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FORMAÇÃO DE GESTORES ESCOLARES

PARÂMETROS LEGAIS
OBJETIVOS:

• Reconhecer os parâmetros legais da


educação como o fio condutor da
gestão escolar;

• Refletir sobre a função social da gestão


escolar nos aspectos administrativo,
pedagógico e financeiro.
ACOLHIDA

• Colher de Pau
ABORDAGEM:

I. A GESTÃO ESCOLAR SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE


1988;

II .OS DIREITOS EDUCATIVOS GARANTIDOS NA LDBEN Nº 9394/96;

III. FUNÇÃO DO GESTOR ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA LDBEN


Nº 9394/96.
OS PARÂMETROS LEGAIS

• Os parâmetros legais devem ser compreendidos como princípios


e finalidades para a organização da educação.
• Os atos normativos que dizem respeito diretamente ao ensino e a
escola como um todo devem estar presentes no cotidiano dos
gestores escolares como instrumentos de apoio ao seu trabalho
e como fonte de pesquisa.
• Como proceder no que diz respeito à legislação e organização da
educação básica?
A GESTÃO ESCOLAR SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988; OS
DIREITOS EDUCATIVOS GARANTIDOS NA LDBEN Nº 9394/96

• Em termos educacionais, a Constituição foi ainda mais explícita e inovou em


relação aos textos anteriores ao incluir dentre seus princípios a “gestão
democrática do ensino público” (art.206, VII).
• Estes dispositivos abriram espaço para a institucionalização de mecanismos de
participação na gestão de escolas e sistemas educacionais
• Vale ressaltar que os princípios constitucionais do ensino devem
ser lidos e interpretados em sua integralidade, portanto, em termos
jurídicos, a gestão democrática é tão importante para a “garantia do
padrão de qualidade” quanto a “valorização dos profissionais da
educação”, a “gratuidade” e o “pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas”
• (CF/88, art.206, incisos VII, V, IV e III, respectivamente).
SIGNIFICATIVAS MUDANÇAS COM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO

 Gratuidade do ensino público.


• ensino fundamental obrigatório e gratuito.
• atendimento em creches e pré-escolas às crianças de 0 a 5 anos.
• valorização dos profissionais do ensino: plano de carreira para o
magistério público.
• regulamentação do investimento da União, dos estados e dos
municípios na educação
A LDB - (LEI N° 9.394/1996)

• Toma para si a atribuição de


regulamentar parte dos dispositivos
constitucionais, reafirma o princípio
da gestão democrática e delega para
os sistemas de ensino específicos
(nacional, estaduais e municipais) a
definição das formas de exercitá-lo
(LDB, art.3°, VIII, e art.14).
ECA

 O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/1990),


por sua vez, estabelece o direito à liberdade de opinião e
expressão e de participação na vida política (art.16, II e VI);
 dentre os direitos especiais de crianças e adolescentes
assegura “o direito de contestar critérios avaliativos, podendo
recorrer às instâncias superiores” (art.53, III) e;
 “o direito de organização e participação em entidades
estudantis” art.53, IV).
 Também estabelece o direito dos pais ou responsáveis de “ter
ciência do processo pedagógico, bem como participar da
definição das propostas educacionais” (art.53, parágrafo
único).
2. FUNÇÃO DO GESTOR ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA LDBEN
Nº 9394/96

• Após a Constituição Federal de 1988 estabelece a gestão democrática


como um dos princípios do ensino, quase dez anos depois;
• A LDBEN(1996) ao estabelecer as diretrizes da educação em nível
nacional retoma a gestão democrática nos artigos 12, 13 e 14 que
concretizam essa concepção de Gestão Escolar.
ART. 12 – OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, RESPEITADAS AS
NORMAS COMUNS E AS DO SEU SISTEMA DE ENSINO, TERÃO A
INCUMBÊNCIA DE:

• elaborar a execução de sua proposta pedagógica.


• administrar seu papel e seus recursos materiais e financeiros.
• assegurar o cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
• promover recursos para a recuperação de alunos de menor rendimento.
• articular-se com as famílias e a comunidade, criando processo de
integração da sociedade com a escola.
ART. 13 OS DOCENTES INCUMBIR-SE-ÃO DE:

• participa da execução de sua proposta pedagógica.


