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Curso de Organização de Eventos

UFCD 0528 – Gestão de Eventos

GESTÃO DE EVENTOS

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 Eficiência e eficácia são dois dos conceitos
básicos mais utilizados em gestão.

 Estes são conceitos muitas vezes


considerados semelhantes mas na realidade
representam realidades completamente
distintas.

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
EFICÁCIA

Definida como o alcançar dos objetivos

A relação dos resultados em relação às metas propostas.

Quando alguém atinge os objetivos a que se propôs


podemos dizer que é eficaz.

Fazer o que é necessário para alcançar determinado


resultado, com vista a satisfazer uma necessidade

Escolher a melhor forma de alcançar o resultado pretendido


resultado da atividade realizada
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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA

EFICIÊNCIA

Relação entre custos e resultados.

Aquilo que se obtém com os recursos disponíveis.

Capacidade de produzir mais com menos


recursos ou a capacidade de produzir com maior
qualidade e com os mesmos ou menos recursos
forma como a atividade é realizada

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA

EFICIÊNCIA

A Eficiência aumenta se obtivermos mais


resultados utilizando menos recursos ou com os
mesmos recursos.

Uma boa eficiência permite terminar um trabalho


com menores custo e tempo possíveis, sem
desperdiçar qualquer tipo de recursos, quer
sejam eles humanos, materiais ou financeiros.

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 Exemplo:
 Se decidirmos matar uma mosca com um
canhão, até podemos ser eficazes o
objetivo é cumprido
 Dificilmente seremos eficientes por não
estarmos a realizar a tarefa da forma
mais correta desperdiçando tempo e
abusando nos recursos necessários, e
podendo causar danos.

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 Também podemos ser eficientes sem ser
eficazes, efetuando as tarefas de modo
correto e consumindo poucos recursos,
mas sem conseguir chegar ao objetivo
proposto.

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 Existe uma inter-relação muito forte entre
Eficiência e Eficácia, porém a Eficiência não
pode compensar a falta de Eficácia.
 Nada é mais inútil que produzir
eficientemente algo que não tem qualquer
valor para a sociedade e não contribui em
nada para o bom desempenho da
organização.

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 A eficiência diz respeito à forma e ao meios
utilizados na realização duma atividade.
 A atividade é mais eficiente quanto menores
forem os recursos matérias-primas, pessoas,
dinheiro e tempo utilizados na sua
concretização.
 A eficiência está associada à especialização
 A máxima eficiência é atingida com a
utilização do mínimo de recursos.

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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 A Eficiência concentra-se no modo como as
operações se realizam, a maneira como elas
se executam, centrando-se no ‘Como’.
 Como podemos melhorar o que estamos a
fazer?

 Após saber o que queremos fazer, onde


queremos chegar, devemos escolher a
melhor maneira de o fazer: com menos
desperdício de tempo e de recursos e com
maior rapidez.
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EFICÁCIA / EFICIÊNCIA
 Peter Drucker:
 “Não basta fazer as coisas corretamente
Eficiência, tem que se fazer as coisas
corretas Eficácia”.

 Devemos procurar ao mesmo tempo


alcançar a eficiência e a eficácia, ou seja,
alcançar os objetivos definidos com o menor
número de erros e menor quantidade de
recursos possíveis.

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CHECK-LISTS E PROCEDIMENTOS
 De acordo com a tipologia de eventos, a
organização necessitará de utilizar diversos
CHECK-LISTS, que ajudarão na realização
de alguns procedimentos.
 Check-lists são listas de verificações com
itens a serem observados, tarefas a serem
cumpridas, materiais a serem comprados,
ou seja, é uma lista onde se colocam os itens
correspondentes a uma tarefa, de modo a
evitar futuros esquecimentos, falhas ou
faltas.
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CHECK-LISTS E PROCEDIMENTOS
 As check-lists são de diversas tipologias, de
acordo com a diversidade das atividades a
realizar e pode ser elaborada:

 Para verificar as atividades já efetuadas


 Ou para atividades a serem feitas.

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CHECK-LISTS E PROCEDIMENTOS
 Para um evento, a check-list considera
desde a definição da data até a edição das
fotos e vídeos , …
 Exemplo:

Atividade a verificar SIM NAO OBS Nome do


Responsável

….

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CHECK-LISTS E PROCEDIMENTOS
 No caso especifico de uma check-list sobre
os equipamentos, exemplo:

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DEFINIÇÃO DO TIMING E O
ENCADEAMENTO DAS ATIVIDADES
 É necessário reservar tempo suficiente para
realizar todas as atividades de uma forma
eficiente e eficaz.
 Significa que os organizadores devem
calcular quanto tempo deverá levar cada
atividade e definir um prazo para a sua
realização.
 Neste processo, é importante considerar a
sequência em que as atividades devem ser
realizadas.

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DEFINIÇÃO DO TIMING E O
ENCADEAMENTO DAS ATIVIDADES
 Instrumento utilizado são os
CRONOGRAMAS
 Exemplo:
 Não é possível iniciar uma campanha de
marketing antes de todo o material de
marketing por exemplo, brochuras,
anúncios, etc. estar concebido e
impresso.

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DEFINIÇÃO DO TIMING E O
ENCADEAMENTO DAS ATIVIDADES
 Exemplo:
 Equipamento de audiovisual não pode ser
alugado até que sejam conhecidos os
requisitos dos oradores.
 Isto significa que não só é importante
encadear as atividades corretamente como
também reservar tempo suficiente para
realizar cada uma delas.

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DEFINIÇÃO DO TIMING E O
ENCADEAMENTO DAS ATIVIDADES
 Importante é que:

Tomem em
Atividades
consideração
sejam
os requisitos
realizadas de Respeitem os
das outras
acordo com prazos
entidades
uma definidos
envolvidas na
sequência
organização
lógica
do processo.

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CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA
EM FUNÇÃO DA TIPOLOGIA DO
EVENTO
CLARO • sem ambiguidades

• quanto aos requisitos do


ESPECÍFICO evento
REALIZÁVEL E • nos seus pormenores,
REALÍSTICO
• para efeitos de monitorização
MENSURÁVEL e cumprimento dos objetivos,
• de atividades onde são
CRONOGRAMA definidas as datas de início e
de conclusão de cada uma. 23
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CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA
EM FUNÇÃO DA TIPOLOGIA DO
EVENTO
 Este plano é geralmente elaborado pelo
Diretor do projeto e aprovado pela
comissão organizadora ou pelo cliente.

 O plano deve ser flexível para que possa ser


retificado e melhorado em função de
alterações nas circunstâncias no decorrer
do evento.

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CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA
EM FUNÇÃO DA TIPOLOGIA DO
EVENTO
 Para funcionários mais importantes é
necessário um nível de pormenor superior
ao dos funcionários subordinados que
atuam sob supervisão.
 Devem ter acesso a pormenores das
funções e responsabilidades dos outros
departamentos ou indivíduos cujo trabalho
pode ter implicações nas suas próprias
atividades.

