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Redação 2022

Profª Lu Silveira
permanência, durabilidade, na nação (nacional),
resistência, conservação, no país, na pátria,
subsistência, continuidade no Estado

A PERSISTÊNCIA DO
TRABALHO ANÁLOGO AO ESCRAVO NO BRASIL

Esse tipo de / essa forma de:


servidão, escravização, servilismo, submissão, sujeição,
subordinação, subserviência
Textos motivacionais
TEXTO 1: Homem de 64 anos estava há três anos e meio em uma granja, EM Quaraí/ RS,
trabalhando sem receber salário, passando fome, sofrendo humilhações e ofensas racistas; só foi
descoberto porque precisou ser internado com dores nas costas.

TEXTO 2: Diferença entre “trabalho escravo” – não existe desde 1888 – e “trabalho análogo ao
escravo”: seres humanos submetidos a trabalhos forçados, jornadas tão intensas que podem
causar danos físicos, condições degradantes e restrição de locomoção em razão de dívida
contraída com empregador ou preposto.

TEXTO 3: Infográficos com dados sobre fiscalizações e resgates de trabalhadores em condição


análoga à escravidão.
Argumentos + Repertório
 O que penso sobre o trabalho análogo à escravidão permanecer no Brasil até hoje?
Quais são as causas dessa permanência?
 Negligência estatal e extensão territorial do país dificulta a fiscalização em ambientes distantes dos grandes centros
urbanos.
 Prevalência da impunidade:
-Penalidades são brandas: de dois a oito anos de reclusão e multa; empregador é incluído por dois anos em um
documento público chamado de Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições
análogas à escravidão – Lista Suja.
-Prevista na Constituição há quase 10 anos, emenda que prevê a expropriação de propriedade em que for constatada
exploração de trabalho em condições análogas à escravidão nunca foi aplicada.
Quais são as consequências dessa persistência?
-Manutenção do ciclo de pobreza e miséria, além da discriminação social e racial (80% dos trabalhadores em
condição de escravos são negros ou pardos, de acordo com o M. do Trabalho)
-Infringe a liberdade, igualdade e fere o princípio da dignidade humana: garantia das necessidades vitais de cada
indivíduo, de acordo com o artigo 1º da Constituição Federal de 1988 (fundamentos do Estado Democrático de
Direito).
Conclusão
 Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho
deve realizar campanhas acerca da existência e funcionalidade do Sistema Ipê – plataforma de
recebimento de denúncias - aumentando a eficiência na política de combate o trabalho escravo
contemporâneo.

 Aumento de denúncias (Disque Direitos Humanos) por parte da sociedade civil.

 Estados, por meio da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, devem melhorar e
intensificar as fiscalizações para identificar casos e punir infratores adequadamente,
estimulando o cumprimento voluntário da legislação trabalhista e contribuindo para inibir a
prática de reduzir trabalhadores à condição análoga à de escravo.

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