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03/08/2022

Professora: Mariana Fischer


mariana.pfpacheco@ufpe.br

Teoria Crítica
(aula 6)
Visita da Profa Nathalie Bressiani
(UFABC/CEBRAP)
• 26 de set - 15h
Banca de dissertação “paridade participativa em
Nancy Fraser” (Cecília Gomes de Sá)

• 27 de set – manhã e tarde


Seminário “Nancy Fraser e a Teoria Crítica hoje”
Avaliação
• Trabalho (memorial, artigo ou capítulo) – 5,0
pontos

• Participação (fichamento, comentários,


grupos de discussão) – 5,0 pontos
- Fichamentos: 0,5 ponto por fichamento – total
7,0 (2,0 pontos extra)
- Comentários: 1,0 ponto
Trabalhos
Memorial, artigo ou capítulo de dissertação/tese
- Memorial: resenha crítica dos pontos discutidos na disciplina
- Artigo ou capitulo de dissertação/ tese: investigação mais aprofundada de um
(ou alguns) dos temas abordados (referência a textos discutidos na disciplinas)

Regras para formatação


- Os trabalhos devem seguir as regras da ABNT (de um modo geral)
- Letra 12, times new roman, espaçamento 1,5.
- Os memoriais devem ter de 10 a 20 pags
- Os artigos (ou capítulos da dissertação/tese) de 12 a 20 pags

Data de entrega
- Os trabalhos devem ser enviados por email 30 dias após o último dia de aula.
Luta por reconhecimento
• Há um potencial emancipatório na modernidade?

• O outro da justiça (teoria de liberdade


bloqueada): experiências de desrespeito

• Sofrimento social + expectativas normativas

• Giro “afetivo”
Luta por reconhecimento

• Estado social (não apenas um Estado


Democrático de Direito)

• Cultura democrática
Luta por Reconhecimento (Honneth)
Formas de Relações Relações Comunidade
reconhe- primárias jurídicas de valores
cimento (amor) (direito) (solidariedade)

Auto-relação Autoconfiança Auto-respeito Auto-estima


prática

Formas de Maus-tratos e Privação de Privação da


desrespeito violação (corpo) direitos e Dignidade
exclusão
Experiências de desrespeito:
corpo
Essa experiência de desrespeito não varia
simplesmente com o tempo histórico ou com o quadro
cultural de referencias: por mais distintos que possam
ser os sistemas de legitimação que procuram justificá-
las socialmente, o sofrimento da tortura ou da violação
será sempre acompanhado de um colapso dramático
da confiança no mundo social e, com isso, na própria
auto-segurança
(Honneth, “Luta por Reconhecimento”)
Nancy Fraser
• Honneth coloca peso demais na teoria em detrimento da
prática – em especial em seus escritos sobre a psicologia
moral

• A crítica deve ser reformulada a partir de “paradigmas


populares”

• O que impede a paridade participativa?

• As esferas públicas são constitutivamente excludentes?


Quem participa do debate? Contrapúblicos subalternos
NANCY FRASER
Feminismos, movimento LGBTT e teoria
queer
Movimento feminista Movimento LGBTT
1900 - Primeira onda: direito ao
voto

1960 - Segunda onda: direito a


igualdade jurídica, econômica e 1969 – Revolta de Stonewall
social – Movimentos LGBTT

1980 - Terceira onda do


feminismo: direito à diferença

1990 - Teoria Queer


Teorias feministas e Queer
contemporâneas

• Feministas liberais: Martha Nussbaum, Seyla


Benhabib

• Feministas pós-estruturalistas (queer): Gayle


Rubin, Judith Butler

• Feministas socialistas: Nancy Fraser

• Feministas negras: Angela Davis, Lelia Gonzales


Teoria crítica para Fraser
Teoria crítica - “O auto-entendimento das lutas
e desejos da época”
- Valorização as lutas conjunturais,
historicamente específicas: os movimentos
sociais são sujeitos da crítica
- É na prática política que teorias críticas
encontram seu teste final de viabilidade
Nancy Fraser
• Ações políticas devem combinar redistribuição
e reconhecimento

• Políticas do reconhecimento: afirmação de


diferenças culturais

• Políticas de redistribuição: desdiferenciação


(desmonte de hierarquias baseadas em gênero
ou raça).
Nancy Fraser
• Coletividades “bivalentes” (gênero e raça):
injustiças ligadas tanto ao reconhecimento
como à redistribuição

• Como as feministas podem lutar, ao mesmo


tempo, para abolir a diferenciação de gênero e
para valorizar a especificidade de gênero?
Nancy Fraser
• Remédios afirmativos X remédios
transformativos

• Crítica ao multiculturalismo: lógica da


redistribuição afirmativa (voltada para
compensar injustiças de distribuição) pode
acabar criando injustiças de reconhecimento
Paridade de participação
• Paridade de participação - a justiça requer arranjos sociais
que permitam a todos os membros (adultos) da sociedade
interagir entre si como pares

• “O que requer reconhecimento no contexto da globalização


não é a identidade específica de um grupo, mas o estatuto
individual dos seus membros como parceiros de pleno direito
na interação social. Desta forma, o falso reconhecimento não
significa a depreciação e deformação da identidade do grupo,
mas antes a subordinação social, isto é, o impedimento da
participação paritária na vida social”(Fraser)

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