Você está na página 1de 63

Fitoterapia

Funcional
TRATO GASTRO
INTESTINAL , FÍGADO E
FITOTERAPIA
Modulação digestiva
Modulação intestinal
Atividade hepatoprotetora
Importância da integridade Fisiológica
e Funcional do trato G:

200 Área do Corpo Humano de maior


exposição ao meio ambiente

150

100

Áreaemm2
50

0
Pele Pulmões Gastrintestinal
Segundo a OMS 60% das doenças têm como base causas nutricionais
PROGRAMA 4 R’S
1º - REMOVER – Patógenos, xenobióticos e alérgenos alimentares

2º - REINOCULAR – Probióticos e Prebióticos

3º - RECOLOCAR – HCl e enzimas digestivas

- Indicação de chás digestivos (180ml antes das refeições)


- Indicação de tinturas digestivas
- Abacaxi e mamão
- Limão - por estimularem a secreção ácida melhoram a digestão

4º - REPARAR – Dieta não irritativa com nutrientes de crescimento e


reparo da mucosa
O TGI E A FITOTERAPIA

MODULAÇÃO Enzimas + carminativos =


DIGESTIVA da digestibilidade

MODULAÇÃO Mucilagens
INTESTINAL

Alcachofra; Cardo
ATIVIDADE
mariano (Silimarina);
HEPATOPROTETORA
Chá verde; Alho; Boldo
Silano, M.; De Vincenzi, M.; De Vincenzi, A.; Silano, V.; Fitoterapia 2004, 75, 107.
FITOTERÁPICOS COM
AÇÃO DIGESTIVA
Carica papaya (Mamão)
Ananas comosus (Abacaxi)
Mentha piperita (Hortelã – pimenta)
Salvia officinalis (Sálvia)
Maytenus ilicifolia (Espinheira santa)
ESPÉCIES VEGETAIS COM
ENZIMAS DIGESTIVAS
São espécies que contêm proteases entre os seus
princípios ativos e são fundamentais em casos de
deficiências de suco gástrico

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
MAMÃO
Nome científico – Carica papaya

Princípio ativo papaína, proveniente do látex dos


frutos imaturos da Carica papaya

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
ABACAXI
Nome científico – Ananas comosus

Princípio ativo bromelina, proveniente dos frutos


imaturos e caules do Ananas comosus

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
ESPÉCIES VEGETAIS COM
ENZIMAS DIGESTIVAS
A bromelina e a papaína são enzimas que
favorecem a degradação de peptídeos com
intensidade comparável à da pepsina e promovem
uma interessante atividade antiinflamatória

Há uma diminuição da atividade proteolítica


quando as enzimas provêm de frutos maduros
Tratado de Fitomedicina – Bases clínicas y farmacológicas. Argentina: ISIS EDICIONES SRL. P. 439 – 45, 1998.
ESPÉCIES VEGETAIS COM
ENZIMAS DIGESTIVAS
Quando essas enzimas estiverem em forma de pó,
a posologia deverá ser 100 – 300 mg / dia

Bromelina, doses superiores a 300 mg são indicadas


para as atividades antiinflamatória, antitrombótica e
fibrinolítica
Baldini, V.L.S.I.; IADEROZA, M.F.; ERCILIA, A. H. et al. Ocorrência de bromelina em espécies e cultivares de abacaxizeiro
/ Occurrence of bromelain in species and cultivars of pineapple plants. Colet Inst Tecnol Alimentos; 23 (1), 1993.

AHLE, N. W.; HAMELET, M.P. Enzymatic frostbite eschar debridement by bromelain. Ann Emerg Med; 16: 1063 – 5, 1987.

