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Cultura do Milho

Eng. Agr. Dr. Jesion Geibel da Silva Nunes


jesion.geibel@unesp.br
Cultura do Milho

Origem: O milho (Zea mays), um conhecido cereal cultivado em grande


parte do mundo, é extensivamente utilizado como alimento humano ou
para ração animal devido às suas qualidades nutricionais. Todas as
evidências cientificas levam a crer que seja uma planta de origem
mexicana, já que a sua domesticação começou de 7 500 a 12 000 anos
atrás na área central do México.

Classificação botânica

Família: Poaceae;
Subfamília: Panicoideae;
Tribo: Andropogoneae;
Subtribo: Tripsacinae;
Gênero : Zea;
Espécie: Zea mays.
Jesion Geibel da Silva Nunes
Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Milho Safrinha
É o milho de sequeiro
semeado de janeiro a
março, em sucessão a
cultura de verão, quase
sempre a soja, sob
condições ambientais
peculiares.

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Cultura do Milho

VEGETATIVO REPRODUTIVO

VE: Emergência R1: Embonecamento

V1:1ª folha desenvolvida R2: Bolha d’água

V2: 2ª folha desenvolvida R3: Leitoso

V3: 3ª folha desenvolvida R4: Pastoso

V4: 4ª folha desenvolvida R5: Formação de dente

V(n): nº folha desenvolvida R6: Maturidade Fisiológica

VT: Pendoamento

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Cultura do Milho

Antes do Plantio
O que fazer?
Planejamento

 Manejo de solo, pragas, doenças, plantas


daninhas, irrigação;
 Técnicas a serem adotadas;
 Insumos;
 Máquinas e implementos;
 Híbridos a serem escolhidos;
 Ambiente de produção;
 Épocas de plantio;
 Elaboração do cronograma;
 Serviços em geral.
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Cultura do Milho

Antes do Plantio
O que fazer?
Planejamento

 Híbrido

 Espaçamento

 Profundidade

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Híbrido

Qual Híbrido utilizar?


 Disponibilidade hídrica;

 Fertilidade do solo;

 Ciclo da cultivar;

 Época de semeadura;

 Espaçamento.

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Cultura do Milho

Espaçamento

Qual espaçamento utilizar?

A densidade ideal de plantas é influenciada


por diversos fatores, dentre eles estão:

 Híbrido de milho;

 Disponibilidade hídrica;

 Nível de fertilidade do solo.

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Espaçamento

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Espaçamento
X
Híbridos

(Fonte: Pioneer)

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Espaçamento
X
Híbridos

Espaçamento 40 cm Espaçamento 80 cm Espaçamento 40 cm Espaçamento 80 cm

(Fonte: Itavor Nummer Filho & Carlos W. Hentschke)

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Cultura do Milho

Espaçamento
Qual espaçamento utilizar?
 Cada híbrido de milho possui uma
recomendação adequada de espaçamento;

 A escolha do espaçamento depende híbrido


a ser utilizado e da condição da sua área;

 A redução do espaçamento não implica


necessariamente em aumento da
produtividade.

Competição entre plantas


X
Incremento da densidade de plantas
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Fonte: Adaptado de FANCELLI (1986) e Iowa State University Extension (1993).


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Estádio VE - Emergência
Em condições normais de campo, as sementes plantadas absorvem água, incham
e começam a crescer. A radícula é a primeira a se alongar, seguida pelo coleoptilo
com plúmula incluída. O estádio VE é atingido pela rápida elongação do mesocótilo
o qual empurra o coleoptilo em crescimento para a superfície do solo.

Temperatura
Emergência da planta ocorre dentro de 4 a 5 dias.
Umidade

Temperatura
Germinação pode demorar duas semanas ou mais.
Umidade

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Estádio VE - Emergência

O sistema radicular seminal, que são as raízes oriundas diretamente da


semente, podendo também ser divididas em raízes seminais e primárias
(Hochholdinger & Tuberosa, 2009), tem o seu crescimento nesta fase, e a
profundidade onde elas se encontram depende da profundidade do plantio. O
crescimento dessas raízes, também conhecido como sistema radicular temporário,
diminui após o estádio VE e é praticamente não existente no estádio V3.

O ponto de crescimento da planta de milho, neste estádio está localizado cerca de


2,5 a 4,0 cm abaixo da superfície do solo e se encontra logo acima do mesocótilo.
Essa profundidade onde se acha o ponto de crescimento é também a profundidade
onde vai originar o sistema radicular definitivo do milho, conhecido como raízes
nodais ou fasciculadas. A profundidade do sistema radicular definitivo
independe da profundidade de plantio, uma vez que a emergência da planta vai
depender do potencial máximo de alongamento de mesocótilo (Ritchie & Hanway,
1989).

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Fonte: Embrapa

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Estádio V3

Estádio V3 (Três folhas desenvolvidas): O estádio de três folhas completamente


desenvolvidas ocorre com, aproximadamente, duas semanas após o plantio. Neste
estádio, o ponto de crescimento ainda se encontra abaixo da superfície do solo e a
planta possui ainda pouco caule formado. Pêlos radiculares do sistema radicular
nodal estão agora em crescimento e o desenvolvimento das raízes seminais é
paralisado (Magalhães et al. 1994).

Todas as folhas e espigas que a planta eventualmente irá produzir estão sendo
formadas no V3. Pode-se dizer, portanto, que o estabelecimento do número
máximo de grãos ou a definição da produção potencial estão sendo definidos
neste estádio. No estádio V5 tanto a iniciação das folhas como das espigas vai
estar completa e a iniciação do pendão já pode ser vista microscopicamente na
extremidade de formação do caule, logo abaixo da superfície do solo (Magalhães
et al. 1994) .

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Estádio V3

O ponto de crescimento, que se encontra abaixo da superfície do solo, é bastante


afetado pela temperatura do solo nesses estádios iniciais do crescimento
vegetativo. Assim, temperaturas baixas podem aumentar o tempo decorrente
entre um estádio e outro, alongando assim o ciclo da cultura, podendo
aumentar o número total de folhas, atrasar a formação do pendão e diminuir
a disponibilidade de nutrientes para a planta.