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COMO PROGRAMAR AS ATIVIDADES


PARA OBTER O MELHOR CUSTO
 Exemplos:
 Centros de conferências e hotéis devem ser
reservados com bastante antecedência, ao
escolher o destino/timing do evento, devemos
considerar:
alterações climáticas

feriados nacionais

possibilidades de transporte
atrações locais existentes percursos turísticos,
passeios antes e depois do evento, …
serviços internacionais … 26
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GESTOR DE LOGÍSTICA
 O papel do gestor de logística é o de unir
eficazmente todas as áreas do evento.

 Embora o Gestor de Evento ou Diretor tenha


a palavra final em termos de autoridade, a
coordenação é delegada nos vários sub-
gestores.

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GESTOR DO EVENTO

GESTOR DE GESTOR
VOLUNTÁRIOS FINANCEIRO

GESTOR DE
LOGÍSTICA

GESTOR GESTOR
ARTÍSTICO COMERCIAL

GESTOR DE
PROMOÇÃO

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GESTOR DE LOGÍSTICA
 A COMUNICAÇÃO CLARA entre os gestores
desta rede é também responsabilidade do
gestor de logística.

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GESTOR ARTÍSTICO
• FUNÇAO GERAL
• Seleção/negociação com artistas/
empresas contratadas
• INFORMAÇÕES ENVIADAS AO GESTOR
DE LOGÍSTICA
• Viagem/ acomodação/ exigências de
montagem e equipamentos

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GESTOR FINANCEIRO
• FUNÇAO GERAL
• Análise de orçamentos e contratos
• INFORMAÇÕES ENVIADAS AO GESTOR
DE LOGÍSTICA
• Aprovação/ disponibilização de
recursos cronograma de pagamento

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GESTOR COMERCIAL
• FUNÇAO GERAL
• Seleção de fornecedores /Parceiros/
Patrocínios
• INFORMAÇÕES ENVIADAS AO GESTOR DE
LOGÍSTICA
• Requisitos dos fornecedores

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GESTOR DE PROMOÇÃO
• FUNÇAO GERAL
• Assegurar a promoção do evento
• INFORMAÇÕES ENVIADAS AO GESTOR DE
LOGÍSTICA
• Exigências da comunicação social e dos VIP’s

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GESTOR DE VOLUNTÁRIOS
• FUNÇAO GERAL
• Recrutamento e gestão de voluntários
• INFORMAÇÕES ENVIADAS AO GESTOR DE
LOGÍSTICA
• Requisitos dos voluntários

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GESTÃO DE PATROCÍNIOS
 Em termos de eventos, o patrocínio é, por
vezes, a principal fonte de receita do
acontecimento sendo que existem diferentes
tipos de Patrocínio.

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PATROCÍNIO

PATROCÍNIO : VARIÁVEL DE
COMUNICAÇÃO

OBJETIVO GLOBAL:

Transmissão do nome e da imagem da


empresa, dos seus produtos / serviços,
através da sua associação a eventos,
entidades desportivas ou culturais.

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PATROCÍNIO

Financiamento por parte de pessoa ou


organismo

De uma
A um evento com fins
empresa,
cultural, publicitários
instituição,
desportivo, ou benefícios
associação,
científico … fiscais.
organização

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PATROCÍNIOS DE EVENTOS

 Alternativa de divulgação e vendas de alguma


marca ou produto específico, pode ser
trabalhado com uma simples forma de
patrocínio ou mesmo como criação da
promoção de marca e vendas.
 Desenvolve ou patrocina eventos de acordo
com datas e apoios especiais.

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VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS


PATROCÍNIOS
 VANTAGENS:
Divulgação da marca, em alguns casos até em
regime de exclusividade.

Aumento da notoriedade, melhoria e


consolidação da imagem da empresa.

Fortalecimento do espírito de equipa como uma


forma de cultura organizacional.

Possibilidade de associação a valores sociais,


melhorando a imagem social da empresa.
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VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS


PATROCÍNIOS
 LIMITAÇÕES:

Risco de uma má prestação do patrocinado


afetar a imagem do patrocinador.

Risco de ineficiente cobertura do evento ou


divulgação da empresa patrocinada anular a
visibilidade procurada e investida pelo
patrocinador.

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NÍVEIS DE PATROCINADORES
 Num grande evento pode-se associar vários
níveis de patrocinadores:

PATROCINADOR EXCLUSIVO

PATROCINADOR TITULAR

PATROCINADOR APRESENTADOR

FORNECEDOR OFICIAL

APOIANTES
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NÍVEIS DE PATROCINADORES

PATROCINADOR EXCLUSIVO

Quando todo o evento é ligado à


imagem do patrocinador exclusivo,
ex : “SuperBock SuperRock”

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NÍVEIS DE PATROCINADORES

PATROCINADOR TITULAR

O nome do evento é impresso com


o nome do patrocinador, “Fórmula
Ford”, “Liga Sagres”, “Liga Vitalis”,
“Carlsberg Cup”, “Expresso BPI golf
Cup…
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NÍVEIS DE PATROCINADORES

PATROCINADOR
APRESENTADOR

Quando o evento é apresentado


por um dos patrocinadores, ex:
“Tennis Master Series, apresentado
pela Mercedes Benz”, ou “Coca-
Cola apresenta o Rock in Rio”.

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NÍVEIS DE PATROCINADORES

PATROCINADOR
FORNECEDOR
OFICIAL

São empresas que fornecem


produtos e serviços com
exclusividade a um evento, ex:
Vitalis e Prossegur patrocinadores
Moto GP

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NÍVEIS DE PATROCINADORES

PATROCINADOR
APOIANTE

Quando patrocinadores cedem


equipamentos para o evento, ex :
computadores IBM nos jogos
olímpicos

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GRANDES PATROCINADORES
 Os grandes patrocinadores ainda podem ser
subdivididos em:
 DIAMOND, GOLD E SILVER

 O patrocinador Diamond tem muito mais


espaço de exposição, em contrapartida paga
mais caro pelo pacote de patrocínio.
 O evento tem assim de ser organizado por
uma tabela de preços para cada tipo de
patrocinador em diferentes pacotes
específicos.
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CAMPANHA PUBLICITÁRIA:EVENTOS
Divulga o evento

É positiva e interessante para atrair atenção

Transmite informações/pormenores

Estimula o desejo de participar

Incentiva continuidade para eventos futuros

Promove a imagem, a marca e o logótipo do evento


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BRIEFING
 BRIEFING significa a passagem de informação
ao nível da comunicação/publicidade de uma
pessoa para outra.
 Um bom Briefing deve ser tão curto quanto
possível mas tão longo quanto necessário.
 O briefing deve ser um diálogo – um “vai-e-
vem” – contínuo entre o cliente e o técnico de
publicidade...

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CONTEÚDOS IMPORTANTES
Nome,
Identificação
identificação Data/ hora
da entidade
e descrição início e fim
organizadora
do evento

Local Objetivos Temas

Participantes Pessoas
para quem e importantes
Programa
com quem irá que estarão
decorrer presentes
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INFORMAÇÃO A INCLUIR NOS


MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO
 A DESCRIÇÃO DO EVENTO

 O sistema de comunicação deverá ter


informação permanentemente atualizada
sobre as atividades individuais do evento
da forma mais sintética possível.

