assistência técnicas, legislação
(fiscal e trabalhista).
“Administrar é ter controle eficiente dos fatores
e recursos”
• FATORES INTERNOS: Tem controle

EX: Quantidades e qualidades dos recursos;


Rendimentos das culturas e criações;
Combinação de explorações;
Eficiências do uso dos recursos.
“Quanto maior o controle dos fatores maior
o sucesso do empreendedor
(administrador)
O CONTROLE DOS FATORES PERMITE AO
ADMINISTRADOR DEFINIR:

1. O QUE produzir;
2. COMO produzir;
3. QUANTO produzir;
4. PARA QUEM produzir.
“O conhecimento dos fatores externos e internos e
portanto, quanto de controle existe, permite ao
administrador fazer uma boa gestão desses
fatores e consequentemente ter sucesso no
empreendimento”
CADA EXPLORAÇÃO DEVE SER
AUTO-SUFICIENTE
• No curto prazo uma atividade pode até pagar
outra, mas no longo prazo isto não deve
acontecer

Exp.A sa
us

u Exp.B
a

Fatores de Produção: terra, capital…


pa

ga
ga

pa
EM SÍNTESE
O Produtor e ou Administrador deve saber:
• Quantidade dos fatores utilizados em cada
exploração;
• Custos desses fatores;
• Estimativa de produção;
• Estimativa de valor de produção.
“Sem análise quantitativa, qualitativa e valor
dos recursos o administrador não tem
como definir o QUE PRODUZIR.
ANÁLISE DOS RECURSOS
• TERRA – Fertilidade, textura, tipo, declividade,
erosão, uso atual, capacidade produtiva e custo da
terra.
• Executar levantamento: (elaborar croqui da área)
Uso Área/ha Decli Fert. Eros Inun. dren clas valor
atual
Cult. 20 8% Alta Lam Inex Adeq. III R$
anual
Pastag

Outras

total
PARA QUE SERVE O
LEVANTAMENTO?
1. O confronto entre o uso atual e a
capacidade de uso;
2. Possibilidade de realocação de recursos
para novas explorações;
3. Necessidade de serviços de preservação
ou de recuperação;
4. Valor patrimonial como propósito de
estimar o retorno ao uso e deve ser feito
no inicio e no fim do exercício.
CUSTOS DE OPORTUNIDADE
• Juros sobre o valor da terra;
• Arrendamento ou aluguel;
• Parceria
• Serviço de conservação das obras, terraços,
canais, drenos, correção de acidez,
fertilidade;
• Impostos, como ITR E outros também devem
ser levantados para incluir nos custos de
oportunidade da exploração da terra.
ANÁLISE DOS RECURSOS:
• CAPITAL – Riquezas ou valores
disponíveis, patrimônio da empresa;
• o produtor/administrador deve
conhecer:
1. Custos
2. fonte
3. Quantidade
4. Tipo: Fixo ou capital circulante
CAPITAL FIXO e CIRCULANTE
FIXO - Def. É aquele que presta serviço à
produção por mais que um ciclo, sem alterar sua
estrutura.
EX. Benfeitorias, maquinas e equipamentos,
animais de produção, animais de trabalho.

CIRCULANTE OU VARIÁVEL – Def. É aquele


que se emprega no processo produtivo,
alterando sua estrutura técnica.
EX: fertilizantes, corretivos, sementes,
combustível, produtos, recursos monetários.
EXECUTAR LEVANTAMENTO
• O capital fixo – conhecer sua capacidade de
serviço – conhecer o desgaste – conhecer a
necessidade de ampliação ou redução desses
bens ( EX. Colhedoura ou trator ocioso ou de
produtividade aquem do desejado)
• Coletar dados sobre: preço de aquisição do bem
novo e de sua construção, vida útil total,
expectativa de vida útil – Ex. Trator -10 anos,
colhedoura – 10 anos, arado, grade, motores
eletricos – 15 anos, casa – 50 anos, curral – 30
anos.
LEVANTAMENTO
Especificação Preço do Vida Depr. Vida Valor Vida Valor Var
bem Util Anual Util Atual Util Final R$
R$ R$ atual R$mil final R$mil mil

