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Fraturas

Le Fort II
Acadêmico: Gabrielly Taborda
Acadêmico: Leonardo Manosso Guzzoni
Acadêmico: Luise Sartori
Acadêmico: Núbia Heck
2024
Fraturas As fraturas de Le Fort

Revisão Anatômica

Artigo científico

Relato de caso

Avaliação da força mastigatória após o


tratamento
Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Le Fort I Le Fort II Le Fort III

Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Fratura de
Le Fort II

Vista: Frontal Vista: Medial interna


Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Fratura de
Le Fort II

Vista: Frontal Vista: Medial interna


Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Envolve bilateralmente os ossos


nasais

Fratura de Le Fort II
Vista: Frontal Anterior
Envolve processo frontal da
maxila
Envolve processo zigomático da
maxila

Le Fort
Fraturas Revisão Anatômica

Assoalho da orbita

Borda medial da orbita

Le Fort
Fraturas Revisão Anatômica

Osso Lacrimal

Sutura Frontonasal
Processo frontal da maxila
Forame Infraorbital
Crista Zigomática
alveolar

Le Fort
Fraturas Revisão Anatômica

Forame Infraorbital

Le Fort
Fraturas Revisão Anatômica

Forame Infraorbital

Nervo Infraorbital

Le Fort
Fraturas Revisão Anatômica

Arteria infraorbital

Le Fort
Fraturas Revisão Anatômica

Arteria infraorbital

Veia infraorbital

Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Dorso dos ossos


nasais

Parte media do
septo nasal

Processos pterigoides

Vista: Anterior Vista: Medial interna


Le Fort
Fraturas As fraturas de Le Fort

Dorso dos ossos


nasais

Parte media do
septo nasal

Processos pterigoides Lâmina medial


Lâmina lateral
Fossa pterigoidea

Processos pterigoides

Le Fort
ARTIGO
CIENTÍFICO
Fraturas Artigo científico

CONTEXTUALIZAÇÃO
• As fraturas Le Fort são causadas por acidentes de alta energia

• Os acidentes automotores são um dos principais eventos que levam ao trauma facial

• Fraturas podem ser uni ou bilaterais e podem ser simétricas ou assimétricas

• Os pilares da maxila são protetores contra as forças naturais e superiores, porém apresentam-se bastante
fragilizados quando submetidos a forças frontais e laterais.

Le Fort
Fraturas Artigo científico

CONTEXTUALIZAÇÃO
• Diagnóstico é baseado no exame clínico e no exame de imagem (TC)

• O exame clínico se inicia pela observação inicial do paciente e pela palpação, lacerações,
abrasões e áreas equimóticas devem ser observadas, a equimose periorbital e o edema facial são
típicos nessas fraturas.

• No exame intra-oral deve verificar a existência de dentes fraturados, equimose vestibular e


palatina, edema, apinhamentos ou diastemas e má-oclusão.

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Paciente do sexo masculino, leucoderma, 30 anos, vítima de acidente automobilístico (tentativa
de suicídio)

• Exame clínico: edema em face, equimose infraorbitária bilateral, trismo, mobilidade da maxila
(afundamento). Exame de imagem: fratura nasal e fratura Le Fort II.

• Possui depressão: tomava Clonazepam e Sertralina - psiquiatra

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Foi realizada a TC para confirmação da fratura

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Anestesia geral, antissepsia intra-oral e extra-oral, instalação de tampão orofaríngeo, incisão em
região de fundo de sulco (região posterior esquerda e direita), divulsão dos tecidos, exploração e
redução da fratura, perfuração com motor AirPen e colocação de placa de 1.5 em região de pilar
zigomático e fixação com parafusos monocorticais , sutura com vicryl 3-0

• Redução da fratura nasal, inspeção e irrigação das narinas, colocação de tampão nasal fixado
com nylon 3-0 na região de columela

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Amoxicilina 500 mg por 7 dias, nimesulida 100 mg por 3 dias e dipirona 500 mg por 3 dias

• 3 dias para remoção do tampão nasal

• 9 dias: relatou parestesia em região geniana bilateral – prescrição de rinossoro para melhorar a
permeabilidade nasal

• 16 dias: regressão da parestesia

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Relatou mordida aberta que foi corrigida posteriormente com aparelho ortodôntico

• 33 dias: teve alta e foi encaminhado para o psiquiatra

Le Fort
ARTIGO
CIENTÍFICO
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Paciente de 29 anos de idade, sexo masculino, vítima de acidente motociclístico, atendido no
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (João Pessoa – PB).