Controle de plantas daninhas nesta fase é fundamental para reduzir


competição por luz, água e nutrientes. Como o sistema radicular está em pleno
desenvolvimento, mostrando considerável porcentagem de pêlos absorventes e
ramificações diferenciadas, operações inadequadas de cultivo (profundas ou
próximas a planta) poderão afetar a densidade e distribuição de raízes com
consequente redução na produtividade. Portanto, é recomendada cautela no
cultivo.

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Estádio V3

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Estádio V6
Estádio V6 (Seis folhas desenvolvidas) - Neste estádio, o ponto de crescimento e
pendão estão acima do nível do solo (Magalhães et al., 2007), o colmo está
iniciando um período de alongação acelerada. O sistema radicular nodal
(fasciculado) está em pleno funcionamento e em crescimento.

Neste estádio, pode ocorrer o aparecimento de eventuais perfilhos (ou até mesmo
em estádios anteriores), os quais encontram-se diretamente ligados à base
genética do cultivar, ao estado nutricional da planta, ao espaçamento adotado, ao
ataque de pragas; ao estresse hídrico e às alterações bruscas de temperatura
(baixa ou alta). No entanto, existem poucas evidências experimentais que
demonstram a sua influência negativa ou positiva na produção (Magalhães et al.
1995; Magalhães et al., 2010).

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Estádio V6

Estresse hídrico nesta fase pode afetar o comprimento de internódios,


provavelmente pela inibição da alongação das células em desenvolvimento,
concorrendo desse modo para a diminuição da capacidade de armazenagem de
açúcares no colmo. O déficit de água também vai resultar em colmos mais finos,
plantas de menor porte e menor área foliar (Magalhães et al. 1998).

Períodos secos aliados a conformação da planta, característica desta fase


(conhecida como fase do “cartucho”), conferem à cultura do milho elevada
suscetibilidade ao ataque da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), exigindo
assim constante vigilância

De V6 até o estádio V8 deverá ser aplicado à adubação nitrogenada em cobertura


(Coelho & França, 1995).

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Estádio V6

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Estádio V9

Nesse estádio, muitas espigas são facilmente visíveis se for feita uma dissecação
da planta. Todo nó da planta tem potencial para produzir uma espiga, exceto os
últimos 6 a 8 nós abaixo do pendão. Assim, uma planta de milho teria potencial
para produzir várias espigas; porém, apenas uma ou duas (caráter prolífico)
espigas conseguem completar o crescimento.

Próximo ao estádio V10, a planta de milho inicia um rápido e contínuo


crescimento com acumulação de nutrientes e peso seco, os quais
continuarão até os estádios reprodutivos. Há uma grande demanda no
suprimento de água e nutrientes para satisfazer as necessidades da planta
(Magalhães & Jones,1990a; Ritchie et al., 2003).

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Estádio V9

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Estádio V12

O número de óvulos (grãos em potencial) em cada espiga assim como o tamanho


da espiga são definidos em V12, quando ocorre perda de duas a quatro folhas
basais. Pode-se considerar que nesta fase inicia-se o período mais crítico
para a produção, o qual estende-se até a polinização.

O número de fileiras de grãos na espiga já foi estabelecido. No entanto, a


determinação do número de grãos/fileira só será definido cerca de uma
semana antes do florescimento, em torno do estádio V17 (Magalhães et al.
1994).

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Estádio V12

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Estádio V15

Este estádio representa a continuação do período mais importante e crucial para o


desenvolvimento da planta, em termos de fixação do rendimento. Desse ponto em
diante, um novo estádio foliar ocorre a cada 1 ou 2 dias. Estilos-estigmas iniciam o
crescimento nas espigas.

Estresse de água ocorrendo no período de duas semanas antes até duas


semanas após o florescimento vai causar grande redução na produção de
grãos (Bergamaschi et al., 2004; Magalhães & Durães, 2008). Porém, a maior
redução na produção poderá ocorrer com déficit hídrico na emissão dos
estilo-estigmas (início de R1). Isso é verdadeiro também para outros tipos de
estresse como deficiência de nutrientes, alta temperatura ou granizo.

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Estádio V15

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Estádio V18

Estresse hídrico nesse período pode afetar mais o desenvolvimento do óvulo


e espiga que o desenvolvimento do pendão. Com esse atraso no
desenvolvimento da espiga, pode haver problemas na sincronia entre emissão de
pólen e recepção pela espiga. Caso o estresse seja severo, ele pode atrasar a
emissão do “cabelo” até a liberação do pólen terminar, ou seja, os óvulos
que porventura emitir o “cabelo” após a emissão do pólen não serão
fertilizados e, por conseguinte, não contribuirão para o rendimento
(Magalhães et al. 1994; Magalhães et al. 1995; Magalhães et al. 1999).

Híbridos não prolíficos produzirão cada vez menos grãos com o aumento da
exposição ao estresse. Porém, tendem a render mais que os prolíficos em
condições não estressantes. Os prolíficos, por sua vez, tendem a apresentar
rendimentos mais estáveis em condições variáveis de estresse, uma vez que o
desenvolvimento da espiga é menos inibido pelo estresse (Thomison & Jordan
1995).

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Estádio V18

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Estádio VT: Pendoamento

Neste estádio a planta atinge o máximo desenvolvimento e crescimento. Estresse


hídrico e temperaturas elevadas (acima de 35 °C) podem reduzir
drasticamente a produção. Um pendão de tamanho médio chega a ter 2,5
milhões de grãos de pólen, o que equivale dizer que a espiga em condições
normais dificilmente deixará de ser polinizada pela falta de pólen, desde que o
número de óvulos está em torno de 750 a 1000 (Magalhães et al. 1999; Fancelli &
Dourado Neto, 2000; Ritchie et al., 2003).