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INFORMAÇÃO A INCLUIR NOS


MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO
 O LOCAL
 Deverá também ser sempre indicado o
local em que o evento será realizado.
 Incluir uma série de aspetos:
 informação sobre a área em que terá
lugar o evento, locais em que
determinadas atividades terão lugar
 descrições do local, mapas e meios de
transporte que servem a área

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INFORMAÇÃO A INCLUIR NOS


MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO
 DATA E A HORA DO EVENTO
 Essencial anunciar o momento em que as
atividades programadas serão realizadas
dentro do programa do evento.

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INFORMAÇÃO A INCLUIR NOS


MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO
 PESSOAS ENVOLVIDAS/PROGRAMA
 Indicação pessoas envolvidas no evento,
indicado a natureza do seu envolvimento
e a importância no contexto do evento.
 ACONTECIMENTOS RELEVANTES
 A relevância, quantidade e tipo de
informação a ser divulgada aos órgãos
de comunicação social deverá ser
cuidadosamente analisada pelos
organizadores do evento.

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TIPOS DE MATERIAIS PROMOCIONAIS


MATERIAL DE PROMOÇÃO:

A promoção é um aspeto muito importante de um


evento e os materiais de promoção podem ser
classificados em quatro tipos diferentes:

Material Material Material Material


escrito gráfico televisivo radiofónico

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TIPOS DE MATERIAIS PROMOCIONAIS

MATERIAL ESCRITO:

O layout promocional escrito encontra-se subdividido


em dois campos de atuação:

Campo da notícia Campo da publicidade.

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TIPOS DE MATERIAIS PROMOCIONAIS

Três tipos de notícias sobre um determinado evento:

O artigo O artigo de
A notícia informativo fundo uma
factual mais perspetiva
descritivo analítica

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INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DE
EVENTOS
 Instrumentos que podem ser utilizados em
divulgação:
Mupis e Outdoors
• estruturas de mobiliário urbanos, que deve
ser utilizada em grandes eventos, e que tem
grandes custos

Folhetos
• permitem reunir um conjunto de informação
detalhada sobre o evento e ser distribuída
junto do público alvo em concreto que se
quer
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INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DE
EVENTOS
 Instrumentos que podem ser utilizados em
divulgação:
Convites
• Um dos principais meios de divulgação do
evento. Se é publico a personalização é um
aspeto menor, mas numa cerimónia especial
ou privada a personalização é importante

Cartazes
• Tal como os folhetos permitem colocar
informação e ser veiculada junto do público
alvo
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INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DE
EVENTOS
 Instrumentos que podem ser utilizados em
divulgação:
Spots rádio e televisão e anúncios
de jornal
• permitem atingir um público mais
abrangente mas com elevados custos
Divulgação junto dos órgãos de
comunicação social
• muito importante porque se esta divulgação
for bem feita e o evento captar a atenção
da imprensa seja ela nacional ou regional o
evento é divulgado nesses meios de
comunicação
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INSTRUMENTOS DE DIVULGAÇÃO DE
EVENTOS
 Instrumentos que podem ser utilizados em
divulgação:
Newsletter digital
• permite veicular muita informação junto de
um público muito abrangente. Sem custos
mas necessita de uma base de dados
prévia.
Redes sociais e sites
• permite veicular muita informação junto de
um público muito abrangente, no entanto
pode não cumprir o seu objetivo junto de
um determinado segmento da população.
Sem custos
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Timing da divulgação
 Timing da divulgação depende do tipo de
evento:

CERIMÓNIA
Ex. inauguração / primeira pedra deve ser feita com
2 semanas mínimo de antecedência

WORKSHOP
2 meses de / FORMAÇÃO
antecedência, podendo ser feitos
reforços

CONCERTO
3 meses antes com reforços 62
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SELEÇÃO E PREPARAÇÃO
DE RECINTOS PARA EVENTOS
 A localização do lugar onde o evento se irá
realizar, isto é a sua acessibilidade e
adequação ao tipo de evento que está a
planear, é de importância crucial.

 Poderá acontecer que o perfil dos


participantes obrigue a um determinado
nível de qualidade ou nível de preços.

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SELEÇÃO E PREPARAÇÃO
DE RECINTOS PARA EVENTOS
 A escolha acertada para o local de
realização do evento e para o alojamento
dos participantes poderá fazer a diferença
entre clientes satisfeitos e um evento bem-
sucedido ou clientes descontentes que não
voltarão a repetir a experiência.
 Exemplo: participantes com orçamentos
reduzidos poderão não ter meios para
pagar os serviços oferecidos por
infraestruturas de luxo.

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ESCOLHA DO LOCAL MAIS


ADEQUADO
 Escolha do local mais adequado deve
contemplar, entre os seguintes aspetos:
Número de convidados

Seleção do cenário: urbano, campestre, montanha,


Condições climatéricas

Acessibilidades e Estacionamento

Ventilação do ambiente

Acústica, iluminação e decoração


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ESCOLHA DO LOCAL MAIS


ADEQUADO
Linhas de visão, configuração dos assentos

Reputação e histórico dos eventos no local

Acessos para: audiência, equipamentos, artistas,


VIPs e pessoas com necessidades especiais

Energia elétrica

Comunicações

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ESCOLHA DO LOCAL MAIS


ADEQUADO

Planos e saídas de emergência.

Sinalização no interior do local: restaurante,


secretaria, sala de imprensa, sala VIP, auditório, …

Sinalização de exterior, tudo o que facilite o


trânsito de pessoas durante o evento

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ESCOLHA DO LOCAL MAIS


ADEQUADO
 Ao escolher o local, devem ser visitados pelo
menos 5 locais, escolhendo aquele que
ofereça o melhor ambiente para cumprir os
objetivos do evento.

 O local adequado será aquele que leva em


conta:
 conforto, segurança e
tranquilidade dos participantes.

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ÁREAS COMPLEMENTARES
 Alguns eventos implicam a exposição de
produtos, equipamentos, obras de arte,
fotografias, ...

 Deverá ser tida em conta a necessidade de


espaços adicionais para o efeito, que
garantam a conservação e segurança dos
objetos/ produtos expostos…
Quais são essas áreas?

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ÁREAS
COMPLEMENTARES

Imprensa Acolhimento

Espaços para grupos/


comissões de Welcome desk
trabalho

Refeições Coffee-break

Repouso 70
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LICENCIMENTO
 As questões de licenciamento são muito
importantes no momento de organização de
um evento e variam muito em função do tipo
de evento

 É necessário licenciamento municipal para


todos os eventos de natureza festiva.
 art.º 29 do Decreto-Lei n.º 310/2002 de 18 de
Dezembro

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LICENCIMENTO
 Arraiais, romarias, bailes, provas desportivas
e outros divertimentos públicos organizados
nas vias, jardins e demais lugares públicos
ao ar livre dependem de licenciamento da
câmara municipal, salvo quando tais
atividades decorram em recintos já
licenciados pela Direcção- Geral dos
Espectáculos.
 As licenças devem ser requeridas com a
antecedência mínima de 15 dias úteis ao
presidente da câmara da localidade em que
o evento tomará lugar.
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LICENCIMENTO
 RECINTO IMPROVISADO
 apresenta características construtivas ou
adaptações precárias, sendo montados
temporariamente para um espetáculo ou
divertimento público específico, quer em
lugares públicos quer privados, com ou
sem delimitação de espaço, cobertos ou
descobertos, nomeadamente tendas,
estrados e palcos.