FELTON, G.E. Fibrinolitic and antithrombotic action of bromelain may eliminate thrombosis in heart patients. Med
Hypotheses; 6: 1123 – 33, 1980.
HORTELÃ
Nome científico – Mentha piperita

Princípios ativos são os óleos essenciais ricos em


mentol e carvona
Partes utilizadas são a folha e sumidade

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
HORTELÃ
Utilizada para o relaxamento
da musculatura lisa do TGI,

seus princípios ativos


aumentam a produção e
secreção biliar facilitando a
digestão de lipídeos

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
HORTELÃ

Propriedades: carminativa, anti – séptica,


estimulante, colagoga, digestiva e analségica

Dosagem: infusão. Usar duas colheres de chá de


folhas para cada xícara de água. Tomar até 3 vezes /
dia, antes das refeições

Associações: camomila para aumentar a atividade


antiespasmódica
Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
HORTELÃ
Flavon óides:

Luteolina

Apigenina Ação antiinflamatória


Colite
Rutina

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
SÁLVIA
Nome científico – Salvia officinalis

Princípios ativos são o carnasol e óleo essencial


Partes utilizadas são as folhas

Infusão: 10 g / litro de água


4 xícaras / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
ESPINHEIRA SANTA
Nome científico – Maytenus ilicifolia

Taninos, polifenóis e triterpenos

Antioxidantes protetores de células, reduzem a


acidez gástrica, protegendo a mucosa
Ação analgésica e antitumoral
Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
ESPINHEIRA SANTA
Nome científico – Maytenus ilicifolia

Ação sobre o TGI: ação espasmolítica sobre a


musculatura lisa do TGI e das vias biliares
Ação antiinflamatória
Ação antifúngica

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
FITOTERÁPICOS COM
AÇÃO CARMINATIVA
Foeniculum vulgares (Funcho)
Ilicium verum (Anis - estrelado)
Matricaria chamomilla (Camomila)
Melissa officinalis (Melissa)
Zingiber officinale (Gengibre)
FUNCHO
Nome científico – Foeniculum vulgare M.

Princípios ativos são o


anetol (óleo essencial) e
funchona
Parte utilizada é o fruto

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
FUNCHO
Estimula as glândulas e a musculatura do tubo
digestivo:

Salivação
Secreções pancreáticas

Movimentos peristálticos

Fluidez do bolo alimentar


Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
FUNCHO
Propriedades: anti – espasmódica, analgésica,
carminativa, galactagoga e anti – reumática

Infusão: 5g de sementes em ½ litro de água.


Tomar de 3 – 5 xícaras / dia, 60 minutos antes
das refeições, em casos de flatulência.

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
ANIS ESTRELADO
Nome científico – Ilicium verum Hook

Princípio ativo é o anisol


Parte utilizada é o fruto

Ação digestiva, falta de apetite,


digestão lenta e gases. Possui

função antiespasmódica, no
tratamento de cólicas abdominais
Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
ANIS ESTRELADO
Contra indicado em casos
de gastrite, úlcera péptica
e insônia

Infusão: 3 – 6 g do fruto seco


para cada xícara de água.
Tomar de 3 – 4 xícaras / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
CAMOMILA
Nome científico – Matricaria chamomilla

Princípios ativos são a A – bisabolol, camazuleno,


matricina e flavonóides
Parte utilizada é o capítulo floral

Infusão: 5 – 10 g / 100 ml de
água, 3 X / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
CAMOMILA
Utilizada no tratamento de gases, distensão
abdominal, cólicas intestinais, digestão lenta e
falta de apetite.
Casos de inflamações agudas e crônicas da
mucosa gastrintestinal, de colite, de cólicas
biliares e de meteorismos.

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
MELISSA
Nome científico – Melissa officinalis

Princípios ativos são neral, geranial e citronelal


Parte utilizada é a folha

Infusão: 1 colher de sobremesa / xícara

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
MELISSA
Favorece a secreção da bile e tem efeito regulador
das secreções gástricas

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
GENGIBRE

Nome científico – Zingiber officinale

Princípios ativos são o zingibereno, gingerol e


shagaol
Parte utilizada é o rizoma

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
GENGIBRE
Estimula o trato gastrointestinal:

Peristaltismo

Tônus do músculo intestinal

Ação antiemética, no tratamento de enjôos

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
GENGIBRE
Nome científico – Zingiber officinale

