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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e

Mucuri - UFVJM

Higiene, Segurança e Qualidade


de Vida

Prof. Naldeir dos Santos Vieira


Higiene do trabalho
1. Ambiente físico de trabalho:
- Iluminação;
- Ventilação;
- Temperatura;
- Ruídos;
- Conforto.
Higiene do trabalho
2. Ambiente psicológico de
trabalho:
- Relacionamentos;
- Atividade agradável e motivadora;
- Estilo de gerência;
- Eliminação de fontes de estresse;
- Envolvimento pessoal e emocional.
Higiene do trabalho
3. Aplicação dos princípios da
ergonomia

4. Saúde ocupacional
- Estabelecimento de um sistema de indicadores;
- Desenvolvimento de sistemas de relatórios médicos;
- Desenvolvimento de regras e procedimentos para
prevenção médica;
- Recompensas aos gerentes e supervisores.
Segurança no trabalho

1. Estabelecimento de um sistema de
indicadores e estatísticas de acidentes;
2. Desenvolvimento de sistemas de relatórios de
providências;
3. Desenvolvimento de regras e procedimentos
de segurança;
4. Recompensas aos gerentes e supervisores.
Classificação dos acidentes no
trabalho
1. Acidente sem afastamento

2. Acidente com afastamento:


- Incapacidade temporária
- Incapacidade parcial permanente
- Incapacidade permanente total
- Morte.
As estatísticas de acidentes
1. Coeficiente de frequência (CF):
CF = n. de acidentes com afastamento x 1.000.000

n. homens/horas trabalhadas

2. Coeficiente de Gravidade (CG):

CG = n. de dias perdidos + n. de dias computados x 1.000.000

n. homens/horas trabalhadas
Causas dos acidentes no
trabalho
1. Agente

2. A parte do agente

3. A condição insegura

4. O tipo de acidente

5. Ato inseguro

6. O fator pessoal de segurança


Como prevenir acidentes:

1.Eliminação das condições inseguras:


-Mapeamentos de áreas de risco
-Análise profunda dos acidentes
-Apoio irrestrito da alta administração

2. Redução dos atos inseguros:


-Processo de seleção de pessoal
-Comunicação interna
-Treinamento
-Reforço positivo
Custos dos acidentes
Artigo segurança no trabalho
- Em nível mundial, 4% do somatório do Produto
Interno Bruto (PIB) das nações é perdido com o
custeio dos mesmos. No Brasil, as perdas
consomem 2,2% do PIB, o equivalente a R$ 23,6
bilhões, sendo que o Brasil é o 4º país do mundo
com mais mortes por acidentes de trabalho.

- Visões sobre o ser humano:


- Visão mecanicista;

- Visão subjetiva, intuitiva e filosófica;

- Paradigma holístico.
Resultados
- 67% das empresas a informação de não existir
política de segurança definida, contra 33% que
afirmam possuir;

- O controle estatístico da ocorrência dos acidentes de


trabalho não é adotado por 88% das empresas
analisadas, sob a alegação de não ocorrer acidentes
de trabalho com seus funcionários, de forma
frequente ou significativa;

- Na ocorrência de acidentes de trabalho, 71% das


empresas não realizam investigação das causas que
levaram o mesmo a acontecer, enquanto 29% realizam
informalmente.
Resultados
- Os custos diretos e indiretos que os acidentes de
trabalho acarretam sobre o faturamento das empresas não
são controlados formalmente por 100% destas;

- Apesar disso, 79% das empresas concordam que os


acidentes do trabalho interferem negativamente no
processo de produção, elencando as seguintes maneiras:
desmotivação do quadro funcional, insegurança para o
empregador, diminuição da produtividade e atrasos no
prazo de entrega das mercadorias;

- 92% afirmam prestar orientações de segurança aos seus


funcionários, bem como informar os mesmos sobre os
riscos ocupacionais a que estão expostos e as medidas de
prevenção a serem observadas
Resultados
- Os EPIs são fornecidos gratuitamente aos funcionários
por 96% das empresas analisadas, sendo que 67% destas
afirmam que os mesmos são providos de certificação
emitida pelo MTE, enquanto 25% afirmam desconhecer
essa exigência legal e 8% não fornecem EPIs com CA.

- Os programas de treinamento e conscientização dos


funcionários quando do recebimento dos EPIs (admissão e
periodicamente), são realizados por 67% das empresas,
enquanto 33% não realizam.

- 54% das empresas afirmam que todos os funcionários


possuem conduta favorável à prevenção, enquanto 29%
revelam que somente a minoria colabora. Por outro lado,
08% afirmam não haver respeito às orientações emitidas.
Resultados
- 8% das empresas desconhecerem a necessidade de ter
CIPA ou designado;

- 33% das empresas possuem Programa de Prevenção de


Riscos Ambientais (PPRA) elaborado, enquanto 63% não
possuem e 4% desconhecem a necessidade de ter;

- Quanto ao programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional (PCMSO), 63% submetem seus funcionários
a todos os tipos de exames médicos, enquanto 33%
submetem somente aos exames de admissão e demissão
e 4% não adotam a realização de exames médicos
Resultados
- 96% das empresas pagam o adicional de insalubridade para
seus funcionários, sendo que 79% delas contemplam todas as
funções, enquanto 17% somente algumas;

- Os percentuais pagos a título de insalubridade variam de 20 a


40% sobre o salário mínimo dos funcionários, sendo
predominante o adicional de 20% para todas as funções,
seguido dos adicionais de 20% para marceneiros (e outras
funções do setor do beneficiamento da madeira) e 40% para
pintores;

- Os adicionais referidos acima são pagos conforme orientações


do sindicato da categoria em 46% das empresas, em 25%
segundo orientações do escritório contábil, em 21% com
embasamento em laudo técnico pericial elaborado por
profissional habilitado e, em 8% por iniciativa do próprio
empregador, temendo problemas futuros.
Resultados
- 85% das micro e pequenas empresas entregam toda a
sua área de pessoal, e com ela a questão da segurança
dos trabalhadores, aos cuidados de seus contadores
(SEBRAE)
Qualidade de Vida no trabalho
- Componentes da QVT:

1. A satisfação com o trabalho executado;


2. As possibilidades de futuro na organização;
3. O reconhecimento pelos resultados alcançados;
4. O salário percebido;
5. Os benefícios auferidos;
6. O relacionamento humano na organização;
7. O ambiente psicológico e físico do trabalho;
8. A liberdade de atuar e responsabilidade de
tomar decisões
9. A possibilidade de estar engajado.
O modelo de QVT de Walton
1. Compensação justa e adequada;
2. Condições de segurança e saúde no
trabalho;
3. Utilização e desenvolvimento de
capacidades;
4. Oportunidades de crescimento contínuo
e segurança;
5. Integração social nas organizações;
6. Constitucionalismo;
7. Trabalho e espaço total da vida;
8. Relevância social da vida no trabalho.
A dosagem perfeita para a QVT

Gestão
Arquitetura
Cultura
Talentos

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