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Keith Jenkins
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A disciplina História no mundo pós-moderno
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A disciplina História no mundo pós-moderno
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Questões
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Primeiro Capítulo: O que é a história?
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Primeiro Capítulo: O que é a história?
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Primeiro Capítulo: O que é a história?
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Epistemologia
Teorias do conhecimento
A história integra outro discurso, a
filosofia, tomando parte da questão
geral do que é possível saber com
referência à própria área do
conhecimento da história: o passado
A fragilidade epistemológica permite
que as interpretações dos
historiadores sejam múltiples
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O que torna a história tão frágil em termos
epistemológicos?
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3. Está fadada a ser um construto
pessoal, uma manifestação da
perspectiva do historiador como
“narrador”
4. A história é menos que o passado,
os historiadores só conseguem
recuperar fragmentos
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Conclusões
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Assim como somos produtos do passado,
assim também o passado conhecido (a
história) é um artefato nosso
Para explicarem o passado, os
historiadores vão além do efetivamente
registrado e formulam hipóteses seguindo
os modos de pensar do presente
As fontes impedem a liberdade total do
historiador
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Nós sabemos mais sobre o passado do
que as pessoas que viveram lá
As pessoas e formações sociais são
captadas em processos que só podem ser
vistos retrospectivamente, enquanto
documentos e outros vestígios do passado
são tirados de seus propósitos e funções
originais para ilustrar, por exemplo, um
padrão que nem remotamente tinham
significado para seus autores
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Metodologia
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Conclusões
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Têm-se a forte impressão de que eles são
mesmos óbvios e eternos e constituem os
componentes básicos e universais do
conhecimento histórico
Historicizar a própria história – ver que
todos os relatos históricos não são
prisioneiros do tempo e do espaço e,
assim, ver que os conceitos historiográficos
não são alicerces universais, mas
expressões localizadas e particulares
São ideológicos
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Ideologia
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O fato de a história ser um construto
ideológico significa que ela está sendo
constantemente retrabalhada e reordenada
por todos aqueles que, em diferentes
graus, são afetados pelas relações de
poder
Os dominados e os dominantes têm suas
próprias versões do passado para legitimar
suas respectivas práticas
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versões que precisam ser tachadas
de impróprias e assim excluídas de
qualquer posição no projeto do
discurso dominante
A questão não é “o que é a história?”
mas “para quem é a história?”
Se trata de um termo e um discurso
em litígio, com diferentes
significados para diferentes grupos
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Conclusões
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A história é teoria, e a teoria é a
ideologia, e a ideologia é pura e
simplesmente interesse material.
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Algumas perguntas e algumas respostas – Da
verdade
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Da verdade
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tentativas do pensamento ocidental (filosofia, teologia, estética) para
formular correspondência entre a palavra e o mundo pelas teorias da
verdade distanciaram-se do ceticismo
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Por que é que o mundo exterior, no
sentido simples e óbvio, deve
coincidir com os postulados de
regularidade, as expectativas
matemáticas e regristas do
racionalismo investigativo?
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A verdade é uma figura de retórica
cujo quadro de referências não vai
além de si mesma, incapaz de
apreender o mundo dos fenômenos:
a palavra e o mundo, a palavra e o
objeto, continuam separados
Separação análoga que ocorre entre
o passado fenomênico e a história
discursiva
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verdade e certeza são consideradas
descobertas e não criações
A verdade fica na dependência de
alguém ter poder para torná-la
verdadeira. É assim que fazem o
conceito de verdade funcionar como
um censor
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Conceito de verdade em Foucault
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A verdade evita a desordem e é
esse medo da desordem que vincula
funcionalmente a verdade aos
interesses materiais
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Dos fatos e da interpretação
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Dos fatos e da interpretação
A história é interpretação
Não existem centros em si, mas
padrões localizados de dominação e
marginalização, os quais são todos
elaborados historicamente e
precisam ser historicamente
interpretados
Não existem história que não se
destinem a alguém
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Da parcialidade
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Da parcialidade
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Da empatia
É possível? Não
Mas por que ocupa um lugar
importante no projeto
historiográfico?
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Da empatia
1. Apesar de crerem na
impossibilidade, não se leva em
conta a levantar questões
baseadas nesse pressuposto
2. Todo ato de comunicação acarreta
um ato de interpretação –
transplanta o presente para o
passado
Dificuldades práticas
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Da empatia
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Da empatia
Ceticismo relativista
Presença de reações
universalizantes
Inexiste constância de natureza
humana
Impossível criar um modelo dessa
natureza
Não estudamos o passado mas a
historiografia
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Da empatia
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Das fontes primárias e secundárias e das fontes
e provas
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Das fontes primárias e secundárias e das fontes
e provas
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Das fontes primárias e secundárias e das fontes
e provas
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Dos pareamentos: causalidade etc.
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A história é ciência ou arte?
Semiciência
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Conclusão
Intesubjetiva e ideologicamente
posicionada
Objetividade e imparcialidades são
quimeras
Empatia é um conceito viciado
Não é arte nem ciência mas uma
coisa diferente
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Construindo a história no mundo pós-moderno
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Construindo a história no mundo pós-moderno
Intextualidade
Relação entre poder e saber
História é interpretação
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