Casa 100.000 50 2.000 30 60 29 58 2


Curral
cerca
EXERCÍCIO
• Avaliação de um bem no valor de R$100.000
(novo), com vida util total de 50 anos, Vida util
atual de 30 ano:
Calcular o valor atual:
Calcular a depreciação anual:
• Avaliação de uma colhedeira nova, vida útil 35
anos:
Valor atual: R$300.000,00. Vida útil atual 30 anos.
Calcular a Depreciação anual =
Calcular o Valor do bem novo =
POR QUE ESSE LEVANTAMENTO?
1. Determinar os custos a ele associado,
como: Juros e Depreciação
2. Identificar os custos fixos e os custos
variáveis
3. Conhecer ativos (direitos) e passivos
(deveres)
Ativos – Bens, valores, créditos e
semelhantes)
Passivos – (dividas, obrigações)
JÁ VIMOS:

• ANÁLISE SOBRE O RECURSO TERRA


• ANÁLISE SOBRE O RECURSO CAPITAL

VEREMOS A SEGUIR:

• ANÁLISE SOBRE O RECURSO TRABALHO


• ANÁLISE SOBRE O RECURSO CAPACIDADE
ADMINISTRATIVA
• E ANÁLISE SOBRE O PROCESSO PRODUTIVO
OU O RECURSO TECNOLOGIA.
ANÁLISE DOS RECURSOS
• TRABALHO – É o esforço físico (mão
de obra braçal) e o esforço intelectual
(administrador)
• O QUE CONHECER?
1. O número de trabalhadores disponíveis
2. Quatidade e qualidade do trabalho
3. Custo do trabalho.
EXEMPLO

Natureza Equivalente Equivalente Total


e Homem homem/mês
Qualificação JFMAMJJASOND

1. Familiares 1,6 40 40…………. 480


2. Permanente
tratorista
3. Eventual
4 braçais
POR QUE ESSE LEVANTAMENTO?
• Determinar os custos por exploração;
• Programar remanejamento de pessoal;
• Programar treinamento de pessoal;
• Conhecer produtividade por mão de obra;
• Identificar custos fixos e custos variáveis (m.o.
permanente – custo fixo; m.o. eventual – custo
variável.
• Confrontar as necessidades de trabalho com a
disponibilidade (Ex. Tratorista = pode ser
necessário 24 h de trabalho – legalmente ele só
pode trabalhar 8 h)
DISPONIBILIDADE E OCUPAÇÃO
• Disponibilidade e ocupação por ano:
Dias
homem
100 Disponibilidade
80 ocupação

J F M A M J J A S O N D

Excedente = h. disponíveis – h. ocupadas


Conclusão = ocupar as 20 h ou dispensá-las
ANÁLISE DOS RECURSOS
• CAPACIDADE ADMINISTRATIVA – é o
esforço intelectual
• O QUE CONHECER?
- Qualidade
- Necessidade de treinamento
- Informações – fontes – são
compatíveis com as exigências do
momento? São confiáveis?
RESUMO
O QUE SE ADMINISTRA:
• Recursos produtivos – Terra, capital, trabalho,
tecnologia e capacidade administrativa – O QUE
PRODUZIR
• O processo produtivo – Conhecimento
tecnológico e sustentabilidade – COMO
PRODUZIR
• A distribuição da produção (Marketing) –
quantidade, qualidade e constância – QUANTO
PRODUZIR
O PROCESSO PRODUTIVO
• O processo produtivo – Conhecimento
tecnológico e sustentabilidade – COMO
PRODUZIR
• O QUE CONHECER?

1. Disponibilidade;
2. Compatibilidade da estrutura produtiva
com a tecnologia disponível.
O PROCESSO PRODUTIVO
CONHECIMENTO TECNOLÓGICO
Produção p/ abastecimento interno:
• Pesquisa – (sujeita a hábitos, culturas,etc.);
• Assist. Tec. Extensão Rural;
• Eletrificação rural;
• Organização dos produtores e da produção;
• Verticalização – agroindústria;
• Infra-estrutura p/ armazenamento e distribuição;
• Preço.
Produção para exportação:
• Pesquisa de ponta – biotecnologia,
ecologia; Tecnologia de uso intensivo dos
recursos escassos (competitividade);
• Infra-estrutura para armazenamento e
distribuição;
• Organização da produção e do produtor,
saúde, educação;
• Exigências sanitárias;
• Exigências trabalhistas – OMT;
• PREÇO – mercado internacional.
O PROCESSO PRODUTIVO
SUSTENTABILIDADE

1. AMBIENTAL
2. ECONÔMICA
3. SOCIAL
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

• Depredação do solo – água;


