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CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA

MARINHA MERCANTE

DISCIPLINA – ESTABILIDADE I (EST 1)


PROFESSOR – CLC SIDNEI ESTEVES
CARGA HORÁRIA – 80 HORAS
UNIDADE DE ENSINO 1.0

CONCEITOS BÁSICOS DA ESTABILIDADE TRANSVERSAL


OBJETIVOS DAS AULAS

Definir e classificar a Estabilidade

Destacar a importância do estudo da


Estabilidade.

Conhecer as definições de Estabilidade


Longitudinal e Transversal.

Identificar os principais elementos usados


no estudo da Estabilidade Transversal.
EXORTAÇÃO INICIAL

‘UNS NAVEGAM COMO SABEM.

‘OUTROS SABEM COMO NAVEGAM’

Existem outros que só Deus sabe como navegam.”

CLC Sidnei Esteves Pereira


REGRAS DE BOA CONVIVÊNCIA
- Universidade marítima

- Comportamento pró-ativo, iniciativa, pesquisa

- Professor-facilitador

- Quadro apagado

- Celular desligado e guardado na pasta/mochila


- Lap-top e tablet desligados e fechados.

- CHAMADA/xerife informar faltas.

- Estrangeiros?

- Normas internas – disciplina – lápis/caneta -


SONO
LISTA DAS UNIDADES DE ENSINO

1 – CONCEITOS BÁSICOS DA ESTABILIDADE TRANSVERSAL


2 – MUDANÇA DE POSIÇÃO DOS PONTOS NOTÁVEIS DA
ESTABILIDADE TRANSVERSAL
3 – DETERMINAÇÃO DA GM DO NAVIO E SUA INFLUÊNCIA
NAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
4 - ESTABILIDADE TRANSVERSAL ESTÁTICA INICIAL
5 – EFEITO DA SUPERFÍCIE LIVRE DE LÍQUIDOS NOS
TANQUES
6 – BANDA PERMANENTE
7 – PROVA DE INCLINAÇÃO
8 – CURVA DE ESTABILIDADE TRANSVERSAL ESTÁTICA
9 – CORREÇÕES DA CURVA DE ESTABILIDADE
TRANSVERSAL ESTÁTICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) Esteves Pereira, Sidnei. Estabilidade para


Embarcações Mercantes . 2ª Ed. Revista e ampliada.
RJ.
2) GOMES, Carlos Rubens Caminha. Arquitetura Naval para
Oficiais de Náutica. 3. ed. Rio de janeiro: Sindicato dos Oficiais
da Marinha Mercante.
3) GOMES, Carlos Rubens Caminha. Problemas Resolvidos
de Arquitetura Naval para Oficiais de Náutica.
4) PURSEY, H. J. Merchant Ship Stability (metric edition).
Glasgow.
5) DERRET, D. R. Ship Stability for Masters and Mates.
London.
6) MANDELLI, Antonio. Elementos de Arquitetura Naval.
Buenos Aires.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7)CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE


TREINAMENTO DE MARÍTIMOS, EXPEDIÇÃO DE
CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW – 78 –
Consolidada 1995. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC,
1996.
8)CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA SALVAGUARDA DA
VIDA HUMANA NO MAR - SOLAS - 74/78. Consolidada
1998. Edição em Português Brasil, Rio de Janeiro, 2001.
WEB RECOMENDADA

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1. - CONCEITOS BÁSICOS DA ESTABILIDADE
TRANSVERSAL

1.1 – CONCEITO DE ESTABILIDADE

Estabilidade é a medida da capacidade do navio


de retornar à sua posição de equilíbrio quando
inclinado por ação de forças externas, depois de
cessadas as causas que o afastaram dessa
posição.
1.2 - IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA ESTABILIDADE
O estudo da estabilidade possibilita:
a) Prever o comportamento do navio em
diversas condições de carregamento,
mantendo a embarcação sempre em
segurança nas operações de carga, descarga,
lastro, deslastro e em viagem;

b) O cálculo de grandezas importantes (GM, p.


ex.), dentro dos parâmetros exigidos pelas
autoridades nacionais e internacionais;
1.2 - IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA ESTABILIDADE
c) A satisfação pessoal de ter trabalhado
dentro da melhor técnica; e

d) Dormir tranqüilo quanto ao carregamento


executado.

