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1- Fase pré-laboratorial:
✓ Introdução; (página 2)
✓ Fundamentação teórica; (página 2 e 3)
2- Fase Laboratorial:
✓ Materiais e reagentes; (página 4)
✓ Procedimento; (página 5)
✓ Registo de dados/observações; (página 6)
3- Fase Pós-laboratorial:
✓ Tratamento dos dados/discussão dos resultados; (página 7)
✓ Conclusão; (página 8)
4- Bibliografia e anexos; (página 9)
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1 Fase pré-laboratorial
Introdução:
Na atividade laboratorial realizada, produzimos biodiesel e posteriormente BD20,
a partir de óleo de cozinha usado, pois consideramos importante a reutilização de
materiais. A principal finalidade da experiencia era obter um combustível mais
sustentável a nível ambiental, o biodiesel, que possui um grande poder lubrificante,
reduz a emissão de fumos brancos e ruídos do motor e portanto é menos poluente.
Um outro objetivo, era produzir uma substância inflamável e portanto propicia á
combustão, que deste modo, pudesse ser identificada como um combustível.
Fundamentação teórica:
Um combustível é uma substância que combina quimicamente com outra forma
exotérmica, ou seja, gerando calor. Normalmente, esta substância reage com o
oxigénio e liberta energia em forma de chamas e gases.
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1 Fase pré-laboratorial
Todo o óleo de origem vegetal é composto de triglicerídeos (uma molécula de glicerol
ligada a três moléculas de ácido gordo) e ácidos gordos livres (AGL). A
transesterificação básica é um processo que é associado muitas vezes à produção deste
combustível. Esta técnica consiste na transformação dos triglicerídeos presentes no
óleo em moléculas menores de ésteres de ácido gordo (biodiesel) a partir de um agente
transesterificante (álcool primário). O metanol (CH3OH) é o álcool mais utilizado,
uma vez que promove melhores rendimentos, e o hidróxido de sódio (NaOH) é o
catalisador mais utilizado.
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2 Fase laboratorial
Materiais: Reagentes:
✓ 2 gobelés de 200 ml; 200ml de Óleo alimentar usado;
✓ 2 varetas; 1,31g de Hidróxido de sódio;
✓ Pano; 50 ml de Metóxido de sódio;
✓ Elástico; 50ml de Metanol;
✓ Balança digital; 20ml de Biodiesel;
✓ Vidro de relógio; 80ml de Gasóleo;
✓ Espátula;
✓ Proveta graduada de 50 ml;
✓ Gobelé de 100ml;
✓ Colher;
✓ Balão volumétrico de 100ml;
✓ Placa de aquecimento;
✓ Termómetro;
✓ Agitador magnético;
✓ Funil de vidro;
✓ Funil de decantação;
✓ Pipeta graduada de 10ml;
✓ Suporte universal;
✓ Proveta graduada de 25 ml; Fig. 1 – Material e reagente
✓ Gobelé de 150ml; utilizados na atividade laboratorial
- O metanol é uma substância muito tóxica, pois pode ser absorvido pela pele e se
atingir os olhos pode provocar cegueira.
Fig. 2 – Pictograma de
perigo do hidróxido de
sódio (Corrosivo)
Fig. 3 – Pictogramas de perigo do Fig. 4 – Pictogramas de perigo do gasóleo
metanol (prejudicial á saúde, (prejudicial para o ambiente, nocivo,
tóxico e inflamável) inflamável e prejudicial á saúde)
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2 Fase laboratorial
Procedimento:
1- Começamos por envolver um gobelé de 200ml com um pano, este que foi
posteriormente preso com um elástico;
2- Passamos á filtração de 200ml de óleo alimentar usado, com o auxílio de uma
vareta;
3- Colocamos um vidro de relógio na balança digital e medimos 1,31g de
hidróxido de sódio, com o auxilio de uma espátula;
4- Numa proveta graduada de 50ml, medimos 50ml de metanol;
5- Transferimos o metanol para um gobelé de 100ml;
6- Na hotte, adicionamos ao metanol as 1,31g de hidróxido de sódio;
7- Mexemos a solução com uma colher, durante aproximadamente 10 minutos,
até a formação de metóxido de sódio (catalisador);
8- De forma a facilitar e acelerar a dissolução, transferimos ainda a solução
para um balão volumétrico de 100ml e agitamos durante aproximadamente
5 minutos;
9- Aquecemos um pouco o óleo alimentar usado e adicionamos de seguida, o
metóxido de sódio produzido;
10- Recorremos a um agitador magnético para acelerar a dissolução e a um
termómetro para mantermos a temperatura da solução entre os 50º e os
60ºC, durante 1 hora;
11- Colocamos um funil de decantação na argola do suporte universal e um funil
de vidro no topo do funil de decantação;
12- Certificamo-nos que a ampola de decantação estava fechada e vertemos a
solução anteriormente preparada no funil decantação e deixamo-la a
repousar 1 dia, até ser possível observar 2 fases, o biodiesel e a glicerina;
13- Com o auxilio de uma pipeta graduada de 10ml, transferimos 20ml do
biodiesel produzido, para uma proveta graduada de 25ml;
14- Transferimos o biodiesel restante para um gobelé de 250ml, para poder ser
utilizado noutra atividade laboratorial;
15- Num gobelé de 150ml, medimos 80ml de gasóleo;
16- Por fim, na hotte, adicionamos os 20ml de biodiesel ao gasóleo e mexemos
com uma vareta, com a finalidade de produzir BD20 (20% biodiesel e 80%
gasóleo);
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2 Fase laboratorial
Registo de dados/observações:
Um dia depois de finalizarmos a experiência em si, observamos
que no funil de decantação tinha ocorrido a separação de
duas substâncias, a glicerina, que se situava na parte
inferior e o biodiesel que se situava na parte superior.
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3 Fase pós-laboratorial
Tratamento dos dados/discussão dos resultados:
No geral, a produção de biodiesel consiste numa reação química de óleos vegetais
ou de gorduras animais com o álcool etanol ou o metanol, estimulada por um
catalisador, o hidróxido de sódio. Desse processo também se extrai a glicerina,
utilizada na fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos.
Nós apenas optamos por produzir também o BD20, porque normalmente este é
produto que é comercializado. Raramente é utilizado biodiesel puro em motores,
pois apesar de ser favorável energeticamente, é problemático devido a sua alta
viscosidade e baixa volatilidade, o que impede a sua queima completa e leva á
formação de depósitos nos bicos injetores dos motores.
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4 Bibliografia e anexos
✓ SILVA, Cristina Celina; CUNHA, Carlos; VIEIRA, Miguel – Eu e a Química. 1ª
Edição. Maia: Porto Editora, 2020. 978-972-0-42344-3.
Anexos:
✓ LOURENÇO, Rita – Biodiesel [Em linha]. (2020). [Consult. 20 Fev. 2023].
Disponível na internet: < https://notapositiva.com/biodiesel/# >.