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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e


INSTITUTO FEDERAL Tecnologia do Amapá
AMAPÁ

Conservação e Manutenção de Estradas

Professora:
Nayara Araújo
INSTITUTO FEDERAL
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É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada
técnica e economicamente a resistir os esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a propiciar aos usuários
melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança.
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Defeitos em Estradas Rodoviárias


No decorrer da vida útil dos pavimentos, estas estruturas podem apresentar defeitos que podem ser causados
por diversos motivos.
As patologias estão ligadas aos materiais empregados e ao comportamento mecânico destas estruturas. O
conhecimento das causas destes defeitos é de muita utilidade ao engenheiro para pode entender os problemas
que se manifestam nos pavimentos e em consequência utilizar as técnicas de manutenção adequadas.

Defeito estrutural: Aquele que compromete a capacidade de


pavimento de suportar as cargas do trânsito, ou seja, a
estrutura do pavimento.

Defeito funcional: Aquele que compromete as boas condições


de rolamento da via, ou seja, o conforto do usuário e a
segurança quanto a derrapagem.
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Principais defeitos em Estradas Rodoviárias


Os pavimentos com defeitos estruturais apresentarão também, defeitos
funcionais.

Os pavimentos com defeitos funcionais podem estar estruturalmente


correctos.

A qualidade do pavimento das rodovias tem impacto direto no


desempenho do transporte rodoviário e na economia do Brasil. Uma
rodovia com más condições de pavimento aumenta o custo
operacional do transporte, reduz o conforto e a segurança dos
passageiros e das cargas, além de causar prejuízos ambientais.

Nota: Metade (50%) dos quase 106 mil km de rodovias


analisados na 21ª Pesquisa CNT de Rodovias tem
problemas no pavimento, ou seja, a qualidade foi
https://exame.abril.com.br/brasil/pesquisa-aponta-def
classificada como regular, ruim ou péssima. eitos-na-maioria-das-rodovias-brasileiras/
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Por que os pavimentos do Brasil não duram?

 Materiais: as propriedades dos materiais que compõem o


pavimento se alteram a partir do uso, piorando
gradualmente.

 Tempo de vida do pavimento;

 Características do tráfego;

 Condições climáticas.

Obs: Para que ele mantenha um nível de serviço adequado


quanto ao rolamento, à segurança e à capacidade de suporte da
carga do tráfego, são necessárias intervenções de restauração.
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Principais Defeitos e Causas

 FISSURAS
São fendas capilares no revestimento asfáltico que ainda
não causam problemas funcionais nem estruturais na
rodovia. Elas estão posicionadas longitudinal, transversal
ou obliquamente e são perceptíveis à vista de quem está
a até 1,5 m de distância.
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Causas das Patológicas no Pavimento
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Principais Defeitos e Causas


 FISSURAS
Principais causas: má dosagem do asfalto, excesso de finos (ou material de enchimento) no revestimento; compactação
excessiva ou em momento inadequado.

https://br.freepik.com/fotos-premium/textura-de-estrada-de-asfalto-de-
crack_3871974.htm
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Principais Defeitos e Causas


 TRINCAS
Fenda existente no revestimento, facilmente visível a vista desarmada, com
abertura superior à da fissura, podendo apresentar-se sob a forma de trinca
isolada ou trinca interligada.

https://br.freepik.com/fotos-premium/textura-de-est
rada-de-asfalto-de-crack_3871974.htm https://www.canstockphoto.com/crack-asphalt-road-27028438.h
tml
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Principais Defeitos e Causas


 TRINCAS TRANSVERSAIS

Trinca isolada em direção perpendicular ao eixo da via. Se a extensão for


de até 100 cm, é denominada trinca transversal curta. Quando a extensão
for superior a 100 cm, denomina-se trinca transversal longa. É um defeito
funcional (grandes trincamentos causam irregularidade) e estrutural
(enfraquecem o revestimento do pavimento).

Principais causas: contração da capa asfáltica causada


devido a baixas temperaturas ou ao endurecimento do
asfalto; propagação de trincas nas camadas inferiores à
do revestimento da estrada.
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Principais Defeitos e Causas


 TRINCAS LONGITUDINAIS
Trinca isolada em direção predominantemente paralela ao eixo da via. Se a
extensão for de até 100 cm, é denominada trinca longitudinal curta. Quando a
extensão for superior a 100 cm, denomina-se trinca longitudinal longa. Defeito
funcional (grandes trincamentos causam irregularidade) e estrutural
(enfraquecem o revestimento do pavimento).

