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ED - SAOS
Francisco é caminhoneiro e, até dois anos atrás, se gabava de nunca ter se envolvido em
nenhum acidente. Entretanto, nos últimos três anos causou dois acidentes na estrada
porque dormiu na direção do caminhão e, por isso, foi afastado da empresa para se tratar.
Ele diz que estava somente sobrecarregado de trabalho. Desde então, tem dormido em
casa todos os dias, o que tem incomodado a esposa que está querendo dormir em quarto
separado.
Francisco ganhou quase 25 kg desde que se casou, com 30 anos. Nega realizar qualquer
atividade física desde a adolescência, parou de fumar há 15 anos, é hipertenso de difícil
controle (esquece de tomar a medicação antihipertensiva) e acha que a glicose está
aumentada mas não se lembra do resultado do exame. Pai era hipertenso, diabético,
coronariopata e também roncava muito, o que Francisco acha normal.
Quando questionado, diz que sente sonolência durante o dia, cochila lendo o jornal ou uma
revista ou assistindo televisão mesmo dizendo dormir a noite toda (não costumava acordar
durante a noite). Nos últimos três meses, tem acordado durante a noite para urinar. Não
consegue assistir um filme ou o jornal da noite inteiro porque cochila. De manhã, “sempre”
acorda com cefaleia e tem dificuldade para sair da cama, acha que “acorda cansado”.
Sempre foi muito alegre e bem disposto mas, nos últimos anos, acha que está desanimado,
sem disposição e acredita ser por não estar trabalhando atualmente.
Ao exame: Paciente em bom estado geral, obeso, eupneico, alerta e orientado. Mucosas
úmidas e coradas. Face atípica. Anictérico. Afebril.
1. Lista de problemas.
Sim. Ronco, apneia, sono fragmentado, nocturia, sonolência excessiva, fadiga, cefaléia
matinal, distúrbios do humor, redução do libido, hipertensão de difícil controle e
hiperglicemia.
4. Algum achado ao exame físico lhe chama mais atenção? Qual? Existem outros
achados que podem estar relacionados? Quais sinais podem sugerir a
síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS)?
Sim, já que se enquadra no critério de IAH > 15 e possui escala de Epworth elevada.
Os AIO são alternativas para os casos de SAOS leve a moderada em que o paciente não se
adapta ou optar por não usar o CPAP. Apesar de serem menos eficientes que o CPAP,
costumam ter melhor aceitação e oferecem um uma melhora na sonolência noturna, PA
média e qualidade de vida. Entretanto, como o paciente em questão apresenta SAOS
classificada como grave (IAH > 30), não seria uma boa opção terapêutica.
13. Qual seria uma opção terapêutica ao CPAP para Francisco?Qual o papel de
cirurgias como septoplastia, turbinectomia/ turbinoplastia, uvulopalatoplastia
no tratamento da SAOS?
O tratamento cirúrgico do esqueleto facial seria uma opção terapêutica ao CPAP, visto que
está indicado para pacientes com SAOS grave e que não se adaptam ao CPAP ou não
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Quanto às cirurgias faríngeas, estas são opções ao uso do CPAP e AIO, entretanto, ainda
necessitam de mais estudos que demonstrem seus benefícios. Além disso, parecem não
estar associadas a melhorias significativas na sonolência diurna, o índice de apneia e a
qualidade de vida.
O professor disse que as cirurgias ainda não apresentam bons resultados a longo prazo nos
casos de apneia grave. Precisam ser muito bem indicadas e orientadas de acordo com as
alterações anatômicas apresentadas caso a caso. As cirurgias podem ajudar mais com os
resultados de outras intervenções, como CPAP ou AIO, do que resolverem o problema
isoladamente.
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ED - Rinossinusites
O nariz coçava o tempo todo, mas o pior era quando vestia aquela blusa de lã guardada
desde o inverno passado. Começava a espirrar e o nariz ficava entupido e escorrendo
“aquela água” que incomodava muito. Chegou a machucar o nariz de tanto enxugar a
secreção. O olho coçava muito também. Ele costumava se automedicar com remédio para
“desentupir nariz”. O problema era que cerca de 6 horas depois de ter usado, o nariz estava
entupido novamente.
Ronito tinha 15 anos e não aguentava mais. O cansaço vinha fácil, não tinha ânimo para
estudar. Dormia mal e a sensação de boca seca era uma constante. O nariz só funcionava
às custas do “Naridrin”. Se não tinha “Naridrin”, então servia “Otrivina” ou “Aturgyl” ou
“Adnax” ou “Conidrin” ou “Hidrocin” ou “Privina” ou “Sorine” ... Ronito não suportava ficar
com o nariz entupido! Antes de dormir era hora do ritual: pingar o remédio para respirar.