• elaborar e cumprir o plano de trabalho segundo a proposta
pedagógica da escola;
• zelar pela aprendizagem dos alunos;
• estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor
rendimento.
• colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias
famílias e a comunidade.
ART. 14 OS SISTEMAS DE ENSINO DEFINIRÃO AS NORMAS DE
GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO NA EDUCAÇÃO
BÁSICA, DE ACORDO COM AS SUAS PECULIARIDADES E
CONFORME OS SEGUINTES PRINCÍPIOS:

• I -Participação dos profissionais da educação na


elaboração do projeto pedagógico da escola;
• II - participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares e equivalentes.
• O artigo 14 contempla mais um aspecto importante para garantia da gestão
democrática na escola, ao definir que o sistema de ensino deve garantir a
participação dos professores e da comunidade escolar na vida da instituição.
• O gestor promove a estruturação institucional das relações entre os
diferentes segmentos, como coordenador e responsável pela gestão da
escola, suas ações devem integrar os vários setores. Suas finalidades
administrativas subsidiam sua finalidade principal, que é a pedagógica.
UM DAS FUNÇÕES PRIMORDIAIS DO DIRETOR É COORDENAR A CONSTRUÇÃO
COLETIVA DA AÇÃO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICA DA ESCOLA PROPICIANDO UMA
GESTÃO PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA.

• Fortalecer todas as áreas de atuação no gerenciamento dentro do


ambiente escolar;
• Romper uma forma de administração pautada na centralização do poder
da decisão e do autoritarismo;
• Propiciar uma reflexão sobre o desafio da gestão escolar como uma
liderança democrática com finalidade de garantir uma escola de
qualidade, em consonância com as especificações e expectativas da
comunidade escolar e local.
DESAFIOS DA GESTÃO NA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA...
O caminhar da gestão é o da construção da cidadania que inclui
autonomia, participação, construção compartilhada dos níveis de
decisão e posicionamento crítico em contraponto a ideia de
subalternidade. Este é o valor que nos faz construir e enxergar a
escola – cidadã que nada tem a ver com o modelo burocrático,
tradicional, tecnicista e excludente que, ainda, prevalece.
A eleição de diretores representa, apenas um dos aspectos desse
tipo de gestão, sem esgotar o processo de democratização e
participação gestionária
• Os atores/profissionais da educação precisam ter
competência técnico-legal, política e humana,
condição que vai assegurar uma adequada
percepção da realidade concreta e assim trabalhar
no palco da gestão negociada e compartilhada.
O GESTOR DEVE PROMOVER, NA ESCOLA, AÇÕES
PEDAGÓGICAS, ADMINISTRATIVAS E FINANCEIRAS,
DISCRIMINADAS RESPECTIVAMENTE ABAIXO

• Coordenar a elaboração coletiva do projeto político pedagógico – PPP.


• Administrar o patrimônio da escola, a documentação escolar (diário
eletrônico/Sistema, memorandos, atas, arquivos, listagens, etc.), recursos materiais,
pedagógicos, manutenção do prédio, bens permanentes e de consumo.
• Decidir coletivamente, com a comunidade escolar e Colegiado Escolar, como deve
ser utilizados os recursos financeiros da escola.
GESTÃO EDUCACIONAL
DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
• A organização do trabalho escolar pressupõe o planejamento do uso do
tempo, dos espaços, dos equipamentos e dos diversos recursos materiais
e humanos. É uma atividade determinada, portanto, pelo
estabelecimento de relações entre o tempo, os espaços e as pessoas.
COORDENAR AS ATIVIDADES
ADMINISTRATIVAS DA ESCOLA

• O diretor assina a documentação, de acordo com os dispositivos legais do


sistema/rede de ensino, relativa à vida escolar dos estudantes, bem como assina
declarações, ofícios e outros documentos, responsabilizando-se pela sua atualização,
expedição, legalidade e autenticidade.
• O diretor deve saber utilizar novas tecnologias de informação e comunicação,
enquanto recursos importantes para a gestão escolar.
ZELAR PELO PATRIMÔNIO E PELOS ESPAÇOS FÍSICOS