Principais causas: má execução da junta longitudinal de


separação entre as duas faixas de tráfego; recalque
diferencial; contração de capa asfáltica devido a baixas
temperaturas ou ao endurecimento do asfalto;
propagação de trincas nas camadas inferiores à do
revestimento da estrada.

http://softsoilgroup.com.br/geoenrijecimento-para-interrom
per-recalques-em-rodovias/
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Principais Defeitos e Causas


 TRINCAS TIPO “ COURO DE JACARÉ”

Conjunto de trincas interligadas sem direções


definidas, assemelhando-se ao aspecto de
couro de jacaré. São um defeito estrutural.
Principais causas: colapso do revestimento
asfáltico devido à repetição das ações do tráfego;
subdimensionamento ou má qualidade da
estrutura ou de uma das camadas do pavimento;
baixa capacidade de suporte do solo;
envelhecimento do pavimento (fim da vida);
asfalto duro ou quebradiço.

http://www.sintralog.com.br/noticias/conheca-os-13-princip
ais-defeitos-do-pavimento-das-rodovias
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Principais Defeitos e Causas


 TRINCAS TIPO “ BLOCO”
Conjunto de trincas interligadas formando blocos
retangulares com lados bem definidos. Trata-se de defeito
funcional (grandes trincamentos em bloco causam
irregularidade) e estrutural (reduzem a integridade estrutural
do pavimento).

Principais causas: contração da capa asfáltica devido à


alternância entre altas e baixas temperaturas; baixa
resistência à tração da mistura asfáltica.

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Principais Defeitos e Causas


 AFUNDAMENTO DE CONSOLIDAÇÃO
Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do
pavimento sem estar acompanhado de solevamento (compensação
volumétrica lateral). Quando a extensão é de até 6 m, é denominado de
afundamento de consolidação local. Para extensões maiores que 6 m e se for
localizado ao longo da trilha de roda, denomina-se afundamento de
consolidação de trilha de roda.

Principais causas: fluência plástica de uma ou mais


camadas do pavimento ou do subleito; densificação ou
ruptura por cisalhamento de camadas subjacentes ao
revestimento; falha de compactação na construção;
problemas de drenagem.
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Principais Defeitos e Causas


 AFUNDAMENTO PLÁSTICO
Deformação permanente (plástica) caracterizada
por depressão da superfície do pavimento
acompanhada de solevamento (compensação
volumétrica lateral). Quando a extensão é de até 6
m, denomina-se de afundamento plástico local.
Para extensões maiores que 6 m e se for
localizado ao longo da trilha de roda, denomina-se
afundamento plástico de trilha de roda.

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Principais Defeitos e Causas


 AFUNDAMENTO PLÁSTICO
Principais causas: fluência plástica de uma ou mais
camadas do pavimento ou do subleito; falha na dosagem
de mistura asfáltica – excesso de ligante asfáltico; falha
na seleção de tipo de revestimento asfáltico para a carga
solicitante.
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Principais Defeitos e Causas


 AFUNDAMENTO DE CONSOLIDAÇÃO

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Principais Defeitos e Causas


 ONDULAÇÃO OU CORRUGAÇÃO
Movimento plástico do revestimento, caracterizado por ondulações ou
corrugações (que são enrugamentos) transversais na superfície do pavimento.

Principais causas: falta de estabilidade da


mistura asfáltica; excessiva umidade do solo
subleito; contaminação da mistura asfáltica; falta
de aeração das misturas líquidas de asfalto.
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Principais Defeitos e Causas


 ESCORREGAMENTO
Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do pavimento
com aparecimento de fendas em meia-lua.

Principais causas: falhas construtivas e de


pintura de ligação.

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Principais Defeitos e Causas


 EXSUDAÇÃO
Filme de material betuminoso que aparece na superfície do pavimento criando
um brilho vítreo, causado pela migração do ligante por meio do revestimento.

Principais causas: excessiva quantidade de


ligante; baixo conteúdo de vazios.

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Principais Defeitos e Causas


 DESGASTE
Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, causando
aspereza superficial do revestimento.

Principais causas: falhas de adesividade


ligante-agregado; presença de água
aprisionada e sobreposição em vazios da
camada de revestimento, gerando
deslocamento de ligante; deficiência no teor de
ligante; problemas executivos ou de projeto de
misturas.

