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DOMÉSTICA
DEFINIÇÃO
Violência doméstica é todo tipo de violência
que é praticada entre os membros que
habitam um ambiente familiar em comum.
ESTATÍSTICAS E PREVALÊNCIA DA
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
LEIS E REGULAMENTOS
III – fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver
risco de vida;
I – suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos
termos da Lei 10.826, de 22.12.2003;
a)aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância
entre estes e o agressor;
b)contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo
(medida incluída pela Lei 13.984/2020).
MEDIDAS PROTETIVAS
(ARTS. 11, 22, 23 e 24)
b.2) Medidas protetivas destinadas à ofendida (arts. 23 e 24):
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos
filhos e alimentos;
MEDIDAS PROTETIVAS
(ARTS. 11, 22, 23 e 24)
IV – determinar a separação de corpos.
IV – prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
QUESTOES RELEVANTES
Afastamento do agressor
Justificação;
Acolhimento;
JUÍZADOS
Art. 23, Lei 13.431/2017: Os órgãos
responsáveis pela organização
VIOLÊNCIA judiciária poderão criar juizados ou
varas especializadas em crimes contra
DOMÉSTICA a criança e o adolescente. Parágrafo
CONTRA único. Até a implementação do disposto
no caput deste artigo, o julgamento e
CRIANÇAS E a execução das causas decorrentes das
práticas de violência ficarão,
ADOLESCENTES preferencialmente, a cargo dos
juizados ou varas especializadas em
violência doméstica e temas afins.
E quando se tratar de processo por crime
doloso contra a vida cometido no contexto de
violência doméstica e familiar contra a
mulher?
02
01 PROIBIÇÃO DE ALGUNS
BENEFÍCIOS
PRISÃO EM FLAGRANTE
Súmula 536 do STJ: “a suspensão condicional
do processo e a transação penal não se aplicam
Autorização da prisão em flagrante e
na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei
Maria da Penha”. a lavratura do respectivo auto
03 RECURSOS
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROIBIÇÃO DE APLICAÇÃO DE PENAS DE MULTA E CESTAS
BÁSICAS (ART. 17):
Art. 17 É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de
prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.
Súmula 588, STJ: “A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente
doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos”.
Súmula 589, STJ: “É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher
no âmbito das relações domésticas”.
O instituto da prisão preventiva nos crimes que
POSSIBILIDADE envolvam violência doméstica e familiar contra:
DE PRISÃO ●
●
Mulher
Criança
● Adolescente
PREVENTIVA ●
●
Idoso
Enfermo
(ART.20) ou da
● Pessoa com deficiência
to policial agressor,
er fa se d o inquéri n ti v a d o
m qualqu são prev e
Art. 20. E minal, caberá a pri querimento do
cri a re
instrução de ofício, ção da
pelo juiz, representa
decretada úblico ou mediante rá revogar a prisão preventiiervaemse,raznoões que a
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M . Parág subsista, bem como de no
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justifiquem
A RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA
CONDICIONADA (ART. 16)
Art. 16: Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação
perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público
RENÚNCIA À ESPONTANEIDADE
RETRATAÇÃO
= RETRATAÇÃO. NECESSÁRIA À DEVIDA
INADEQUAÇÃO LEGISLATIVA RETRATAÇÃO DA VÍTIMA
AUDIÊNCIA CRIMES
NÃO PODE O JUIZ DECRETAR CRIMES PREVISTOS EM LEIS
DE OFÍCIO DISTINTAS DA LEI 9.099/95
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Prova:
Prova primordial: Palavra da vítima,
corroborada por outras provas!
OBS: O que acontece se a vítima de violência doméstica
faltar a audiência de instrução e julgamento?
DEPOIMENTO:
Depoimento especial ou depoimento sem
dano : Oitiva de Criança ou adolescente.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU
MEDIAÇÃO
CÓDIGO GUARDA
COMPARTILHADA
CIVIL Proíbe a guarda compartilhada de
crianças e adolescentes quando houver
risco de violência doméstica ou
ALTERAÇÃO familiar, que envolva o casal ou os
filhos.
CÓDIGO DE
PROCESSO JUIZ
CIVIL Impõe ao juiz o dever de indagar
previamente o MP e as partes sobre
ALTERAÇÃO situações de violência doméstica ou
familiar que envolvam o casal ou os
filhos, antes da audiência de
conciliação.
OBRIGADA!
BRUNA ALVEZ E HÍVINI PIANO
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Avena, Norberto Processo penal / Norberto Avena. – 15. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2023.
BRASIL. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria
Especial dos Direitos Humanos, 2004.
.__. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal no 8069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro:
Imprensa Oficial, 20.
__. Código de Processo Penal. decreto lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Decreto-Lei/Del3689.htm.