• O diretor se responsabiliza pela manutenção e conservação do espaço físico, pela


segurança do patrimônio escolar e pela manutenção atualizada do tombamento dos
bens públicos sob a guarda da instituição que dirige.
COORDENAR AS EQUIPES DE TRABALHO
• O diretor escolar organiza o quadro de pessoal da escola com a devida distribuição de
funções, construindo coletivamente critérios de atribuições de turmas aos docentes,
priorizando as necessidades dos estudantes.
• Acompanha o desenvolvimento profissional e estimula o comprometimento das
pessoas e das equipes.
• Conduz o trabalho de forma colaborativa com a equipe, promovendo sua motivação,
proatividade, resiliência, sensibilidade e ética.
GERIR, JUNTO COM AS INSTÂNCIAS CONSTITUÍDAS,
OS RECURSOS FINANCEIROS DA ESCOLA

• O diretor se responsabiliza pela administração financeira e pela prestação de contas


dos recursos materiais e financeiros recebidos.
• Deve incentivar a participação da comunidade, na indicação de elementos que possam
tornar o plano de aplicação de recursos financeiros consistente com os anseios da
comunidade e do projeto político-pedagógico da escola.
Como você avalia as ações do gestor diante das
problemáticas (pedagógicas, administrativas, financeiras
e humanas) emergentes no cotidiano escolar?
O gestor escolar delega ou demonstra ser
centralizador?
A escola possui um plano de ação
estruturado?
GESTÃO EDUCACIONAL
DIMENSÃO PEDAGÓGICA
MENSAGEM
• Anjo de uma Asa Só

Mario Quintana
NOSSO FOCO DEVE SER O ALUNO

Seu sucesso é diretamente proporcional ao nosso compromisso de cidadãos


OBJETIVO

Desenvolver competências em gestão educativa necessárias para


a real utilização do currículo formal em relação direta com as
demandas específicas e locais, favorecendo uma educação
integral que envolve todas as esferas de ação humana: cultural,
ética, afetiva, cognitiva, motora, esportiva e social.
Papel da escola

A escola, tem como seu objeto específico


o conhecimento elaborado e sistematizado
historicamente pela humanidade, o qual
deve ser trabalhado pedagógicamente de
forma a propiciar a ampliação da visão de
mundo dos estudantes.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
• Gestão Democrática é entendida como a participação dos vários segmentos da comunidade
escolar – pais, professores, alunos e funcionários – na organização, na elaboração,
acompanhamento e avaliação dos projetos pedagógicos, bem como na administração dos
recursos da escola.
• Gestão democrática escolar é um modelo administrativo no qual todos os membros da
comunidade educacional - gestores, coordenadores, professores, pais ou responsáveis,
familiares, alunos e, em alguns casos, instâncias colegiadas - são envolvidos e consultados
nos aspectos organizacionais da escola.
• A gestão democrática e participativa tem como cerne envolver toda a equipe escolar e a
comunidade na construção de uma proposta coletiva com projetos e ações a serem
desenvolvidos, visando à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Currículo: conceito e
importância

A educação escolar deve girar em torno do papel


social da escola e da especificidade do trabalho
escolar. O papel social da escola envolve a sua
responsabilidade no que diz respeito a garantia da
apropriação dos elementos culturais essenciais à
compreensão mais elaborada e sistematizada da
realidade física, cultural, social, econômica e política,
pelos estudantes.
ENVOLVIDOS NO PROCESSO

Professores – Técnicos - Alunos

CURRÍCULO - PLANEJAMENTO ESCOLAR


O EDUCADOR E SEU PROJETO
SONHO

IDEAL
PRODUÇÃO DE
SENTIDO
UTOPIA

Projeto Social – Projeto Pedagógico- Projeto Pessoal

PRÁXIS: AÇÃO – REFLEXÃO- AÇÃO


Currículo escolar

“O currículo escolar é o conjunto de conhecimentos previamente definido


e selecionado de toda produção humana sistematizada e que
democraticamente deve estar a disposição de cada estudante. “Nessa
concepção, a escola é a instituição que tem a responsabilidade exclusiva
pela democratização do saber sistematizado e acumulado historicamente.”
DCEs, 2014.
Princípios teóricos e metodológicos

• Fortalecimento e desenvolvimento do currículo com o foco na aprendizagem;


• Definição de um método didático que prioriza a prática social como
elemento fundamental do desenvolvimento curricular e portanto enfatiza a
contextualização e a interdisciplinaridade;
• A organização curricular deve ser constituída de uma base nacional comum
e uma parte diversificada, compondo um todo integrado;
• O currículo deve estar voltado a toda comunidade escolar, fortalecendo os
mecanismos de participação e implementação curricular.
Complementação do Planejamento
Escolar
 Etapas de implementações:

Elaboração do Plano de Aula:


Pensar sua prática por meio de reflexões:

A situação didática é coerente com as intenções educativas?

