LEITURA INSTRUMENTAL E.S.P. – English for Specific Purpose (Inglês Instrumental)
Veremos hoje, o aprendizado de
uma série de estratégias de leitura instrumental e, espero que, num esforço conjunto, consigamos atingir o nosso objetivo – a compreensão de textos em Língua Inglesa. Leia o TEXTO1 (Reading as an active versus a passive task.), e tente inferir a sua mensagem. De que maneira o leitor chega ao significado (meaning) do texto nos dois diagramas? No procedimento passivo, o leitor é um mero recipiente de um conteúdo e de uma metodologia decididos a priori, não é um co-participante de um processo dinâmico de construção de sentido, não é um leitor crítico do texto. No procedimento ativo, o leitor desenvolve as suas próprias potencialidades e uma crescente independência em relação a sua aprendizagem, recorrendo a processos mentais, como as estratégias de suporte às atividades de leitura para facilitar o processo de compreensão do texto. Leia o TEXTO 2 (O isso era eu) e procure encontrar significados para as palavras estranhas que estão grifadas no texto. Procure explicar, o que lhe permitiu encontrar os significados das palavras. O isso era eu Para trombetar meu pai resolveu comprar um valino e nele mandar construir uma romage, ou melhor, um palacete. Custou lico a encontrar o que queria, mas afinal cambulou, na truca Benjamin Constant. O valino era enorme – quase um quarteirão – com uma brumeira lo grande e lo gorda que prometia a todos e a todos dava, sombra, amor, acolhimento. Justamente por essa brumeira, comprou ele o valino. Naquela romage, nasceu a menina – a primeira mitucha – numa tarde. Eram três clingas e nada aconteceu de extraordinário. Mas é sempre belo nascer uma bubula e essa vinha de um trombetamento de amor. O pai andava filente; quando voltou de viagem, dias depois, encontrou a tutuchinha entre rendas e fitas, lo frágil, lo sem parecer com ninguém, lo vermelha e feia que se chegou à ninda e perguntou: – Então é isso, a nossa mitucha? O “isso” era eu. SOARES, Izabel et al. Commencez une histoire d’amour avec le français – leitura em francês. Belém: UFPA/PROEG-DAVES, 1999. Manuscrito. Texto original de Eneida de Moraes, em Banho de Cheiro, 1989. Você sabia que, quando nós lemos um texto em inglês, ocorre algo parecido com o que você acabou de fazer com o texto acima? Isso acontece porque:
há bastante transparência linguística entre o inglês
e o português; os textos, muitas vezes, tratam de assuntos familiares e contamos com nosso conhecimento prévio na atividade de leitura; somos leitores proficientes em língua materna, operações mentais como dedução, inferência, estabelecimento de relações são facilmente transferidas para a leitura em língua estrangeira. ATIVIDADE 3: Leia TEXTO 3 (SEM TÍTULO). Se os balões estourassem, o som não poderia ser ouvido, uma vez que tudo estaria extremamente distante do andar certo. Uma janela fechada também impediria o som de ser ouvido, uma vez que os prédios modernos tendem a isolar o barulho externo. Uma vez que toda operação dependerá de uma corrente contínua de eletricidade, uma quebra de fio também poderia causar problemas. É óbvio que a pessoa poderia gritar, mas a voz humana não é suficientemente forte (potente) para se propagar àquela distância. Além do mais, se uma corda do instrumento partisse, não haveria acompanhamento musical à mensagem. É claro que uma distância menor diminuiria sensivelmente os possíveis problemas; em um contacto face a face um menor número de coisas poderia dar errado. Você está conseguindo entender o texto? Claro que não! Quanto ao aspecto verbal, a construção textual está perfeita, mas o significado está “ausente”. Veja, agora o TEXTO 3 com a figura.Viu que com a figura (um recurso não-verbal) ficou tudo muito claro? A compreensão do texto só foi possível com a interligação dos dois códigos do discurso escrito, o verbal e o não-verbal. Assim como as informações verbais, as informações não-verbais são de grande ajuda para a compreensão de um texto. Para o TEXTO 3, a presença do recurso não-verbal é imprescindível para a construção do significado. As informações não-verbais são recursos visuais empregados nos textos para chamar a atenção do leitor para pontos específicos, tais como: Números - 1984, 8%, R$ 500,00, 10, 1st. etc. (os números nos dão inúmeras informações dentro do texto: idade, data, quantidade, ordem, quantia, etc.) Uso de tipo especial – negrito, itálico, grifados, etc. Símbolos - =, $, &, “”, : , % etc. Letras maiúsculas – A, P, M, F, T etc. Divisão em parágrafos. Títulos, subtítulos. Gráficos. Fotografias, figuras, desenhos, etc. Tabelas. Estratégias de leitura instrumental 1 - Skimming A estratégia de leitura conhecida por Skimming consiste na leitura superficial de um texto, sendo eliminado, pelo leitor, o que não é importante para ser lido. O uso eficiente dessa estratégia leva o leitor a decidir se o assunto do texto é, ou não, relevante para o seu objetivo de leitura. 2 – Scanning: A estratégia de leitura conhecida por Scanning consiste na leitura seletiva do texto, em que o leitor seleciona as partes do texto que lhe interessam, procurando por informações mais específicas, procurando respostas para perguntas sobre o texto e não a tradução literal do mesmo. 3 – Cognatas: Palavras cognatas são palavras em Inglês que se parecem com outras em Português. Assim, temos três níveis de palavras cognatas, a saber: a) Perfeitas: são palavras em Inglês que são escritas de maneira idêntica ao Português e apresentam os mesmos significados. Ex.: industrial, banana, radio, animal, etc. b) Muito parecidas: as palavras se parecem bastante com outras em Português. Ex.: contact; nutrition; part, music, etc. c) Falsos Cognatos (false friends): são palavras cognatas que enganam por terem origem e formas semelhantes ou idênticas em duas línguas, mas que adquiriram significados diversos. Ex.; parents (pais), actually (na verdade), cigar (charuto), intend (pretender), pretend (fingir), etc. TEXTO 4 - BELÉM Belém is strategically located where the Atlantic Ocean meets the Amazon river, making it an important commercial and economic center. It served as the main port in the region during the 19th-century rubber boom. Famous landmarks include the Ver- o-Peso Market, designed and built in , where each morning, local products and crafts are brought by boat and canoe and traded, the , built in the purest baroque http://revistaturismo.cidadeinternet.com.br/Dicasdeviagem/belem.htm style in the 17th century, and the Cathedral which contains impressive paintings. Adapted from http://www.kontiki.org/brazil/rainforestbrazil. htm