O conhecimento das características de


estabilidade de um navio também facilita a
tomada de decisões a respeito de ações
corretivas, após a ocorrência de avarias
(encalhe, alagamento, etc).
1.3 - ESTABILIDADE ESTÁTICA LONGITUDINAL E
TRANSVERSAL

A ESTABILIDADE ESTÁTICA estuda as forças que


afastam o navio de sua posição de equilíbrio e as
inclinações por elas provocadas. Pode ser
subdividida em:
A) ESTABILIDADE LONGITUDINAL - estuda o
comportamento do navio nas inclinações
longitudinais.
B) ESTABILIDADE TRANSVERSAL - estuda o
comportamento do navio nas inclinações
transversais.
2. - PONTOS NOTÁVEIS DA ESTABILIDADE
2.1 – CENTRO DE GRAVIDADE (G)

FIGURA 2.1-1
2. - PONTOS NOTÁVEIS DA ESTABILIDADE

2.1 – CENTRO DE GRAVIDADE (G)

2.1.1 – DEFINIÇÃO

O centro de gravidade (CG ou G) é o ponto de


aplicação da resultante de todos os pesos de
bordo (estrutura, carga, fluidos, tripulação, etc).
Essa resultante é o peso total do navio
(deslocamento)
TEOREMA DE VARIGNON
“O MOMENTO DA RESULTANTE É IGUAL A SOMA DOS
MOMENTOS DAS COMPONENTES.

Esse conceito permite calcular a altura (cota) do G


em relação à linha de base (KG).
2.1.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE GRAVIDADE

COMPONENTES DO PESO (DESLOCAMENTO) DO


NAVIO:
1) Deslocamento Leve (cálculo:estaleiro)
2) Peso dos fluidos (cálculo: pessoal de bordo)
3) Peso da carga (cálculo: pessoal de bordo)
4) Peso de tudo o mais que existir a bordo (cálculo:
pessoal de bordo)

MOMENTO DOS COMPONENTES EM RELAÇÃO À


LINHA DE BASE:

 MV = P1.Kg1 + P2.Kg2 +... + Pn.Kgn = .KG

KG =  MV

2.1.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE GRAVIDADE

EXEMPLO

DESCRIÇÃO PESO (t) KG (m) MV (t.m)


 Leve 3.050 6,45 19.672,5
Tanque nº 9 60 0,60 36
Tanque nº11 60 0,60 36
Tanque nº 7 100 0,60 60
Tanque nº 8 100 0,60 60
Porão nº 1 700 4,30 3.010
Porão nº 2 660 4,70 3.102
TOTAL 4.730 XXX 25.976,5
2.1.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE GRAVIDADE

KG =  MV

KG = 25.976,5 t.m
4.730 t

KG = 5,492 m

KG = 5,49 m
2.1.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE GRAVIDADE

EXERCÍCIO 1
O navio “Giselle Bündchen” chegou ao porto do Rio
com um deslocamento de 20.200 t e KG = 8,2m.
Neste porto, ele descarregou: 4.000t (Kg = 4,5m)
3.000t (Kg = 6,5m)
400t (Kg = 9,0m)
E carregou: 2.000t (Kg = 2,5m)
3.500t (Kg = 6,0m)
70t (Kg = 9,8m)
Durante a estadia, ele consumiu 10t de diesel (Kg = 0,5m).

Determine o deslocamento e KG ao final das operações.


2.1.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE GRAVIDADE

SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
ITEM PESO (t) KG (m) MV (t.m)
DESLOC 20200 8,20 165640
1 -4.000 4,50 -18000
2 -3.000 6,50 -19500
3 -400 9,00 -3600
4 2.000 2,50 5000
5 3.500 6,00 21000
6 70 9,80 686
7 -10 0,50 -5
TOTAL 18.360 151.221
KG =  MV = 151.221 t.m
 18.360 t

KG = 8,236 m = 8,24 m = 18.360 t


2.2 – CENTRO DE EMPUXO OU DE CARENA (B)
(BUOANCY CENTER)

FIGURA 2.2-1
2.2 – CENTRO DE CARENA OU DE EMPUXO (B)

2.2.1 – DEFINIÇÃO

É o centro de gravidade do volume da água


deslocada pelo navio e é o ponto de aplicação do
empuxo, e é também o centro geométrico do
volume imerso.

É contido no plano diametral, se o navio estiver


adriçado. Está sempre abaixo da linha-d’água.