A planta apresenta alta sensibilidade ao encharcamento nesta fase, o


excesso de água pode contribuir inclusive com a inviabilidade dos grãos de
pólen (Zaidi et al., 2004). A falta de água nesse período, além de afetar o
sincronismo pendão-espiga (Edmeades et al., 2000), pode reduzir a chance de
aparecimento de uma segunda espiga em materiais prolíficos.

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Estádio VT: Pendoamento

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Cultura do Milho

Estádio R1: Embonecamento e Polinização

O número de óvulos que será fertilizado é determinado neste estádio. Óvulos não
fertilizados, evidentemente, não produzirão grãos. Estresse ambiental nesta fase,
especialmente no hídrico, causa baixa polinização e baixa granação da
espiga, uma vez que, sob seca, tanto os “cabelos” como os grãos de pólen
tendem à dissecação (Bruce et al., 2002). Não se deve descuidar de insetos
como a lagarta-da-espiga que se alimentam dos “cabelos”. Devem-se combater
essas pragas, caso haja necessidade. A absorção de potássio nesta fase está
completa, enquanto nitrogênio e fósforo continuam sendo absorvidos.

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Estádio R2: Grão Bolha d´Água

Os grãos aqui se apresentam brancos na aparência externa e com aspectos de


uma bolha d’água. O endosperma, portanto, está com uma coloração clara, assim
como o seu conteúdo, que é basicamente um fluído cuja composição são
açúcares.

A acumulação de amido se inicia neste estádio, com os grãos experimentando um


período de rápida acumulação de matéria seca. Esse rápido desenvolvimento
continuará até próximo ao estádio R6. N e P continuam sendo absorvidos e a
realocação desses nutrientes das partes vegetativas para espiga tem início neste
estádio.

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Cultura do Milho

Estádio R3: Grão Leitoso

Esta fase é iniciada normalmente 12 a 15 dias após a polinização. O grão se


apresenta com uma aparência amarela e, no seu interior, um fluido de cor leitosa, o
qual representa o início da transformação dos açúcares em amido, contribuindo
assim para o incremento de seu peso seco. Tal incremento ocorre devido à
translocação dos fotoassimilados presentes nas folhas e no colmo para a espiga e
grãos em formação. A eficiência dessa translocação, além de ser importante para a
produção, é extremamente dependente de água (Magalhães & Jones, 1990b;
Magalhães et al. 1998; Durães et al., 2002).

Os grãos nesta fase apresentam rápida acumulação e matéria seca e com cerca
de 80% de umidade, sendo que as divisões celulares dentro do endosperma
apresentam-se essencialmente completas. O crescimento a partir daí é devido à
expansão e enchimento das células do endosperma com amido.

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Estádio R3: Grão Leitoso

O rendimento final depende do número de grãos em enchimento (desenvolvimento)


e do tamanho final (período de enchimento) que eles alcançarão. Um estresse
hídrico nesta fase, embora menos crítico que na fase anterior, pode afetar a
produção (Bergamaschi et al, 2004). Períodos nublados (ou de reduzida
intensidade luminosa) acarretarão nesta fase a redução da fotossíntese, aumento
do nível de estresse da planta, implicando na possível redução da taxa de acúmulo
de matéria seca do grão e, consequentemente, redução também na produção final
de grãos, além de favorecer a incidência de doenças do colmo (Magalhães et al.
1998; Fancelli & Dourado Neto, 2000).

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Estádio R4: Grão Pastoso

Este estádio é alcançado com cerca de 20 a 25 dias após a emissão dos estilo-
estígmas, os grãos continuam se desenvolvendo rapidamente, acumulando amido.
O fluído interno dos grãos passa de um estado leitoso para uma consistência
pastosa, e as estruturas embriônicas de dentro dos grãos encontram-se já
totalmente diferenciadas. A deposição de amido é bastante acentuada,
caracterizando desse modo um período exclusivamente destinado ao ganho
de peso por parte do grão.

Os grãos se encontram com cerca de 70% de umidade e já acumularam cerca da


metade do peso que eles atingirão na maturidade. A ocorrência de adversidades
climáticas, sobretudo falta de água, resultará numa maior porcentagem de
grãos leves e pequenos o que comprometeria definitivamente a produção.

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Estádio R5: Formação de Dente

Este período é caracterizado pelo aparecimento de uma concavidade na parte


superior do grão, comumente designada de “dente”. Nesta etapa, os grãos
encontram-se em fase de transição do estado pastoso para o farináceo. A divisão
desses estádios é feita pela chamada linha divisória do amido ou linha do leite.
Essa linha aparece logo após formação do dente e com a maturação vem
avançando em direção à base do grão. Devido à acumulação do amido, acima da
linha é duro e abaixo é macio.

Alguns genótipos do tipo “duro” não formam dente, daí este estádio nos referidos
materiais é mais difícil de ser notado, podendo ser apenas relacionado ao aumento
gradativo da dureza dos grãos.

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Cultura do Milho

Estádio R5: Formação de Dente

Estresse ambiental nesta fase pode antecipar o aparecimento da formação da


camada preta, indicadora da maturidade fisiológica. A redução na produção neste
caso seria relacionada ao peso dos grãos e não ao número de grãos. Os grãos
neste estádio apresentam-se com cerca de 55% de umidade (Magalhães et al.
1994).

Materiais destinados a silagem devem ser colhidos neste estádio, pois as plantas
apresentam em torno de 33% a 37% de matéria seca. O milho colhido nesta fase
apresenta as seguintes vantagens: apesar do decréscimo na produção de matéria
verde, obtém-se significativo aumento na produção de matéria seca por área;
decréscimo nas perdas de armazenamento, pela diminuição do efluente, e
aumento significativo no consumo voluntário da silagem produzida (Fancelli &
Dourado Neto, 2000). Sementes colhidas neste estádio com 50% do endosperma
sólido apresentam grande qualidade fisiológica (Faria et al., 2002).