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LICENCIMENTO
 RECINTO ITINERANTE
 possuem área delimitada, coberta ou
não, onde sejam instalados
equipamentos de diversão com
características amovíveis, e que, pelos
seus aspetos de construção, podem
fazer-se deslocar e instalar,
nomeadamente, circos ambulantes,
praças de touros ambulantes, carrosséis
e pistas de carros de diversão.

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LICENCIMENTO
 RECINTO DE DIVERSÃO PROVISÓRIA
 espaços vocacionados e licenciados para
outros fins que acidentalmente sejam
utilizados para a realização de
espetáculos e de divertimentos públicos,
independentemente da necessidade de
adaptação, nomeadamente, estádios e
pavilhões desportivos, garagens,
armazéns e estabelecimentos de
restauração e bebidas.

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LICENCIMENTO
 OCUPAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO
 utilização privativa de domínio público
municipal para determinados
fins, nomeadamente, instalação de um
toldo, de um expositor ou outro suporte
informativo, esplanada aberta, colocação
de uma floreira, arcas e máquinas de
gelados, que deverão estar em
conformidade com as normas
regulamentadas pelos municípios.

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LICENCIMENTO
 De forma genérica:

Licença de instalação de
recintos improvisados

• (Câmara Municipal) se o evento se realizar


num espaço que não se destina aquele fim,
que está vocacionado para outro tipo de
eventos. Exemplo: Concertos de música
num pavilhão desportivo, garagem, etc.

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LICENCIMENTO

Licença de instalação de
serviços de restauração
/bebidas para eventos
ocasionais

• (Câmara Municipal), em caso de haver


tendas ou stands para prestação de
serviços de restauração ou de bebidas
com caracter esporádico/ocasional deve
requer vistoria por cada ponto de venda.
Exemplo: farturas, cerveja, etc.

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LICENCIMENTO

Licença especial de ruído

• (Câmara Municipal), para prevenção do


ruído e controlo da poluição sonora. Deve
ser solicitada para a realização de
espetáculos, diversões, etc. (também
durante o dia – checksounds)

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LICENCIMENTO

Licença de instalação de
recintos itinerantes

• (Câmara Municipal), para recintos


itinerantes com área delimitada, coberta
ou não, onde sejam instalados
equipamentos de diversão com
características amovíveis. Ex.: Carrosséis |
pistas de carros | circo ambulante

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LICENCIMENTO

Registo como promotor de


espetáculos (IGAC - Inspeção Geral
das Atividades Culturais) – para
espetáculos de natureza
artística.

• Este registo é devido pelo exercício da


atividade, independentemente do local de
realização dos espetáculos

81
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LICENCIMENTO

Licença de representação
(IGAC)

• Para os dias em que o espetáculo se


realiza.

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LICENCIMENTO
Licença da SPA (SPA)
relativamente aos artistas que
vão atuar

Pagamento de licença à
PassMúsica,

• em caso de haver música gravada. Ex. DJs

83
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LICENCIAMENTO
 “PassMúsica” é a marca que identifica a
licença e o serviço de licenciamento
conjunto da AUDIOGEST e da GDA (Gestão
de Direitos de Autor).
 GDA – que representa em Portugal Artistas,
intérpretes e executantes.
 AUDIOGEST – que representa os Produtores
fonográficos, autorizam empresas e
entidades públicas e privadas dos mais
diversos setores a utilizarem fonogramas na
sua atividade
84
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LICENCIAMENTO
 Todos os estabelecimentos ou empresas
que utilizem música gravada precisam estar
licenciados.
 Para além da licença SPA, também a licença
da Passmúsica é obrigatória.
 São duas entidades distintas:
 SPA representa os titulares dos direitos
de autor.
 A PassMúsica representa os artistas e
produtores musicais, titulares dos
direitos conexos.
85
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LICENCIAMENTO
 O pagamento efetuado à SPA, diz respeito
aos direitos de autor dos titulares das obras
executadas pelo(s) o(s) artista(s), interpretes
ou executantes.
 O “cachet” é o valor acordado pelo seu
desempenho/atuação.

 A licença PassMúsica pode ainda ser obtida


(na hora) através do Balcão Único
Empresarial da AHRESP.

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LICENCIMENTO
 Exemplos:
Concertos de música com pontos de venda de
bebidas e/ou restauração em recintos de diversão
provisória (pavilhões desportivos, garagens, etc.):

Licença de instalação de recintos de diversão


provisória

Licença de instalação de serviços de


restauração /bebidas para eventos ocasionais

Licença especial de ruído

Registo como promotor de espetáculos (IGAC);

Licença de representação (IGAC); Licença da SPA


(SPA) 90
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LICENCIMENTO
Concertos musicais, festas populares
com música ao vivo, restauração e
bebidas e instalação de carrosséis:
Licença de instalação de recintos de diversão
provisória
Licença de instalação de serviços de restauração
/bebidas para eventos ocasionais

Licença de instalação de recintos itinerantes

Licença especial de ruído

Registo como promotor de espetáculos (IGAC);

Licença de representação (IGAC);

Licença da SPA (SPA)


91
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LICENCIMENTO

Festas privadas com DJ ou música gravada:

Licença especial de ruído

Licença da SPA (SPA

Pagamento de licença à PassMúsica

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LICENCIMENTO
Festas temáticas com música ao vivo e venda de
bebidas e restauração:

Licença de instalação de improvisados

Licença especial de ruído

Licença de instalação de serviços de


restauração/bebidas para eventos ocasionais

Registo como promotor de espetáculos (IGAC);

Licença de representação (IGAC)

Licença da SPA (SPA) 93


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LICENCIMENTO
Festas temáticas com música gravada e venda de
bebidas e restauração:

Licença de instalação de improvisados

Licença especial de ruído

Licença de instalação de serviços de


restauração/bebidas para eventos ocasionais

Licença da SPA (SPA)

Pagamento de licença à PassMúsica


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LICENCIMENTO

Para solicitar a licença para o lançamento de fogo


de artifício deverá requerer:

I​nformação/Declaração do Batalhão de Sapadores de


Bombeiros onde se informa sobre as condições de
lançamento e medidas indispensáveis para a prevenção
de incêndios

​ icença Especial
L de Ruído a emitir pela Câmara
Municipal

Quando estiver na posse destes dois documentos


poderá então solicitar a sua licença para lançamento de
fogo de artifício​junto da Polícia de Segurança Pública.
95
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LICENCIMENTO

A autorização para a realização de provas


desportivas na via pública

deve ser requerida com antecedência nunca


inferior a 30 ou 60 dias, conforme se desenrole num
ou em mais municípios, e está sujeita ao parecer
favorável das entidades legalmente competentes.