Como serão mobilizados os conhecimentos prévios dos alunos?

As situações criadas são significativas?

Estão sendo propostos desafios acessíveis aos alunos?

As respostas dos alunos são ouvidas e consideradas?


CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
CONVÍVIO DEMOCRÁTICO COMO
PROCESSO

•Parcerias
•Participação da comunidade
•Construção do PPP e Regimento que atenda às
especificidades da Instituição
•Conhecimento e aplicação da Legislação Geral e
Específica: Constituição Federal, LDB, ECA,
Diretrizes Curriculares e Resoluções (Federal e
Estadual)
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO
• A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
• PENSAR - ANALISAR – CONSTRUIR
• PPP – O QUE É?
• É a própria organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas
especificidades, níveis e modalidades:
• Supõem reflexões e discussões criticas sobre os problemas da sociedade e da educação
para encontrar as possibilidades de intervenções na realidade;
• Exige e articula a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores,
funcionários, pais, alunos e outros para construir uma visão global e dos compromissos
coletivos.
• (Lei 9394/96 Art... 12, 13 e 14 INCISOS I)
ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
• I – TITULO
• II – EQUIPE DE COORDENAÇÃO
• III – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA( Nome, níveis e
modalidades de atendimento, histórico da escola, dados e info5rmações
relevantes sobre a realidade sociocultural, perfil do corpo docente e discente,
recursos disponíveis, organização do tempo de escolaridade).
• IV – ORGANIZAÇÃO ADMINSTRATIVA INTERNA (Direção, supervisão,
departamentos, turno, números de turmas.
• V – INTRODUÇÃO (Diagnóstico, Programação e Avaliação)
A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
• VI – MARCO REFERENCIAL/ TEORIAS / LEGISLAÇÃO

• - Marco situacional (COMPREENSÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR /


PLANEJAMENTO/REALIDADE)
• - Marco doutrinal ou filosófico( IDEAL DA INSTITUIÇÃO, MISSÃO GESTÃO DEMOCRÁTICA)
• Marco operativo( ESTRUTURA, FUNDAMENTAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS E
PEDAGÓGICAS- PLANEJAMENTOS E PROJETOS EDUCACIONAIS)
• VII – DIAGNÓSTICO
• VIII – PROGRAMAÇÃO ( OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS, POLÍTICAS DO SISTEMA
DE ENSINO, ESTRATÉGIAS)
• IX – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR (Descrever a proposta curricular de cada nível de ensino
mantida pela escola- Infantil, especial, jovens e adultos, fundamental, médio e educação profissional)
• X – AVALIAÇÃO E ATUALIAZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.
PLANO DE AÇÃO DO GESTOR
PLANEJAMENTO
DE ENSINO

PLANO DE ATIVIDADE
PLANO ANUAL DE ENSINO
DOCENTE

Orientar o professor a organizar por disciplina e


Orientar o professor na prática pedagógica
ano escolar, devendo conter os elementos
diária, observando no método de ensino a
essenciais à organização operacional do processo
aprendizagem esperada, a problematização
de aprendizagem-ensino em cada período do ano
inerente à prática social dos alunos, a
letivo: aprendizagens esperadas; conteúdos a
instrumentalização que compreende o
serem trabalhados; metodologias de ensino;
conteúdo, procedimentos metodológicos e
formas de avaliação e instrumentos.
recursos necessários no desenvolvimento da
aula e ainda, a avaliação da aprendizagem no
que tange à forma e instrumentos avaliativos.
AVALIAÇÃO ESCOLAR

• FOCO NA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem é aquela inerente ao trabalho curricular
realizado na escola por seu conjunto de educadores. Avaliar se os
alunos estão aprendendo ou não ainda é um desafio para a educação
em seus vários níveis e etapas. Mas é função de cada educador
compreender o processo avaliativo e não só tratar dos seus resultados.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E O GESTOR ESCOLAR

• Avaliação faz parte da rotina escolar e do trabalho do gestor


• É preciso compreender a avaliação da escola
• É preciso definir boas práticas de avaliação junto aos professores
• Dialogar e socializar
• Acompanhar o rendimento escolar período a período.
AVALIAÇÃO EXTERNAS E O GESTOR ESCOLAR

