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Aula 16: A construção da

Narrativa Histórica – críticas


1 aos pós-modernistas.
Frank Ankersmit

• Filosofia da História e
Representação
• Narrativa como modo
fundamental de representação
histórica
• Experiência Histórica Sublime
• A viragem para a linguagem
• A questão da identidade

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A questão da subjetividade/objetividade em White e
Ankersmit
• A abordagem de Ankersmit é mais radical na sua subjetividade. Embora
encoraje os historiadores a abraçar a natureza interpretativa das narrativas
históricas, pode ser vista como excessivamente cética quanto à possibilidade de
uma escrita histórica objetiva. Esta posição extrema pode limitar o potencial de
narrativas históricas bem estudadas e equilibradas.

• A abordagem de White, que reconhece tanto a subjetividade como o potencial de


objetividade, estabelece um equilíbrio. Permite o reconhecimento dos aspectos
interpretativos da história e, ao mesmo tempo, mantém os historiadores fiéis a
certos padrões de justiça e rigor. No entanto, pode ser criticado por não abordar
plenamente a medida em que a parcialidade e a perspetiva podem moldar as
narrativas históricas.
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• Negação do
Críticas aos conhecimento
histórico
pós- • O relativismo e a
perda da verdade
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modernistas • Diminuição da
no campo da autoridade dos
historiadores
historiografi • Impacto no ensino da
História
a • Negligência das
provas empíricas
Contra-
argumentos • Graus de objetividade
às crenças
• Autorreflexão crítica
pós-
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modernistas • Objetividade interpretativa

• Disciplina e revisão pelos pares

• Manter o valor da investigação


histórica
David Irving v Penguin
Books and Deborah Lipstadt
-
https://www.youtube.com/w
atch?v=zd4Dkedlcpg

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Evans, Richard J. "Chapter 6. General Conclusion". Expert Witness Report by
Richard J. Evans FBA, Professor of Modern History, University of Cambridge.
Holocaust Denial on Trial. Retrieved 21 December 2013.
• “Not one of [Irving's] books, speeches or articles, not one paragraph, not one
sentence in any of them, can be taken on trust as an accurate
representation of its historical subject. All of them are completely worthless
as history, because Irving cannot be trusted anywhere, in any of them, to give a
reliable account of what he is talking or writing about. ... if we mean by
historian someone who is concerned to discover the truth about the past,
and to give as accurate a representation of it as possible, then Irving is not a
historian.”

• "He [Irving] was a bit like a dim student who didn't listen. If he didn't get the
answer he wanted, he just repeated the question.“ (Fulford, Robert (30 January
2001). "David Irving: The Libel Trial Re-Examined". The National Post.
Retrieved 14 December 2008)
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Richard J. Evans e a crítica
do ceticismo pós-modernista
• No seu livro "In Defence of History"
(1997), Evans desafia a noção pós-
modernista de que a história é apenas
uma narrativa subjetiva. Afirma que,
embora seja difícil alcançar uma
objetividade absoluta, os historiadores
podem ainda assim procurar graus de
objetividade através de uma investigação
rigorosa e da adesão a padrões
académicos.

Evans argumenta que os historiadores


não devem descartar a busca da
objetividade, mas sim reconhecer que é
um processo contínuo. Sugere que
métodos de investigação rigorosos,
análise crítica das fontes e
interpretação cuidadosa podem
conduzir a narrativas históricas mais
objectivas.

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Richard J. Evans e a crítica do ceticismo pós-modernista

• Provas empíricas
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• Análise crítica das fontes

• Interpretação das provas

• Manutenção de padrões académicos

• Graus de objetividade
O futuro da Narrativa Histórica
• É provável que o futuro da narrativa histórica seja moldado pelo aparecimento de novas tecnologias, como a
inteligência artificial e a realidade virtual. Estas tecnologias têm o potencial de revolucionar a forma como acedemos e
consumimos a informação histórica.

• Por exemplo, a IA poderá ser utilizada para desenvolver novas ferramentas que ajudem os historiadores a analisar
grandes conjuntos de dados de documentos históricos. A RV poderá ser utilizada para criar experiências históricas
imersivas que permitam aos utilizadores sentirem-se transportados no tempo.

• Estas novas tecnologias poderão tornar a narrativa histórica mais acessível e cativante para um público mais vasto.
Poderão também ajudar os historiadores a criar formas novas e inovadoras de contar histórias sobre o passado.

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• Franklin Rudolf Ankersmit, Narrative logic: a semantic analysis of the historian’s language,
Tese: Let., Groningen, 1981.

• Franklin Rudolf Ankersmit, Sublime historical experience, Stanford, Calif. : Stanford University
Press, 2005.

• Richard J. Evans, Em defesa da história, Lisboa: Temas e Debates, 2000.

• How to Write a History Essay (Yale PhD Student) | For High School & AP History, College
History, etc - https://www.youtube.com/watch?v=2BU8Yd-DCzc&t=513s

• How objective is your history textbook? | Jihyeon Kim | TEDxYouth@ISPrague -


https://www.youtube.com/watch?v=urcsClmo9e4

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