Chá de gengibre – 1 colher de chá de gengibre


ralado num copo. Jogar água fervente e deixar em
infusão por 15 minutos. Coar e adoçar com mel.
Pode colocar três gotinhas de limão para suavizar a
adstringência do gengibre. Ingerir de morno a
quente.
Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
TINTURA DIGESTIVA E
CARMINATIVA
Favor manipular:

Rosmarinus officinalis (Alecrim) - 25%


Mentha piperita (Hortelã) - 25%
Foeniculum vulgare (Funcho) - 25%
Zingiber officinalis (Gengibre) - 25%

Posologia: 40 gotas ao dia fracionadas em duas vezes


Horários: 20 gotas com água antes do almoço / 20 gotas com água antes do jantar

Obs. De segunda a segunda.


Utilizar durante 6 semanas.
FITOTERÁPICOS COM
AÇÃO ANTIDIARRÉICA
Matricaria chamomilla (Camomila)
Taraxacum officinale (Dente de leão)
Foeniculum vulgares (Funcho)
Fucus vesiculosus (Fucus)
CAMOMILA
Nome científico – Matricaria chamomilla
Princípios ativos estão nos capítulos florais
Parte utilizada mucilagens

Infusão / Decocção: 3 – 6 g / dia


Tintura: 100 – 150 gotas / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
DENTE DE LEÃO
Nome científico – Taraxacum officinale
Princípios ativos estão nas folhas e raiz
Partes utilizadas taninos e inulina (2%)

Infusão / Decocção: 9 - 30 g / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
FUNCHO
Nome científico – Foeniculum vulgare
Princípios ativos estão nos frutos
Partes utilizadas mucilagens, pectinas e taninos

Infusão / Decocção: 3 - 9 g / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
FUCUS
Nome científico – Fucus vesiculosus

Princípios ativos estão presentes em toda a alga


Parte utilizada pectina

Infusão: 2 – 8 g / dia
Decocção: 2 – 8 g / dia
FITOTERÁPICOS COM
AÇÃO LAXATIVAS
Cassia angustifolia (Sene)
Aloe e vera (Babosa)
Plantago psyllium (Psyllium)
Rhamnus purshiana (Cáscara sagrada)
SENE
Nome científico – Cassia angustifolia

Princípios ativos estão presente nas folhas e frutos


secos
Parte utilizada antraquinonas (2 – 5%)

Infusão: 5 – 20 g / L, 1 – 2 xícaras / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
BABOSA
Nome científico – Aloe vera

Princípios ativos estão presente no suco da polpa


Parte utilizada hidroxiantracênicos (30%)

Recomenda – se somente
produtos industrializados, nos
quais não se encontra aloína

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
PSYLLIUM
Nome científico – Plantago psyllium

Princípios ativos estão nas sementes


Parte utilizada mucilagem (12 – 18%)

Pode diminuir a absorção: Zn, Cu,


Fe, Ca e Mg. Utilizar longe das
refeições

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
CASCARA SAGRADA
Nome científico – Rhamnus purshiana

Princípios ativos estão na casca


Parte utilizada antraquinonas (6 – 9%)

Tintura: (1:10) 40 gotas 1 – 2 X / dia

Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
Fase 1 (CIT – P450)

Xenobióticos Xenobióticos
(estável) (ativado)

Adição de OH -

Fase 2 (Glutationa S – transferase + GSH

As plantas possuem fitoquímicos


capazes de agir no aumento da Molécula
síntese de enzimas
destoxificantes, proteção dos hidrossolúvel
hepatócitos e eliminação de
xenobióticos

Urina Fezes
Fitoterapia Funcional dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. SP: Kalluf, Lucyanna 1ª edição, 2008.
Toxinas Intermed. Derivados
(não polares, Reativos Excretáveis
lipossolúveis)
e RL’s ( polares,
hidrossolúveis)