96
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LICENCIMENTO
A autorização para condicionamento
total ou parcial de trânsito

De acordo com o Decreto-Regulamentar n.º 2-A/2005, de


24 de março, a utilização das vias públicas para
realização de atividades de caráter desportivo, festivo ou
outras que possam afetar o trânsito normal, carecem de
autorização emitida pela Câmara Municipal do Concelho
onde as mesmas se realizem ou tenham o seu termo, no
caso de abranger mais de um concelho

deve ser preenchido o Modelo AT-115, devidamente


instruído com Planta de Localização com indicação do
percurso e da alternativa para o trânsito, à escala 1:2500,
acompanhado, obrigatoriamente, do parecer das forças
de segurança competentes.

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LICENCIMENTO
Licenciamento de Campos de Férias, para
atribuição do alvará

requisitos exigíveis pela Portaria n.º 586/2004, de 2 de


Junho

pedido de alvará com antecedência mínima 60 dias

comunicar o início dos campos de férias ao Instituto


Português da Juventude (IPJ), às entidades policiais, aos
delegados de saúde e aos corpos de bombeiros;

celebrar um seguro que cubra acidentes pessoais dos


participantes;

adquirir e ter disponível em todos os campos


promovidos livro de reclamações. 98
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REGISTO DE MARCA
 O registo de marca confere o direito de
propriedade e de uso exclusivo da marca
para os produtos e serviços a que se
destina, impossibilitando que um terceiro
possa fazer uso dela sem o seu
consentimento.
 A "Marca na Hora" foi criada para simplificar
o processo relacionado e reduzir os custos –
INPI e Instituto de Registos e Notariado.

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INFRAESTRUTURAÇÃO
 A infraestrutura de um evento é algo muito
complexo, tornando-se especialmente
importantes o armazenamento de
consumíveis alimentos e bebidas e
equipamentos e a manutenção dos mesmos.

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INFRAESTRUTURAÇÃO
 Para um evento pequeno de duração igual a
um dia ou noite, a maioria das instalações
será suprida no local. Os serviços de
alimentação, sanitários e a segurança farão
parte do contrato de locação.
 Os festivais de grandes dimensões ou
eventos inovadores requerem a contratação
de muitas das instalações.

101
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INFRAESTRUTURAÇÃO
 Os espaços temporários dependem de
sistemas de grades muitas vezes suspensos
para sustentar a iluminação e vários trilhos
de cortinas.
 Quando é necessário trocas de cenário
utiliza-se cortinas que descem até ao chão.

102
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INFRAESTRUTURAÇÃO
 A carga elétrica de eventos em grande
escala varia entre 500 a 600 amperes por
fase, embora a carga viva raramente
ultrapasse os 500.

 Em função da natureza temporária da


instalação, poderão ser instalados Km de
cabos.
Como fazer?

103
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INFRAESTRUTURAÇÃO
 Devem-se produzir desenhos detalhados da
distribuição dos cabos logo no início.
 Caso contrário os cabos podem interferir
nos corredores e rotas de circulação, e para
aumentar o problema, estes cabos
costumam ser tapados com carpetes, o que
só faz esconder o risco.

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106
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INFRAESTRUTURAÇÃO
 Uma verificação minuciosa da iluminação e
dos efeitos especiais deve ser feita quando
o equipamento for entregue no local.

107
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INFRAESTRUTURAÇÃO
 A grande vantagem de um evento
organizado num espaço construído para
esse fim, tal como um centro de congressos
ou de lazer, traduz-se em que grande parte
da infraestrutura já se encontra instalada.
 No entanto, em função dos inúmeros fatores
do evento que dependem do local, é
indispensável que se faça uma inspeção
prévia.

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DEFINIÇÃO E PLANEAMENTO FÍSICO


DOS DIVERSOS EQUIPAMENTOS
ACESSOS

Cada rota de acesso deve ter instalações de


alimentação/bebidas e sanitários em função do
número de pessoas que irão utilizar essa
entrada. Um bar central não é aconselhável.

Em áreas temporárias para alimentação, evitar


a presença de gás engarrafado ou qualquer
forma de substância inflamável. Armazenagem e
remoção de resíduos deve ser monitorizada
para evitar a acumulação de sacos de lixo.
115
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MONTAGEM DE TENDAS, PALCOS,


LUZ, SOM, PROJEÇÃO
 O palco de um evento pode variar bastante,
indo desde uma sala de espetáculos, a uma
tenda num lago, rio ou praia, ou um largo
espaço aberto.

116
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MONTAGEM DE TENDAS, PALCOS,


LUZ, SOM, PROJEÇÃO
 Em qualquer circunstância todos exigem,
em termos de montagem da atividade, a
existência de uma planta de palco/espaço,
que mostra a infraestrutura existente, no
seu todo, desde as questões elétricas às
entradas e saídas.

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MONTAGEM DE TENDAS, PALCOS,


LUZ, SOM, PROJEÇÃO
 Nas atividades em espaços livres as plantas
são trabalhadas em "pesquisas de campo"
que além do simples mapear da região
permite definir os fornecedores locais para
atividades concretas.

123
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MONTAGEM DE TENDAS, PALCOS,


LUZ, SOM, PROJEÇÃO
 Numa área pequena, fios elétricos, luzes,
efeitos especiais, deslocação de pessoas e
artistas, torna o palco como espaço de risco
elevado, sendo a sua segurança
determinante para o bom funcionamento da
atividade.

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MONTAGEM DE TENDAS, PALCOS,


LUZ, SOM, PROJEÇÃO
 Fatores a serem considerados quanto à
logística e segurança de um palco:
Pontos de acesso
Qualidade construção e
suficientemente claros e
segurança
iluminados

Pontos elevados e escadas Equipamento de emergência e


bem demarcadas primeiros socorros

Equipamentos devem estar


Atribuição de um responsável bem marcados e fora de
de palco caminhos dos profissionais
que atuam

127
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MONTAGEM DE TENDAS, PALCOS,


LUZ, SOM, PROJEÇÃO
 Anexo ao palco, os bastidores BACKSTAGE,
são a área reservada aos artistas e equipa
da atividade.

 Local de descanso
 Preparação para o próximo momento de
entrada
 Apoio ao palco em material e equipamentos
 Essencial na organização do palco

128
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

SANITÁRIOS E CASAS DE BANHO


 Nos grandes eventos, a planta das
infraestruturas de apoio deve estar sempre
incluída no mapa logístico do local. Esta é
uma ferramenta indispensável para o gestor
de logística.

 Nos eventos menores, essas áreas podem


ser da inteira responsabilidade da gestão
do local e fazem parte do contrato de
locação do espaço.

129
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

SANITÁRIOS E CASAS DE BANHO


 Deve existir Plano de Horários para a
manutenção e limpeza das infraestruturas
de apoio .

