PSICÓLOGA CAMILA B.

DA SILVA
CRP 04/64664

Amamentação e resgaste da
subjetividade feminina:
Uma reflexão crítica para a promoção
do bem-estar materno e do papel da
mulher na sociedade
 QUEM SOU EU?
• PSICÓLOGA CLÍNICA;
• ATUANDO DESDE 2021;
• MAMÃE DO JHONNY E
DA JÚLIA;
• E ENGAJADA NO
CUIDADO E NA
VALORIZAÇÃO DO "SER
MULHER" NA NOSSA
SOCIEDADE.
 INTRODUÇÃO
• A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO PARA A
SAÚDE DO BEBÊ E DA MÃE.

• QUAIS SÃO AS EXPECTATIVAS E PRESSÕES

SOCIAIS EM TORNO DA MATERNIDADE?

• QUAL A NECESSIDADE DE RESGATAR A

SUBJETIVIDADE FEMININA NESSE CONTEXTO?

• REFLEXÕES SOBRE AS MUDANÇAS FÍSICAS E

EMOCIONAIS DECORRENTES DA MATERNIDADE.
• A valorizaÇÃO Do bem-estar materno;

• DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER O

BEM-ESTAR NA AMAMENTAÇÃO;

• IMPORTÂNCIA DA REDE DE APOIO E SUPORTE

EMOCIONAL;

• O PAPEL DA MULHER ALÉM DA MATERNIDADE.

 A IMPORTÂNCIA DA
AMAMENTAÇÃO PARA A
SAÚDE DO BEBÊ E DA MÃE.

A importância da amamentação para a saúde da mãe e do

bebê deve ser analisada levando em consideração o
contexto sociocultural e as relações de poder que
permeiam esse processo.
Para a saúde do bebê, a amamentação é considerada uma
forma de alimentação natural e fundamental durante os
primeiros meses de vida. O leite materno contém todos os
nutrientes necessários, além de anticorpos que auxiliam
na proteção contra doenças e infecções. No entanto, é
importante ressaltar que nem todas as mulheres têm a
capacidade de amamentar, seja por questões físicas,
emocionais ou externas.
 QUAIS SÃO AS
EXPECTATIVAS E PRESSÕES
SOCIAIS EM TORNO DA
MATERNIDADE?

A psicologia reconhece que a maternidade é vivida de

maneiras diferentes por cada mulher, e enfatiza a importância
de se analisar as expectativas e pressões sociais que são
impostas sobre elas nesse contexto.
A nossa cultura muitas vezes impõe a ideia de que as
mulheres devem ser mães perfeitas, capazes de assumir o
papel de cuidadoras em tempo integral, enquanto também
lidam com os demais aspectos de suas vidas, como a carreira
profissional e os relacionamentos pessoais. Essas expectativas
podem levar as mulheres a sentir culpa e ansiedade, caso não
consigam se encaixar nesses padrões estabelecidos.
QUAL A NECESSIDADE DE
RESGATAR A
SUBJETIVIDADE FEMININA
NESSE CONTEXTO?

Resgatar a subjetividade da mulher no processo de

amamentação é de extrema importância, pois reconhece
que cada mulher tem suas próprias experiências, emoções
e desafios ao amamentar.
Além disso, resgatar a subjetividade da mulher no
processo de amamentação contribui para fortalecer sua
autoestima e confiança. Quando a mulher tem a
oportunidade de expressar suas emoções e necessidades
em um ambiente de apoio, ela se sente mais empoderada e
capacitada para tomar decisões informadas sobre a
amamentação. Isso é fundamental, pois a amamentação
pode ser uma experiência prazerosa e satisfatória, mas
também pode ser difícil e desafiadora em alguns
momentos.
 REFLEXÕES SOBRE AS
MUDANÇAS FÍSICAS E
EMOCIONAIS
DECORRENTES DA
MATERNIDADE.
A amamentação pode desempenhar um papel significativo no
fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Essa perspectiva
considera a amamentação como uma experiência relacional,
que vai além da simples alimentação do bebê.
A maternidade e a amamentação podem trazer mudanças no
papel e na identidade da mulher. Elas podem trazer novas
responsabilidades, pressões sociais e ajustes na vida
cotidiana. A mulher pode se sentir sobrecarregada, perder sua
autonomia e se deparar com a necessidade de equilibrar as
demandas da maternidade com outros aspectos de sua vida,
como carreira e relacionamentos.
 A VALORIZAÇÃO DO BEM-
ESTAR MATERNO

A valorização do bem-estar materno durante o processo

de amamentação é de extrema importância tanto para a
saúde física e emocional da mãe, quanto para o vínculo
com o bebê.
No geral, valorizar o bem-estar materno durante a
amamentação é fundamental para promover uma
experiência positiva e saudável para a mulher e fortalecer
o vínculo com seu bebê. Isso contribui para uma
maternidade mais satisfatória e uma melhor qualidade de
vida para ambos.
 DESAFIOS E ESTRATÉGIAS
PARA PROMOVER O BEM-
ESTAR NA
AMAMENTAÇÃO;

No contexto contemporâneo, as mães enfrentam uma série de

desafios que podem afetar seu bem-estar e a vivência da
maternidade. Alguns desses desafios incluem:
• Conciliação entre trabalho e maternidade;

• Expectativas sociais e familiares;

• Sobrecarga física e emocional;

• Isolamento e falta de suporte social;

• Pressões estéticas e corporais;

• Desafios emocionais e de saúde mental;

• Equilíbrio entre as demandas familiares e individuais;
IMPORTÂNCIA DA REDE DE
APOIO E SUPORTE
EMOCIONAL
O PAPEL DA MULHER ALÉM
DA MATERNIDADE.

O papel da mulher na sociedade depois da maternidade pode

variar de acordo com diferentes fatores, como cultura,
contexto social, valores pessoais e escolhas individuais. No
entanto, é importante reconhecer que a maternidade não deve
limitar ou definir exclusivamente o papel da mulher na
sociedade.
Em resumo, a amamentação e a valorização da mulher são
importantes para promover a saúde e o bem-estar da mãe e do
bebê, fortalecer o vínculo afetivo, promover a igualdade de
gênero e garantir que a mulher possa exercer seus direitos e
contribuir plenamente para a sociedade.
CONCLUINDO
Para promover o bem-estar materno
principalmente no período de
amamentação, é necessário criar um
ambiente que valorize a saúde mental das
mulheres e ofereça recursos e suporte
para enfrentar os desafios emocionais da
maternidade.
Como sociedade, devemos promover políticas e
iniciativas que ofereçam suporte emocional, recursos e
oportunidades para que as mães se sintam valorizadas,
informadas e capacitadas. Somente assim poderemos
garantir um ambiente de apoio e respeito, onde as
mulheres possam desfrutar de uma maternidade saudável.
 REFERÊNCIAS
• Impacto da saúde mental materna na interação mãe-bebê e seus efeitos s
obre o desenvolvimento infanti
l https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistapsico/article/
view/28475/pdf

• Bem-estar e saúde mental materna https://doi.org/10.1590/1982-

0194201900049

• Saúde mental materna: rastreando os riscos causadores da depressão

pós-parto https://repositorio.ufma.br/jspui/handle/123456789/918
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