Fase 1 Fase 2

Cofatores Antioxidantes Substratos e


cofatores
Vitaminas B1, B2, B3, B12, Carotenos, flavonóides
Ác. Fólico, C e compostos Serina, colina, vitaminas B5,
polifenólicos B6, B9, B12, magnésio
Glutationa, Ferro, Metionina, taurina,
Vitaminas A, C e E
Magnésio, Molibdênio glutamina, sulfato,
Selênio, Cobre, Zinco,
AA de Cadeia Ramificada Manganês, CoQ10, glutationa, Selênio,
Flavonóides, Glutationa Vitaminas B2, B3 e C
fosfatidilcolina Silimarina Molibdênio
FITOTERÁPICOS COM
AÇÃO DETOXIFICANTE
Silybum marianum (Silimarina)
Peumus boldus (Boldo)
Cynara scolymus (Alcachofra)
Taraxacum officinalis (Dente de leão)
Camellia sinensis (Chá verde)
SILIMARINA
Nome científico – Silybum Marianum
Princípio ativo do Cardo mariano

Ação anti – hepatotóxica:

Atua diretamente nos hepatócitos como antagonista ante a


diversos agentes hepatotóxicos
Modifica a estrutura celular externa dos hepatócitos,
impedindo a penetração dos agentes hepatotóxicos
Estimula a atividade da polimerase A
SALLER. R; MELZER. J; REICHLING. J et al. An updated systematic rewien of the pharmacology of silymarin. Forsch
Komplementarmed; 14 (2): 70 – 80, 2007.
SILIMARINA
Nome científico – Silybum Marianum

Princípio ativo amargo


Formas de apresentação: chá, semente, extrato

Suplementação:

150 – 400 mg / dia


Fracionar duas vezes ao dia

Katzung, B. G., Farmacologia básica e clínica. 8ª Ed. Rio de Janeiro:


Editora Guanabara Koogan, 2003.
BOLDO
Nome científico – Peumus boldus

Princípios ativos: alcalóide boldina

Aumenta gradualmente o fluxo da bile assim como


um aumento nos sólidos totais na bile excretada.
A boldina e os glicosídeos flavônicos do boldo
ainda conferem atividade antiespasmódica.
BLUMENTAHL M, GOLDBERG A, BRINCKMANN J. Herbal Medicine. Expanded Commission e Monoigraphs. American
Botanical Council, Austin, 2000.
BOLDO
Nome científico – Peumus boldus

Utilizar Boldo do Chile “in natura”na forma de


maceração
ALCACHOFRA
Nome científico – Cynara scolymus
Princípios ativos: cinarina e flavonóides

Aumenta a produção da bile e a secreção de suco


gástrico
Protege o fígado de toxinas
No tratamento de disfunções hepato – biliares
Alterações digestivas e sensação de plenitude
com dor abdominal
Weneger T., Pharmacological Properties and Therapeutical profile of Cynara scolymus L. in Wien Med Wochensvhr. 1999;
149 (8 – 10): 241 - 7
ALCACHOFRA
Nome científico – Cynara scolymus

Mostram propriedades anti – hepatotóxicas


estimulando a síntese enzimática básica do
metabolismo hepático
O incremento da eficiência metabólica do fígado
se dá através dos compostos polifenólicos da
alcachofra
A cinarina ainda diminui taxas de colesterol
BLUMENTAHL M, GOLDBERG A, BRINCKMANN J. Herbal Medicine. Expanded Commission e Monoigraphs. American
Botanical Council, Austin, 2000.
ALCACHOFRA
Nome científico – Cynara scolymus

Por conter muito fungo, melhor utilização na forma


de extrato
DENTE DE LEÃO
Nome científico – Taraxacum officinalis

Ação antioxidante
Depurativo do sangue
Ação anti – reumática
Ação sobre o TGI: atuando como prebiótico
Ação diurética
Ação estimulante sobre o metabolismo do fígado
e glândulas linfáticas

Ação hipoglicemiante SCHUTZ K; CARLE R; SCHIEBER A. Taraxacum – a review


on its phytochemical and pharmacological profile. J.
Ação anticarcinogênica Ethnopharmacol: 107 (3): 313 – 23, 2006.
DENTE DE LEÃO
Nome científico – Taraxacum officinalis

