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Sem. Biocombustíveis
Sem. Biocombustíveis
NOSSO de Biodiesel;
PERCURSO • Produção de Biodiesel a partir da
utilização de óleo vegetal residual de
frituras.
Produção de Biodiesel na sala de aula
Uma das grandes preocupações atuais é com o reaproveitamento e a reciclagem de materiais para
diminuir a quantidade de lixo e resíduos lançados na natureza. Pensando nisso, apresentamos uma proposta
experimental de produção de biodiesel.
Além de mostrar ao aluno uma alternativa de evitar o descarte de óleos no meio ambiente, essa proposta
experimental permite que o professor possa discutir de forma prática diversos assuntos da Química, como:
• Método de separação de mistura heterogênea formada por líquidos imiscíveis;
• Óleos e gorduras;
• Solubilidade;
• Misturas heterogêneas;
• Polaridade;
• Reações de esterificação;
• Catalisadores;
• Biocombustíveis.
Materiais
• Balança;
• Garrafa PET (de, no mínimo, 600 mL de capacidade);
• Funil de decantação (pode ser substituído por uma garrafa PET de 1500 mL (1,5 L) cortada ao meio ou
na região;
• 100 mL de óleo vegetal (óleo de cozinha);
• 55 mL de álcool etílico (álcool comum);
• 50 mL de água;
• 2 gramas de hidróxido de sódio (ou soda cáustica);
• 1 grama de cloreto de sódio (sal de cozinha).
Procedimentos Experimentais
• Passo 1: Acrescentar todo o hidróxido de sódio (ou soda cáustica) no interior da garrafa PET;
• Passo 2: Adicionar 30 mL de álcool etílico no interior da garrafa PET para formar uma mistura com o
hidróxido de sódio. Logo em seguida, fechar a garrafa e agitar durante dois minutos para favorecer a dissolução
do hidróxido de sódio.
• Passo 3: Adicionar todo o óleo vegetal ao interior da garrafa PET. Logo em seguida, fechar a garrafa e agitar a
mistura por, no mínimo, 15 minutos;
• Passo 4: Adicionar à garrafa PET 25 mL de álcool etílico, 50 mL de água e todo o cloreto de sódio. Logo em
seguida, fechar a garrafa e agitar por, no mínimo, 2 minutos;
• Passo 5: Deixar a garrafa em repouso por, no mínimo, três minutos;
• Passo 6: Transferir o conteúdo da garrafa para o funil de decantação. Em seguida, aguardar a decantação e, por
fim, retirar a fase mais densa, transferindo-a para outro recipiente.
Resultados e Discussões
• Passos 1 e 2: Ao adicionarmos o hidróxido de sódio no álcool etílico, ele sofre dissolução, sendo
essa dissolução um fenômeno exotérmico (há liberação de energia);
• Passo 3: Quando o óleo vegetal é colocado na presença do hidróxido de sódio e álcool etílico, temos
a ocorrência de uma reação de esterificação entre o álcool e o óleo, sendo o hidróxido de sódio o
catalisador do processo;
• Passo 4: Quando a água, o cloreto de sódio e o restante do álcool etílico são adicionados ao interior
do reator, temos a completa dissolução da glicerina formada no passo 4. Como o biodiesel não é
miscível à mistura (água, álcool e cloreto de sódio), temos a formação de um sistema heterogêneo
compostos por duas fases;
• Passo 5: a decantação (descanso) é realizada para que haja a separação das duas fases da mistura
heterogênea. A fase mais densa é a mistura de água, álcool etílico, cloreto de sódio e glicerina, e a
menos densa é o biodiesel.
Avaliação
Sugerimos que o professor avalie os alunos de acordo com os seguintes
critérios:
• Cuidado com os reagentes, os procedimentos e a organização;
• Comprometimento do aluno durante a atividade experimental;
• Participação na atividade experimental;
• Análise do resultado experimental produzido pelo aluno;
• Participação durante a discussão dos resultados.
Produção de Biodiesel a Partir da Utilização
de Óleo Vegetal Residual de Frituras
Objetivos:
• Realizar os experimentos para a transesterificação do óleo
vegetal;
• Purificar a matéria prima;
• Lavar o biodiesel e prepará-lo.
Materiais Utilizados: Reagentes:
• Béqueres de 250 ml; • Óleo de fritura;
O primeiro passo foi pesar o picnômetro vazio, resultando numa massa de 33,57g. Depois
disso, foi enchido o mesmo com água destilada até completar sua tampa. Em seguida, foi pesado
o picnômetro novamente, dessa vez com a água (3x seguida) e fizemos uma média das massas
Utilizou-se a tesoura para cortar um pouco das extremidades do papel para que assim ele
coubesse perfeitamente no funil sem dobras. Para facilitar a aderência ao funil, umedeceu-se
com água destilada o papel filtro e acoplou-se o funil ao kitassato para utilizar a bomba a
vácuo para a filtração do óleo. Ao final da filtração, foi pesado o béquer vazio e transferiu-se
o óleo filtrado novamente para o béquer.
•Processo de Secagem do Óleo
Para o processo de degomagem do óleo, primeiramente aqueceu-
se o óleo filtrado a uma temperatura de 60ºC e adicionou ao óleo 3%
de água quente sob agitação constante durante 15 minutos.
O óleo foi degomado por um processo de centrifugação a
5000/6000 rotações durante 3 minutos. Depois desse processo,
removeu o precipitado formado e pesou o óleo depois da retirada da
goma que foi o precipitado que se formou. Ao final, calculou-se o
rendimento da secagem.
Resultados e Discussão
A densidade do óleo de fritura foi determinado realizando os seguintes passos: o primeiro
passo foi a pesagem do picnômetro vazio, resultando numa massa de 33,57g. Depois disso, foi
enchido o picnômetro com água destilada até completar sua tampa. Em seguida, foi pesado
novamente a vidraria, dessa vez com água (3x seguida) e fizemos uma média das massas para
ser mais preciso.
As massas encontradas foram as seguintes: 85,53 + 85,53 + 83,54 = 256,6/3 = 85,53g.
Substituímos o valor do picnômetro + água menos o valor do picnômetro para encontrar a
massa da água.
m= 83,53 – 33, 57= 49,96 g
Depois disso, aferimos a temperatura da água, sendo esta, 30°C. Verificamos na literatura a
densidade da água nessa temperatura, sendo 0,09956g/cm3 e calculamos o volume pela fórmula
da densidade. O volume correspondente é de 50,18 cm3.
A densidade do óleo foi calculada utilizando a massa e o volume encontrados nos cálculos
anteriores:
• d= m/v
• d= 49,96 g/ 50,18 cm3= 0,9956g/cm3