Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Educação Básica no
Brasil
Educação Básica
• Educação Infantil
Creche – 0 a 3 anos
Pré-escola – 4 a 6 anos
• Ensino Fundamental (6 a 14 anos)
Ensino Fundamental I – 1º ao 5º ano
Ensino Fundamental II – 6º ao 9º ano
• Ensino Médio (15 a 17 anos)
Outras modalidades
• Educação de jovens e adultos (ensino fundamental ou médio);
• Educação profissional ou técnica
• Educação especial
• Educação a distância (EAD)
• Educação do campo
• Educação escolar indígena
• Educação escolar quilombola
•
LEI Nº 13.935, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2019
•Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica.
•O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5º do art. 66 da Constituição Federal, a seguinte Lei:
•Art. 1º As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de
educação, por meio de equipes multiprofissionais.
•§ 1º As equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar,
atuando na mediação das relações sociais e institucionais.
•§ 2º O trabalho da equipe multiprofissional deverá considerar o projeto político-pedagógico das redes públicas de educação básica e dos seus estabelecimentos de ensino.
•Art. 2º Os sistemas de ensino disporão de 1 (um) ano, a partir da data de publicação desta Lei, para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas disposições.
•
Dispõe sobre a inclusão do Psicólogo Escolar/Educacional na equipe técnica pedagógica das Coordenadorias Regionais de Educação e dá outras
providências.
•
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos termos do art. 56, IV combinado com o art. 79, § 5º, da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, de 5
de abril de 1990, não exercida a disposição do § 7º do art. 79, promulga a Lei nº 6.783, de 13 de outubro de 2020, oriunda do Projeto de Lei nº 1863, de 2016, de
autoria dos Senhores Vereadores Marcelino D`Almeida, Dr. Carlos Eduardo, Prof. Célio Lupparelli, Leonel Brizola, Dr. Jorge Manaia, Zico, Cesar Maia, Paulo Pinheiro,
Marcelo Arar, Átila A. Nunes e Rocal.
Art. 1º Inclui-se no quadro funcional da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro a figura do Psicólogo Escolar/Educacional na equipe técnica
pedagógica das Coordenadorias Regionais de Educação.
III - atuar na orientação de pais em situações em que houver a necessidade de acompanhamento e encaminhamento do estudante para outros profissionais, como
psicólogo clínico;
IV - desenvolver orientação vocacional e profissional, aplicando sondagem de aptidões a fim de contribuir com a melhor adaptação do aluno no mercado de
trabalho, e sua consequente autorrealização;
• V - trabalhar questões da adaptação dos alunos;
VIII - executar oficinas pedagógicas em sala de aula, elaboradas e realizadas em conjunto com professores, de acordo com a demanda de cada sala
de aula;
X - observar as necessidades dos alunos e saber como os professores definem o seu trabalho, bem como quais os recursos que usam para
desempenhá-lo, se estão envolvidos neste trabalho, prestando atenção nas patologias e no sofrimento psicológico, que permitem compreender os
mecanismos que permeiam o fracasso escolar;
XI - aplicar conhecimentos psicológicos na escola, concernentes ao processo de ensino e aprendizagem, em análises e intervenções
psicopedagógicas; referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família/comunidade/escola, para promover o
desenvolvimento integral do ser;
XII - analisar as relações entre os diversos segmentos do sistema de ensino e sua repercussão no processo de ensino para auxiliar na elaboração de
procedimentos educacionais capazes de atender às necessidades individuais;
XIII - criar espaços de discussão acerca das teorias de aprendizagem sempre vislumbrando o projeto político pedagógico da escola e a prática
pedagógica;
XIV - confrontar e unir família e professor quando necessário, criando um espaço de diálogo franco acerca das dificuldades de todos, não só do
aluno, diluindo nos sistemas a culpa pelo fracasso escolar;
•
XV - acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem;
XVI - ouvir os professores, suas demandas e fazê-los participar em alguns dos atendimentos com as crianças, repensando novas práticas e novos
olhares sobre o aluno;
XVII - participar das reuniões e conselhos de classe, nas quais o psicólogo poderá estabelecer novas maneiras de perceber o processo educacional
dos alunos, evitando rótulos, diagnósticos imprecisos e hipóteses únicas e fechadas;
XVIII - criar formas de reflexão em conjunto com todos os sujeitos (alunos, professores e especialistas) para que se possa trabalhar com suas relações
e paradigmas;
XIX - verificação dos aspectos da escola (relações, cotidiano, organograma, outros), trabalho em equipe (envolvendo reflexão, autocrítica, avaliações,
outros) e atividades periféricas (consultoria, pesquisa, abordagens individuais, desenvolvimento organizacional, outras); tendo em vista
essencialmente a eficiência do processo ensino/aprendizagem a construção de conhecimentos;
XX - garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para
detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica, sexual, bullying e a violência externa, no entorno de onde foi construída a escola,
favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para
a comunidade.
Art. 3º Fica estabelecida a previsão orçamentária para o efetivo processo seletivo e admissão no quadro funcional do Psicólogo Escolar/Educacional
no orçamento anual da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro.
II - atuar na orientação de pais e responsáveis junto à orientadora educacional em situações em que houver a
necessidade de acompanhamento e encaminhamento do estudante para outros profissionais como psicólogo
clínico;
III - trabalhar questões de adaptação no ambiente escolar para acolher todos os alunos;
V - atuar como facilitador das relações interpessoais da comunidade escolar junto ao orientador;
X - criar espaços de discussão acerca das teorias de aprendizagem, sempre vislumbrando o projeto
político pedagógico da escola e a prática pedagógica;
XI - ouvir os professores, suas demandas, repensando novas práticas e novos olhares sobre o aluno;
XII - participar de reuniões e conselhos de classe, nos quais os psicólogos poderão dialogar sobre o processo educacional dos alunos junto aos
demais integrantes que compõem a equipe multidisciplinar;
XIII - criar forma de reflexão em conjunto com todos os sujeitos, alunos professores e especialistas, para que possa trabalhar suas relações;
XIV - avaliar os aspectos da escola, trabalho em equipe e atividades periféricas, tendo em vista, essencialmente, o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem e a construção de conhecimentos;
XV - trabalhar preventivamente o combate à violência na escola, como a violência doméstica, sexual, bullying, entre outros, promovendo a
construção de um ambiente escolar acolhedor para todos;
XVI - dar atenção especial à identificação de comportamento relacionado a problemas de violência doméstica, assédio escolar e abuso sexual;
XVII - atuar junto às famílias, corpo docente, discente, direção e equipe técnica, com vistas à melhoria do desenvolvimento humano dos
alunos e da qualidade e eficiência do processo educacional, através de intervenções preventivas, podendo recomendar atendimento clínico,
quando julgar necessário;
XVIII - beneficiar a relação entre professores e estudantes, com o objetivo de evitar a violência e o preconceito nas escolas;
XIV - desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar.
Art. 3º O atendimento continuado ao aluno será realizado mediante autorização dos pais ou responsáveis.
Parágrafo único. Em casos de abuso familiar, o conselho tutelar deverá ser notificado para as devidas providências.
Art. 5º As despesas na aplicação da presente Lei serão consignadas em dotação orçamentária própria, suplementadas se
necessário.
CLÁUDIO CASTRO
Governador