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Fundamentos do
Conhecimento Psicológico
Prof. João Manoel Rodrigues Neto
Joaomanoel.rodrigues@mackenzie.br
Fundamentos do Conhecimento
Psicológico
Pensamento Psicológico da
Antiguidade ao Renascimento
Pensamento Psicológico
da Antiguidade ao
Renascimento
• Época Helênico-Romana de
Transição
• Transição entre
Antiguidade e Idade Média
• O Renascimento:
• Apontamentos históricos;
• Visão de conhecimento,
• Idade Média: A Fé como Limite universo e humano;
da Razão • Fundamentos
• Apontamentos históricos; “Psicológicos”;
• Visão de conhecimento,
universo e humano;
• Fundamentos
“Psicológicos”;
Pensamento Psicológico da Antiguidade ao
Renascimento
A época helênico-
romana de transição
HELENÍSTICO
SÉC. IV-II a.C.
- Cultura Helenística:
- Fusão: Grécia + Pérsia + Egito
- Razão + Dualismo +
Monumentalismo.
- Filosofia:
- Fim dos temas políticos e
coletivos.
- Temas individualistas.
- Início do Período Romano
- A partir de 168 aC, os
romanos conquistaram a
http://historiaonline.com.br Grécia
A época helênico-romana de
transição
• Doutrinas místicas orientais penetram no mundo ocidental por efeito das
invasões a África e Ásia por Alexandre e pelos Romanos.
• Ceticismo sobre o conhecimento racional e abertura para a ênfase nas
virtudes da fé.
• Início da era cristã: “uma filosofia que se torna religiosa e um fervor
religioso que busca explicações da filosofia.” (Rosenfeld, 1993, p. 25)
A época helênico-romana de
transição
Sincretismo:
• Filão de Alexandria (nas. 25 a.C.);
Sincretismo:
• Filão de Alexandria (nas. 25 a.C.);
Sincretismo:
Sincretismo:
Plotino:
• Influente no Neoplatonismo, impactou no
pensamento medieval.
• Divindade: acima do mundo das ideias de
Platão.
• Emanações da divindade:
1. Nus: Pensar desdobrado nas ideias
eternas (platônica)
2. Alma cósmica (imaterial e imperescível);
3. Segunda Alma: natureza;
• Quanto mais distante da divindade maior
a chance de causar o mal.
A época helênico-romana de
transição
Plotino:
• Imaterialidade da alma: as faculdade
humanas não se encontrariam no corpo, mas
na alma.
• As propriedades da alma dão aos órgãos
do corpo sentido e energia;
• Alma não fragmentária, presente em
todas as partes do corpo;
• Cooperação corpo-alma sem real mistura
entre os dois;
A época helênico-romana de
transição
Plotino:
• Faculdade “psicológicas” na alma:
• Sensação: fornece à alma as formas
sensíveis na matéria corporal que a
acompanha;
• Conhecimento real: atividade da
alma;
• Percepção à mercê da atividade da
alma;
A época helênico-romana de
transição
Plotino:
• Faculdade “psicológicas” na alma:
• Memória: “recordação” da atuação
da alma, não do objeto;
• A alma conhece suas atividades
anteriores;
• “consciência vista em extensão”.
• Autoconsciência!
A época helênico-romana de
transição
Plotino:
• Formas de atividade da alma:
1. Funções que não envolvem a razão;
2. Pensamento discursivo;
3. Unidade com o Divino:
A. Pensamento puro;
B. Vontade;
C. Amor.
• Estado de êxtase!
A época helênico-romana de
transição
Início do Cristianismo:
• São Paulo:
• Homem natural como detentor de
todas as qualidade psíquicas;
• Faculdades naturais, não espirituais;
• Homem natural: três almas
consideradas mortais;
A época helênico-romana de
transição
Início do Cristianismo:
• São Paulo:
• Homem espiritual: alma imortal
(espírito, pneuma);
• Eleva o homem à proximidade de Deus
pela pureza, fornecida como dádiva.
• Amor: fenômeno psíquico novo.
Idade Média
Centralidade da Fé
Idade Média
Apontamentos Históricos
• Crise do Império Romano entre os séculos III
e IV d.C.;
• Gradativa destruição do escravismo e
constituição dos fundamentos do
feudalismo;
• Interrupção da política expansionista;
• Redução da mão-de-obra, da produção e do
fluxo comercial;
• Empobrecimento dos pequenos proprietários:
concentração de terra e aumento de impostos;
• Revoltas sociais internas e instabilidade do
Estado.
Idade Média
Apontamentos Históricos
• Deslocamento e independência dos grandes
proprietários;
• Arrendamento de terras a trabalhadores livres;
• Proprietários: manutenção do poder;
• Colonos: sobrevivência pelo trabalho em terra
alheia.
• Valor aumentado da terra como recurso.
• Invasões “Bárbaras” e constituição de reinos
romano-germânicos com predomínio das
relações de dependência pessoal.
• Fragmentação e autossuficiência de territórios.
Idade Média
Apontamentos Históricos
• O Feudo:
“numa dada extensão de terra, eram
produzidos os bens necessários à manutenção
de seus habitantes, realizadas as trocas de
bens e elaboradas as leis e obrigações que nela
vigoravam.” (Rubano e Moroz, 1987, p. 126)
• Terra como base econômica;
• Vínculo pessoal como base da socialização
e da política;
• Embora sob relações de dominação, havia
obrigações recíprocas.
• Vassalo e Suserano & Senhor e servo.
Idade Média
Apontamentos Históricos
• Senhor:
• Proprietário da terra e detentor da maior
parte do produto do trabalho dos servos;
• Servo:
• Dono dos instrumentos de trabalho;
• Controlador da forma da produção;
• Minoria: pequenos proprietário e artesãos
produzindo para subsistência pessoal e
familiar;
• Burgos: pequenas cidades sem importância até
o século XI.
Idade Média
“Inovações” científicas
Apontamentos Históricos
• Desenvolvimento do comércio e das Cidades.
• Possibilitou: Aperfeiçoamento do
artesanato e intercâmbio entre pessoas;
• Possibilitado por crescimento populacional
(menos mortes por epidemia) e por
técnicas que aliviaram o trabalho manual e
permitiram a produção de excedente;
• Multiplicação da mão-de-obra e do mercado de
consumo
• Riqueza que permitiu empreendimentos
militares, arquitetônicos e intelectuais novos.
Idade Média
Apontamentos Históricos
• Desenvolvimento do comércio e das Cidades.
• Oficinas organizadas entre mestres e
aprendizes;
• Relação baseada no domínio de habilidades
e instrumentos de trabalho.
• Profissões sem especialização;
• Início da caracterização de mercadorias
por seu valor de troca.
• Divisões: campo-cidade e produtores-
mercadores
• Aperfeiçoamento da produção agrícola e
Séc. XI - têxtil;
• Aperfeiçoamento dos transportes;
Idade Média
Apontamentos Históricos