Nos navios de superfície, o centro da carena está


sempre abaixo do centro de gravidade do navio.
2.2.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE CARENA

1) TABELAS HIDROSTÁTICAS

Usualmente, o valor de KB é calculado, durante o


projeto, para vários calados e pode ser obtido nas
tabelas hidrostáticas.
2.2.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE CARENA

2) FÓRMULAS EMPÍRICAS DE MORRISH

KB = 1 (5 Hmédio – 2 ) ou
6 Af

KB = 1 (5 Hmédio – 2 Cb x Hmédio)
6 CAf
2.2.2 – CÁLCULO DA COTA DO CENTRO DE CARENA

EXERCÍCIO 2

Um navio possui 150m de comprimento entre


perpendiculares e 13,0m de boca. No calado atual,
o volume de carena é de 11.300m³, Cb = 0,724 e
Caf = 0,927.
1) Calcular o valor de KB.

KB = 1/6 (5HM –( 2cb.HM )/caf) =


1/6 (5.8 – (2.0,724.8)/0,927) = 4,58m
Resp: 4,58m
2.2.3 – MUDANÇA DE POSIÇÃO DO CENTRO DE CARENA

O QUE ACONTECE COM A POSIÇÃO DE B QUANDO


A BANDA AUMENTA?
À medida que a banda aumenta, B se desloca para
uma nova posição.
Quando o navio se inclina, as posições do centro
de carena B que correspondem às diferentes
inclinações (bandas) determinam uma curva.

SE CONTINUARMOS A INCLINAR O NAVIO,


FAZENDO UM GIRO COMPLETO (360°), COMO
SERÁ A CURVA GERADA PELO DESLOCAMENTO DE
B?
A curva gerada pelo deslocamento do centro
de carena de um navio de superfície tem a forma
de um elipsóide.
2.2.3 – MUDANÇA DE POSIÇÃO DO CENTRO DE CARENA

FIGURA 1.5-2
2.2.3 – MUDANÇA DE POSIÇÃO DO CENTRO DE CARENA

O que acontece com a posição de B quando apenas


o deslocamento varia?
2.3 - METACENTRO TRANSVERSAL (M)

FIGURA 2.3 - 1
2.3 - METACENTRO TRANSVERSAL (M)

2.3.1 - DEFINIÇÃO

Quando o navio se inclina, as posições do


centro de carena B que correspondem às
diferentes inclinações (bandas) determinam
uma curva(elipsóide).

O centro de curvatura desta curva para uma


inclinação infinitamente pequena do navio é
chamado metacentro, ou, neste caso,
metacentro transversal, e coincide com o ponto
M.
2.3.1 - DEFINIÇÃO

FIGURA 2.3-2
2.3.2 - COTA DO METACENTRO

A cota do metacentro (KM) é calculada, durante o


projeto, para vários calados, e pode ser obtida nas
tabelas hidrostáticas.

O metacentro deve estar acima do centro de


gravidade para haver equilíbrio estável.
2.3.3 - CAUSAS DA MUDANÇA DA POSIÇÃO DE M

FIGURA 2.3 - 3
2.3.3 - CAUSAS DA MUDANÇA DA POSIÇÃO DE M

Quando o ângulo de inclinação é próximo de zero,


a posição limite do metacentro se torna um ponto
fixo, que é chamado METACENTRO INICIAL.

Na prática, se considera invariável este ponto para


inclinações até 12°, nos navios mercantes de forma
usual (regra da IMO )

Em navios mercantes, a variação é de 5° a 15°


aproximadamente. Por esta razão a IMO, estabeleceu
para efeito de estudo e cálculo o valor de 12°
2.3.3 - CAUSAS DA MUDANÇA DA POSIÇÃO DE M

CONCLUSÃO:

Para grandes inclinações, o metacentro não é


um ponto fixo, a sua posição se altera à medida que o
navio se inclina, se afastando, inclusive, do plano
diametral.

