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Semana de Arte Moderna

Anos percussores
O que foi? Em que consistiu?
Manifestação artístico cultural de Ruptura com a arte acadêmica, inaugurando
caráter revolucionário brasileiro. o Movimento modernista brasileiro.

“a semana segue para um lado festivo, irreconciliável talvez com um


sentido de transformação social” Di Cavalcanti
Onde? Objetivos
Teatro Municipal de São Paulo. Criar uma maneira de romper com os parâmetros
de vigoravam na arte.
Combater as formas de pensamentos tradicionais.

Quando?
“nós não sabíamos o que queríamos, mas sabíamos o que não
13, 15 e 17 de fevereiro de 1922
queríamos (...) o nosso sentido era especificamente destruidor”
Mário de Andrade
Quem financiou?
Burguesia paulistana.

Paulo Prado
Graça Aranha
Comissão organizadora
Representantes

GRUPO DOS
CINCO

Anita Malfatti
Tarsila do Amaral

Menotti del Picchia Oswald de Andrade Mário de Andrade


Di Cavalcanti John Graz Guilherme de Almeida Heitor Villa-Lobos

Vicente do Rego
Victor Brecheret Monteiro
Ronald de Carvalho Guiomar Novais
Anos Percussores
1911-
Oswald de Andrade funda “O Pirralho” 1913-
Lasar Segall realiza sua 1º exposição.

1912-
Oswald de Andrade retorna de sua 1º
viagem da Europa, trazendo ideias do
futurismo.

“Dos dois manifestos que anunciavam as


transformações do mundo, eu conheci em Paris o “A expressão revestida de formas é a criação. A
menos importante, o do futurismo de Marinetti. criação tem um valor para o seu tempo, mas pode
Carlos Marx me escapara.” também ter um valor eterno.” Lasar Segall
1914- 1915-
1º exposição de Anita Malfatti Criação da revista Orpheu, Ronald de carvalho participa
ativamente.

“Quando cheguei à Europa, vi pela primeira


vez a pintura. (...) Fiquei infeliz porque a
emoção não era de deslumbramento, mas de
perturbação e de infinito cansaço diante do
desconhecido.”
1916-
1º redação de Memórias sentimentais de 1917-
João Miramar, de Oswald de Andrade.  Oswald de Andrade conhece Mário de Andrade.

 Mário de Andrade, com pseudônimo de Mário


Sobral, publica “Há uma gota de sangue em
cada poema.”
Inverno
“De noite tempestuou
Chuva de neve e granizo...
Agora, calma e paz. Somente vento
Continua com seu oou...”

 Menotti del Picchia publica o poema regionalista


Juca Mulato.
 Manoel Bandeira estreia “A cinza das  Cassiano Ricardo, ainda preso ao
horas”; Guilherme de Almeida publica parnasianismo, publica “A flauta de Pã”.
“Nós”.
 Di Cavalcanti realiza sua 1º exposição de
caricaturas.

“A poesia parnasiana, entre nós, já se tornou fatigante


em retardatários, imitadores provincianos que (...)
banalizaram até o fastio, sua estética.” João Ribeiro
 Exposição de Anita Malfatti.

“Eis onde Anita Malfatti está agora. Achou de


novo a mão perdida e principia, depois do
turtuveio longo e tão dramático, um período de
criação.” Mário de Andrade
 Paranoia ou mistificação.

 Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Guilherme de Almeida e


Menotti del Picchia saem em defesa de Malfatti.
1918-
Manuel Bandeira publica Carnaval.
1919-
Descobrem o escultor, Victor Brecheret.

“E fazíamos verdadeiras rêveries [fantasias] a


galope em frente da simbólica exasperada e das
estilizações decorativas do “gênio”. Porque
Victor Brecheret, para nós, era no mínimo um
gênio.” Mário de Andrade
1921-  Mário de Andrade escreve as poesias
“não houve nada de essencial de Paulicea Desvairada.
no ano de 1922 e nos seguintes que
não fizesse parte da estética e da
ideologia do grupo que se formou em
1921.”

 Manifesto de Trianon – Oswald de Andrade


 Exposição de Vicente do Rego Monteiro.  Mestres do passado – Mário de Andrade

“Malditos para sempre os Mestres do Passado!


Que a simples recordação de um de nós escravize
os so se desmantele porque vos comportou!
E que não fique nada! Nada! Nada!.”
 Exposição de Di Cavalcanti, Fantoches 1922-
“Por iniciativa do festejado escritor, Sr.
da Meia-Noite. Conhece Graça Aranha.
Graça Aranha, da Academia Brasileira de
Letras, haverá em São Paulo uma ‘Semana de
Arte Moderna’, em que tomarão parte os
artistas que, em nosso meio, representam as
mais modernas correntes artísticas.”

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