 A responsabilidade da limpeza do local e da


restituição ao seu estado original é de
especial importância para o gestor do
evento.

130
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

SANITÁRIOS E CASAS DE BANHO


 Os sanitários em bom estado, bem
localizados, e, em especial, em número
suficiente, são uma questão de especial
importância para a audiência.

 Regra habitual : 1 sanitário para cada 150


pessoas.
 O gestor de logística deve estar ciente dos
picos de fluxo durante o evento e das
consequências para o transporte de
resíduos e da gestão da limpeza.
131
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

SANITÁRIOS E CASAS DE BANHO


 Questões de manutenção:

Os sanitários devem ser limpos e abastecidos


várias vezes por dia.

Cestos de lixo devem ser esvaziados várias


vezes por dia.

Deve usar-se com frequência spray


desodorizante.

132
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COZINHAS, ESGOTOS
 Segurança alimentar
 A ingestão de alimentos contaminados pode
provocar intoxicações de origem alimentar.

 Existem três tipos de contaminação:

133
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS
CONTAMINAÇÃO FÍSICA
• Ocorre pela queda de um objeto estranho
no alimento, como por exemplo um cabelo,
um inseto, pedaços de embalagens …
CONTAMINAÇÃO QUÍMICA:
• Ocorre quando qualquer substância
química ou um seu resíduo entra em
contacto com um alimento, por exemplo
por má utilização de detergentes e
desinfetantes.
CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA:
• Ocorre pela atividade de microrganismos,
especialmente bactérias.
134
Curso de Organização de Eventos
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COZINHAS, ESGOTOS
 Limpeza e higienização

 Principais etapas de um plano de


higienização de espaços e equipamentos de
preparação alimentar:

135
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS
PREPARAÇÃO:
• Eletricidade dos equipamentos a limpar deve
ser desligada quando for utilizada água nas
operações de limpeza.
LIMPEZA A SECO:
• Retirar resíduos maiores, que sejam passíveis
de remoção manual. Esta operação permite
facilitar a limpeza e reduzir o consumo de
água e produtos de limpeza.
PRÉ-ENXAGUAMENTO:
• O equipamento ou superfície deve ser pré-
enxaguado, por forma remover resíduos que
se encontrem pouco aderentes à superfície.
136
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS

LIMPEZA:

• Eliminar das superfícies os resíduos de


alimentos por ação dos agentes de limpeza.
ENXAGUAMENTO E DESINFEÇÃO:

• Após a limpeza deve-se proceder à remoção


dos resíduos do produto de limpeza e da
sujidade pelo enxaguamento com água e
agentes de desinfeção ex: solução com
alcool.

137
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS
 Boas práticas a implementar:

Utilização de vestuário adequado e exclusivo para


manipular detergentes e/ou desinfetantes

Nunca manipular alimentos no decorrer das


operações de limpeza e/ou desinfeção

Manter todos os produtos de limpeza e desinfeção


nas embalagens originais e garantir que o rótulo
não é danificado
Antes de utilizar qualquer detergente e/ou
desinfetante, consultar sempre as respetivas fichas
técnicas ou os rótulos
138
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS
Caso não seja possível identificar o produto,
informar o responsável de imediato

Nunca misturar diferentes produtos de limpeza ou


desinfeção, a não ser em situações devidamente
indicadas

Respeitar as indicações de dosagem, de tempo de


contacto e modo de aplicação do desinfetante

Temperatura da água na qual o desinfetante é


diluído não pode ser demasiado elevada para não
desativar o produto
139
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS
Os tetos, paredes, portas, exaustores devem ser
higienizados exclusivamente quando não estiverem
a ser manipulados ou confecionados alimentos

Quando se higienizar as portas e janelas, deve-se


dar especial atenção aos manípulos

Desmontar, lavar e desinfetar todos os


equipamentos que contactam diretamente com os
alimentos, após cada utilização

Proteger devidamente os equipamentos, sempre que


estes não estejam a ser utilizados
140
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

COZINHAS, ESGOTOS
Na higienização do equipamento de frio, deverá ser
dada especial atenção às borrachas de isolamento,
puxadores das portas, prateleiras e paredes

Lavar e desinfetar os recipientes do lixo, sempre que


se proceder ao seu despejo

Rejeitar todas as louças ou outros utensílios que


apresentem fissuras

No final de cada operação de higienização, assinar


a folha de controlo de operações, sempre que isso
seja exigido.
141
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

GESTÃO DE RESÍDUOS E LIXOS


 O organizador deverá coordenar com os
responsáveis do local do evento para
manter a área de exposição limpa e poderá
ter de pagar um custo adicional para a
remoção de lixos.

142
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

GESTÃO DE RESÍDUOS E LIXOS


 A recolha de lixo sólido implica inúmeras
providências.
 Items como o número de latas de lixo, de
funcionários, turnos, horários de coleta e
remoção devem constar no plano de
logística.

 O tratamento dos resíduos alimentares


obedece a regras muito rigorosas que
obrigam à sua separação e armazenamento
adequado, antes de poderem ser removidos.
143
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
 Atualmente o conceito de sustentabilidade e
responsabilidade social é transversal a
todas as áreas de negócio.

 Devemos, portanto, apostar na aplicação


dos conceitos de sustentabilidade na
produção de eventos, como fator
diferenciador.

144
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
 Algumas medidas simples:
Planificar, programar, prever quando se trabalha
sobre o acontecimento e quando não existe
alternativa, seja a que custo for, senão resolver o
problema com urgência, é certo que não se olharão
a meios para se atingir os fins e, portanto, gastar-
se-á mais.

Reduzir o mais possível o consumo de recursos


naturais

Prever danos ambientais


145
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS

Minimizar a produção de resíduos

Neutralizar a emissão de carbono durante o evento


por exemplo, ao calcular a quantidade de poluentes
lançados na atmosfera, compensar essa emissão
plantando árvores

Equacionar oferecer brindes confecionados com


materiais que não afetem negativamente o meio
ambiente, ou que sejam produzidos por
comunidades carenciadas
146
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
Reciclar o material utilizado

Evitar impactos prejudiciais sobre as


comunidades locais

Prever poluição atmosférica e sonora

Informar os diversos públicos sobre a


preocupação com a preservação ambiental e
com a responsabilidade social.
147
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
 Estas medidas podem ser aplicadas nas
seguintes áreas de atuação:
 Material e resíduos
 Água, saneamento e energia
 Aquisição de bens e serviços
 Transportes, viagens, alojamentos e
catering
 Lembranças e merchandising
 Ações de comunicação e distribuição de
documentação.

148
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
 As medidas mais eficientes são:
Escolha do local do evento

Meios de transporte eficazes

Inscrições via Internet

Correio eletrónico interno

Crachás de plástico reciclados

Papel reciclado

149
Curso de Organização de Eventos
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RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
Limites ao número de materiais
impressos/Internet

Redução da preparação que exija materiais

Utilização do sistema de orientação local

Sistema de tratamento de lixo eficaz

Montagem e desmontagem eficaz

150
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
 Minimização do consumo
 Na indústria de eventos existem diversos
tipos de consumos que podem ser
facilmente controlados e mantidos a níveis
reduzidos.

