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Depressão infantil:
o que é, quais os sinais e como ajudar?
• A depressão não escolhe idades, e a prova disso é que muitas crianças sofrem
desta doença – por vezes, em silêncio.
• No entanto, a depressão nas crianças sempre foi um tema pouco falado, chegando a ouvir-se dizer que as crianças não sofrem de
depressão.
• Apenas recentemente se começou a abordar mais este assunto e, apesar das suas manifestações poderem não ser exatamente as
mesmas que identificamos nos adultos, a depressão nas crianças existe e pode interferir significativamente na sua qualidade de vida.
• Segundo dados do CDC (EUA) de 2020, 3.2% das crianças entre os 3 e os 17 anos de idade sofrem de depressão grave. Para além de
afetar a qualidade de vida da criança a depressão pode deixar marcas que a vão acompanhar.
• a tristeza prolongada
• a ansiedade
• a irritabilidade
• as alterações do sono e do apetite
• a lentificação
• as alterações de humor
• o isolamento
• a autocrítica
• entre outros.
Oferecer à criança abertura e ensiná-la desde cedo a comunicar as suas emoções sem medos é o primeiro passo para garantirmos que vamos perceber se
algo se passar com ela.
Situações como mudanças, morte ou afastamento de pessoas próximas, maus tratos, bullying e até fatores biológicos
podem desencadear sintomas depressivos nos mais novos, que podem ser mais ou menos transitórios. A evolução é
variável. Os quadros que se iniciam em idades precoces (pré-escolar, escolar) podem perpetuar-se, principalmente se não
houver uma intervenção atempada.
Na adolescência podem surgir situações transitórias, de bom prognóstico, no entanto também surgem casos que tendem a
persistir durante a idade adulta.
Embora nem sempre se identifique uma causa específica, existem alguns eventos de vida que podem estar na origem de
sintomatologia depressiva nos mais novos.
Nas crianças mais pequenas (até por volta dos 5 anos), é comum observar-se:
Em crianças que se encontram em idade escolar, especialmente entre os 6 e os 14 anos, alguns dos indicadores
que a criança poderá estar deprimida são essencialmente:
• Humor disfórico;
• Maior isolamento e afastamento do grupo de pares;
• Sentimentos de culpa;
• Dificuldades na alimentação e sono (hipersónia ou insónia);
• Irritabilidade, maior hostilidade e desobediência;
• Agitação ou Inibição Psicomotora;
• Menor persistência nas tarefas individuais e (ou) em grupo, tanto em contexto escolar, como em casa,
denotando-se uma recusa na execução de tarefas que anteriormente eram desempenhas com bom grado;
As crianças também foram muito impactadas por esta mudança, e é importante averiguar se necessitam de apoio
especializado para conseguirem lidar melhor com ela. Felizmente, surgiram também opções de terapia online adaptadas
a esta nova realidade.
Por tudo isto, por mais que doa e por mais que assuste, é preciso pensar e falar sobre o assunto, de forma a que possamos
compreender e ajudar.
Na adolescência mais tardia (14-18), as manifestações são essencialmente iguais àquelas acima
descritas (ao nível do humor, isolamento, dificuldades ao nível do sono, etc.), mas pode ainda ser
habitual, o adolescente deprimido apresentar:
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/depressao-na-adolescencia-20-dos-jovens-apresenta-sintomas/57ebe8680cf25acb940d8bcc
https://pumpkin.pt/familia/saude-seguranca-criancas/saude-infantil/depressao-infantil-dossier/