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AS ORIGENS DO CRESCIMENTO

ENDÓGENO
Paul M. Romer
Journal of Economic Perspectives
v. 8, n. 1, p. 3-22, 1994

Universidade Federal do Pará


Curso de Economia
Macroeconomia III
João Pereira dos Santos
Introdução
•Teoria do Crescimento Endógeno corpo de trabalhos
teóricos e empíricos surgidos a partir dos anos 1980.
 Distinguem-se da Teoria Neoclássica do Crescimento por
enfatizarem que o crescimento econômico é um resultado
endógeno de um sistema econômico, não sendo determinado por
fatores exógenos ao sistema.
 Todavia, da mesma forma que a Teoria Neoclássica, tratam do
comportamento da economia como um todo, não se voltando a
análises nos níveis da indústria ou da firma.
• O objetivo do autor é discutir o surgimento dos trabalhos sobre
crescimento endógeno.
•De acordo com Romer, há duas versões sobre as origens desses
trabalhos. A primeira se refere à questão da chamada
controvérsia acerca da convergência. A segunda se refere ao
esforço para a construção de uma alternativa viável para
substituir a ideia da concorrência perfeita no nível agregado.
Versão 1 – A controvérsia acerca da convergência
•Surgimento de duas bases de dados com informações sobre a
renda per capita de inúmeros países para um longo período de
tempo: Maddison (1982) e Heston e Summers (1991).
•Maddison (1982)  dava suporte à ideia da convergência,
porém apresentava problemas que viesavam os resultados: i)
mostrava que a convergência de renda só acontecia a partir da
Segunda Guerra Mundial, sendo que antes a renda per capita
entre os países tendia a divergir; e ii) contemplava apenas
economias que haviam conseguido completar com sucesso seus
processos de industrialização ao final do período amostral.
•Heston e Summers (1991)  não dava suporte à ideia da
convergência.
FIGURA 1
•Dado que uma das implicações dos modelos de crescimento
vinculados à Teoria Neoclássica Tradicional era a de que a
convergência de renda entre países era uma tendência a longo
prazo, a emergência de dados que não corroboravam esse
resultado foi um dos motivos a acarretar o surgimento de
trabalhos relacionados os crescimento endógeno.
• Robert Lucas (1988) e Romer (1986).
•Segundo Romer, os modelos de crescimento endógeno
descartam duas hipóteses centrais dos modelos neoclássicos:
i) a de que a mudança tecnológica é exógena;
ii) a de que a mesma tecnologia está disponível em todos os países;
iii) rejeita a hipótese de retornos decrescentes de capital
•Romer descreve as características centrais de um modelo
neoclássico padrão com o intuito de mostrar como esse tipo de
modelo não se adere aos novos dados que haviam surgido.
Modelo Neoclássico Padrão

𝑌 = 𝐴(𝑡)𝐾1−𝛽 𝐿𝛽
Sendo:
𝑌 = produto nacional líquido;
𝐾 = estoque de capital;
𝐿 = estoque de trabalho;
𝐴 = nível de tecnologia.
A função 𝐴(𝑡) indica que o nível de tecnologia da
economia varia de acordo com o tempo, sinalizando a hipótese
neoclássica de que a mudança tecnológica é determinada por
fatores exógenos ao modelo.
Modelo Neoclássico Padrão
Assumindo que: 𝑠 = fração da renda líquida poupada
pelos consumidores; 𝑠𝑌 = variação no estoque de capital, dado
que o modelo trabalha com produto e investimento líquidos;
𝑦 = 𝑌/𝐿 = produto por trabalhador; 𝑘 = 𝐾/𝐿 = capital por
trabalhador; 𝑛 = taxa de crescimento da força de trabalho.
Sabendo que “^” sobre uma variável denota sua taxa
exponencial de crescimento.

𝑦^ = 1 − 𝛽 𝑘^ + 𝐴^
𝑦^ = 1 − 𝛽 𝑠𝐴(𝑡)1/(1−𝛽)𝑦(−𝛽)/(1−𝛽) − 𝑛 +

𝐴^
𝑦^ = 1 − 𝛽 𝑠𝐴(𝑡)1/(1−𝛽) − 𝑛 + 𝐴^
𝑦 𝛽/(1−𝛽)
Análise das taxas de crescimento dos Estados Unidos e
das Filipinas à luz do modelo neoclássico convencional:

•Considerando 𝛽 = 0,6 e sabendo que em 1960 o produto por


trabalhador nas Filipinas era 10% do produto por trabalhador
nos Estados Unidos, os resultados obtidos pelo autor mostram
que, de acordo com o modelo neoclássico tradicional, a taxa de
poupança dos Estados Unidos em 1960 deveria ser 30 vezes
maior do que a taxa de poupança das Filipinas para que esses
dois países crescessem à mesma taxa.