 Alguns exemplos:

151
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RECICLAGEM E IMPACTOS
AMBIENTAIS
Crachás podem ser reciclados e utilizados novamente em
vez de adquirir uma grande quantidade de novas peças

Consumo de papel pode ser reduzido se a comunicação for


feita através de correio eletrónico e da Internet
Papel usado nas impressoras à exceção de documentos
profissionais pode ser impresso de ambos os lados para
reduzir as quantidades utilizadas

Lâmpadas de baixo consumo de energia nos escritórios

Custos de transporte e combustível podem ser reduzidos se


os funcionários viajarem em conjunto para o evento

152
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

GESTÃO DA SEGURANÇA
 A gestão de um evento é uma atividade de um
elevado grau de complexidade que exige uma
coordenação muito grande e um controlo
muito grande de acesso e presença no
espaço da sua realização.

153
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GESTÃO DA SEGURANÇA
 Esta situação obriga a que se desenvolvam
mecanismos de controlo e salvaguarda
através de PROCESSOS DE PREVENÇÃO.

154
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PROCESSOS DE PREVENÇÃO
 Estas medidas foram desenvolvidas com base
numa análise da estrutura e limitações do
espaço onde o evento vai ser realizado.
 As medidas de segurança são delimitadas a
dois tempos:

ESPAÇO ESPAÇO
INTERIOR EXTERIOR

155
Curso de Organização de Eventos
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PROCESSOS DE PREVENÇÃO
ESPAÇO INTERIOR
 Antes da realização do evento, identificando
mecanismos preventivos, o que envolve:
Avaliação da capacidade de carga interior e
exterior

Estabelecer lotação média e máxima

Enunciar tipo de fragilidades existentes

Enunciar o seu grau de perigosidade de cada


fragilidade
156
Curso de Organização de Eventos
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PROCESSOS DE PREVENÇÃO
ESPAÇO INTERIOR

Avaliação dos materiais com que é constituída a


infraestrutura, mobiliário, decoração, …. para
perceber o potencial de energia de combustão

Analise dos circuitos de saídas de emergência

Análise da qualidade dos meios estruturais de


salvaguarda:: Portas quebra-fogo, Largura das
escadas, Saídas de fumo, Circuitos de evacuação,

157
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PROCESSOS DE PREVENÇÃO ESPAÇO


EXTERIOR
 Uma estrutura física contempla não só o
espaço interior mas também o espaço
exterior:da avaliação da capacidade de carga
Controlo
sustentável exterior.
Capacidade de escoamento de multidões à
entrada e saída
Existência de obstáculos inamovíveis nas áreas
exteriores de acesso às zonas de entrada/saída
Capacidade média e máxima de concentração de
pessoas num determinado local
Criar processos de redução ou inibição de
acidentes
158
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GESTÃO E CONTROLO DE ENTRADAS


Processos de dissuasão e de dispersão
Gestão de entrada deverá ser feita o mais afastado
possível das portas de entrada

• Através da instalação de circuitos de barreiras que


em filas reduzem o "afunilamento de entrada"

Controlo por exercício de agentes de segurança e de


informação

• Encaminhamento, uma primeira verificação de


ingresso e acesso e determinarão alguma ordem na
entrada e na gestão de fluxos

159
Curso de Organização de Eventos
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PLANO DE AÇÃO DE SEGURANÇA


 Para além das medidas preventivas, estrutura-
se um plano de ação de segurança com a
finalidade de DESENVOLVER MECANISMOS
DE INTERVENÇÃO.

OBJETIVO:

Preservar a INTEGRIDADE DE
PESSOAS E BENS durante a
realização do evento

160
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

AMEAÇAS DE BOMBA
 As ameaças de bomba podem ocorrer em
todos os grandes eventos.

As ameaças de bomba podem ser dirigidas aos VIPs ou ao


público em geral, mas muitas delas têm como objetivo
apenas provocar o maior incómodo e confusão possíveis

A avaliação da segurança deve examinar a probabilidade


da ocorrência de uma ameaça de bomba, consultando as
autoridades de segurança locais/nacionais

Deve ser procurado o aconselhamento das autoridades


locais/nacionais especializadas para planear medidas de
segurança adequadas ao nível de ameaça esperado

161
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
 Embora os organizadores tenham de
certificar-se de que todas as pessoas dispõem
da informação necessária para colaborar
eficazmente na montagem, realização e
desmontagem do evento, nem todas precisam
de ter acesso a toda a informação.

162
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
 Por exemplo:
 Custos do evento,
 Níveis de lucro
 Desempenho face aos objetivos
 É informação sensível do ponto de vista
comercial e só precisa de ser disponibilizada
a quem efetivamente necessita dessa
informação.

163
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
 Poderá ser necessário restringir a informação
relativa às iniciativas de resposta a incidentes
de segurança, tais como ameaças de bomba,
aos responsáveis por implementar essas
iniciativas.

164
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
 Exemplo:
 Um conhecimento generalizado poderia
permitir a um terrorista planear uma
ameaça de bomba, ou mesmo um ataque
bombista, de forma a maximizar os seus
efeitos, por exemplo, fazendo explodir uma
bomba num local para onde tivessem sido
evacuadas pessoas.

165
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SEGURANÇA
 Antes do início do evento, deverá também a
organização estabelecer um programa de
ação que controle e reduza o impacto das
multidões sobre o uso das infraestruturas
através de:

Sensibilização
para uma
Processos de
utilização
vigilância
responsável e
cuidada.
166
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SEGURANÇA
 Deverá existir também preocupação de fazer
a verificação regular da qualidade de
utilização da rede de segurança:

Funcionamento das Operacionalidade


portas de segurança dos extintores

167
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SEGURANÇA
 Um primeiro plano passa pela criação de
sistemas de informação e de boas práticas:
Informações de segurança através de cartazes,
panfletos e desdobráveis que acompanham o
documento de ingresso.
Informações sobre procedimentos em situações
de emergência

Planta de leitura com localização de saídas de


emergência

Locais de instalação de extintores.


168
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PLANOS DE SEGURANÇA
ESPECÍFICOS PARA EVENTOS
 A redução de riscos e danos é uma das
principais preocupações de quem organiza
eventos.
 O controlo de um elevado número de pessoas
concentradas num espaço é efetivamente
uma tarefa muito complexa.
 Obriga à estruturação de planos específicos
que respondam a um diversificado tipo de
situações extraordinárias, que incluem:

169
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1 PROTEÇÃO DE INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
 É também necessário elaborar planos de
proteção dos equipamentos e expositores
contra roubo ou danos.
 Exemplo:
 Protegê-los com guardas ou através de
sistemas de segurança eletrónica e planos
de reação em caso de violação da
segurança.

170
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2 CONTROLO E REDUÇÃO DE
CONFLITOS
 Uma das prioridades ao nível da proteção de
pessoas e bens tem a ver com a redução de
conflitos.
 É sabido que a concentração de um elevado
número de pessoas num determinado espaço
é um fator gerador de muita ansiedade e
tensão pelo que facilmente se geram conflitos
e oportunidades para roubos ou danos.

