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Programa de Pós-graduação em Psicologia Social – UNIVERSO

Análise Avançada de Dados Qualitativos I

OBSERVAÇÃO
Daniele Muniz de Lima Granja
e Letícia Caroline Fonseca

Niterói, 2023
Pesquisa Observacional

“A observação pode ser considerada uma técnica de colher


impressões e registros sobre um fenômeno, por meio do contato
direto com as pessoas a serem observadas ou de instrumentos
auxiliares (câmeras de vídeo, filmadoras, etc.), de modo a abstraí-lo
do seu contexto, para que ele possa ser analisado em suas diferentes
dimensões. Tal procedimento é útil não somente para a obtenção de
informações a serem fornecidas em resposta a questões de
pesquisa, mas também ao desenvolvimento de hipóteses a serem
testadas em estudos futuros” (Seidl de Moura e Ferreira, 2005 p.55).

(Seidl de Moura e Ribas, 2007)


A observação nada mais é que o uso dos sentidos com vistas a
adquirir os conhecimentos necessários para o cotidiano.

Como então confiar na observação como um método científico?

a) serve a um objetivo formulado de pesquisa;


b) é sistematicamente planejada;
c) é submetida a verificação e controles de validade e precisão;
d) é registrada metodicamente e está relacionada a proposições
mais gerais.

Implica a existência de um planejamento cuidadoso do trabalho e


uma preparação rigorosa do observador.

(Gil, 2008; Jaccoud & Mayer, 2008; Lucke & André, 2018; Ruy, 2012)
Características

• É uma técnica direta.


• É uma observação não-dirigida – a observação da realidade
continua sendo o objetivo final e, habitualmente, o pesquisador
não intervém na situação observada.
• É uma análise qualitativa – anotações para descrever e
compreender uma situação, mais do que números para enumerar
as frequências de comportamentos.

(Jaccoud & Mayer, 2008)


Questões mais debatidas
• A posição e o papel do observador, sua relação com o campo de
pesquisa;
• O lugar da observação no procedimento de pesquisa;
• Os critérios de validade e de confiabilidade;
• A amostragem ou a seleção do local de observação;
• A construção das categorias de análise;
• A produção teórica;
• O problema da generalização dos resultados;
• E as questões de ordem ética.

(Jaccoud & Mayer, 2008)


Fim século XIX e início do
Desde o século V a.C. Entre os séculos XVI e XVIII
século XX
• Reprodução as relações
de poder assimétricas • As obras sobre a
• A institucionalização no
entre dominados- observação se referem,
meio universitário
observados e dominantes- principalmente, ao objeto,
• Redução da distância
observadores. e organizam-se em torno
cultural e social entre o
do que observar.
sujeito e o objeto nos
• Classes ou culturas mais • No século XVII, elas se
meio marginalizados.
amiúde percebidas e separam do objeto, para
• Outras técnicas
definidas como inferiores. se centrar no sujeito e
complementarmente à
indicar como observar.
observação direta: fontes
• No contexto das
documentais, fontes
conquistas dos povos que
estatísticas, entrevistas e
surgem os primeiros
questionários.
relatórios de observação -
comerciantes e pelos
embaixadores
(Jaccoud & Mayer, 2008)
Por volta de 1950 1960 Ao longo dos anos 1970

A observação direta - declínio A observação participante O recurso à observação se


sob o peso de considerações recebe reconhecimento expande ainda mais no
práticas e epistemológicas - atribuível, em parte, aos campo da pesquisa social, e
empirismo quantitativo se "contralimites" da sociologia isto por diversas razões.
impõe como modelo científico. empírica quantitativa. • Há, de um lado, o fato de
• A subjetividade do que a observação é, às
pesquisador, Corrente fenomenológica vezes, o único método
• A representatividade, ganhando importância - possível (por exemplo, em
• A generalização e a validade atenção às interações casos de diferença de
dos dados, concretas, ao longo das quais língua);
• A suposta lentidão da são produzidos o que os • e, de outro lado, devido à
abordagem por observação sociólogos tratam não-adequação entre os
(o investimento em tempo e ordinariamente como "dados" discursos e as condutas
em dinheiro, pelo isto é, as categorizações dos reais dos indivíduos - um
pesquisador). comportamentos e das modo de abordagem útil
pessoas na vida social. e necessário.
(Jaccoud & Mayer, 2008)
Planejamento
• De modo geral, a observação dos fenômenos, qualquer que seja a
sua natureza, constitui o núcleo de todo procedimento científico.