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Principais Defeitos e Causas


 PANELA OU BURACO
Cavidades de tamanhos variados no revestimento do pavimento.

Principais causas: trincas de fadiga


(processo que ocorre devido ao acúmulo das
solicitações do tráfego ao longo do tempo);
desintegração localizada na superfície do
pavimento; deficiência na compactação;
umidade excessiva em camadas de solo; falha
na imprimação.

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-do-pavimento-das-rodovias
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Principais Defeitos e Causas


 REMENDO
Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimentação. Apesar de
ser uma atividade de conservação, é considerado um defeito por apontar um
local de fragilidade e por impactar o conforto no rolamento. A deterioração de
remendos é o conjunto de danos existentes em uma área de remendo.

Principais causas: carga de tráfego; emprego


de material de má qualidade; ação do meio
ambiente; má construção.

https://www.sindetransrp.com/noticias/conheca-os-13-principais-defeit
os-do-pavimento-das/
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Causas das Patologias no Pavimento -


-
Fadiga causada por repetição de carga;
Envelhecimento (ou oxidação) do ligante
- Recalques diferenciais na pista; asfáltico e perda da flexibilidade da massa
- Falha na compactação da pista, um lado da pista foi asfáltica;
mais compactado que o outro; e/ou - Excesso de temperatura na usinagem da mistura
- Envelhecimento (ou oxidação) do ligante asfáltico. asfáltica;
- Baixo teor de ligante asfáltico na mistura
asfáltica.

- Trincas na base ou camadas inferiores


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AMAPÁ Causas das Patologias no Pavimento

DESGASTE
Em fase inicial, está relacionado à associação do tráfego com o intemperismo, apresentando uma superfície polida e
de pouca segurança. Já em um estágio avançado, é definido pelo arrancamento progressivo dos agregados e
caracterizado pela aspereza superficial do revestimento.
INSTITUTO FEDERAL
AMAPÁ Causas das Patologias no Pavimento

DEGRADAÇÃO
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AMAPÁ Causas das Patologias no Pavimento

DEFORMAÇÕES
Estes defeitos provocam irregularidades no pavimento afetando a dinâmica das cargas, a qualidade de rolamento, o
custo operacional dos veículos e devido ao acumulo de água riscos à segurança dos usuários.
Recuperação Superficial dos Pavimentos
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Irregularidades
INSTITUTO FEDERAL
AMAPÁ EVOLUÇÃO DOS DEFEITOS
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A evolução do comportamento
de um pavimento é bastante
complexo pois cada ação
provoca uma alteração
específica sobre as propriedades
dos materiais constituintes dos
pavimentos. As degradações
funcionam como uma cadeia de
acontecimentos, em que cada
uma dará origem a novos tipos
de degradações e assim
sucessivamente, aumentando a
percentagem de patologias
existentes, tanto em extensão
como em potencial evolutivo
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AMAPÁ INTERAÇÃO ENTRE OS DEFEITOS
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Diferenciando as intervenções nos pavimentos

Pavimento Rígido
Trincas transversais e intersecção de
trincas.
Causas: Corte pouco profundo, atraso
no corte das juntas, desalinhamento
das barras de transferência, restrição da
sub-base, recalque da fundação e
reacção álcali-agregado (presença de
elevados teores de álcalis do cimento
que geram uma reacção expansiva
quando a humidade relativa seja
superior a 80%).
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Diferenciando as intervenções nos pavimentos

Pavimento Rígido
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Diferenciando as intervenções nos pavimentos

Pavimento Rígido

A rugosidade, o polimento da superfície,


ruído e os defeitos de superfície são
exemplos destas patologias, que não se
estendem por toda a espessura da placa
e em geral se situam no máximo no
terço médio superior da espessura da
placa de concreto
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O PORQUÊ DA MANUTENÇÃO?
Todos os pavimentos exigem manutenção devido aos
efeitos do tráfego e clima.

Após a execução, é necessária a manutenção, pois


quando o limite de vida útil do pavimento se aproxima,
surgem defeitos que são ocasionados pela perda de
propriedades físicas e químicas dos agregados e dos
ligantes betuminosos.