Ronito é levado ao consultório pela mãe e ele mesmo se adianta: Doutor, eu vim até aqui
porque quero respirar sem precisar de remédio. Encaro qualquer coisa, até cirurgia. “- Não
quero saber de ter que ficar pingando remédio no nariz pra respirar! Tô cansado dessa
vida.” A mãe, um pouco assustada, se adianta dizendo que “não carecia de cirurgia”. Só
remédio resolvia. Os dois discutem sobre usar remédio ou operar e você espera os ânimos
se acalmarem para iniciar a sua abordagem.
Ao exame, você observa fácies de alérgico. Estava com hiperemia da conjuntiva ocular e
mantinha a boca aberta durante todo o exame. Observou pela rinoscopia anterior que as
conchas nasais estavam aumentadas, pálidas e a narina estava repleta de secreção hialina.
Na ausculta, sibilos expiratórios estavam presentes.
Abra agora o texto Protocolo da Rinite Alérgica/ PBH. Se preferir, responda as perguntas
à medida que ler o texto e encontrar as respostas.
a) Assim que você examinou o nariz de Ronito, percebeu que teria dificuldades em
tratá-lo apenas com corticóide intranasal e com anti-histamínico. Ele estava com um
quadro de rinite induzida por drogas. Proponha o tratamento para esse tipo de rinite.
O tempo mínimo deve ser aquele necessário para obtenção do controle sintomático do
paciente. O paciente deve ser reavaliado em até 8 semanas para avaliar a resposta
terapêutica. Em caso de melhora, deve-se realizar redução gradual da dose até a mínima
necessária para manter o paciente com sintomas controlados.
→ Dose usual: depende do medicamento, mas em média 1 a 2 jatos em cada narina (septo) 1-2x o
dia.
Antes enxergadas como entidades distintas e que podiam passar despercebidas, mesmo
quando coexistentes (prejudicial, já que uma pode agravar a outra). Atualmente, apelo pela
pesquisa da coexistência das doenças e quando presentes, usos de tratamentos otimizados
que atuem tanto em VAS quanto em VAI.
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De forma resumida: limpeza do ambiente (roupa de cama, tapetes, cortinas e objetos que
acumulem alérgenos); cuidado com animais de pelo; cessação do uso de
descongestionantes nasais; atenção ao tabagismo ativo ou passivo.
O paciente deve ser assistido pela equipe de saúde da família, contando com enfermagem,
médico generalista/pediatra, ACS e NASF.
A principal diferença entre eles está no efeito de sedação presente nos clássicos e ausente
no outro.
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São corticoides de baixa afinidade com o receptor nasal. Se aplicados por essa via, sua
ação ocorrerá por meio da porção deglutida, portanto, por ação sistêmica, com grande
possibilidade de efeitos adversos.
Em resumo, para uso prolongado, é melhor ser menos lipofílico, logo: mometasona >
ciclesonida > fluticasona > dexametasona > budesonida.
Ronito não aderiu ao tratamento para rinite alérgica e a secreção nasal mudou a colocação
de clara para purulenta (amarelada/esverdeada).
Ela referia rinorréia hialina bilateral quase diariamente há anos. Pouco depois de acordar
costuma apresentar uma sequência de espirros. Durante o dia, sempre um dos lados do
nariz está obstruído, mas ocorre alternância da cavidade nasal mais obstruída com o passar
do dia. Durante a noite, ambos os lados do nariz costumam fechar. Relata que o nariz
obstruído atrapalha muito o sono. Refere que tem alergia a cigarro e a produtos para
limpeza da casa, pois sempre que exposta a estes fatores apresenta rapidamente piora da
obstrução nasal.
Ao exame físico você observa mucosa nasal pálida e presença de secreção hialina nas
cavidades. A cavidade nasal direita está completamente obstruída devido ao edema da
concha inferior, enquanto a cavidade nasal esquerda encontra-se parcialmente obstruída. A
otoscopia está normal, assim como a oroscopia.
Rinorreia, espirros, obstrução nasal, edema de concha inferior, secreção hialina e palidez
de mucosa nasal.
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b) A origem dessa rinite é viral, como sugere a paciente? Na sua opinião qual a
etiologia mais provável?
Não, pois segundo seu relato a sintomatologia é crônica, de longa data, falando mais a
favor de rinite alérgica.
Pelo do cachorro
Não acho essencial. Quando há uma história característica com possíveis fatores
desencadeantes bem evidentes, como é o caso, o diagnóstico pode ser apenas clínico.
