Você está na página 1de 20

TUBERCULOSE

Discentes;
Aurilene Duarte De Sousa
José Jeová Dos Santos Urbano.
A TUBERCULOSE
•A TB é uma doença infecciosa cuja
história é tão antiga quanto a própria
civilização.

•Em 1882, Robert Koch comunicava a sua


grande descoberta: o bacilo causador da
TB havia sido identificado.

•O agente etiológico da TB é o
Mycobacterium Tuberculosis (M.
tuberculosis), uma bactéria em forma de
bastões, popularmente conhecida como
Bacilo de Koch (B.K.).

•A TB pulmonar é a forma mais comum de


apresentação da doença.
O QUE É?
Doença infectocontagiosa, com
manifestações sistêmicas cujo agente
etiológico é o Mycobacterium
tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).
ETIOLOGIA
A Organização Mundial da
Saúde(OMS) estima que ocorram no
mundo cerca de 8 a 9 milhões de
casos novos por ano e ao redor de 3
milhões de óbitos pela doença.
QUAL A CAUSA?
●Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch(BK)
●É um microorganismo de crescimento
aeróbio, que é transmitido essencialmente
por via respiratória, o que faz do aparelho
respiratório o local de eleição para o seu
desenvolvimento, embora possa atingir
outros órgãos.
O CONTÁGIO
É através da inalação do bacilo, dá-se por aerossolização da
expectoração de um doente da seguinte forma:
TIPOS DE TUBERCULOSE
01 EXTRAPULMONAR 02 TB GENITO-URINÁRIA

03 TB PLEURAL 04 TB ÓSSEA

05 TB MENINGE 06 TB PERICÁRDICA
A tuberculose pode surgir por dois
mecanismos:

- Tuberculose primária – complexo


primário
.
- Tuberculose pós-primária –
Reativação de foco primário ou
reinfecção exógena
A progressão da lesão primária faz-se através
do foco pulmonar;

Sempre que o foco rompe diretamente para o


brônquio origina uma seminação broncogênica
que se manifesta clinicamente como
pneumonia tuberculosa.

Se existir progressão do foco pulmonar, este


evolui para a necrose, chamada, cavitação.
 É a reativação de um foco primário e
surge habitualmente sempre que existe
diminuição das defesas individuais
provocadas por qualquer outra doença.

 A reinfecção exógena é mais comum


em indivíduos com diminuição da
imunidade adquirida.
SINTOMAS
• Tosse persistente por mais de 15
dias, que pode ser associada a
escarro.
• Pode ter sangue no escarro ou tosse
com sangue puro;
• Febre (mais frequente ao
entardecer );
• Suor excessivo à noite;
• Perda de peso;
• Perda do apetite e Fraqueza.
TRANSMISSÃO
 A transmissão é
direta, de pessoa a
pessoa, portanto, a
aglomeração de
pessoas é o
principal fator de
transmissão.
TRANSMISSÃO
 O doente expele, ao falar,
espirrar ou tossir,
pequenas gotas de saliva
que contêm o agente
infeccioso e podem ser
aspiradas por outro
indivíduo contaminando-
o.
TRANSMISSÃO
 Má alimentação, falta de
higiene, tabagismo, alcoolismo
ou qualquer outro fator que gere
baixa resistência orgânica,
também favorece o
estabelecimento da doença.
COMO TRATAR
O tratamento à base de antibióticos é 100%
eficaz, no entanto, não pode haver abandono.
A cura leva seis meses, mas muitas vezes o
paciente não recebe o devido esclarecimento e
acaba desistindo antes do tempo, tornando
assim o bacilo mais forte e acarretando a
tuberculose secundária.
DIAGNÓSTICO
• Baciloscopia, ou seja, o teste do
escarro. Radiografia do tórax, o
que levanta a suspeita, mas
não comprova.
DIAGNÓSTICO
• O teste PPD - a prova tuberculínica,
conhecida como PPD - que indica
contato com o bacilo. Após 2 a 10
semanas de contaminação, a injeção
do antígeno tuberculínico na pele
do antebraço provoca uma reação.
DIAGNÓSTICO
Ao se fazer o diagnóstico de
tuberculose, é importante solicitar ao
paciente autorização para um exame de
HIV, já que a imunodeficiência
adquirida passou a ser uma das causas
mais importantes da tuberculose.
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
SILVA, Érika Andrade e ; SILVA, Girlene Alves da. O sentido de vivenciar a tuberculose: um estudo sobre representações sociais das
pessoas em tratamento. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 26, n. 4, p. 1233–1247, 2016. Disponível em:
<https://www.scielosp.org/article/physis/2016.v26n4/1233-1247/#:~:text=A%20tuberculose%20(TB)%20%C3%A9%20uma,princ
%C3%ADpios%20da%20quimioterapia%20sejam%20seguidos.>. Acesso em: 24 nov. 2022.
‌ROSEMBERG, José. Tuberculose - Aspectos históricos, realidades, seu romantismo e transculturação. Boletim de Pneumologia
Sanitária, v. 7, n. 2, p. 5–29, 2020. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
460X1999000200002>. Acesso em: 24 nov. 2022.

RABAHI, Marcelo Fouad; SILVA JÚNIOR, José Laerte Rodrigues da; FERREIRA, Anna Carolina Galvão; et al. Tuberculosis
treatment. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 43, n. 6, p. 472–486, 2017. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/fr4LscGzFpJFSm6P4Hd5gXL/?lang=pt>. Acesso em: 24 nov. 2022.
tuberculose - Pesquisa Google. Google.com. Disponível em: <https://www.google.com/search?
q=tuberculose&sxsrf=ALiCzsasp_fWdM7jrltoC0QC9-
AuLefcgw:1669249790739&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjG2MWGyMX7AhVaIbkGHWQQA30Q_AUoAnoECAI
QBA&biw=1536&bih=714&dpr=1.25#imgrc=SbxWh2-bE-9iTM>. Acesso em: 24 nov. 2022.

Você também pode gostar