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Cultura do Milho

Estádio R6 : Maturidade Fisiológica

Este é o estádio onde todos os grãos na espiga alcançam o máximo de


acumulação de peso seco e vigor, e ocorre cerca de 50 a 60 dias após a
polinização. A linha do amido já avançou até a espiga e a camada preta já foi
formada. Essa camada preta ocorre progressivamente da ponta da espiga para a
base. Neste estádio, além da paralisação total do acúmulo de matéria seca nos
grãos, acontece também o início do processo de senescência natural das folhas
das plantas, as quais gradativamente começam a perder a sua coloração verde
característica (Ritchie & Hanway, 1989; Magalhães et al. 1994; Ritchie et al., 2003)

O ponto de maturidade fisiológica caracteriza o momento ideal para a colheita, ou


ponto de máxima produção, com 30-38% de umidade, podendo variar entre
híbridos. No entanto, o grão não está ainda em condições de ser colhido e
armazenado com segurança, uma vez que deveria estar com 13% a 15% de
umidade para evitar problemas com a armazenagem. Com cerca de 18–25% de
umidade a colheita já pode acontecer, desde que o produto colhido seja submetido
a uma secagem artificial antes de ser armazenado.

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Estresse Abiótico Estresse Biótico

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Cultura do Milho

Efeitos do estresse

 Intensidade

 Duração (tempo de exposição ao estresse)

 Genética da planta

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Cultura do Milho

Estresse Abiótico
 Condições Climáticas

O período de crescimento e desenvolvimento do


milho é limitado pela água, temperatura e radiação
solar ou luminosidade. A cultura do milho
necessita que os índices dos fatores climáticos,
especialmente a temperatura, precipitação
pluviométrica e fotoperíodo, atinjam níveis
considerados ótimos, para que o seu potencial
genético de produção se expresse ao máximo.

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Cultura do Milho

Estresse Abiótico
 Temperatura
A planta de milho precisa acumular quantidades
distintas de energia ou simplesmente unidades
calóricas necessárias a cada etapa de crescimento e
desenvolvimento. A unidade calórica é obtida através
da soma térmica necessária para cada etapa do ciclo
da planta, desde o plantio até o florescimento
masculino. O somatório térmico é calculado através
das temperaturas máximas e mínimas diárias, sendo
30ºC e 10ºC, respectivamente, as temperaturas
referenciais para o cálculo. Com relação ao ciclo, as
cultivares são classificadas em normais ou tardias,
semiprecoces, precoces e superprecoces. As
cultivares normais apresentam exigências térmicas
correspondentes a 890-1200 graus-dias (G.D.), as
precoces, de 831 a 890 e as superprecoces, de 780
a 830 G.D.

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Cultura do Milho

Estresse Abiótico

 Umidade
A planta absorve água do solo para atender às
suas necessidades fisiológicas e, com isto,
suprir a sua necessidade em nutrientes, que são
transportados junto com a água sob a forma de
fluxo de massa. Do total de água absorvida pela
planta, uma quantidade bem reduzida (cerca de 1%)
é retida pela mesma. Embora possa-se pensar
que há desperdício, na verdade isso não ocorre,
pois é pelo processo da transpiração (perda de
calor latente) que os vegetais controlam a sua
temperatura (Klar, 1984; Magalhães et al. 1995).

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Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Estresse Abiótico
 Radiação Solar

A radiação solar é um dos parâmetros de extrema


importância para a planta de milho, sem a qual o
processo fotossintético é inibido e a planta é
impedida de expressar o seu máximo potencial
produtivo. Grande parte da matéria seca do milho,
cerca de 90%, provém da fixação de CO2 pelo
processo fotossintético.

O milho é uma planta do grupo C4 , altamente


eficiente na utilização da luz. Uma redução de 30% a
40% da intensidade luminosa, por períodos
longos, atrasa a maturação dos grãos ou pode
ocasionar até mesmo queda na produção.

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Cultura do Milho

Estresse Biótico

 Pragas

 Doenças

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Cultura do Milho

Estresse Biótico
 Pragas
 Pragas subterrâneas ou pragas de solo ou
pragas de sementes e raízes;

 Pragas iniciais que ocorrem após a


germinação e/ou vivem na superfície do solo;

 Pragas da parte aérea (colmo e folhas);

 Pragas do colmo;

 Pragas das espigas.


Fonte: Embrapa (2015)

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Cultura do Milho

Pragas
 Pragas subterrâneas ou pragas de
solo ou pragas de sementes e raízes:

 Larva-arame;
 Cupins;
 Corós, Pão-de-galinha;
 Larva-alfinete;
 Larva-angorá;
 Vaquinhas;
 Percevejo-castanho.

Fonte: Embrapa (2015)

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Cultura do Milho

Pragas
 Pragas iniciais que ocorrem após a
germinação e/ou vivem na superfície
do solo:

 Lagarta-elasmo;
 Tripes;
 Percevejo-barriga-verde;
 Percevejo-verde;
 Cigarrinha-do-milho;
 Lagarta-rosca.

Fonte: Embrapa (2015)

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Cultura do Milho

Pragas
 Pragas da parte aérea (colmo
e folhas):

 Lagarta-militar ou curuquerê-dos-
capinzais;
 Lagarta-do-cartucho;
 Cigarrinha-das-pastagens;
 Cigarrinhas;
 Pulgão-do-milho;
 Percevejos, tripés e formigas
cortadeiras.
Fonte: Embrapa (2015)

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Cultura do Milho

Pragas
 Pragas do colmo:

 Broca-da-cana-de-açúcar;
 Cupins.

