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Alimentos naturais
Ração comercial
Disponíveis no viveiro
• Informações sobre a preferencia alimentar de uma determinada espécie são de grande utilidade
no estabelecimento de planos nutricionais e alimentares, incluindo o preparo de rações e o
manejo da alimentação.
• Constitui geralmente o item de maior custo em uma produção, podendo representar até 70% dos
custos totais em cultivos mais intensivos.
O conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes é importante para o fornecimento de
rações, uma vez que auxilia na determinação das necessidades nutricionais de cada espécie.
ração artificial.
Classificação das rações para organismos aquáticos
Rações fareladas
Essas rações possuem alta concentração proteica e são utilizadas na larvicultura de peixes e
também na alevinagem de algumas espécies de pequeno porte.
• Os ingredientes da ração são apenas moídos e misturados;
Rações floculadas
A ração floculada é obtida com a secagem de uma pasta de ração em um rolo aquecido;
Rações peletizadas
Rações extrusadas
• A maioria desses benefícios pode ser atribuída a um único fator: a expansão e gelatinização do
amido, que ocorrem devido as condições de alta temperatura, umidade e pressão que a
mistura de ingredientes e submetida durante o processo.
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Classificação das rações para organismos aquáticos
As rações para peixes podem ser classificadas quanto a sua composição nutricional em
suplementares, completas e balanceadas.
Suplementares:
• não atende a uma formula especifica e balanceada - produzida pelo próprio produtor.
Classificação das rações para organismos aquáticos
Completas:
• As rações completas são aquelas que possuem todos os nutrientes essenciais para os peixes;
Balanceadas:
• São realidade apenas para as espécies de peixes mais estudadas, cujas exigências nutricionais
são conhecidas.
Composição básica das rações
• Fontes de proteína: farelo de soja, farelo de algodão, farinha de peixe, farinha de carne e
ossos e farinha de sangue;
• Fontes energéticas: milho, sorgo, farelo de arroz e óleos, como fontes energéticas;
• Suplementos: minerais e vitamínicos, sal e substâncias antioxidantes.
Proteínas
• Ingredientes mais importantes em alimentos para organismos aquáticos e compreendem de 25
a 70%, ou as vezes mais, do total de ingredientes da formulação;
• Seu custo de inclusão é elevado, podendo influenciar nos custos finais de produção dentro de
uma piscicultura;
• Para uma adequada deposição de proteína muscular, em todas espécies de peixes, e necessário
o fornecimento de dietas com níveis protéicos elevados.
Existem inúmeros fatores que podem alterar o requerimento proteico dos peixes, afetando a
digestão da proteína, bem como sua absorção e utilização metabólica. Entre estes fatores
destacam-se:
- Habito alimentar;
- Tamanho corporal;
- Estado fisiológico dos animais, sendo a exigência maior para o crescimento;
- Temperatura: a exigência tende a aumentar de acordo com a elevação da temperatura da água;
- Salinidade.
A fonte de amido mais utilizada em formulações para peixes é o milho pela sua
palatabilidade e disponibilidade no mercado. Digestao e absor^ao tie carboidratos
r
Pancreas
a-amylases
Maltose, etc
Isomaltase
Amilase
pancreatic a Na
Pancreas symport
Maltase. Glucose
etc. ► Lactase
Galactose
Sac arose
Sacaiase Fructose
• Atuam como transportadores de certos nutrientes não lipídicos e também das vitaminas
lipossolúveis (A, D, E e K);
• Normalmente são utilizados em quantidades menores que 22% em rações;
• Resguardam a proteína que porventura seria utilizada como energia, permitindo que essa
proteína seja utilizada em sua função principal, que e o crescimento - "efeito de poupança da
proteína";
• Sintomas de deficiência de vitaminas tem sido descritos em cultivos de peixes intensivos de alta
densidade - adição suplementar na dieta.
VITAMINA C:
Valorem expressos como media ± DP. Medias dentro das colunas com mesma
letra não diferem significativamente [P< 0,05).
Fonte: adaptado de Blom & Dabrowski (1995).
TABELA 15 Exigência vitamínica para algumas espécis des de peixes (valores expressos
por Kg de MS da diets).
Composição básica das rações
Minerais
• Os minerais são elementos inorgânicos importantes para a manutenção dos processos vitais, por
participarem de diversas reações metabólicas, serem constituintes de tecidos, entre outras
funções.
• Peixes são capazes de absorver minerais da água, através de filtração no aparelho branquial. No
entanto, quando em cativeiro, necessitam de uma suplementação dietética.
• Cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na), potássio (K), ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu) e selênio
(Se) da água geralmente atendem a grande parte das exigências dos animais. No entanto, os
fosfatos, de uma maneira geral, devem ser suplementados na dieta.
T ABE LA 16 Exigência de minerais para algumas espécies de peixes.
Os lipídeos são a melhor fonte de energia para os peixes, seguido pela proteína e carboidratos.
NUTRIENTES EB ED estimada
(kcal/g) (kcal/g)(1)
carboidratos (nao-leguminosa) 4,10 3,00
carboidratos (leguminosa) 4,10 2,00
proteina animal 5,50 4,25
proteina vegetal 5,50 3,80
gorduras 9,10 8,00
cpf
O conhecimento da quantidade de energia da ração (concentração energética) que,
diferente da proteína, não é um nutriente, mas sim o produto da quebra de nutrientes
como a gordura, o carboidrato e da própria proteína, tem tanta ou mais importância que
o conhecimento do teor de proteína.
• Ração com muita energia (carboidratos e lipidios ) e pouca proteina - peixe cresce menos,
produz muita gordura e pouca excreta nitrogenada;
• Ração com pouca energia (carboidratos e lipídios) e muita proteína - peixe utiliza a proteína para
gerar energia em detrimento do crescimento.
Manejo alimentar
Granulometria da ração
A escolha da ração a ser fornecida deve levar em consideração o tamanho dos peixes, sobretudo o
tamanho da boca do peixe, para que este consiga capturar a ração e ingeri-la.
Este método permite uma alimentação rápida de grandes áreas, apesar de limitar o contato
entre o tratador e os peixes.
Manejo alimentar
A quantidade de ração fornecida aos peixes varia de acordo com a idade, a espécie, temperatura
da água, teor de oxigênio dissolvido, a fase de crescimento e com a condição de saúde dos animais.
Uma das formas utilizadas para quantificar a ração a ser fornecida aos animais baseia-se no
conceito de "biomassa", que e traduzido pelo numero estimado de peixes existentes no tanque,
multiplicado pelo seu peso médio.
• O número de vezes que os peixes devem ser alimentados por dia varia em função da
temperatura, da espécie criada, da idade ou tamanho dos peixes e da qualidade da água do
tanque.
JL
Manejo alimentar
O ideal e fornecer a ração sempre nos mesmos horários, todos os dias, para que haja um
condicionamento dos peixes.
• A ração deve ser jogada nos tanques de maneira homogênea, de forma que se espalhe igualmente
pela superfície
• Ao espalhar a ração na superfície da água o piscicultor aumenta a chance de que todos os peixes
tenham acesso ao alimento de forma igual;
• Evita acumulo de rações em cantos e consequentemente a queda na qualidade da água.