171
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

2 CONTROLO E REDUÇÃO DE
CONFLITOS
 Torna-se necessário criar um conjunto de
mecanismos que controlem os fatores que
tendencialmente são geradores de conflito
prevenção do conflito e estabelecer um
conjunto de linhas de orientação e de ação
na eventualidade de surgirem conflitos
redução e extinção do conflito.

172
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A SEGURANÇA EXTERNA
 Os objetivos do sistema preventivo são os
seguintes:
 Reduzir condições para a concentração de
pessoas gerindo o fluxo de entradas através
de:

173
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A SEGURANÇA EXTERNA

Um sistema de abertura de entradas alternativas de


modo a provocar a maior fluidez no acesso

Determinar no boletim de ingresso a porta de


entrada correspondente

Inibir a venda de produtos geradores de alteração


comportamental ex. álcool, drogas, etc.

174
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A SEGURANÇA EXTERNA

Informação ao público através da instalação


sonora ou televisiva sobre o evento, as entradas
abertas, acontecimentos, …

Criar polos de animação que, associados à


informação, indicam as melhores entradas através
de um processo lúdico

Manter sistemas de vigilância forças da ordem e


agentes de segurança do evento para ter uma
imagem atualizada do fluxo de pessoas.

175
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

A SEGURANÇA INTERNA
 A segurança no interior do evento por ser
aumentada através dos seguintes métodos:

Desconcentrar atividades no tempo e no espaço

Respeitar a capacidade de carga

Criar fatores que promovam alguma descontração


do visitante
Manter apertada vigilância de modo a que
rapidamente se percebam possíveis focos de
desestabilização
176
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

MECANISMOS DE MONITORIZAÇÃO
 Todas as infraestruturas onde se realizam
eventos deverão estar apetrechadas com um
sistema de deteção rápida de anomalias e de
situações extraordinárias.
 Tal situação só é possível se existir um:

Colocando-se
microcâmaras nos
Sistema de controlo pontos considerados
vídeo centrais no interior e
no exterior da
infraestrutura

177
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

MECANISMOS DE MONITORIZAÇÃO
 Este sistema permitirá:
Perceber e registar os fluxos dentro e fora das
instalações do evento
Controlar situações de fogo

Controlar situações de inundação

Controlar situações de vandalismo

Controlar situações de roubo

...
178
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

MECANISMOS DE INTERVENÇÃO
 Os mecanismos de intervenção são
estruturados num conjunto de planos que
abordam diferentes aspetos da segurança.
 Resposta a outros incidentes de segurança

179
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MECANISMOS DE INTERVENÇÃO
 Deverá existir um plano especificando as
iniciativas a serem tomadas em caso de
violação da segurança:
 Roubo de um equipamento
 Assalto de um VIP
 ...

180
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

MECANISMOS DE INTERVENÇÃO
 Este plano deverá indicar:

Ações a serem
Os
tomadas em
responsáveis
função do tipo
por ordenar e
de incidente e
realizar as
da sua
referidas ações
localização

181
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

PLANOS DE EVACUAÇÃO
 É fundamental ter um manual de
procedimentos para evacuação de pessoas a
fim de reduzir o risco de morte, ferimentos e
danos.
 Esse manual deverá obrigatoriamente ser
conhecido por todos os interventores
organizacionais do evento

182
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PLANOS DE EVACUAÇÃO
 Deve ser dada uma ação de formação curta
antes do início do evento sobre:
 Modos de atuação e situação de
emergência

 O plano de evacuação deverá contemplar


informação escrita e gráfica sobre:

183
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PLANOS DE EVACUAÇÃO
Tipo de iniciativas a tomar pelos funcionários do
evento

Tipo de iniciativas a tomar pelos participantes do


evento

As saídas de emergência e procedimentos a adotar


deverá ser disponibilizada informação gráfica em
cartazes a colocar em locais estratégicos
Dividir os funcionários em equipas operacionais,
atribuindo competências específicas a cada
elemento, a fim de isolar áreas e evitar o pânico.
184
Curso de Organização de Eventos
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PLANOS DE EMERGÊNCIA MÉDICA


 Deverá existir também:
 Plano de emergência médica
 Plano de evacuação hospitalar
O centro de controlo de segurança deve
sempre ter:

Acesso qualificado e
rápido aos canais
Conhecimentos
alternativos de
rigorosos de
comunicação com a
primeiros socorros
polícia, bombeiros,
hospitais, etc..
185
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
DE UM PLANO DE SEGURANÇA
 As responsabilidades devem ser delegadas
até aos níveis mais baixos possíveis.
 Numa situação de emergência cada elemento
do grupo de trabalho terá um grau de
autonomia suficiente para assumir a
liderança e controlo da situação, sem prejuízo
de que o centro de controlo de segurança seja
mantido informado dos acontecimentos.

186
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
DE UM PLANO DE SEGURANÇA
 O manual de procedimentos de segurança
deverá contemplar ainda:
Localização de saídas de emergência

Circuitos de evacuação várias alternativas


Informação sobre os locais de ligação e corte de
água, luz e gás
Informação sobre a rede de extintores e bocas-
de-incêndio
Informação sobre a localização e acesso à casa
de máquinas do elevador
187
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO


 O relatório final do evento irá condensar
todas as informações obtidas através das
avaliações e poderá ser apresentado a
outros profissionais da empresa, e em
particular à direção.
 Deverá valorizar o trabalho do realizador do
evento e servir como base para futuras
atuações em eventos, ou mesmo como
informação para definição de estratégias
comerciais e de marketing.

188
Curso de Organização de Eventos
UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO


 O relatório é um texto que transmite a
experiência adquirida a um terceiro que
deve confiar e utilizar as informações dadas
e as conclusões a que se chegou.
 Deve ser redigido de forma impessoal, num
tempo verbal passado e indicar com clareza
todo o desenvolvimento do trabalho,
observações, conclusões e críticas.

189
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO


 Deverá ser objetivo para facilitar a leitura e
ser constituído por:
TÍTULO
• deve explicitar o assunto

IDENTIFICAÇÃO
• nome do autor e da empresa

DATA

ÍNDICE
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RELATÓRIO FINAL DO EVENTO

INTRODUÇÃO
• Indicar objetivos traçados para o evento
• Indicar etapas em que o trabalho se dividiu
• identificar a estrutura do relatório
CORPO DO RELATÓRIO DESENVOLVIMENTOS
• referir objetivos traçados para o evento
• estratégias adotadas para o concretizar
• justificações das opções
• medidas e critérios de avaliação no evento

191
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UFCD 0528 – Gestão de Eventos

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO


CONCLUSÕES
• dificuldades encontradas
• análise de resultados esperados e obtidos
BIBLIOGRAFIA
• identificação do autor apelido, em
maiúsculas, e nomes, título da obra, editora,
ano de edição, local de edição
ANEXOS
• Fotografias, textos, planos de trabalho, …

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