• Poluição;
• Assoreamento dos rios;
• Desequilíbrio ecológico;
• Reciclagem
• Exigências internacionais – selos
ambientais.
“Qual a agricultura que queremos?”
SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA

• RENTABILIDADE;
• RISCOS/CRISES;
• AGREGAÇÃO DE VALORES;
• INFRA-ESTRUTURA
(Derivativos mais de 200 trilhões de dólares
– PIB dos EUA – 11 trilhões, Japão em
torno de 5 trilhões.)
SUSTENTABILIDADE SOCIAL

• Expulsão do homem do campo;


• Baixa geração de emprego/ qualidade;
• Pouca alternativa de desenvolvimento
industrial
A DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO
• QUANTO E PARA QUEM PRODUZIR
Aspectos a serem considerados:
1. Quantidade
2. Qualidade
3. Constância
Momentos a serem considerados:
1. Antes
2. Dentro
3. E depois da porteira
O AGRONEGÓCIO
• Mais de 10 trilhões de dólares – distribuição:
7% antes da porteira
14% dentro da porteira
79% depois da porteira
Obs. Já tivemos na década de 80: 12, 24 e
64% respectivamente. (fonte: Universidade
de Harvard –Boston, EUA em conjunto com o
Departamento de Agricultura dos EUA)
ESTUDOS DA FAO
• FAO –-A Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação, fundada em 1945 tem
por objetivos elevar os níveis de segurança
alimentar de nutrição e vida e de melhorar a
produtividade agrícola e as condições da
população rural e de gerir os recursos naturais de
forma sustentável
• Comercialização mundial cresce e participação
agrícola recua;
• Nos últimos 30 anos, embora as exportações
agrícolas tenham dobrado, a participação dos
países em desenvolvimento, recuou de 40% para
25%.
INTEGRAÇÃO DOS SETORES
• ANTES – DENTRO – DEPOIS

Insumo - produtor - pontos de vendas

Genética custos promoção do produto

remuneração preço diferenciado


Há necessidade de perfeita integração
CONCLUSÃO
• A Parceria entre os tres setores vai
garantir a sustentabilidade do
agronegócio.
• A retroalimentação de informações,
proporcionarão as condições para que o
produtor tenha os insumos que garantam
a eficiência produtiva e o consumidor, o
produto que deseja, com qualidade,
quantidade e constância de fornecimento.
ANÁLISE ECONÔMICA DA
UNIDADE DE PRODUÇÃO

• Os resultados econômicos de uma


unidade de produção são conhecidos
através de medidas:

1. Residuais;
2. De eficiência
ANÁLISE RESIDUAIS
• Renda Bruta (RB) = P.Q
• Renda Líquida (RL) = RB – CP (custo de
produção)
• Renda do Trabalho Administrativo (RTA) =
RL – (RT+RC)
• Renda do Capital (RC) = RL – (RTA + RT)
• Renda da Terra (RT) = RL – (RTA + RC)
Portanto a Renda Líquida deve ser igual ou
superior à soma de RTA + RC + RT
ANÁLISE DE EFICIÊNCIA
• EX: Um armazem
• Custo da construção = R$200.000
• Vida útil total = 25 anos
• Valor recuperável (sucata) = R$50.000
• Vida util futura = 20 anos
• Uso com milho = 100 dias com 2000 sc
• Uso com feijão = 80 dias com 1000 sc
• Capacidade de uso = 5 mil sacas.
CÁLCULOS
1. Avaliação do armazem = Valor atual = 200.000 :
25 X 20 = 160.000
2. Depreciação anual = 160.000 – 50.000 : 20 =
5.500
3. Custo diário total = 5.500 : 180 = 30,55
4. Custo diário milho = 30,5 X 100 : 2000 = 1,52
5. Custo diário feijão = 30,5 X 80 : 1000 = 2,44
6. Se usar a capacidade plena do armazem 5.000
sacas por 180 dias. Csc = 30,5X180:5000 =
1,098/saco
Custo fixo médio decresce quando se usa mais
plenamente a capacidade produtiva
Eficiência 2 tratores
• Avaliação de 2 tratores: horas disponíveis
(hd), 21,6 h por dia x trator x 22 dias;
horas total trabalhadas(htt): 600h
• Custo total no período: R$7.200,00
Custo hora = custo total no período (c/h) :
horas trabalhadas (h/t)
Eficiência - htt : hd x 100 = %
eficiência
UTILIDADES DESSAS
INFORMAÇÕES
1. Tomada de decisão – aluguel ou construção
2. Evitar ociosidade de equipamentos
3. Orientar novos investimentos
4. Servir à programação de novas explorações
Quando se justifica o NÃO uso pleno do bem:
• Não existe substituto
• Impossivel contratar seus serviços
• Existe substituto, mas o bem em questão, mesmo
ocioso, presta serviço a custos mais baixos
• A quantidade de serviços e a limitação de tempo para
realizá-lo exigem que se mantenha o bem de capital
EXEMPLO
• UMA COLHEDORA
• Calcula-se os custos variáveis, custos
fixos = custos totais e divide-se pelo total
de sacos a ser colhidos. Ex. 12.000 : 6000
= 2,00
• Supondo-se o aluguel e 2,20 por saco
• Vantagem comparativa = 2,00 :2,20 =
0,90 – 100 = 10% mais barato
EQUIPARAÇÃO DE VALORES
• Toma-se o custo fixo e divide -se pelo
valor do aluguel – o custo variável unitário

