O DIREITO DO

TRABALHO E A
ESCRAVIDÃO
CONTEMPORÂNEA
@LETICIATORRESADVOGADA
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• ORIGEM DA PALAVRA TRABALHO – GREGO – PÓNOS (PENA,
SOFRIMENTO, FADIGA)
• A escravidão é uma chaga aberta na história humana;
• Aristóteles, Thomas Jefferson, Tiradentes, John Locke, Kant, Hegel;
• Nossa Visão de Trabalho;
• Surgimento do Direito do Trabalho (Patrão-Estado-Trabalhador);
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• Fábricas – Ambiente precários.
• Êxodo trabalhista
• CF 1934 - JUSTIÇA DO TRABALHO
• CLT 5.452/1943 --- SALÁRIO MÍNIMO, REPOUSO SEMANAL,
FÉRIAS, JORNADA DE 8 HORAS
• PAPEL DA CLT – NÃO PERMITIR QUE HAJA PRECARIZAÇÃO DO
TRABALHO
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• - Proteger o trabalho não é sacrificar a economia, mas os interesses
econômicos não podem estar acima da proteção ao trabalho.
• - Protecionista ao Trabalhador. (Povo cheio de Direitos);
• -Vulnerabilidade
• - Pobreza/Submissão à situações deploráveis.
• - Necessidade de sobrevivência.
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• Escravidão X Análogo a Escravidão
• 13/05/1888 – Lei Áurea – O Estado deixou de reconhecer a propriedade
de uma pessoa sobre a outra.
• Não significa que a coisificação, a redução do ser humano a um
instrumento descartável de trabalho, deixou de existir.
• Trabalho forçado ou jornadas exaustivas ou condições degradantes (não
cumulativo)
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• Servidão por dívida.
• CTPS assinada.
• Graves violações de direitos.
• Falsas promessas.
• - Fenômeno global – Zona Rural/Zona Urbana.
• Domésticos, Construção Civil, Roça...
• 40 milhões de casos OIT
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-Penalidades para o empregador:

• Empresa responde de forma administrativa no M.T.E, AUTOS de
infração/multas.
• Condenadas administrativamente
• Percepção de humanidade – direitos básicos.
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• Dignidade da Pessoa Humana – CF.
• Auditores fiscais do trabalho (45% dos cargos desocupados)/MPT/
JUSTIÇA DO TRABALHO .
• Lista suja, desde 2003 - Impede bancos públicos e governo federal de
financiar atividade dessa empresa.
• Pagamento de Danos Morais.
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• “Legalmente, nenhum país admite mais a escravidão nos moldes antigos,
em que seres humanos podiam ser comprados ou vendidos como
mercadorias. Ainda assim, muitos a permitem na prática, incluindo o
Brasil, onde é recorrente o noticiário sobre pessoas submetidas a
condições de trabalho análogas ao cativeiro, exploradas mediante o
pagamento de salários irrisórios (ou nem isso), privadas de liberdade de ir
e vir, em ambientes sórdidos ou insalubres que, muitas vezes, se
assemelham aos das senzalas e dos engenhos de cana-de-açúcar do século
XVII.” Laurentino, P. 27
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• Danos Morais e Existenciais;
• Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará:
• I - a natureza do bem jurídico tutelado; II - a intensidade do sofrimento ou da
humilhação; III - a possibilidade de superação física ou psicológica; IV - os reflexos
pessoais e sociais da ação ou da omissão; V - a extensão e a duração dos efeitos da
ofensa; VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral; VII - o grau de
dolo ou culpa; VIII - a ocorrência de retratação espontânea; IX - o esforço efetivo para
minimizar a ofensa; X - o perdão, tácito ou expresso; XI - a situação social e econômica
das partes envolvidas; XII - o grau de publicidade da ofensa.
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• § 1o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um
dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação:
• I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido;
• II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido;
• III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;
• IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do
ofendido.
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