• SABER AS ESPECIFICIDADES DE CADA AVALIAÇÃO QUE CHEGA A


ESCOLA
• CONHECER E SOCIALIZAR A MATRIZ DE REFERENCIA DE CADA
AVALIAÇÃO ASSIM COMO SUA METODOLOGIA
• COMPREENDER E ACOMPANHAR OS INDICADORES DE SUA ESCOLA
COMPARANDO COM RESULTADOS DE SEU ESTADO, REGIÃO, BRASIL
• SOCIALIZAR OS RESULTADOS COM A COMUNIDADE ESCOLAR
• CONTROLAR SEUS INDICADORES INTERNOS – APROVAÇÃO,
REPROVAÇÃO E ABANDONO ESCOLAR
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS E OBJETIVOS REALIDADE E


DE ENSINO PROPOSTOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS
TRABALHO COLETIVO

CRITÉRIOS:
APRENDIZAGENS
ESSENCIAIS.

PROCESSO AVALIATIVO

UNIDADE, SÉRIE, ETAPA, CICLO, NÍVEL...

PROSSEGUIMENTO DOS
ESTUDOS
AMPLIANDO CONHECIMENTOS

• De acordo com as leituras realizadas, reflita sobre a realidade escolar, à


qual está inserido/a apontando os principais desafios para o  exercício
da gestão escolar democrática e a construção da autonomia?
GESTÃO EDUCACIONAL
DIMENSÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS GERAIS:

Acompanhar a gestão dos recursos orçamentários e


financeiros destinados à escola, com segurança e de acordo
com os princípios de autonomias, ética e racionalidade
administrativa;

Assumir a gestão financeira como uma das competências da


escola, exercitando as etapas de planejamento, execução e
controle dos recursos financeiros e de sua vinculação ao
projeto pedagógico;

Distinguir as diferentes fontes de financiamento da educação


Básica, identificando as formas de transferências dos
recursos financeiros públicos para a escola
OBJETIVOS GERAIS:

Elaborar planos de aplicação dos


recursos financeiros da escola,
definindo instrumentos de supervisão
do processo e meios de prestação de
contas à comunidade;

Criar estratégias de captação de


recursos financeiros para a escola;
• ETAPAS FUNDAMENTAIS DA GESTÃO FINANCEIRA
Planejar - Executar - Prestar constas
Foco no gestor: o que é necessário saber para gerenciar os recursos financeiros?

• “...conhecer as diferentes técnicas e ferramentas disponíveis para a


gestão e administração dos serviços educativos e possuir critério para
selecionar as adequadas para enriquecer os processos de tomada de
decisões, avaliar o sistema, suas instituições e agentes e projetar os
impactos orçamentários, sociais e políticos das decisões que se
tomam.”
GESTÃO FINANCEIRA E PROJETO PEDAGÓGICO:
UMA RELAÇÃO FUNDAMENTAL

1 - PROJETO PEDAGÓGICO; 2 – PLANEJAMENTO;


3 - EXECUÇÃO ; 4 – AVALIAÇAO ; 5- PRESTAÇÃO DE CONTAS.

Instrumentos Conteúdo Prazos


Orçamentários Públicos
Plano Plurianual – PPA Objetivos e metas da
administração como um todo
Lei de Diretrizes Diretrizes e prioridades para o
Orçamentárias - LDO orçamento

