formas de aplicação
Joélcio Gonçalves Soares, Tiaro Katu Pereira, Wolliver Anderson Dias
publicado em 05/07/2011
Abstract: This article aims to present the forms of the method of observation, as
well as a reflection, in regard to its use in research, their strengths and
weaknesses, and some care should be taken when its application in a scientific
research. The study was based on a literature, and also on empirical experiences
of the authors, events experienced in previous studies by they selves, using this
method.
INTRODUÇÃO
Toda ação parte da premissa da busca por algo, por um objetivo, um fim,
da resposta a uma inquietação, da resposta a um problema, o qual sabemos que
existe, contudo pode-se em determinadas situações não saber quais suas origem e
suas causas. Para chegar às respostas sobre determinada inquietação, há
necessidade de uma série de trabalhos, que devem estar ordenados e divididos de
forma a criar diretrizes a seguir, com vistas ao desenvolvimento de determinadas
ações e chegar ao objetivo. Está ação ordenada, pode ou deve estar calcada em
um método.
Estes métodos, para Gil (2007) podem ser divididos em dois grupos:
Esta observação, que se refere ao método, diz respeito ao uso em geral dos
sentidos ou a atividade mental com o objetivo de descobrir e entender a
regularidades e as relações existentes entre os fenômenos. Não se utiliza somente
do olhar criterioso, mas também dos outros sentidos a fim de entender a
realidade, o motivo da existência de determinado fenômeno.
Outro fator a ser considerado no que diz respeito aos tipos de observação,
é que na simples, citada por Vasconcelos (1977) entendida como observação
espontânea por Nogueira (1968 pp. 82-84) e por observação pouco ou não
estruturada para Laville e Dionne (1999, p. 178), é que esta é casual e esporádica
e não possui um objetivo determinado; o sujeito vê as coisas a seu modo de
acordo com suas concepções e suas visões de mundo; ele não busca sistematizar
e separar os aspectos do que foi observado; o observador é atraído pelo pitoresco,
no caso pelo que mais chama a sua atenção; assim como não há registro do que é
observado em anotações, impossibilitando de evocar os fatos em seus detalhes.
Mais um ponto colocado por Nogueira (1968) é que na observação espontânea, ao
contrário do que ocorre com a sistemática, não há “[...] uma delimitação precisa
no campo da investigação, tanto no tempo como no espaço”, ou seja, mais uma
vez pressupõe o caráter indolente da observação espontânea.
Porém, este ato de observar sem definição do objeto a ser observado, pode
se apresentar de forma positiva no que diz respeito a ao surgimento de novas
idéias e objetos de estudo.
está indica que a tarefa de observar será mais livre, sem fichas ou
listas de registro, embora tenha de cumprir as recomendações do
plano de observação que deve estar determinado pelos objetivos
da pesquisa. Tal observação é utilizada nos estudos exploratórios.
No que concerne a não participante “[...] o investigador não toma parte nos
conhecimentos objeto de estudo como se fosse um membro do grupo, mas apenas
atua como espectador atento”, ou seja, o observador não é parte integrante do
grupo, ao contrário da participante, aqui ele não convive com os fenômenos, mas
está a observar grupo. “Baseado nos seus objetivos da pesquisa e por meio de seu
roteiro de observação ele procura ver e registrar o máximo de ocorrências que
interessa ao seu trabalho” (RICHARDSOM, 1999 p. 260).
Não cabe aqui afirmar qual a maneira mais coerente de se utilizar o método
da observação, nem mesmo estagnar a discussão em torno do tema, pelo
contrário, as reflexões em torno de tal tema se fazem de significativa importância
para a ciência, tendo em vista a expressiva contribuição deste método para a
construção do conhecimento, porém, como aparece nas fases constituintes de um
método, a avaliação e revisão do método são sempre necessárias, justificando
assim a necessidade de constante debate metodológico.
De toda forma deve ser relevado, que qualquer que seja o método
científico, este não deve representar uma sentença, mas sim ser compreendido
como uma forma de buscar, descrever e discutir os critérios básicos utilizados no
processo de investigação científica. Ou seja, são os instrumentos básicos que
traçam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um
percurso para alcançar um objetivo.
REFERÊNCIAS
GOODE, Willian. HATT, Paul. Métodos em pesquisa social. 4 Ed. São Paulo:
Editora Nacional, 1972.