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MÉSZÁROS
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Introdução
Em “A educação para além do capital”,
Mészáros ensina que pensar a sociedade
tendo como parâmetro o ser humano exige a
superação da lógica desumanizadora do
capital, que tem no individualismo, no lucro e
na competição seus fundamentos.
Educar para além do capital implica pensar
uma sociedade para além do capital,
condenando as mentalidades fatalistas que se
conformam com a ideia de que não existe
alternativa à globalização capitalista.
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A incorrigível lógica do capital e seu impacto sobre a
educação
Uma reforma significativa da educação só é possível, se mudar
o quadro social da sociedade.
“Limitar uma mudança educacional radical às margens
corretivas interesseiras do capital significa abandonar de uma
só vez, conscientemente ou não, o objetivo de uma
transformação social qualitativa”.
É preciso romper com a lógica do capital para se criar uma
alternativa educacional significativamente diferente.
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As soluções não podem ser apenas formais: elas devem ser
essenciais
O uso da violência como meio de subjugar a classe trabalhadora.
Para que haja o domínio do capital, é necessário que cada
indivíduo seja “internalizado”.
“O primeiro passo no sentido de fazer os pobres trabalharem[...]
deve ser a restrição da sua libertinagem mediante a aplicação
estrita das leis estipuladas contra ela” - John Locke
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“A aprendizagem é a nossa própria vida, desde a juventude até
a velhice”
● “Todo ser humano contribui, de uma forma ou de outra, para a
formação de uma concepção de mundo predominante” - Antonio
Gramsci
● “a aprendizagem é a nossa própria vida” – Paracelso
● A Contrainternalização se torna uma medida necessária para a
criação de um sistema educacional alternativo emancipado
contra o modelo de internalização dominante.
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A educação como “transcendência positiva da autoalienação
do trabalho”
Vivemos sob condições de uma desumanizante alienação, porque o capital não
pode exercer suas funções sociais metabólicas de reprodução de nenhum outro
modo, para que se possa mudar essas condições é necessária uma intervenção
consciente em todos os domínios e em todos os níveis da nossa existência
individual e social.
A autoalienação se deve também a uma estratégia reformista que
conscientemente ou não, entra em defesa do capitalismo, onde este tenta
aplicar uma “mudança gradual” em defeitos específicos, podendo assim minar a
base sobre a qual as reivindicações de um sistema alternativo possam ser
articuladas.
Não pode haver uma solução efetiva para a autoalienação do trabalho sem que
se promova, conscienciosamente, a universalização conjunta do trabalho e da
educação.
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Referencial bibliográfico
MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.
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