 Pragas das espigas:

 Lagarta-da-espiga;
 Lagarta-do-cartucho;
 Mosca
Fonte: Embrapa (2015)

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Cultura do Milho

Pragas
 Lagarta-do-cartucho ou lagarta-militar – Spodoptera frugiperda

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Lagarta-do-velho-mundo – Helicoverpa armigera

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Broca da cana-de-açúcar – Diatraea saccharalis Fabricius

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Broca-do-colo (lagarta-elasmo) – Elasmopalpus lignosellus

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Lagarta-rosca – Agrotis ipsilon

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Lagarta-do-trigo – Pseudaletia sequax

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Pulgão-do-milho – Rhopalosiphum maidis

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Cigarrinha-do-milho – Dalbulus maidis

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Percevejo-barriga-verde – Dichelops furcatus

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Percevejo-barriga-verde – Dichelops melacanthus

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Percevejo-marrom – Euchistus heros

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Percevejo-do-milho ou percevejo bombachudo – Leptoglossus zonatus

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas
 Larva-alfinete – Diabrotica speciosa

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Pragas

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Estresse Biótico

 Doenças:

 Doenças foliares;

 Doenças causadas por molicutes;

 Podridões do colmo;

 Podridões da espiga.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:

 Mancha de antracnose – Colletotrichum graminicola;

 Mancha-branca – Pantoea ananatis;

 Helmintosporiose – Exserohilum turcicum;

 Cercosporiose – Cercospora zeae-maydis;

 Mancha de macróspora – Diplodia macrospora;

 Ferrugem-comum - Puccinia sorghi;

 Ferrugem polissora – Puccinia polysora.


Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Mancha de antracnose – Colletotrichum graminicola;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Mancha-branca – Pantoea ananatis;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Helmintosporiose – Exserohilum turcicum;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Cercosporiose – Cercospora zeae-maydis;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Mancha de macróspora – Diplodia macrospora;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Ferrugem-comum - Puccinia sorghi;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Doenças
 Doenças foliares:
 Ferrugem polissora – Puccinia polysora.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Doenças causadas por molicutes:
 Enfezamento vermelho e enfezamento pálido
– Fitoplasma e Spiroplasma kunkelii.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões do colmo:

 Antracnose – Colletotrichum graminicola;

 Fusariose – Fusarium verticillioides;

 Giberela – Fusarium graminearum;

 Diplódia – Diplodia macrospora e Diplodia maydis.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões do colmo:

 Antracnose – Colletotrichum graminicola;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Doenças
 Podridões do colmo:

 Fusariose – Fusarium verticillioides;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões do colmo:

 Giberela – Fusarium graminearum;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões do colmo:

 Diplódia – Diplodia macrospora e Diplodia maydis.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões da espiga:

 Diplódia (podridão-branca da espiga) –


Diplodia macrospora e Diplodia maydis;

 Giberela (podridão-rosada da ponta da


espiga) – Fusarium graminearum;

 Fusariose – Fusarium verticillioides.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões da espiga:
 Diplódia (podridão-branca da espiga) – Diplodia
macrospora e Diplodia maydis;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Doenças
 Podridões da espiga:
 Giberela (podridão-rosada da ponta da espiga) –
Fusarium graminearum;

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

Doenças
 Podridões da espiga:
 Fusariose – Fusarium verticillioides.

Fonte: Wordell Filho et al. (2016)

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Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Calagem e adubação da
Cultura do Milho

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Cultura do Milho

CALAGEM E
ADUBAÇÃO
DO MILHO

Porque corrigir e adubar o


solo?

 Declínio da produtividade
com o tempo
 Remoção sem reposição
 Exigência das plantas por
nutrientes
 Baixa fertilidade versus
elevada exigência
 Aumento da produção e
qualidade

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Cultura do Milho

Porque?
Quando? Como?
Quanto?

DEPENDE
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Cultura do Milho

Análise de Solo

Objetivo: Orientar a utilização de


corretivos e nutrientes na cultura do milho.

Amostragem de solo Interpretação da


análise do solo

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Cultura do Milho

Amostragem de solo

Dividir a área em talhões uniformes

Percorrer cada área em zigue-zague

Retirar amostras em 20 pontos


diferentes – profundidade de 0-20
cm (20-40 cm)

Juntar as amostras individuais para


formar uma amostra composta

Homogeneizar bem a amostra e


retirar uma alíquota para enviar
para o laboratório (± 300g)
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Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Calagem

Calcário – eleva o pH e neutraliza o alumínio do solo

Fornece Ca e Mg para as plantas

Aumenta a disponibilidade de nutrientes (N e P)

Reduz a disponibilidade de micronutrientes

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Cultura do Milho

Reações envolvidas na Calagem do Solo

CaCO3 + H2O + H+ Ca2+ + H2CO3- + OH-

Al3+ + 3 H2O Al(OH)3 + 3 H+

(1) Neutralização da acidez (H+)


(2) Hidrólise do Al3+ gera acidez
(3) Imobilização do Al3+
(4) Necessitamos de uma base forte

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Cultura do Milho

Calagem

Método da Saturação por Bases: Este método é leva em


consideração a saturação por bases (V) indicada para cada
cultura, e também a CTC potencial.

mmolc dm-3

V2 milho = 70%

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Cultura do Milho

Aproveitamento de nutrientes x correção da acidez do solo no Milho

Fonte: adaptado de Melo et al. (2011)


Acúmulo de nitrogênio (a), fósforo (b), potássio (c) e enxofre (d) na parte
aérea de plantas de milho em função da aplicação de doses de calcário.

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Cultura do Milho

Produtividade x correção da acidez do solo no Milho

Produtividade x dose de calcário Produtividade x valor de pH

Doses de CaCO3 (t ha-1) Valores de pH CaCl2

Fonte: Costa (2015)

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Cultura do Milho

Uso de gesso na cultura do Milho


A análise de amostras retiradas na profundidade de 20-40 cm serve para diagnosticar
possíveis condições desfavoráveis ao desenvolvimento radicular, principalmente de
culturas menos tolerantes à acidez.