A curva gerada pela posição do metacentro, à medida


que o navio se inclina é chamada de evoluta
metacêntrica.
2.3.3 - MUDANÇA DA POSIÇÃO DE M
EVOLUTA METACÊNTRICA

FIGURA 2.3 - 4
2.3.3 - MUDANÇA DA POSIÇÃO DE M
EVOLUTA METACÊNTRICA

FIGURA 2.3-5
2.3.3- CAUSAS DA MUDANÇA DA POSIÇÃO DE M

INCLI-
POSIÇÃO DE M DENOMINAÇÃO
NAÇÃO

FIXA
0º ATÉ PEQUENAS ESTABILIDADE
METACENTRO INCLINAÇÕES INICIAL
12º
INICIAL
ESTABILIDADE
ACIMA GRANDES
VARIÁVEL DE GRANDES
DE 12º INCLINAÇÕES
INCLINAÇÕES
2.4 - ALTURA METACÊNTRICA (GM) E RAIO
METACÊNTRICO (BM)

KM = KB + BM = KG + GM
FIGURA 2.4-1
2.4 - ALTURA METACÊNTRICA (GM) E RAIO
METACÊNTRICO (BM)

2.4.1 - DEFINIÇÕES

Altura metacêntrica – É a distância entre o centro de


gravidade G do navio e o metacentro M. Mais
corretamente, a distância GM refere-se à altura
metacêntrica transversal. É de grande importância no
estudo da estabilidade transversal.

Raio metacêntrico transversal – É a distância BM entre


o metacentro transversal M e o centro da carena B.
2.4.2 – CÁLCULO DA ALTURA METACÊNTRICA

O valor de GM, para a condição de navio leve, é


calculado pelo método prático denominado PROVA
(OU EXPERIÊNCIA) DE INCLINAÇÃO.

A bordo, GM é determinada a partir de KG


(calculado) e de KM (tabelas hidrostáticas):

GM = KM – KG
2.4.3 - CÁLCULO DO RAIO METACÊNTRICO

BM também pode ser definido como:

BM = IT

Onde: IT = Momento de inércia transversal do


plano de flutuação
 = volume de carena

Esta formulação é de difícil emprego a bordo.


2.4.3 - CÁLCULO DO RAIO METACÊNTRICO

IT = Momento de inércia transversal do plano de


flutuação

FIGURA 2.4-2
2.4.3 - CÁLCULO DO RAIO METACÊNTRICO

Para achar o valor de BM a bordo:

a) Curvas hidrostáticas
BM = KM - KB

b) BM também pode ser obtido da seguinte


fórmula empírica:

BM = a. B² onde 0,08< a <0,1


H médio

Valor usual para navios mercantes: a= 0,09


2.4.3 - CÁLCULO DO RAIO METACÊNTRICO

c) Valor de BM para chatas de seção transversal


retangular:

BM = IT = L x B³ x 1
 12 LxBxH

BM = B²
12H
EXERCÍCIO 3

Considere o navio do exercício anterior (150m de


comprimento entre perpendiculares, 13,0m de boca,
volume de carena de 11.300m³, Cb = 0,724 e Caf =
0,927).
No calado de 8,0 m, o momento de inércia do plano
de flutuação em relação ao eixo diametral do navio é
de 55.935 m4. Calcular o valor de KM.
BM = MIT/V = 55935 m4/11300 m³ = 4,95m
KM = KB+ BM = 4,58m + 4,95m = 9,53m
Resp: 9,53m
Resolver também utilizando a fórmula empírica.
EXERCÍCIO 4
Uma barcaça em forma de caixa, totalmente
fechada (estanque), com deslocamento de 385 t,
30 m de comprimento, 5 m de boca e 3,5 m de
pontal, flutua em água salgada ( = 1,025 t/m3)
com 2,5m de calado.
1)Qual o raio metacêntrico (BM)?
2)Qual a cota do metacentro (KM)?
EXERCÍCIO 4

Uma barcaça em forma de caixa, totalmente fechada


(estanque), com deslocamento de 385 t, 30 m de
comprimento, 5 m de boca e 3,5 m de pontal, flutua
em água salgada ( = 1,025 t/m3) com 2,5m de
calado.
1)Qual o raio metacêntrico (BM)?
Para caixas:
BM = B²
12H

BM = 5² m²
12 x 2,5m

BM = 0,83 m
EXERCÍCIO 4

2)Qual a cota do metacentro (KM)?

KM = KB + BM

Para caixas:
KB = H = 1,25 m
2

KM = 1,25 m + 0,83 m

KM = 2,08 m
EXERCÍCIO OPCIONAL

APOSTILA DE ESTABILIDADE - 26
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS

APOSTILA DE ESTABILIDADE

27 – 29 – 30 – 41 – 42

APOSTILA DE PROBLEMAS RESOLVIDOS

CAPÍTULO I-1: 1.11 – 1.13 -1.16

CAPÍTULO I-5: 5.4 – 5.6 –5.8

CAPÍTULO I-7: 7.1 – 7.3 – 7.4 – 7.9 até 7.14

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