Semana: 01 e 05 de Abril Aula 8 Era da urgência desnecessária Temas da semana
• Fuvest – O trabalho hodierno: uma urgência, uma
necessidade ou um consumo? • Vunesp – O trabalho e o capitalismo: os impactos da jornada 24x7. • Enem - A relação trabalho – funcionário: formas de mitigar o adoecimento social. • Unicamp – O trabalho hodierno - Imagine que você é estudante de uma escola pública e presidente do grêmio estudantil. Elabore um MANIFESTO em que você explane sobre a jornada de trabalho a que seus professores são expostos. Posicione-se alertando os seus ouvintes em relação aos impactos cotidianos das cotidianas jornadas trabalhistas. Coesão • Função anafórica • Pronome pessoal – O capital investido foi significativo. Ele mudará o cenário econômico • Pronome possessivo – O Banco mudou, finalmente alterou sua linha de crédito. • Pronome demonstrativo – O governo diminuiu mais uma vez a taxa de juros, isso será bom para a economia. • Pronome relativo – Relógio que atrasa não adianta. Coesão • Numerais – O diagnóstico e o prognóstico estavam certos, os dois foram úteis. • Advérbio – O Brasil esteve presente no congresso em Viena, lá os interesses nacionais foram discutidos. • Elipse – Os mafiosos chantageavam comerciantes, controlavam o jogo e exploravam trabalhadores. Coesão • Função catafórica • Pronome pessoal – ele certamente foi um criador. Jobs deixa a vida e um legado de inovações. • Pronome possessivo – seu cartão de crédito oferece agora segurança redobrada. Você pode escolher o plano que melhor se encaixa nas suas necessidades. • Pronome demonstrativo – o governo quer na realidade isto: que a economia brasileira aqueça em tempos de crise. Coesão • Numerais – foram três os aspectos: a comodidade, a segurança e a rentabilidade. • Advérbio – Quero estar lá: Rio 2016. • Elipse – Foram os responsáveis por uma virada cultural, propuseram uma nova ordem poética, os modernistas exerceram um papel fundamental para o surgimento de uma nova estética, uma nova maneira de conceber a linguagem literária. Função de ligação
• Conjunção – Eles querem acabar
com a viol6encia, mas continuam agindo sem pensar. • Preposição – Viver de paz e amor por um século. Paralelismo • Conjunção – o conectivo e deve coordenar elementos de mesma função gramatical • Voltar para casa e saborear a comida da mama. • A conjunção ora exige um segundo ora • Ora tocava piano, ora jogava tênis. • As expressões não só e não apenas exigem mas também ou como também • Não só estuda, mas também trabalha. Paralelismo • Todo sujeito exige um predicado • Todas as cores, que são infinitas, inundam o universo. • Toda subordinada exige uma principal • Quando vivi os anos 70, a arte virou epidemia. • Preposição • Emprega-se preposição sempre para os termos regidos • Gostava de viagens, de livros e de sinceridade. • Ou emprega-se uma única vez • Gostava de viagens, livros e sinceridade. Quebra de paralelismo sintático • Conjunção • Assim que ele chegar em casa • Assim que ele chegar em casa, ficarei feliz. • José, que foi corretor em Florianópolis, na época da ditadura. • José foi corretor em Florianópolis, na época da ditadura. • Gostava de xadrez, futebol e de basquete. • Gpstava de xadrez, futebol e basquete. Distância entre regente e regido • Envolvendo pronome relativo e seu antecedente • Ao chegar na Rio, ela recebeu uma bolsa de couro, que estava acompanhada de seu marido e filhos. • Correção – • Envolvendo preposição - regente é a palavra que comanda a preposição; regido é a palavra comandada. Observe a manchete a seguir, propositadamente alterada; o termo regente foi deslocado da preposição, afastando-se do regido, o que acarreta uma outra interpretação • Uma das metas é acelerar o término do secretário de 22 grupos de trabalho • Uma das metas do secretário é acelerar o término de 22 grupos de trabalho. Exemplo de redação nota 1000 • Introdução: • Na minissérie documental “Guerras do Brasil.doc”, presente na plataforma Netflix, o professor indígena Ailton Krenak propõe a reflexão acerca da dizimação dos povos originários a partir de perspectiva atuais, em que é retratada a história sob o olhar do esquecimento e da violência contra esses povos, a despeito da sua riqueza cultural e produtiva. Essas formas de desvalorização das comunidades tradicionais do Brasil são respaldadas, dentre outros fatores, pela invisibilização histórica desses atores sociais no ensino básico e pelo preconceito que rege o senso comum. Dessa forma, é imprescindível a intervenção sociogovernamental, a fim de superar os desafios mencionados. Exemplo de redação nota 1000 • Desenvolvimento 1: • Com efeito, cabe destacar a exclusão generalizada dos aspectos históricos e culturais referentes às etnias tradicionais dentro do sistema educacional como fator proeminente à perpetuação da desvalorização do grupo em questão, uma vez que, sendo a escola um dos núcleos de integração social e informacional, a carência de estímulos ao conhecimento dos povos nativos provoca desconhecimento, e consequentemente, o cidadão comum não tem base da informação acerca da indispensabilidade das comunidades originárias à formação do corpo social brasileiro. Nesse sentido, os versos “Nossos índios em algumas poucas memórias/Os de fora nos livros das nossas escolas”, da banda cearense Selvagens à Procura da Lei, ilustram uma construção do ensino escolar pautada no esquecimento dessa minoria, de maneira a ampliar sua desvalorização. Assim, é constatável a estreita relação entre as lacunas na educação e o fraco reconhecimento dos povos e das comunidades tradicionais. Exemplo de redação nota 1000 • Desenvolvimento 2 • Ademais, vale ressaltar o preconceito cultivado no ideário popular como empecilho à importância atribuída aos povos nativos, posto que, em decorrência da baixa representatividade em ambientes escolares, como mencionado anteriormente, e do baixo respaldo cultural, marcado por estereótipos limitantes e etnocentristas, isto é, que supõem superioridade de uma etnia em relação à outra, há formação de estigmas sobre pessoas dessas minorias e, por conseguinte, não há o reconhecimento de suas ricas peculiaridade. Seguindo essa linha de raciocínio, é possível estabelecer conexões entre a atualidade e a carta ao rei de Portugal escrita por Pero Vaz de Caminha, no momento da chegada dos portugueses ao Brasil, de forma que a perspectiva do navegador em relação ao indígena, permeada de suposta inocência, maleabilidade e passividade, pouco alterou-se na concepção atual, evidenciando a prepotência e a altivez que são implicações da ignorância e do silenciamento das fontes tradicionais. Então, são necessárias medidas de mitigação dessa problemática para o alcance do bem estar da sociedade. Exemplo de redação nota 1000 • Conclusão • Em suma, entende-se o paralelo entre a desvalorização dos povos nativos e o apagamento histórico destes, além do preconceito sobre este grupo, de modo a urgir atenuação do cenário exposto. Para isso, cabe ao Ministério da Educação a ampliação do ensino histórico e cultural do acervo tradicional, por meio da reformulação das bases de assuntos abordados em sala de aula e da contratação de de profissionais dessas etnias, com o objetivo de pluralizar as narrativas e evitar a exclusão provocada por apenas uma história, em consonância com o livro da escritora angolana Chimamanda Ngozie Adichie “O perigo da história única”. Também, é papel dos veículos culturais, como a mídia, a representação ampla e fidedigna desses grupos, com o fito de minorar a visão estigmatizada que foi construída. Com isso, o extermínio simbólico denunciado por Krenak será minguado.