 Aumento de Ca em superfície
 Lixiviação de SO42- e cátions acompanhantes
 Diminuição da atividade do Al3+

 Cuidados necessários

 Gesso é mais solúvel que calcário


 Gesso tem base fraca, que leva a formação de acido forte, não sendo portanto
corretivo da acidez do solo
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Cultura do Milho

Distribuição relativa de raízes no perfil do solo

61% 30% 15

Profundidade (cm)
29% 22% 30

45
8% 18%
60
1% 18%
75
Sem Gesso Com Gesso
1% 12%

Adaptado de Andrade (2013)

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Cultura do Milho

Produtividade de milho (t ha-1) 12,0

11,5

11,0

10,5

10,0
0 2 4 6 8
Dose de gesso (t ha-1)
Produtividade de grãos de milho em função da dose de gesso com calcário (2 t ha-1).
Adaptado de Zandoná et al.
(2015)
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Cultura do Milho

Efeito fitotóxico do Al3+ em plantas de Milho

Parte aérea e sistema radicular de plantas de milho cultivada em solução nutritiva sem e com
toxidez alumínio (Al).

Fonte: Techio (2012)

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Cultura do Milho

11000
PRODUÇÃO DE MILHO, kg ha-1

9000

sem calcário Com calcário


7000
0 3 6 9
GESSO, t ha-1
Produção de milho de acordo com a aplicação de doses de gesso, na ausência e presença de
calcário.

Adaptado de Caires et al. (2004)

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Cultura do Milho

Calagem Gessagem
 Altera pH do solo;  Não altera pH do solo;

 Fornecimento de nutrientes com  Fornecimento de nutrientes com Ca e


Ca e Mg; Mg;

 Atua nas primeiras camadas do  Atua nas camadas mais profundas do


solo; solo;

 Elimina acidez, aumenta a CTC e  Reduz alumínio em profundidade,


melhora o aproveitamento de aumenta sistema radicular em
nutrientes. profundidade, maior absorção de
água e nutrientes.

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Cultura do Milho

Adubação da Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Análise foliar

Objetivo: Quantificar a disponibilidade de nutrientes durante o ciclo da cultura,


visando maximizar a eficiência da recomendação de fertilizantes em áreas de
cultivo de alta produtividade.

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Cultura do Milho

Fonte: FUNDAÇÃO MS, 2010, citado por Broch; Ranno 2012


Coleta de folhas em milho: Coletar o terço
central (20 cm) da folha abaixo e oposta da
espiga, no aparecimento da inflorescência
feminina (“cabelo”).

Recomenda-se a coleta de 30 folhas por


hectare ou talhão homogêneo, uma por
planta.

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Cultura do Milho

Adubação
Nitrogenada
• Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Benefícios da adubação nitrogenada

Aumenta o
Aumento de Qualidade do
teor de
produtividade produto final
proteína

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Cultura do Milho

N
Ciclo do Nitrogênio
Fixação Retirado atmosférico
colheita Fixação industrial Entrada
atmosférica Fertilizantes comerciais
e deposição
Componente
Esterco volatilização
animal e Saída
fertilizantes Resíduo
orgânicos plantas Escoamento e
erosão
Fixação biológica
Absorção
por leguminosas
planta

N Desnitrificação

Adaptado de Nunes et al., 2016


orgânico Nitrato
Amônio
NH4+ NO3-
Lixiviação

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Cultura do Milho

RECOMENDAÇÃO

Para reduzir a quantidade de perdas o


recomendado é:

Parte na Parte em
semeadura cobertura

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Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Tabela de adubação para a cultura do Milho para grãos e


silagem (Estado de São Paulo)
Produtividade Dose de N(1) para classe de resposta a nitrogênio

Grãos Silagem Alta Média Baixa

--- t ha-1 --- ----- N, kg ha-1 -----

<6 < 45 90 60 30

6–8 45 – 55 120 90 60

8 - 10 55 – 60 160 120 90

10 – 12 60 – 65 200 140 110

> 12 > 65 220 160 130

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Cultura do Milho

As classes de resposta esperadas a N tem o seguinte significado:

1. Alta resposta esperada: solos corrigidos, com muitos anos de plantio contínuo de
milho ou outras culturas não leguminosa; primeiros anos de plantio direto; solos
arenosos sujeitos a altas perdas por lixiviação.

2. Média resposta esperada: solos muito ácidos, que serão corrigidos; ou com plantio
anterior esporádico de leguminosas; solo em pousio com um ano; ou uso de
quantidades moderadas de adubos orgânicos.

3. Baixa resposta esperada: solo em pousio por dois ou mais anos, ou cultivo de
milho apos pastagem (exceto em solos arenosos),; cultivo intensivo de leguminosas ou
plantio de adubos verdes antes do milho, uso constante de quantidades elevadas de
adubos orgânicos.
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Cultura do Milho

Das doses de nitrogênio da tabela:

 30 a 60 kg ha-1 na semeadura e o restante em cobertura.

 Doses em cobertura = ou < a 80 kg ha-1 podem ser aplicadas em uma única


vez, no estádio de 4 a 5 folhas;

 Doses superiores devem ser parcelas em duas vezes, sendo a primeira no


estádio de 2 a 3 folhas e a última até o estádio de 6 a 7 folhas.

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Cultura do Milho

Quando o N é mais importante?

No estádio inicial de desenvolvimento da planta (2ª semana após a

emergência) → com 4 folhas totalmente desdobradas (estádio V4) → fase

em que o sistema radicular, em desenvolvimento, já mostra considerável

porcentagem de pelos absorventes e ramificações diferenciadas → adição

de N estimula sua proliferação, com consequente desenvolvimento da parte

aérea.

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Cultura do Milho

Características que determinam a resposta do milho à


disponibilidade de nitrogênio:

 Taxas de absorção do nutriente ao longo do ciclo da cultura;

 Capacidade de armazenamento de N nas estruturas vegetativas da planta;

 Eficiência de reciclagem do nitrogênio das frações vegetativas para as

estruturas reprodutivas;

 Poder de demanda dos grãos por compostos nitrogenados e carbonados

(Huber, 1994).