Lei Orçamentária Anual - Valores para as metas,


LOA objetivos e prioridades
Mensagem
FLORES PELO CAMINHO

Certo homem trabalhava em uma fábrica, distante 50 minutos de ônibus da sua casa.
No ponto seguinte, entrava uma senhora idosa que sempre se sentava junto à janela
do ônibus. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando
alguma coisa para fora. A cena se repetia todos os dias e, curioso, durante uma
dessas viagens, o homem lhe perguntou o que ela jogava pela janela.
– Jogo sementes – respondeu ela.
– Sementes? Sementes de quê?
– De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia! Gostaria de poder viajar
vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
Dizendo isso, ela virou-se para a janela e recomeçou seu trabalho. O homem desceu
logo adiante, achando que aquela pobre senhora já não “batia bem das ideias”.
Algum tempo depois, no mesmo ônibus, aquele homem percebeu flores à beira da
estrada. Muitas flores; uma paisagem colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora; procurou-a, mas não a encontrou. Perguntou então
ao cobrador sobre ela.
– A velhinha das sementes? Pois é, ela morreu há quase um mês.
Neste mesmo instante, ouviu risos de criança, num banco mais a frente. Uma garotinha
apontava pela janela, entusiasmada:
– Olha mãe, que lindo! Quantas flores! Como se chamam aquelas flores?
Foi então que entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para
ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das
outras pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um
pacotinho de sementes do bolso…
(Autor desconhecido)
• As discussões acerca do financiamento da educação têm
perpassado os debates sobre a democratização da
educação e da escola por meio do acesso e da
permanência com qualidade social, da melhoria da
qualidade do ensino e da garantia dos direitos dos
cidadãos, como vimos na Constituição Federal/88 e na
LDB/96.
DIMENSÃO FINANCEIRA

FUNDEB e o financiamento da educação básica: subvinculação e


redistribuição de recursos
• O Brasil é um país que tem uma dívida histórica com a educação. Isso
tem como conseqüência milhões de adultos que não tiveram acesso à
educação na idade própria, o que retrata os mais de dois milhões de
adultos analfabetos, além dos jovens e adolescentes que estão fora
da escola ou com disparidade na idade-série.
• Tendo como meta a erradicação do analfabetismo e a universalização do
atendimento escolar, a Constituição Federal/88, no art. 60 do Ato das
Disposições Transitórias, definiu que pelo menos 50% dos percentuais
mínimos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino deveriam ser gastos
nos dez primeiros anos, a partir da promulgação da Constituição.
• O prazo para os entes federados atingirem o que define a Carta Magna do país
expiraria em 1998, no entanto, oito anos após a promulgação da lei, pouco se
tinha efetivado.
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE
• Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), as unidades
executoras “são entidades ou órgãos responsáveis pelo recebimento,
execução e prestação de contas dos recursos transferidos para o atendimento
das escolas beneficiárias do PDDE.”
• Atualmente, as escolas públicas trabalham com a orientação geral de que
todas com mais de cinquenta alunos devem ter uma unidade executora para o
recebimento dos recursos do PDDE, cujos valores são destinados de acordo
com o número de alunos de cada escola, constante no censo escolar do ano
anterior.
• Para receber os recursos financeiros transferidos pelo PDDE, a
escola deve observar os procedimentos estabelecidos pelo FNDE,
tais como, além da constituição da unidade executora, aderir
anualmente ao programa por intermédio de formulários próprios,
entre outros, bem como, adicionalmente, atender as orientações da
Secretaria de Educação à qual está vinculada.
Planejamento Financeiro

• A Gestão Financeira é um conjunto de ações e procedimentos


administrativos, envolvendo as etapas de planejamento,
transferências, execução e prestação de contas.
• Nessa perspectiva, é essencial para o desenvolvimento da
escola, que o planejamento financeiro seja vinculado ao projeto
pedagógico.
• É importante que o próprio gestor realize a gestão financeira
numa atitude consciente e comprometida com a realidade escolar,
e perceba a gestão financeira como uma de suas competências.
Planejamento Financeiro

• A escola pública é parte integrante do sistema de administração


pública da educação e tem o dever de atender todas as obrigações
legais, funcionais, operacionais e de ordem hierárquica que cabem a
ela.
• Sendo ela, gestão pública e unidade executora, devem-se aplicar os
princípios básicos da administração pública: legalidade, moralidade,
impessoalidade e publicidade.
• É de responsabilidade do gestor aplicar com maior compromisso
esses princípios.
COMO ELABORAR O PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS?

O Manual Operacional da Caixa Escolar:

QUE FORMAS O PLANEJAMENTO ASSUME NAS CAIXAS ESCOLARES?

