Você está na página 1de 12

HISTÓRICO DA PSICOLOGIA

ESCOLAR E EDUCACIONAL
SOBRE OS TERMOS:
PSICOLOGIA ESCOLAR
PSICOLOGIA EDUCACIONAL

HISTÓ RICO DA PSICOLOGIA ESCOLAR NO BRASIL


PSICOLOGIA ESCO LAR TRADICIONAL
PSICOLOGIA ESCO LAR CRÍTICA – REFLEXÃO ACERCA DA
I N S U F I C I Ê N C I A D A S P R Á T I C A S D E S E N V O LV I D A S
REFLEXÃO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE SUP ERAÇÃO DAS
LIMITAÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR
UM BREVE HISTÓRICO
• Final do século XIX – as crianças vão para a escola, por que algumas
não aprendem?
• Princípio do século XX – início da aproximação da Psicologia com a
Educação, influência da escala métrica de inteligência de Binet –
mensuração e classificação
• Década de 1950 – atendimento a crianças que apresentavam problema
na escola
• Caráter remediatiavo – influência da Medicina e consolidação da
atuação clínica

Modelo clínico/ médico Uso de testes


PSICOLOGIA ESCOLAR
TRADICIONAL
• Normalidade X anormalidade
• Psicologia Diferencial e Psicométrica
• A responsabilidade pelo fracasso escolar é
do aluno ou das condições socioeconômicas
do ambiente familiar sua família
• Causalidade linear

Produção da queixa escolar

Encaminhamentos
ATUAÇÃO TRADICIONAL DO
PSICÓLOGO NA ESCOLA
• Modelo clínico-terapêutico
• Sala de atendimento
• Aplicação de testes
• Psicodiagnóstico
• Reforçando estigmas
• Passividade dos agentes escolares
QUAIS SERIAM AS
CONSEQUÊNCIAS
DESSAS
PRÁTICAS?
DISCRIMINAÇÃO
E S T I G M AT I Z A Ç Ã O
EXCLUSÃO
UM
• Início de 1970: críticas profundas à
OUTRO
Psicologia na Educação OLHAR
• 1980-1990: questionamentos e
críticas, criação da ABRAPEE como
resposta à necessidade de redefinição
do papel do psicólogo escolar
• 1991: Maria Helena Souza Patto
publica “A produção do fracasso
escolar”
• 1990-2000 em diante: ampliação da
pesquisa e da produção acadêmica na
área de Psicologia
Escolar/Educacional
PSICOLOGIA ESCOLAR
CRÍTICA
• Andaló (1984) – propõe análise da instituição, levando em conta o meio
social – a/o psicóloga/o escolar como “agente de mudança; elemento
catalizador de reflexões, um conscientizador dos papéis representados
pelos vários grupos que compõem a instituição”.
• Superar a concepção de que “o aluno é quem deve adaptar-se à escola”
• Conhecer a realidade/cotidiano escolar
• Intervenção institucional
• Valer-se do olhar clínico e da escuta clínica, porém sem fazer clínica
dentro da escola
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR
NA PERSPECTIVA CRÍTICA

“... Precisa, dentre outros aspectos, levar em conta:


a. A produção da queixa produzida no espaço escolar;
b. A construção de referenciais interpretativos que tenham como
princípio a construção de uma história documentada, composta por
diferentes versões (criança, pais, professores, psicólogo) a respeito da
criança e de sua relação com a escolarização;
c. A atuação psicológica com uma finalidade emancipatória”
(Souza, 2007)
PERSPECTIVA
CRÍTICA
• Ressignificação das práticas

• Postura crítica e comprometida com o desenvolvimento social e com a inclusão

• Trabalho institucional: fazer intervenções em espaços coletivos existentes na


escola, conselhos de classe, coordenações de professores, reuniões de pais,
além de criar outros espaços de discussão, como grupos de professores nos
quais seja possível a reflexão sobre as práticas pedagógicas, estudos de caso e
aspectos intersubjetivos que permeiam o trabalho da instituição (Almeida,
2001)
REFERÊNCIAS

• Almeida, S. F. C. (2001). O psicólogo escolar e os impasses da educação: implicações da(s) teoria(s) na atuação
profissional. Em Z. A. P. Del Prette (Org.), Psicologia escolar e educacional, saúde e qualidade de vida:
explorando fronteiras (pp.43-57). Campinas: Alínea.
• Almeida, S. F. C. (2010). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação profissional. Campinas:
Alínea.
• Andaló, C. S. J. (1984). O papel do psicólogo escolar. Revista Psicologia, Ciência e Profissão, 4(2), 43-46.
• Andrada, E. G. C. (2005). Novos paradigmas na prática do psicólogo escolar. Psicologia: reflexão e crítica, 18(2),
196-199.
• Machado, A. M. (2003). Os psicólogos trabalhando com a escola: intervenção a serviço de quê? Em M. E. M.
Meira e M. A. M. Antunes (Orgs), Psicologia escolar: práticas e críticas (p. 63-85). São Paulo: Casa do Psicólogo.
• Patto, M. H. S. (1982). Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: T. A. Queiroz.
• Souza, M. P. R. (2007). Reflexões a respeito da atuação do psicólogo no campo da psicologia escolar/educacional
em uma perspectiva crítica. Em H. R. Campos (Org), Formação em Psicologia Escolar: realidades e perspectivas
(p. 149-162). Campinas: Alínea.

Você também pode gostar