Componentes: Fernanda Silva de Carvalho, Luciana da Silva Vieira, Maksonia Silva
Dutra e Rebeca Oliveira Barbosa. DESASTRE
O Desastre de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015 e foi a maior
tragédia ambiental da história do Brasil. O acidente foi provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, usada para guardar os rejeitos de minério de ferro explorados pela empresa Samarco. O desastre causou a destruição do meio-ambiente, contaminação do rio, do solo e um saldo de 19 mortos. Esta cidade desapareceu soterrada pela lama e hoje restam somente escombros daquilo que eram casas. Impactos ambientais
As consequências ambientais do desastre de Mariana foram tão severas
que os pesquisadores ainda buscam respostas para entender os efeitos da ação e como a natureza poderá se restabelecer. Os rios atingidos ainda tiveram mudanças em suas características físicas como, diminuição da profundidade, destruição da mata ciliar e soterramento de nascentes. Muitas pesquisas apontam que a restauração da área é impossível. Assim, a biodiversidade local foi perdida de forma irreversível, com severas consequências ambientais para a natureza e a população humana que dependia dos recursos naturais. Impacto econômico
O desastre de Mariana deixou milhares de pescadores sem emprego. Em
Linhares (ES), a pesca está proibida desde 2015. Com a paralisação da Samarco, o estado do Espírito Santo se viu afetado, pois a empresa respondia por 5,8% do PIB capixaba e gerava 20 mil empregos diretos e indiretos. As cidades do sul do Espírito Santo como Guarapari e Anchieta, viram sua receita diminuir drasticamente e vários fornecedores perderam seu maior cliente. Impacto Psicológicos
Depressão, ansiedade, insônia, aumento de
problemas cardiovasculares e pensamentos suicidas em em destaque o transtorno de ansiedade ; Alem da mudança dessas pessoas, do ambiente natural9 rural) para zona urbana O TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMATICO ( TEPT) São duas as características centrais do TEPT: O evento traumático ou a exposição a um evento: envolve a ocorrência ou a ameaça consistente de morte ou ferimentos graves para si ou para outros. Associada : a uma resposta intensa de medo, desamparo, ou horror; e a tríade psicopatológica em resposta a este evento traumático: • re-experimentar do evento traumático, a evitação de estímulos a ele associados e a presença persistente de sintomas de hiperestimulação autonômica. INTERVENÇÃO
A intervenção em crise é um método de ajuda indicado para auxiliar uma
pessoa, uma família ou um grupo, no enfrentamento de um evento traumático, amenizando os efeitos negativos, tais como danos físicos e psíquicos, incrementando a possibilidade do crescimento de novas habilidades de enfretamento reforçando a busca de opções e perspectivas. Os primeiros socorros psicológicos são oferecidos no primeiro contato com as pessoas vitimadas, o que geralmente ocorre durante ou imediatamente após uma situação de emergência ou desastre. Esse tipo de atendimento pode durar horas, dias ou até mesmo semanas, dependendo da duração e gravidade do acidente. Segundo Rodríguez (2003), o tipo de crise não importa, pois o evento é emocionalmente significativo e gera uma mudança radical na vida da pessoa. A intervenção terapêutica no momento da crise é tão eficaz quanto a intervenção de um paramédico ao proporcionar suporte de vida a um ferido grave. Assim, as metas durante a superação da crise devem ser focadas em ajudar as pessoas a lidar com o evento traumático, a ajustar-se à nova situação, a devolver-lhe seu nível anterior de funcionamento, diferente do tratamento na psicologia clínica que enfoca uma mudança profunda do paciente ou uma revisão da origem dos seus conflitos infantis. Em geral, as pessoas que se encontram em crise são inundados por pensamentos e sentimentos que dificultam o estabelecimento de prioridades onde acabam preocupando-se mais com as coisas que não podem resolver imediatamente e ignoram os problemas mais imediatos e de mais fácil solução, no momento. Esse procedimento envolve prover cuidado prático e de suporte que respeite os limites da pessoa atendida; acesso às necessidades e preocupações; auxílio para atender às necessidades básicas; escuta, mas sem pressioná-las a falar; confortá-las e ajudá-las a se sentirem calmas; auxílio para a compreensão das informações; serviços e suporte social; protegê-las de outros perigos. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo Raffo (2005), intervir em uma crise significa introduzir-se de
maneira ativa em uma situação vital para um indivíduo e auxiliá-lo a mobilizar seus próprios recursos para superar o problema, recuperando dessa forma, seu equilíbrio emocional. Assim, intervenções em situações de crise, convertem-se em um ingrediente essencial para o tratamento da situação traumática no processo de recuperação das pessoas envolvidas nesses desastres. OBRIGADO!!