O planejamento assume duas formas básicas:


 O Plano de Aplicação de Recursos: é o estabelecimento de prioridades nas áreas
administrativas, pedagógicas e sociais, pelo prazo médio de um ano, estabelecido pela
comunidade escolar;

 Programa Anual de Orçamento: é a previsão dos valores disponíveis e a sua


aplicação (gasto) em cada uma das necessidades da escola, devidamente Priorizada
no Plano de Aplicação de Recursos
DESPESA - CATEGORIA ECONÔMICA
CUSTEIO CAPITAL

Destinado à cobertura de despesas Destinado aos investimentos, ou seja, à


bá sicas de manutençã o, isto é, aquelas compra de equipamentos ou material
que nã o contribuem para a formaçã o do permanente, ou à realizaçã o de obras.
patrimô nio da escola.
• O detalhamento a seguir faz parte das ações definidas pelas políticas internas do
Governo federal para as Secretarias de Educação, quanto aos passos do planejamento
financeiro no que se refere à organização e gerenciamento dos recursos.
 Definir as pessoas responsáveis pelo tratamento dos assuntos estratégicos da escola.
 Organizar planejamentos estratégicos de investimentos e gastos para os semestres ou
anos que virão. O planejamento deve ser organizado para atender os investimentos
mensais, bimestrais, semestrais ou anuais. A escola fará a previsão das verbas que
poderão ser destinadas e alocadas.
 Estabelecer quem acompanhará a entrada dos recursos e seus gastos;
 Fazer planejamento de reservas para períodos sazonais e de maior índice de
inadimplência;
 Manter uma política de reserva para pagamentos de despesas extras em períodos
específicos: compras de materiais, manutenção do prédio ou mesmo para a organização
das instalações dos ambientes de apoio para o processo de aprendizagem e ensino.
PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS

• A Programaçã o Anual ou Orçamento tem por base o Plano de


Aplicação de Recursos, e se propõ e a igualar receitas à s
despesas, com vistas a poder viabilizar a execuçã o daquele
plano, em acordo com as prioridades estabelecidas e recursos
disponíveis.
• Pode sofrer alteraçõ es ao longo do período, ajustando as
previsõ es nele contidas conforme a realidade da escola.
PRESTAÇÃO DE CONTAS - TRANSPARÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS
RECURSOS JUNTO A COMUNIDADE
• Escolar.
• A prestaçã o de contas na escola pú blica é tã o importante quanto a aplicaçã o
correta, pois se utiliza de dinheiro pú blico, repassado por meio de impostos,
nos recursos orçamentá rios. Para todo recurso utilizado por meio de repasse
da Uniã o ou do Estado, a escola deverá realizar e disponibilizar a prestaçã o de
contas à comunidade escolar, fortalecendo o processo de gestã o democrá tica e
participativa, bem com conscientizando da necessidade de manter um bem
pú blico comum.
• Apó s a programaçã o e a aplicaçã o dos recursos financeiros recebidos, a Caixa
Escolar precisa
• prestar contas de todas as despesas realizados com os recursos financeiros
pú blicos ou privados.
PRESTAÇÃO DE CONTAS

É um conjunto de documentos que demonstra os


recursos financeiros transferidos para a escola, bem
como a comprovação das despesas realizadas.
A Prestaçã o de Contas dos recursos pró prios deverá ser
encaminhada pelo Conselho Fiscal para apreciaçã o e aprovaçã o
do Colegiado Escolar.
AÇÕES QUE PODEM SER PROMOVIDAS  PARA
CONSTRUIR E FORTALECER A COMUNIDADE
ESCOLAR 
• Manter uma boa gestão de relações pessoais com ações voltadas
para a promoção e organização do trabalho coletivo;
• Estabelecer a cultura da comunicação; estimular a troca de
experiência, organizar formação continuada de todos os servidores e
professores.
• Acompanhar efetivamente os resultados escolares com intervenções
pertinentes e análise qualitativa dos resultados das avaliações
externas (IDEB, SAEB, SEAMA, FLUÊNCIA, entre outros);
AÇÕES QUE PODEM SER PROMOVIDAS  PARA
CONSTRUIR E FORTALECER A COMUNIDADE
ESCOLAR 
• Acompanhar a aprendizagem dos estudantes, definindo quais as
expectativas de aprendizagem devem ser atingidas por todas as turmas.
• Desenvolver uma rede de relacionamento entre a escola e seu entorno, onde
o gestor deverá estar atento aos acontecimentos locais e os relativos a
políticas educacionais, para tanto, é importante: ter contatos com as escolas
vizinhas proporcionando troca de experiências e ajuda mútua; estar
atualizado com as políticas públicas vigente em sua rede de ensino; manter
relacionamento com as organizações presentes na localidade.
AÇÕES QUE PODEM SER PROMOVIDAS  PARA CONSTRUIR E
FORTALECER A COMUNIDADE ESCOLAR 