PRODUÇÃO DE
ÓXIDO NÍTRICO

HU C; KITTS DD. Dandelion (Taraxacum officinalis) flower extract suppresses both reactive oxygen species and nitric
oxide and prevents lipid oxidation in vitro. Phytomedicine; 12 (8): 588 – 97, 2005.
DENTE DE LEÃO
Nome científico – Taraxacum officinalis

Princípios ativos – Lactupicrina e flavonóides


Folhas – possuim ação diurética (infuso)
Raíz – possui ação detoxificante (decocto)
Maior quantidade de ativos presentes na raíz
São produzidos a partir das folhas da Camelia sinenses
Processamento

Folhas mais novas e tenras, não sofre fermentação. São colocadas


sob o vapor e depois secadas assim não oxidam e preservam mais
os nutrientes

Folhas mais velhas e rasteiras grossas e fibrosas, junto com o talo .


Menor teor de cafeína e tanino

Passa por várias etapas de processamentos. Deste a fermentação


que consiste na oxidação enzimática de flavonois teaflavinas

Vem da oxidação parcial das folhas

folhas jovens/ brotos


MATSUBARA, S.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B. Teores de catequinas e teaflavonas em
chás comercializados no Brasil. Cienc Tecnol Aliment, 26(2): 401-407, 2006.
CHÁ VERDE
Principais Polifenóis

Flavon óides
Catequinas (Epicatequina, Epicatequina 3 – galato, Epigalocatequina e
Epigalocatequina – 3 – galato)
Quercetina
Campferol
Miricertina

As folhas frescas tem uma alta quantidades de


flavonóides

Á cidos Fenólicos

Ácido Gálico Dreosti, 2000, Ferraro, 2001.


CHÁ VERDE
A conjugação do xenobiótico com GSH é realizada pela
glutationa – S – transferase (GST)

Os polifenóis do chá verde otimizam a produção da GST,


aumentando sua quantidade no fígado e facilitando assim o
processo de detoxificação dos xenobióticos

Metabolização da fase I tripeptídeo glutation (GSH) formam


derivados hidrossolúveis que são mais facilmente
excretados pela urina
KOO SI; NOH SK. Green tea as innibitor of the intestinal absorption of lipids: Potential mechanism for its lipid – lowering
effect. J Nutr Biochem; 18 (3): 179 – 83, 2007.
TINTURA PARA
DETOXIFICAÇÃO HEPÁTICA
Favor manipular:

Silybum marianum (silimarina) – 25%


Cynara scolymus (alcachofra) – 25%
Taracaxum officinalis (dente de leão) – 25%
Echinodorus macrophyllus (chapéu de couro) – 25%

Posologia: Ingerir 30 gotas com 200 – 250 ml de água, 3 vezes ao dia


Horários: Manhã / Tarde / Noite

Obs. De segunda a segunda.


Utilizar durante 6 semanas.
Digestivos e carminativos (favorecem uma melhor digestão e diminuem
gases estomacais ou intestinais) Hortelã, camomila, sálvia, alecrim, anis –
estrelado, espinheira santa (gastrite e úlceras), dente – de – leão, erva –
doce, gengibre

Laxativos (estimula o peristaltismo e a motilidade, aumentando a


freqüência evacuatória) Cáscara – sagrada, zimbro, carqueja

Hepatoprotetores (ação benéfica sobre o fígado, melhoram a atividade


dos hepatócitos e aumentam a secreção biliar) Boldo, carqueja, cardo –
mariano e alcachofra
Tanto os infusos como os decoctos podem ser adoçados
com mel, canela, cravo ou com uma fatia pequena de raíz
de alcaçuz

A ação do mel sobre as


QUENTE – Produção
secreções estomacais
enzimática / sucos
e sucos digestivos
digestivos
FRIO OU QUENTE?

FRIO – antioxidantes

Você também pode gostar