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Direito Eleitoral

 Organização da Justiça Eleitoral


Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos
juízes de direito e das juntas eleitorais.

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I - o Tribunal Superior Eleitoral;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
III - os Juízes Eleitorais;
IV - as Juntas Eleitorais.
O Código Eleitoral, em seu art. 14, afirma que “os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo
motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois
biênios consecutivos”.
Art. 14, § 3º. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e
nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais
Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o
segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

- Titulares X Substitutos (escolhidos pelo mesmo processo)


 Escolha dos advogados/juristas
O Código Eleitoral, em seu art. 16, § 2º, dispõe que a nomeação de advogados,
para a composição do Tribunal Superior Eleitoral, não poderá recair em cidadão
que preencha uma (ou mais) das seguintes condições:

 ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum (cargos em comissão -


também chamado de cargos de confiança -, a exemplo de Ministro de Estado);
 seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção,
privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública;
 exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal.
 Quórum para deliberação dos tribunais eleitorais

Em regra, uma sessão do Tribunal Superior Eleitoral pode ser instalada (iniciada) com a
presença de, no mínimo, quatro de seus membros (maioria absoluta). Todavia, o
parágrafo único, art. 19, do Código Eleitoral, prevê três hipóteses que exigem a presença
de todos os sete membros:
a) interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição;
b) cassação de registro de partidos políticos; e
c) recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas.

Art. 28. § 4º As decisões dos tribunais regionais sobre quaisquer ações que importem
cassação de registro, anulação geral de eleições ou perda de diplomas somente
poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros.
 Circunscrição eleitoral, Zona, Cartório, Seção e local de votação
CE, Art. 18. Exercerá as funções de Procurador Geral, junto ao Tribunal Superior
Eleitoral, o Procurador Geral da República, funcionando, em suas faltas e impedimentos,
seu substituto legal.
Parágrafo único. O Procurador Geral poderá designar outros membros do Ministério
Público da União, com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas
funções, para auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde não poderão ter
assento.

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