Dois meses após a primeira consulta com você, Ana retorna ao seu consultório. A paciente
relata que houve uma melhora significativa de todos os sintomas após as medidas de
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Ao exame físico observa-se hiperemia da mucosa nasal, não sendo observado secreção. A
cavidade nasal esquerda está completamente obstruída pelo edema da concha inferior. A
cavidade nasal direita está pérvia. Na oroscopia observa-se secreção purulenta na parede
posterior da orofaringe. A otoscopia está normal.
Não há indicação de qualquer exame de imagem para diagnóstico das rinossinusites, visto
ser indiferente na orientação da etiologia e o diagnóstico clínico ser suficiente. A TC estaria
indicada apenas em casos de recorrências e suspeita de alterações anatômicas da face.
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ED - IVAS
1. Resfriado comum
2. Rinossinusite bacteriana
3. OMA
4. Rinite alérgica (como um quadro primário que evoluiu com rinossinusite)
3. Defina em que situação a otite média aguda deve ser tratada com antibiótico.
Todos < 6m OU com uso de ATB recente OU sintomas graves (febre>=39, otalgia intensa
ou persistência dos sintomas por >48h)
Em todos os casos, quando não há indicação direta do ATB, vai reavaliando em 48h
garantindo analgesia adequada e se não houver melhora ou evoluir com piora, entra com o
ATB.
Por ser uma cefalosporina de 1a geração e seu espectro de ação não seria completo para a
epidemiologia esperada no paciente.
9. Qual será a sua orientação para Ana. Leve em conta os fatores abaixo:
a. ✓ É a primeira vez que você avalia Eduardo e sua mãe.
b. ✓ Você deve pensar no que é o melhor para o seu paciente.
c. ✓ A princípio, Ana não te conhece e não confia em você.
d. ✓ Devem ser respeitados os preceitos da ética profissional;
Orientar sobre a importância da tosse, apesar de um pouco incômoda e sobre seu caráter
auto-limitado. Explicar ainda sobre os riscos associados ao uso dessas medicações e seus
efeitos colaterais. Oferecer um período experimental sem o uso da medicação com
reavaliação em até 48h para reconsiderar a necessidade do uso. Tomar uma decisão
compartilhada. Em caso de muita insistência, considerando a baixa toxicidade da droga e
sensação de segurança que talvez ela passe para a mãe, eu orientaria o uso e dose
corretas, ao invés de recriminar o uso.
Deve-se prescrever o ATB com objetivo de prevenção de febre reumática (atb em até 9d do
início dos sintomas)
11. Qual a sua conduta em relação a mãe de Renato. Justifique sua resposta.
Penicilina V
- <12 anos: 90.000UI/Kg/dia, divididos em 3 tomadas VO por 10 dias.
- >12 anos: 200.000 a 500.000 UI 8/8h VO por 10 dias.
Penicilina benzatina
- <27kg: 600.000 IM, dose única
- >27kg: 1.200.000UI IM, dose única
Amoxicilina
- 50mg/kg/dia, em 3 doses por VO, por 10 dias.
Claritromicina
- 15 mg/kg/dia, dividida em 2 tomadas VO, máximo de 250 mg/dose
Eritromicina
- (40 mg/Kg/dia dividida em 2 doses VO por 10 dias)
15. Sobre a Cefalexina, disponível nos Centros de Saúde, justifique, com base na
cobertura antimicrobiana, o motivo pelo qual esse antibiótico não é adequado
para tratar otite/sinusite, mas é uma boa escolha para tratar faringoamigdalite
bacteriana.
São sinais e sintomas que sugerem etiologia bacteriana: Idade entre 3 a 15 anos; Início
brusco de odinofagia; Febre alta (>38,5°C), Rash escarlatiniforme; adenomegalias
dolorosas; Exsudato tonsilofaríngeo; Edema de tonsilas; Petéquia palatal; Dor abdominal
isolada, sem outras queixas gastrointestinais.
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4 – De acordo com a otoscopia, qual a sua hipótese diagnóstica principal? Somente com a
otoscopia, é possível explicar um quadro de perda auditiva?
Sim, visto que o teste serve como um screening para diferenciação de perda condutiva e
neurossensorial.
Se alteração em ambas as orelhas > no teste de Weber paciente ouve a vibração de forma
semelhante nas duas orelhas e no teste de Rinne a condução óssea será maior que a
condução pelo ar em ambas as orelhas.
6 – Considerando o exame físico, qual exame está indicado para avaliar a queixa de perda
auditiva da paciente Joana?
9 – Consegue definir qual imagem corresponde a qual lado? C> esquerda D> direita
Otoscopia: Pavilhão auricular e conduto auditivo externo pérvios, sem hiperemia, lesões ou
secreções, bilateralmente. Membranas timpânicas translúcidas, trígono luminoso visível.
Ausência de abaulamentos, secreções ou perfurações.