1 Estimule o diálogo entre as famílias e a escola ;

2 Uma boa comunicação ajuda a informar, tranquilizar, envolver as


famílias e criar confiança;

3 Uma vez que as famílias compreendem os posicionamentos da


escola, é muito provável que se sintam bem com o programa
educacional e confiem na capacidade da instituição de atender às
necessidades de seus filhos;
AÇÕES QUE PODEM SER PROMOVIDAS  PARA CONSTRUIR E
FORTALECER A COMUNIDADE ESCOLAR

4 A comunicação precisa ser horizontal e aproximativa,


considerando o alinhamento dos pontos de vista da escola e os
anseios dos familiares ;

5 Trabalhe com seus professores e funcionários as habilidades


de comunicação e os diferentes canais para aumentar a
eficiência do diálogo.
UTILIZE A REUNIÃO DE PAIS PARA DISCUTIR TEMAS DE
INTERESSE MÚTUO

• As reuniões de pais , uma vez que, além dos encontros para falar do
progresso acadêmico dos alunos;
• Promover momentos para discutir temas de interesse mútuo;
• Realizar  reuniões temáticas é outra forma de envolver os principais atores
da comunidade escolar;
• Realizar pesquisas de opinião com pais, alunos e professores para discutir
questões que interfiram na vida da escola ou na aprendizagem,
socialização e crescimento dos alunos como seres humanos.
CRIE OPORTUNIDADES DE INTEGRAÇÃO NOS EVENTOS OFICIAIS 

As famílias e a comunidade externa podem ser acolhidas durante a


realização de eventos oficiais do calendário escolar e outras atividades,
como apresentações culturais e torneios esportivos sediados na escola.
• As atividades pedagógicas e datas comemorativas, como:
 feiras de ciências, dia das mães, dia dos pais, entre outros;
valorize a participação efetiva dos pais e familiares durante a
programação.
Outros eventos, como celebrações religiosas, shows, concertos, peças
teatrais ou jogos que a escola receba, use essa oportunidade para trazer a
população da região para dentro da instituição.
ENTENDA COMO A INSTITUIÇÃO IMPACTA O BAIRRO

 A presença da escola é uma força importante no bairro, positiva e


negativamente.
 Por exemplo, modifica a mobilidade e qualidade de vida (às vezes, gerando
trânsito excessivo nos horários de entrada e saída e excesso de ruído).
 Da mesma forma, movimenta o comércio do bairro, pode favorecer o
transporte público e a segurança nos arredores, além de valorizar os
imóveis da região.
ENTENDA COMO A INSTITUIÇÃO IMPACTA O BAIRRO

 Com isso, sua instituição precisa reconhecer os reais impactos de


sua presença na região e saber como agir estrategicamente para se
aproximar dos moradores e reduzir prejuízos com a rotina da escola.
 É importante ouvir a comunidade, marcar presença na associação de
moradores — na medida do possível — e aumentar sua participação
social, contribuindo com questões que envolvam o bairro. 
DIALOGUE COM O PODER PÚBLICO DA CIDADE

É de fundamental importância que sua escola se aproxime do poder


público da cidade.
Ter um bom relacionamento com vereadores, vice prefeitos,
prefeitos e outros dirigentes regionais pode favorecer muitas
conquistas para a instituição, além de ajudar o próprio bairro.
Com isso, procure engajar a instituição com essas lideranças,
criando oportunidades de aproximação, participando de ações
comunitárias, batalhando por melhorias na infraestrutura da região,
entre outros. 
CRIE AÇÕES SOCIAIS E ENVOLVA AS FAMÍLIAS

As ações sociais são importantes, pois além de ajudar pessoas


menos favorecidas, ressaltam a importância da consciência social,
cidadania e preocupação com o próximo itens indispensáveis ao
desenvolvimento da educação socioemocional e à formação
integral do aluno.

Ações que a escola pode promover e envolver alunos, familiares e


demais membros da comunidade escolar.
• campanhas de arrecadação de mantimentos, produtos de higiene
e vestuário;
• montar bibliotecas por meio de doações de livros;
• realizar mutirões de limpeza de parques e ruas;
• fazer visitas a asilos, orfanatos, abrigos e comunidades carentes.
OBRIGADO PELA
PARTICIPAÇÃO.

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