• Planejar a observação significa determinar com antecedência "o


quê" e "o como" observar.

• A primeira tarefa no preparo das observações é a delimitação do


objeto de estudo.
• Definindo-se claramente o foco da investigação e sua configuração
espaço-temporal, ficam mais ou menos evidentes quais aspectos do
problema serão cobertos pela observação e qual a melhor forma de
captá-los.
• Cabem ainda nessa etapa as decisões mais específicas sobre o grau
de participação do observador, a duração das observações etc.

(Jaccoud & Mayer, 2008; Lucke & André, 2018)


Grau de envolvimento
A escolha é feita geralmente em termos de um continuum que vai
desde uma imersão total na realidade até um completo distanciamento
- total explicitação até a não revelação.

1. Participante total: o observador não revela ao grupo sua verdadeira


identidade de pesquisador nem o propósito do estudo.
2. Participante como observador: não oculta totalmente suas
atividades, mas revela apenas parte do que pretende.
3. Observador como participante: é um papel em que a identidade do
pesquisador e os objetivos do estudo são revelados ao grupo
pesquisado desde o início.
4. Observador total: é aquele em que o pesquisador não interage com
o grupo observado.

(Lucke & André, 2018)


Extensão do período

• Deve depender, acima de tudo, do tipo de problema que está sendo


estudado e do propósito do estudo.

• Um aspecto que deve ser levado em conta nessa decisão é que, quanto
mais curto o período de observação, maior a probabilidade de
conclusões apressadas, o que compromete a validade do estudo.

• Por outro lado, um longo período de permanência em campo por si só


não garante validade. É preciso levar em conta outros fatores, como a
habilidade e experiência do observador, a possibilidade de acesso aos
dados, a receptividade do trabalho pelo grupo, a finalidade dos
resultados, etc.

(Lucke & André, 2018)


Número de observações
Observação Individual Observação em equipe
Possui somente um pesquisador, em Um grupo de pesquisadores observando
consequência a pesquisa pode vir a ser por vários ângulos, utilizando as seguintes
distorcida pela limitação em controlar uma formas de observação:
situação. • Todos observam o mesmo grupo;
• Vantagens da observação individual: • Cada um observa um aspecto;
intensificação da objetividade de suas • Uns observam e outros registram
informações formação de uma rede de
• Limitações da observação individual: a observadores- técnica denominada de
personalidade do pesquisador se observação maciça.
projeta sobre o observado, fazendo
algumas inferências ou distorções.

(Ruy, 2012)
Tipos de observação

SIMPLES OU ASSISTEMÁTICA

• O pesquisador permanece abstraído da situação estudada apenas


observa de maneira espontânea como os fatos ocorrem e controla os
dados obtidos.
• Não se utilizam meios técnicos especiais para coletar os dados, nem é
preciso fazer perguntas diretas aos informantes.
• É comumente utilizada em casos de estudos exploratórios, nos quais os
objetivos não estão claramente especificados;
• Pode ser que o pesquisador sinta a necessidade de redefinir seus
objetivos ao longo do processo.
É muito apropriada para o estudo de condutas mais manifestadas das
pessoas na vida social (hábitos de compra, de vestuário, de conveniência
social, de freqüência a lugares públicos etc.)
(Gerhardt & Silveira, 2009; Gil,2008)
Tipos de observação
PARTICIPANTE

• Consiste na participação real do pesquisador na vida da comunidade, do


grupo ou de uma situação determinada.
• O observador assume, pelo menos até certo ponto, o papel de membro
do grupo.
• Daí se dizer que por meio da observação participante se pode chegar ao
conhecimento da vida de um grupo a partir do interior dele mesmo.
• Foi introduzida pelos antropólogos no estudo das chamadas “sociedades
primitivas”

Pode ser de duas formas distintas:


• Natural (quando o observador é parte do grupo que investiga);
• Artificial (quando o observador se integra ao grupo com o objetivo de
realizar a investigação).
(Gerhardt & Silveira, 2009; Gil, 2008)
Tipos de observação
SISTEMÁTICA/NÃO-PARTICIPANTE

• Também conhecida como observação passiva.


