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❖ TUBERCULOSE X CANCER
❖ Metáforas para tuberculose?
❖ Metáforas para câncer?
❖ menti.com
❖ “consiste em dar a uma coisa o nome de outra...pensar é
sempre interpretar”
Câncer
Acordo
Mente-se ao canceroso
da
porque a doença é
sociedade
obscena (mau
moderna
presságio, repugnante
com a
aos sentidos)
morte
Afeta
qualquer
parte do
corpo
Cruel e Furtiva que consome o corpo
Câncer
❖ O câncer é uma enfermidade de crescimento (às vezes
visível; mais tipicamente, interno), de um crescimento
anormal, em última instância letal, que é medido,
incessante, pertinaz.
❖ Embora haja períodos em que o crescimento do tumor
seja freado (remissões), o câncer não produz contrastes
como os oximoros de comportamento — atividade febril,
resignação exaltada — tidos como típicos da tuberculose.
❖ O tuberculoso é pálido durante parte do tempo; a
palidez do paciente de câncer é imutável.
Tuberculose
No filme de
Bergman Gritos e
Sussurros o
Processo edificante que
tuberculoso é
atribuía significado à
apresentado como
morte
bonito e mais
Afeta os nobre
pulmões,
parte
superior e
mais nobre
do corpo
“Ladra de vidas”
Tuberculose
Guerra - campanha
Contribuem para a estigmatização de certas doenças e, por
extensão, daqueles que estão doentes.
Limitações da medicina
CONTÁGIO
Transformação e degradação
Como a AIDS é representada como metáfora?
❖ https://www.youtube.com/watch?v=wrz1DFGtoys&t=85
4s&ab_channel=TVJusti%C3%A7aOficial
SIDA – corpo invadido por invasores
alienígenas
Câncer GAY
Felix Gonzalez-Torres
https://www.youtube.com/
watch?v=37bSb-aQ4BM&a
b_channel=NationalPortrai
tGallery
Felix Gonzalez-Torres
Felix Gonzalez-Torres Untitled (Blue Placebo), 1991
a arte deveria ser uma expressão colaborativa entre
espectador e artista. Nesta parceria, os espaços expositivos Felix Gonzalez-Torres
de museus e galerias deixam de ser exclusivamente de
1957, Guaimaro, Cuba – 1996, Nova York.
contemplação. O artista considera seus trabalhos como
propostas de vivências e negociações, em torno das quais, o
público pode compartilhar reflexões sobre arte, política,
identidade, sexualidade e coletividade.
Untitled (Blue Placebo), 1991
Quando perguntado a quem se dirigiam seus trabalhos, Felix
Gonzalez-Torres costumava afirmar que pensava, sem
sombra de dúvidas, em conteúdos que diziam respeito ao seu
companheiro Ross. Untitled (Blue Placebo)consiste em 130
quilos de balas de hortelã, enroladas em papel celofane azul,
equivalendo ao peso do artista e de seu companheiro.
Obra e espectador se unem numa performance que pretende
expurgar a dor da perda de seu companheiro, morto em
decorrência do vírus da Aids. Gonzalez-Torres transgride as
indicações rigorosas dos espaços expositivos e incentiva o
público a participar da obra, porque somente comendo as
balas a obra acontece. É como se cada pessoa que retirasse
uma bala levasse um pedaço do corpo do casal.
Modelo de causalidade única