•Todavia, esse resultado não se compatibiliza com as evidências


empíricas. De acordo com informações constantes na base de
dados de Heston-Summers (1991), a participação dos
investimentos norte-americanos no PNB não era 30 vezes maior
do que a das Filipinas em 1960: era, no máximo, o dobro.
FIGURA 2
•Nesse contexto, os modelos de crescimento endógeno surgem
como uma tentativa de reconciliar a Teoria Econômica com a
realidade observável.
•Romer, então, expõe as linhas gerais de seu modelo de
crescimento endógeno (Romer, 1987a).
•No modelo proposto por Romer (1987a), 𝐴 é determinado
localmente por knowledge spillovers. O modelo assume que:
i) cada unidade de investimento em capital não aumenta apenas o
estoque físico de capital, mas também o nível de tecnologia para
todas as firmas da economia por meio dos knowledge
spillovers; e
ii) um aumento na oferta total de trabalho causa efeitos de
transbordamento negativos, uma vez que diminui os incentivos
para as firmas descobrirem e implementarem inovações
poupadoras de mão-de-obra, as quais também exercem efeitos
de transbordamento positivos sobre a produção de toda a
economia.
Modelo de Romer (1987a)

O produto da firma 𝑗 é dado por:


𝑌𝑗 = 𝐴(𝐾,
𝐿)𝐾 1−𝛼 𝐿𝛼
𝑗 𝑗
sendo que as variáveis com subscrito 𝑗 correspondem àquelas
que estão sob controle da firma, ao passo que as variáveis sem
subscrito são determinadas para a economia como um todo.
Assumindo que:
𝛾
𝐾
𝐴 𝐾, 𝐿 = 𝐾𝛾 𝐿- 𝛾=
𝐿
então:

𝑌 = 𝐾 1−𝛽 𝐿 𝛽
Análise das taxas de crescimento dos Estados Unidos e
das Filipinas à luz do modelo de Romer (1987a):

Considerando 𝛽 = 0,25, Romer obteve resultados mais


consistentes com as evidências empíricas em relação ao modelo
neoclássico convencional. De acordo com o modelo de Romer
(1987a), para os dados dos Estados Unidos e das Filipinas para o
ano de 1960, a taxa de poupança norte-americana deveria ser
apenas o dobro da taxa de poupança das Filipinas para que os
dois países crescessem no mesmo ritmo (o que de fato ocorreu,
ou seja, o modelo explica a realidade).
Isso ocorre porque o modelo incorpora a ideia de que 𝐴 é
diferente nos dois países e assume que economias com amplo
estoque inicial de tecnologia possuirão vantagem, ou seja, as
condições iniciais das capacidades tecnológicas são cruciais.
•Barro e Sala i Martin (1992) e Mankiw, David Romer e Weil
(1992): na visão de Paul Romer, tentam conciliar as novas
evidências empíricas com o modelo neoclássico convencional.
• Resumindo a ideia central da seção:
Essa história [acerca do surgimento das teorias de crescimento
endógeno] tem muitos elementos em comum com outras
histórias acerca do desenvolvimento da Economia. A história
começa com a emergência de novos dados. Estes apresentam
anomalias que conduzem ao surgimento de novos modelos
teóricos, muitos dos quais diferem substancialmente dos
modelos anteriormente amplamente aceitos. Então, uma
interpretação mais conservadora surge, acomodando as novas
evidências e preservando muito da estrutura do antigo corpo
teórico. Ao final do processo, refinamos o conjunto de
alternativas, mas parecemos ter ficado na mesma posição em
que começamos, com um número muito grande de teorias que
são consistentes com o mesmo pequeno número de fatos
(ROMER, 1994, p. 11. Tradução nossa).
Versão 2 – A Superação da Concorrência
Perfeita
• Modelos Neoclássicos:
▫ (1) Concorrência Perfeita
▫ (2) Retornos Constantes de Escala
▫ (3) Rendimentos Marginais Decrescentes
• Interrupção do crescimento no LP
• Equilíbrio de steady state
▫ Países com renda baixa e capital escasso seriam países
com altos retornos. Com as hipóteses acima, os países
pobres cresceriam mais rápido e a taxa de crescimento
dos países ricos diminuiria ao longo do tempo.
• Portanto, convergência.
• Fortes evidências empíricas contraditórias.
• Surge a Teoria do Crescimento Endógeno:
▫ Progressivo abandono das hipóteses básicas dos modelos
neoclássicos tradicionais. “Progresso dolorosamente lento
que foi feito na construção de novos modelos formais de
crescimento”.
▫ Evidências para rejeitar os modelos de crescimento dos
anos 50, 60 e 70.
▫ “O progresso em Economia não surge meramente de
aplicações mecânicas de testes de hipóteses para um
conjunto de dados. O ato criativo é essencial para a
construção de novos modelos.”
• Assim, novos fatos estilizados exigiam uma nova
explicação teórica para o processo de crescimento.
Fatos Estilizados de Romer
FATO 1: Existem muitas firmas numa economia de
mercado.
FATO 2: As descobertas diferem de outros insumos
no sentido que muitos agentes podem usá-las
simultaneamente.
FATO 3: É possível replicar (ou reproduzir)
atividades físicas (produtivas).
FATO 4: O progresso técnico advém do que as
pessoas fazem.
FATO 5: Muito agentes possuem poder de mercado e
auferem rendas de monopólio pelas descobertas.
Fatos 1 e 2
FATO 1: Existem muitas firmas numa economia de
mercado.
Apresentação lógica que inibe a ideia de forças que tenderiam
a concentrar toda a produção nas mãos de uma só firma.
FATO 2: As descobertas diferem de outros insumos no
sentido que muitos agentes podem usá-las
simultaneamente.
As descobertas (conhecimento/informação/tecnologia)
possuem um caráter de bem público: BEM NÃO-RIVAL  O
consumo do bem por A não impede o consumo do mesmo
bem por B.
Tecnologia é um bem público (não-rival)
Fato 3
FATO 3: É possível replicar atividades físicas (produtivas).
𝑌 = 𝐴 𝑓(𝐾, 𝐻, 𝐿)
 Replicar implica que a função de produção agregada,
representando um mercado competitivo, deve ser caracterizada
como homogênea de grau 1 em todos os insumos convencionais
(insumos rivais: K, H, L).
 Teorema de Euler: caso a função de produção apresente retornos
constantes de escala, os insumos serão remunerados por suas
produtividades marginais.
 Somente bens rivais precisam ser replicados para dobrar o
produto final. Duplico (K,H,L) – Duplico (Y)
 Enquanto cada insumo ordinário (rival) é remunerado segundo
sua produtividade marginal, o conhecimento (não-rival) que uma
firma assimila tende a produzir um retorno maior do que os
gastos efetuados para a sua apreensão  para duplicar produção
não é necessário duplicar tecnologia.
Rendimentos crescentes de escala
Fato 4
FATO 4: O progresso técnico advém do que as pessoas
fazem.
Exogeneidade x Aleatoriedade
• Descobertas (inovações) podem ser/são obras do acaso,
podendo ser consideradas exógenas.
• Contudo, a taxa média de descobertas/invenções é endógena
(quanto mais os agentes procuram, maiores as chances de
sucesso). No agregado, tecnologia aparece como endógena.
• Ex: prospecção de ouro
▫ Forças fora do meu controle determinarão o meu sucesso
▫ Quanto mais pessoas procurarem, maior a chance de encontrar
Endogeneizar a tecnologia
Fato 5
FATO 5: Muito agentes possuem poder de mercado e
auferem rendas de monopólio pelas descobertas.
• Tecnologia não mais como um bem público: ainda um
bem não-rival (Fato 2), porém parcialmente
excluível.
• Agentes inovam em busca de vantagens financeiras. Se
não houver maneira de impedir que outros agentes
acessem uma descoberta, não haverá incentivos para
inovar.
• Descobertas importantes são excluíveis pelo menos por
um período de tempo (Patentes).
Concorrência monopolística
• Fatos 1, 2 e 3:
▫ Concorrência perfeita
▫ Tecnologia como um bem público (não-rival)
Tecnologia como exógena ao sistema.
Modelo Neoclássico