• O pesquisador não se integra ao grupo observado, permanecendo de
fora. Presencia o fato, mas não participa dele, não se deixa envolver
pelas situações, faz mais o papel de espectador.
• O procedimento tem caráter sistemático.
• Podem ocorrer em situações de campo ou de laboratório.
• Esse tipo de observação é usado em pesquisas que requerem uma
descrição mais detalhada e precisa dos fenômenos ou em testes de
hipóteses.
• Na técnica de coleta de dados, presume-se que o pesquisador saiba
exatamente que informações são relevantes para atingir os objetivos
propostos.
• Antes de executar a observação sistemática, há necessidade de se
elaborar um plano para sua execução. (Gerhardt & Silveira, 2009, Gil, 2008)
Observação Sistemática
CATEGORIAS DE ANÁLISE

• No planejamento da pesquisa são definidas categorias que orientam a


coleta, análise e interpretação dos dados.
• Lofland (1971) sugere seis categorias que podem ser utilizadas para a
organização das informações.
• Essas categorias são organizadas da mais simples para a mais complexa
e constituem ponto de partida para a obtenção das informações
requeridas.

(Gil, 2008)
Observação Sistemática
CATEGORIAS DE ANÁLISE SEGUNDO LOFLAND, 1971

1. Atos. Ações numa situação temporalmente breve, consumindo alguns


segundos, minutos ou horas.
2. Atividades. Ações de maior duração (dias, semanas ou meses), que
constituem elementos significativos do envolvimento das pessoas.
3. Significados. Produtos verbais e não verbais que definem ou direcionam
as ações.
4. Participação. Envolvimento global ou adaptação a uma situação ou
posição que está sendo estudada.
5. Relacionamentos. Relações entre diversas pessoas que ocorrem
simultaneamente.
6. Situações. A completa situação concebida dentro do estudo como unidade
de análise.

(Gil, 2008)
Observação Sistemática
CATEGORIAS DE ANÁLISE SEGUNDO BURKE, 1969 (DRAMATISMO)

1. Ato. Resposta às questões: "O que está acontecendo? Qual é a ação?"


2. Cena. Resposta às questões: "Onde está ocorrendo? Qual o cenário da
situação?"
3. Agente. Resposta às questões: "Quem está envolvido na ação? Quais
são seus papéis?"
4. Agência. Resposta às questões: "Como os agentes agem? Quais os
meios utilizados?"
5. Propósitos. Resposta às questões: "Por que as pessoas agem dessa forma?
O que eles querem?"

(Gil, 2008)
(Gerhardt & Silveira, 2009)
O conteúdo das observações
O conteúdo das observações deve envolver uma parte descritiva e uma
parte mais reflexiva.

Descritiva: A parte descritiva compreende um registro detalhado do que


ocorre "no campo“.

1. Descrição dos sujeitos. Sua aparência física, seus maneirismos, seu


modo de vestir, de falar e de agir. Os aspectos que os distinguem dos
outros devem ser também enfatizados.
2. Reconstrução de diálogos. As palavras, os gestos, os depoimentos, as
observações feitas entre os sujeitos ou entre estes e o pesquisador devem
ser registrados. Na medida do possível devem-se utilizar as suas próprias
palavras. As citações são extremamente úteis para analisar, interpretar e
apresentar os dados.

(Lucke & André, 2018)


O conteúdo das observações
3. Descrição de locais. O ambiente onde é feita a observação deve ser
descrito. O uso de desenhos ilustrando a disposição dos móveis, o espaço
físico, a apresentação visual do quadro de giz, dos cartazes, dos materiais
de classe podem também ser elementos importantes a ser registrados.
4. Descrição de eventos especiais. As anotações devem incluir o que
ocorreu, quem estava envolvido e como se deu esse envolvimento.
5. Descrição das atividades. Devem ser descritas as atividades gerais e os
comportamentos das pessoas observadas, sem deixar de registrar a
sequência em que ambos ocorrem.
6. Os comportamentos do observador. Sendo o principal instrumento da
pesquisa, é importante que o observador inclua nas suas anotações as suas
atitudes, ações e conversas com os participantes durante o estudo.