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Cultura do Milho

Produtividade de grãos de milho sob diferentes doses de N

Fonte: Felisberto et al. (2016)

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Cultura do Milho

RECOMENDAÇÃ
O DE ADUBAÇÃO
DEPENDE DO
SISTEMA E
CONDIÇÕES DE
CULTIVO

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Cultura do Milho

Milho Grão x Milho Silagem

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Cultura do Milho

Reciclagem e exportação de nutrientes pelo milho destinado a


produção de grãos e forragem.

Fonte: Coelho (2005)

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Cultura do Milho

Dinâmica dos nutrientes do solo em áreas destinadas à produção de milho para


grãos e silagem

Fonte: Ueno et al. (2011)

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Cultura do Milho

Deficiências
Nutricionais

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Cultura do Milho

Aspecto visual do milho, híbrido 2B710, com e sem aplicação de N em


cobertura no estádio V3 em solo arenoso.

Fonte: Broch; Ranno (2012)

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Cultura do Milho

Clorose

Fonte: yarabrasil
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Cultura do Milho

Resumo

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Cultura do Milho

Doses e época de aplicação de N

 Maior número de parcelamento sob as condições:

 Altas doses de nitrogênio (120 a 200 kg/ha),

 Solos de textura arenosa e

 Áreas irrigadas ou sujeitas a chuvas de alta intensidade.

 Uma única aplicação deve ser feita sob as seguintes condições:

 Doses baixas ou médias de nitrogênio (60 a 120kg/ha),

 Solos de textura média e/ ou argilosa e

 Plantio intensivo, sem o uso de irrigação, em que a distribuição do fertilizante é feita


mecanicamente.
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Cultura do Milho

Fatores que afetam a necessidade de adubação nitrogenada

 Condições edafo-climáticas,

 Sistema de cultivo (plantio direto e convencional),

 Época de semeadura (normal, safrinha),

 Responsividade do material genético,

 Rotação de culturas,

 Época e modo de aplicação,

 Fontes de nitrogênio,

 Aspectos econômicos e operacionais.

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Cultura do Milho

Adubação
Fosfatada e
Potássica
• Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Tabela de adubação para a cultura do Milho para grãos e Silagem (Estado de São Paulo)

Produtividade P resina, mg/dm3 K trocável, mmolc/dm3 (1)

Grãos Silagem 0 - 15 16 - 40 > 40 <1,5 1,6- 3,0 > 3,0

--- t ha-1 --- ----- P2O5 (kg ha-1) ----- ----- K2O (kg ha-1) -----

<6 < 45 90 60 30 70 40 30

6–8 45 – 55 100 70 40 90 50 30

8 - 10 55 – 60 120 90 60 100 70 40

Fonte: BOLETIM 100 (IAC)


10 – 12 60 – 65 -
110 70 110 90 50

> 12 > 65 -
120 80 120 100 60

(1) Doses recomendadas para a produção de grãos. O milho para silagem exporta grandes quantidades de K, as quais devem ser compensadas na
cultura subsequente, na ordem de 30 kg de K2O para cada 10 t de MF de silagem, de preferência em aplicação a lanço antes do plantio.

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Cultura do Milho

Recomendações

 Em solos com teores de P acima de 80 mg dm-3, aplicar somente 20 a 40 kg ha-1 de P2O5


como adubação de arranque;

 A adubação potássica pode ser suprimida quando para teores de K muito altos (>6,0
mmolc dm-3);

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Cultura do Milho

Extração e exportação de nutrientes da cultura do Milho

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Cultura do Milho

Alto efeito residual

Exportações “médias”
pelo milho
Adubação
Fosfatada No sulco ou a lanço: fonte
solúveis em água

A lanço incorporada: várias


outras possibilidades de
adubos de baixa solubilidade

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Cultura do Milho

Função na planta:

Essencial na
Participa de
Desenvolvimento floração e
reações vitais
radicular formação de
(ATP)
sementes

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Cultura do Milho

Aplicação do P a lanço x P no sulco


 Solo com teor de P “baixo” ou “muito baixo” Sulco

 Solo com elevado potencial para perdas por erosão (escoamento superficial)

Sulco

 Solo com teor de P no mínimo “médio” de 0 – 20 cm e “muito baixo” ou “baixo” de


20 – 40 cm Parcelar aplicação (60 – 70% P aplicado a lanço e 30 – 40% do
P no sulco)

 Solo com teor razoável de P ao longo do perfil, sem risco de escoamento superficial
e desejo de alto rendimento operacional A lanço
1. Intercalar localização é uma possibilidade.
2. Antecipar P localizado é uma possibilidade.

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Cultura do Milho

Fontes fosfatadas para aplicação a lanço


Super Simples (SSP) – 19 a 21% P2O5 + 12% de SO4-. O S também é levado em
conta devido as necessidades nutricionais da cultura;

Super Triplo (STP) – 41 a 46% P2O5. É o mais utilizado devido a maior


concentração de P;

MAP (fosfato monoamônico) – 52% P2O5 + 11% N. Mais utilizado em formulações


comerciais NPK. Porém, também muito indicado para uso a lanço.

Fosfato Natural Reativo – Aproximadamente 30% P2O5. Este produto é utilizado


em fosfatagens (adubações corretivas). Não é indicado para adubações de
manutenção devido a liberação gradual de P. Dar preferencia para fontes
aciduladas.

Matérias primas mais concentradas – custo com frete e rendimento operacional;


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Cultura do Milho

Deficiências
Nutricionais

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Cultura do Milho

Descoloração

Fonte: yarabrasil
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Cultura do Milho

Alta demanda para produção vegetal

Exportações baixa pelo milho


Adubação
Potássica Vária opções de manejo:
- Lanço, em área total

- Cobertura (cedo)
- Sulco de plantio (evitar doses elevadas)

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Cultura do Milho

Função na planta:

Regula
Regulação Ativador de
abertura e
hídrica e funções
fechamento
osmótica enzimáticas
de estômatos

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Cultura do Milho

Adubação Potássica na cultura do Milho

• A principal matéria-prima potássica utilizada é o Cloreto de Potássio (KCl):

Cloreto de Potássio (KCl) – 60% K2O;

Pode ser aplicado a lanço ou na linha, no momento do plantio;

Uso de rochas moídas, principalmente os silicatos de K, podem ser utilizadas, de


preferência como corretivo.