A conservação de um pavimento não somente preserva


a superfície como também evita a sua falência
prematura
A conservação rodoviária é o conjunto de operações destinadas a
preservar as características técnicas e operacionais de uma rodovia ou
obra-de-arte, de acordo com a sua concepção origina
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Diferenciando as intervenções nos pavimentos
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CONSERVAÇÃO
É o conjunto de operações destinado a manter as características técnicas e operacionais da rodovia, até que
tais operações se tornem antieconômicas e de acordo com a sua concepção original, tem-se:

a) Conservação Preventiva Periódica: É o conjunto de operações de conservação realizadas periodicamente


com o objetivo de evitar o surgimento ou agravamento de defeitos.

b) Conservação Corretiva Rotineira: Conservação realizada de acordo com uma programação com base em
mesma técnica para eliminação de imperfeições existentes. É o conjunto de operações de conservação
realizadas com o objetivo de reparar ou sanar defeitos.

RESTAURAÇÃO
É o conjunto de operações destinado a restabelecer o perfeito funcionamento do pavimento. Processa-se
normalmente pela substituição e/ou reconfecção de uma ou mais camadas existentes, complementadas por
outras que deverão conferir ao pavimento o aporte de capacidade estrutural necessário de um bem
deteriorado ou avariado, e restabelecer, na íntegra, suas características originais.
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Diferenciando as intervenções nos pavimentos

RECUPERAÇÃO SUPERFICIAL
É o conjunto de operações destinadas a corrigir falhas superficiais, tais como fissuração, desagregação,
polimento das asperezas (rugosidade), desgaste (perda de agregados), exsudação e, eventualmente,
também pequenas deficiências da geometria transversal, (trilha de roda) do pavimento. Trata-se de
recapeamentos com delgadas espessuras (da ordem de no máximo 2,5 cm), não apresentando, por
conseguinte, efeito estrutural próprio.

REFORÇO ESTRUTURAL
É o conjunto de operações destinadas, fundamentalmente, a aumentar a capacidade estrutural do
pavimento. Este objetivo é alcançado normalmente pela sobreposição de uma ou mais camadas, as quais
responderão ainda pela correção de deficiências superficiais (degradações e deformações) existentes.
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Diferenciando as intervenções nos pavimentos

MELHORAMENTOS
Ao conjunto de operações que acrescentam às rodovias características novas, ou modificam as características
existentes, denomina-se Melhoramentos, os quais podem se subdividir em:
a) Complementação: são os melhoramentos que acrescentam condições técnicas não existentes após a
construção da rodovia.
b) Modificação: são os melhoramentos que alteram as características existentes na rodovia, levando-a a um
nível superior de utilização.

AÇÕES EMERGENCIAIS
É o conjunto de ações a serem empreendidas em caráter excepcional e que caracterize uma emergência - com
as finalidades de eliminar o risco real ou potencial à vida humana ou ao patrimônio público, ou então, de
restabelecer as condições mínimas necessárias ao fluxo de tráfego de uma rodovia, interrompida ou na
iminência de interromper, devido a manifestações de ruína e/ou colapso repentino.
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Pratica Didática...
1. Quais as principais causas de Fissuras nos pavimentos?

2. As trincas do tipo “couro de jacaré” são definidas como: conjunto de trincas interligadas com
direções definidas.

( ) certo ( ) errado

3. Explique a diferença entre trincas transversais e longitudinais e suas causas.


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Parcial 1 - Etapa 2
1- Explique a importância que tem para o engenheiro o conhecimento das causas dos
defeitos nos pavimentos.
2- Como podem ser classificados os defeitos dos pavimentos?. Explique cada tipo e diga
um exemplo de cada um.
3- Fundamente as seguintes afirmações:
- Os pavimentos com defeitos estruturais apresentarão também, defeitos funcionais.
- Os pavimentos com defeitos funcionais podem estar estruturalmente corretos.

4- Explique os diferentes tipos de defeitos nos pavimentos quanto a descrição, causas e


forma de manutenção.
5- Explique os diferentes tipos de manutenção dos pavimentos.
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Parcial 2 - Etapa 2
ESTUDO DE CASO – Apresenyação de Seminário
– EQUIPE DE 5 ALUNOS

• APRREALIZE LEVANTAMENTOS DE IN LOCO SOBRE PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS


(SUPERFICIAIS E ESTRUTURAIS) EXISTENTES NAS VIAS URBANAS.

• APRESENTAÇÃO EM IMAGENS, NO MÁXIMO 5 FOTOS EXPLICANDO O NOME DA


PATOLOGIAS DE ACORDO COM O CONTEÚDO JÁ APRESENTADO

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