(Lucke & André, 2018)


O conteúdo das observações
Reflexiva: inclui as observações pessoais do pesquisador, feitas durante a
fase de coleta: suas especulações, sentimentos, problemas, ideias,
impressões, preconcepções, dúvidas, incertezas, surpresas e decepções. As
reflexões podem ser de vários tipos:

1. Reflexões analíticas. Referem-se ao que está sendo "aprendido" no


estudo, isto é, temas que estão emergindo, associações e relações entre
partes, novas ideias surgidas.
2. Reflexões metodológicas. Nestas estão envolvidos os procedimentos e
estratégias metodológicas utilizados, as decisões sobre o delineamento
(design) do estudo, os problemas encontrados na obtenção dos dados e a
forma de resolvê-los.

(Lucke & André, 2018)


O conteúdo das observações
3. Dilemas éticos e conflitos. Aqui entram as questões surgidas no
relacionamento com os informantes, quando podem surgir conflitos entre
a responsabilidade profissional do pesquisador e o compromisso com os
sujeitos.
4. Mudanças na perspectiva do observador. É importante que sejam
anotadas as expectativas, opiniões, preconceitos e conjeturas do
observador e sua evolução durante o estudo.
5. Esclarecimentos necessários. As anotações devem também conter
pontos a serem esclarecidos, aspectos que parecem confusos, relações a
serem explicitadas, elementos que necessitam de maior exploração.

(Lucke & André, 2018)


Registro das observações
Há formas muito variadas de registrar as observações. Alguns farão apenas
anotações escritas, outros combinarão as anotações com o material
transcrito de gravações. Outros ainda registrarão os eventos através de
filmes, fotografias, slides ou outros equipamentos.

• Uma regra geral sobre quando devem ser feitas as anotações: quanto
mais próximo do momento da observação melhor.

• Isso vai depender do papel do observador e das suas relações com o


grupo observado.

• Não será nada fácil para o pesquisador encontrar um momento propício


para fazer as suas anotações: que não seja muito distante dos eventos
observados, para não haver esquecimento, nem provoque dúvidas nos
participantes sobre seu verdadeiro papel.
(Lucke & André, 2018)
Registro das observações
• É interessante que, ao iniciar cada registro, o observador indique o dia,
a hora, o local da observação e o seu período de duração.

• Ao fazer as anotações, é igualmente útil deixar uma margem para a


codificação do material ou para observações gerais.

• Sempre que possível, é interessante deixar bem distinto, em termos


visuais, as informações essencialmente descritivas, as falas, as citações
e as observações pessoais do pesquisador.

• Outro procedimento prático é mudar de parágrafo a cada nova situação


observada ou a cada nova personagem apresentada.

(Lucke & André, 2018)


Limitações da observação
• O pesquisador pode provocar alterações no comportamento do grupo
observado;
• O observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavoráveis no
pesquisador, favorecendo a interpretação pessoal - juízo de valor;
• Envolvimento que leva a uma visão distorcida ou a uma representação
parcial da realidade;
• Fatores imprevistos podem interferir na tarefa do pesquisador, a
duração dos acontecimentos é variável dificultando a coleta de dados;
• Vários aspectos da vida cotidiana, particular podem não ser acessíveis
ao pesquisador;
• A observação possui métodos que variam de acordo com as
circunstâncias.

(Ruy, 2012)
Dimensões éticas
As questões éticas e políticas são centrais na pesquisa por observação.
Duas questões éticas são constantemente levantadas na literatura.
• A primeira concerne à divulgação, ou não, da identidade do
pesquisador; e a segunda, ao debate sobre o direito à vida privada, de
um lado, e sobre o direito de trabalhar para o avanço da ciência, de
outro lado.