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Cultura do Milho

Modo de aplicação da adubação potássica


 Aplicação a lanço (uso da matéria-prima simples): Aplicar no estádio V4 junto
com N – 25 a 35 DAE,

Vai depender do manejo utilizado: Pode ser 100% em cobertura ou parcelado;

Verificar nível de K no solo: Se for pelo menos “médio”, pode se usar a lanço. Se
for baixo ou muito baixo, dar preferência para aplicação na linha (dependendo da
dosagem parte será aplicado a lanço);

 Verificar o tipo de solo:

Solos Argilosos: Pode ser aplicado em pré ou pós plantio. Tem menor
possibilidade de perdas por lixiviação;

Solos com textura média e arenosos: Aplicar somente em pós plantio.

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Cultura do Milho

Modo de aplicação da adubação potássica

• Aplicação na linha (no momento da semeadura):

 Utilização de formulações comerciais PK ou NPK;

Aplicar no máximo 50 - 60 kg/ha de K2O na linha: KCl tem elevado índice


salino e pode afetar o vigor das sementes;

Se passar de 60 kg/ha de K2O, aplicar o restante da dose em cobertura


junto com adubação nitrogenada (Estádio V4);

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Cultura do Milho

Produtividade de grãos de milho afetados por doses de K 2O

10000
-1)
Produtividade de grãos (kg ha

8000

6000

4000

Y = 7087,5938+41,8179 X-0,2634 X2 (R2 = 0,98**)


2000

0
0 40 80 120
Doses de K2O (kg ha-1)
Adaptado de Rodrigues et al. (2014)

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Cultura do Milho

Deficiências
Nutricionais

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Cultura do Milho

Número reduzido de grãos

Fonte: yarabrasil
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Cultura do Milho

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Cultura do Milho

Macronutrientes Ca e Mg

• A principal fonte de Ca e Mg é o calcário:

• Apesar de existir diversas formas de se calcular a necessidade de calagem,


todas se baseiam em função do Ca, Mg e algumas em função também do
Al. Assim, quando se faz a calagem, além do efeito corretivo, também se faz
a fertilização de Ca e Mg;

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Cultura do Milho

Macronutriente S

• Uso do Enxofre (S):

 Aplicar 20 kg/ha de S para metas de produtividade até 8 t/ha de grãos e 40 kg/ha


de S para produtividades superiores, via fertilizante NPK no sulco ou fontes
específicas de S a lanço.

 Pode ser aplicado através de diversas matérias-primas. São elas:

 Super Fosfato Simples (SFS): contém aproximadamente 12 % de S;

 Sulfato de Amônio (SA): contém, em média, 24% de S. Usado principalmente


em formulações comerciais;

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Cultura do Milho

Macronutriente S
 Pode ser aplicado através de diversas matérias-primas. São elas:

 Gesso Agrícola: contém de 13 a 16% de S. Porém, seu uso é limitado somente quando há
necessidade de suprimento de Ca em subsuperfície e/ou elevada saturação de Al;

 Enxofre Elementar: contém 90% de S. No entanto, como a planta absorve S na forma de


Sulfato (S-SO4-), este necessita ser oxidado por microoganismos do solo para estar
biodisponível. É amplamente utilizado tanto nas formulações comerciais quanto aplicado
diretamente nas culturas;

 Matérias-primas revestidas com S micronizado: Existem alguns produtos diferenciados no


mercado com o S elementar revestindo os grânulos dos fertilizantes. Podem ser
fosfatados, como STP e MAP, ou nitrogenados, como a Uréia.

 Via Foliar

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Cultura do Milho

Micronutrientes para a cultura do Milho

• Exemplos de matérias-primas utilizadas pelas indústrias de fertilizantes:

• Via solo:

Óxidos: são insolúveis em água, por isso devem ser aplicados na forma de pó,
para aumentar a superfície específica de contato com o solo;

“Fritas”– FTE: por serem produtos de muito baixa solubilidade em água, são
eficientes quando aplicados na forma de pó fino, a lanço e, em particular, quando
incorporados ao solo;

Oxissulfatos: têm solubilidade variável, dependendo da quantidade de ácido


sulfúrico utilizada na solubilização do óxido;

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Limite de interpretação dos teores de micronutrientes no solo

• As formulações mais tradicionais em relação aos micronutrientes para o milho, contém, em


média, 0,05% B + 0,2% Zn + 0,15% de Mn.

• Aplicação de micronutrientes geralmente é realizada no solo. Porém, a pequena dose


aplicada para suprir a deficiência, de 1 a 10 kg/ha, dependendo do nutriente, prejudica a
uniformidade de distribuição, devido à segregação em uma mistura de grânulos. Uma
alternativa para isso é o uso de fontes de NPK incorporados ou revestidos com
micronutrientes.

Via foliar – Para alguns elementos recomenda-se aplicação apenas via foliar, devido sua alta
capacidade de fixação em óxidos de ferro e alumínio e formação de complexos estáveis com a
matéria orgânica. O Cobre (Cu) é um exemplo.

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Mg

Ca

Mn

Fonte: yarabrasil
B

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Fe

Cu

Fonte: yarabrasil
Zn

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Adubação na cultura do
Milho
Adubação foliar complexo de
micronutrientes

Adubação de N e K2O em
cobertura

Ca + Mg Ca + S P ou P + S a
Calagem Gessagem lanço

Adubação P, K, S e
micronutrientes
(formulações comerciais)

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Considerações
Finais

Jesion Geibel da Silva Nunes


Cultura do Milho

Eng. Agr. Dr. Jesion Geibel da Silva Nunes


jesion.geibel@unesp.br

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