Estruturas: membrana timpânica, martelo, bigorna, triângulo luminoso, umbigo, parte flácida
e parte tensa. Na otoscopia de Joana é possível identificar a membrana timpânica em A e
os ossículos em B.
Atenção Secundária em Otorrinolaringologia - EDs
Teste de triagem auditiva neonatal feito através de emissão de ondas otoacústicas através
da orelha externa e que informa principalmente sobre a normalidade do funcionamento da
cóclea. Com o resultado de Matheus é possível inferir que não há alterações auditivas
relacionadas à cóclea e ao sistema de condução. Outras alterações relacionadas à parte
neurossensorial ainda podem vir a se manifestar no futuro e por isso apenas o teste da
orelhinha não exclui a necessidade de outros exames auditivos ao longo da infância e
atenção aos sinais que a criança vier a manifestar. Diante de exame normal, aqueles com
alto risco para doenças auditivas devem repetir com 6, 12, 18 e 24m os exames, enquanto
os de baixo risco devem ser orientados sobre a atenção em relação ao desenvolvimento da
criança.
15 – Supondo que Joana tenha mais um filho, João, de 3 anos. João apresenta um quadro
típico de uma criança respiradora oral e também um atraso na fala. A otoscopia de João
pode ser representada pelas imagens abaixo. Nesse momento, ele encontra-se sem
qualquer manifestação de doença respiratória aguda (sem dor, sem febre, sem coriza ou
tosse, com bom estado geral). Joana diz que os pediatras do PA (pronto atendimento)
sempre acham os ouvidos de João “vermelhinhos”. Qual seria sua principal hipótese
diagnóstica e por quê?
Atenção Secundária em Otorrinolaringologia - EDs
Otite média crônica não supurativa (otite média com efusão), pelo aspecto da otoscopia
(hiperemia, MT opaca, efusão?, proeminência dos ossículos) associada a ausência de
quadro agudo de IVAS ou de sintomatologia + história de atraso na fala (provavelmente
secundária a hipoacusia).
ED - Tonturas
CASO 1
Ginkgo biloba > crises epilépticas; reação alérgica relacionadas a quantidade do ativo
alergênico (medicações manipuladas); hemorragia craniana.
Vertigem aguda.
5. Use no mínimo três argumentos com base nos efeitos adversos e interação
medicamentosa da cinarizina e da ginkgo biloba que convençam Sr. Adauto
sobre a necessidade de suspender tais medicações.
6. Sobre a demanda do Sr. Adauto por Diazepan, faça uma avaliação crítica, com
base na farmacologia e na farmacocinética, sobre o uso desse
benzodiazepínico como indutor de sono e como antidepressivo.
CASO 2
A prednisona deve ser mantida por três semanas, sendo iniciada o mais precoce possível
do início da crise. Do primeiro ao quinto dia de tratamento, a dose diária é de 1mg/kg; do
sexto ao décimo dia, a dose diária de 40mg; do 11o ao 15o dia, a dose diária é de 20mg; do
16o ao 21o dia, a dose diária é de 10mg.
ED - Patologias da Laringe
HD: laringotraqueíte viral - parainfluenza (menino, 1-6 anos, pródromo (febre + tosse + coriza) →
tosse de cachorro + rouquidão + estridor laríngeo)
DDx: traqueíte bacteriana (é mais grave, mas os sintomas são semelhantes. Presença de
exsudato purulento na traqueia!) e corpo estranho (pela idade, mas os sintomas de IVAS
falam contra)
> sinais bem sugestivos de IVAS viral que complicou com laringotraqueíte
8 – Quais dos sintomas do paciente Lucas não estariam presentes no caso de uma
Epiglotite?
HD: edema de Reinke (associação com o tabagismo e DRGE, mais comum em mulheres,
por volta dos 50-60 anos, evolução progressiva e voz virilizada)
DDX: pólipos vocais (associação com tabagismo e DRGE, mais comum em homens, por
volta dos 20-60 anos) e CCE (associação com tabagismo)
Fibronasolaringoscopia
Edema de Reinke
Em casos com menos repercussão no dia a dia do paciente, pode-se optar por tratamento
expectante com retirada e tratamento dos fatores agravantes. Entretanto, como a paciente
já apresenta um edema importante com sintomas de dispneia, está indicada a intervenção
cirúrgica.
- Hipocorado e desidratado
- Crepitações laríngeas
-
18 - Qual seria a sua hipótese diagnóstica baseada na anamnese e exame físico?
Presença de drenagem linfática importante na região supra e infra glótica, porém débil na
região glótica > as metástases dos tumores que acometem essa região são mais tardias.
> Obs.: os glóticos e supraglóticos são os mais prevalentes. Infra glóticos correspondem a
1% dos casos.