• Dimensões éticas da observação: não tomar partido; explicar os


objetivos do trabalho e a utilização dos resultados; não exercer pressões
sobre os informantes para obter informações; garantir a discrição do
processo; implantar uma seção de informação pública para avisar as
elites locais sobre os procedimentos de observação e permitir-lhes
entrar em contato com os observadores, manter um diálogo com as
populações diretamente referidas pelas pesquisas e favorecer um “olhar
crítico” critico" sobre o processo e os resultados da pesquisa.
(Jaccoud & Mayer, 2008)
Como fazer na prática?
Estudo de caso – observação sistemática:
Pesquisa Observacional e o Estudo da Interação mãe-bebê (Maria Lucia Seidl de Moura e Adriana Ferreira Paes Ribas, 2007)

Pesquisa sobre responsividade materna


Na pesquisa foi realizado o registro em vídeo em ambiente natural da mãe e do bebê de 5 meses durante 60 minutos. Para a análise da
responsividade foram considerados 10 minutos. A codificação dos dados provenientes dos vídeos foi realizada em três módulos
independentes. A cada vez que era feita a codificação, apenas um módulo era codificado. Os seguintes módulos coram considerados
como mostra o quadro 1:

Módulo 1 – Bebê Módulo 2 – Mãe Módulo 3 - Mãe


Encorajamento da atenção
vc – vocalização com estresse fv – fala ou vocaliza di – estimulação diática
vc – vocalização sem estresse nf – não fala nem vocaliza de – estimulação extradiática
nv – não vocaliza
Cuidado
c1 – Alimentar o bebê
c2 – Colocar o bebê para arrotar/limpar
o rosto, mãos ou roupa do bebê
c3 – Cuidar da higiene do bebê
c4 – Checar/trocar fralda do bebê
c5 – Vestir ou arrumar o bebê
c6 – Confortar, acalmar o bebê
c7 – Outros tipos de cuidado
na – Nenhuma das atividades
anteriores
ou não é possível ver a mãe
Como fazer na prática?
Estudo de caso – observação sistemática:
Pesquisa Observacional e o Estudo da Interação mãe-bebê (Maria Lucia Seidl de Moura e Adriana Ferreira Paes Ribas, 2007)

Codificação dos comportamentos alvo:

Pode ocorrer de diferentes maneiras:


a) Ocorrência e frequência da contagem em geral;
b) Ocorrência por intervalos;
c) Avaliação da percentagem de intervalos em que o comportamento ou fenômeno é observado;
d) Registro do início e fim do comportamento;
e) Avaliação da duração e/ou da co-ocorrência de comportamentos ou contingência.
ESTUDOS
EMPÍRICOS
ESTUDOS
EMPÍRICOS
ESTUDOS
EMPÍRICOS
Referências
Anhas, D. D. M., Rosa, K. R. M., & Silva, C. R. D. C. (2018). Afetividade e práxis transformadora na pesquisa qualitativa. Psicologia &
Sociedade, 30.

Cents-Boonstra, M., Lichtwarck-Aschoff, A., Denessen, E., Aelterman, N., & Haerens, L. (2021). Fostering student engagement with
motivating teaching: an observation study of teacher and student behaviours. Research Papers in Education, 36(6), 754-779.

Filho, N.,G.V, & Teixeira, V.M.S. (2003). Observação Clínica: Estudo da Implicação Psicoafetiva. In: Psicologia em Estudo, Maringá, v.8, n.1
(pp.23-29).

Gerhardt, T. E. & Silveira, D. T. (2009). Estrutura do projeto de pesquisa. In: Gerhardt, T. E. & Silveira, D. T. Métodos de pesquisa (pp. 65-
88). Editora da UFRGS.

Gil, A.C. (2008) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 6ª ed.

Jaccoud, M. & Mayer, R. (2008). A observação direta e a pesquisa qualitativa. In: Poupart, J., Deslauriers, J. P., Groulx, L., Laperriêre, A.,
Mayer, R. & Pires, A. A pesquisa qualitativa Enfoques epistemológicos e metodológicos (pp. 254-294). Vozes.

Ludke, M., & André, M. (2018). Métodos de coleta de dados: observação, entrevista e análise documental. In: Ludke, M., & André, M.
Pesquisa em educação: abordagens qualitativas (pp. 29-52). Editora Pedagógica e Universitária.

Piccinini, C.A., Seidl de Moura, M.L. (2007). Observando a interação pais-bebê-criança. Itatiba: Casa do Psicólogo.

Ruy, A. (2012). Técnicas de pesquisa: observação, questionário e entrevista.


https://pt.slideshare.net/narf2916/tcnicas-de-pesquisa-observao-questionrio-e-entrevista?from_action=save
Gratidão!

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