• No exame clínico notou-se mobilidade de maxila, degrau palpável em pilar canino e pilar
zigomático, alteração oclusal com leve mordida aberta e degrau em rebordo infra orbitário
direito, sem apresentar alterações oculares

• Foi solicitado uma tomografia para completar a confirmação do diagnóstico, na qual mostrou
fratura de Le Fort l e Le Fort ll do lado direito

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
• Foi proposto o tratamento cirúrgico aberto sob anestesia geral e intubação orotraqueal para
fixação dos pilares zigomático e canino e do rebordo infraorbitário

• Inicialmente foi feito um bloqueio maxilo-mandibular para a utilização da oclusão como ponto
de referência e em seguida foi feito a redução e fixação das fraturas em pilar canino e pilar
zigomático com placas e parafusos do sistema 2.0, através do acesso vestibular maxilar. Logo
após também foi feito a mesma coisa com a fratura de rebordo infra órbitario porém o acesso foi
subciliar

Le Fort
Fraturas Artigo científico

RELATO DE CASO
No pós operatório de 45 dias foi possível notar um resultado funcional e esteticamente com o
retorno da oclusão aos padrões de normalidade e a projeção da região zigomática fraturada
recuperada

Le Fort
Fraturas Relato de caso

Pré-operatório. Ao exame clínico nota-se edema na região de


terço médio devido as fraturas e exame de imagem com
tomografia computadorizada em reconstrução 3D evidenciando
fratura na região zigomática alterando sua projeção. Pré-operatório. Paciente apresenta alteração
oclusal com leve mordida aberta.

Le Fort
Fraturas Relato de caso

Trans-operatório
• A e B)Fixação dos pilares canino e
zigomático direito e esquerdo
respectivamente, com placas e parafusos do
sistema 2.0 através do acesso vestibular
maxilar.

• C) Fixação de rebordo infraorbitário com


placas e parafusos do sistema 2.0 através de
acesso subciliar.

Le Fort
Fraturas Relato de caso

Pós- operatório de 45 dias evidenciando retorno da projeção da


região zigomática devido a fixação das fraturas visíveis na
tomografia computadorizada com reconstrução 3D.
Pós-operatório de 45 dias evidenciando
o retorno da oclusão do paciente aos
seus padrões de normalidade.

Le Fort
Fraturas Avaliação da força mastigatória após o
tratamento

• Estudo prospectivo feito em 31 pacientes;


• Molares direito, esquerdo e incisivos;
• Análises feitas 1, 2 e 4 semanas após a operação.

Le Fort
Fraturas Avaliação da força mastigatória após o
tratamento

ANÁLISES FEITAS 1, 2 E
4 SEMANAS APÓS A
CIRURGIA
• Média de 279.77 ± 95.46 N em
molares direitos, 285 ± 90.47 N em
molares esquerdos e 123.42 ± 54.04 N
nos incisivos, após as quatro semanas;
• Resultados semelhantes ao estudo de
Wang, sendo a força média em
molares de 200N e em incisivos de
150N.

Le Fort
Fraturas Avaliação da força mastigatória após o
tratamento

CONCLUSÃO
• A força mastigatória aumentou com o passar do tempo e as diferenças foram
estatisticamente relevantes.
• A força mastigatória representa o reparo ósseo maxilar e a restauração do
sistema mastigatório, essa aferição é um parâmetro para analisar a estabilidade
dos ossos do terço médio da face após o tratamento das fraturas de Le Fort.

Le Fort
Fraturas
REFRÊNCIAS
• ANASENKO, Stephanie; MACEDO, Débora Serrano de; JÚNIOR, Walter Paulesini. Tratamento cirúrgico
de fratura Le Fort II: relato de caso. Revista Cirúrgica de Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, v. 21, n.
1, p. 44-48, 2021.

Le Fort

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