Custo fixo
X=
Custo aluguel – custo variável

Total sacos a colher


Este resultado representa quantos sacos são necessarios colher para
equiparar os valores entre aluguel e máquina própria
• MERCADOS GLOBALIZADOS
CARACTERÍSTICA
• A globalização da economia, fenômeno
que derruba fronteiras e define uma nova
ordem para a gestão dos negócios em
todos os segmentos, impõe ao
agronegócio brasileiro uma revisão
completa de suas práticas e conceitos.
• Gestão: tecnológica, financeira
(competibilidade), ambiental, qualidade,
oportunidade etc.
• O mundo com a globalização passa a ser
Uno, Generalizado onde estão envolvido
as sociedades , as organizações, as
nações e todos os componentes
econômicos, sociais, culturais e políticos 
que fazem parte da aldeia global e que
afetam as organizações.
• Chiavenato (1999) cita oito elementos
como componentes desse ambiente geral
a saber:
• Condições econômicas-  é a forma como
os integrantes da sociedade lidam com sua
produção  e a distribuem em consonância
com os serviços e com os bens por ela
gerados.
• Condições Sociais – reflete a maneira
como a organização opera nos aspectos
sociais e comportamentais do indivíduos
na sociedade.
• Condições tecnológicas – mede o
estágio de desenvolvimento tecnológico
em que se encontra a sociedade e 
evolução em avanços futuros.
• Condições políticas- é  a capacidade de
transitar pelos governos, realizando
articulações políticas que venha favorecer
interesses do ambiente
• Condições Legais - são as normas, lei e
regulamentos a que o ambiente tem que
se adequar
• Condições ecológicas – Visa integrar os
objetivos do ambiente com as leis da
natureza
• Condições Demográficas-  retrata a
distribuição das pessoas em determinado
espaço, focando sua características e
canalizando serviços que atendam suas
necessidades.
• Condições culturais – são os valores
que ficam na sociedade e se impõem
apesar das diversas mudanças.
• Cria-se então o ambiente de atuação, os
mercados,  onde deverá  executar suas
ações. São eles, segundo Chiavenato
(1999):
• Fornecedores -  são responsáveis por
fornecer a matéria prima que irá
movimentar a organização. Suas entradas
são variáveis e diversificadas, indo de
tecnologia a capital, de prestação de
serviços a equipamentos. Envolve todos
dentro do ambiente e  assume um papel 
importante na estratégia da organização .
• Concorrentes – são  indivíduos externos
que se apresentam para disputar as
mesmos clientes e fornecedores.
Influenciam diretamente nas ações da
organização e obriga a estes  ficar atento
as suas investidas.
• Clientes -  são os que adquirem os bens
ou serviços da organização. È pensando
em satisfazê-los e fidelizá-los  que as
empresas utilizam as mais modernas
técnicas de marketing e vivem em
concorrência acirrada.
• Agências reguladoras – são instituições
que criam diretrizes para regulamentar as
ações das organizações. Fiscaliza,
monitora  e delimita o espaço de atuação
da organização.
• As organizações dessa forma, trabalha
dentro do seu micro ambiente e  interage
 com o macro ambiente globalizado,
recebendo pressões, influências,  ameaças
e outras varáveis que podem afetar
positivamente ou não seu desempenho.
• FIM -1 PARTE: O QUE ADMINISTRAR
• A SEGUIR – 2 PARTE PROJETOS
DENTRO DO SISTEMA DE
ADMINISTRAÇÃO, - PROJETO
FINANCEIRO.

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