• Fatos 4 e 5:
▫ Concorrência monopolística
▫ Tecnologia como bem não-rival, porém
excluível
Tecnologia como endógena ao sistema.
Modelo de Crescimento Endógeno
Modelo Neoclássico
• Grande passo para a construção de um modelo formal de
crescimento (poder e a durabilidade frente a outros)
• Capta os fatos 1, 2 e 3, mas adia as considerações dos fatos 4 e 5.
• “Como qualquer outro modelo, este é um compromisso entre o
que nós queremos de um modelo e o que é factível, dado o
estado de nossas habilidades de modelagem.”
• Vantagem: acomodar o fato 2 (tecnologia é um bem público
puro) em um modelo de concorrência perfeita (Fato 1).
• Desvantagem: tecnologia como um bem não-excluível
(caráter de bem público), o que é inconsistente com o fato 5
(agentes lucram com descobertas)
• Essa suposição foi útil como parte de estratégia de modelagem
que foi adotado até que modelos pudessem ser formulados
incorporando o fato 5.
Modelos de Crescimento Endógeno
• Intentam o próximo passo e acomodar o fato 4
dar a tecnologia) e o fato 5 (concorrência
(endogeneizar
• monopolística).
Anos 80: Romer (1986), Lucas (1988), Neo-
Schumpeterianos
• Teóricos tenderam a seguir Arrow (1962) enfatizando o
papel das externalidades positivas da tecnologia (learning
by doing)  Fato 4
• Inspiração em Schumpeter e na Organização Industrial em
relação à concorrência monopolística  Fato 5
• 3 subgrupos:
▫ Modelos de Spillovers
▫ Modelos Lineares
Modelos de Spillovers
• Mesmo sendo óbvio introduzir concorrência
imperfeita nos modelos, não foi essa a direção tomada
nos anos 80.
• Retornos Crescentes de Escala
▫ Marshall (1890); Arrow (1962)
• Modelos incluem o fato 4, mas não o 5 
tecnologia endógena, mas com concorrência perfeita e
equilíbrio geral.
• Lucas (1988): 𝑌 = 𝐴 𝐻 𝑓(𝐾𝑗 , 𝐻𝑗 ) ; H é capital humano
(a soma de todo o conhecimento humano de uma nação)
▫ Acomoda os fatos 1-4, com exceção do 5
▫ H como bem não-rival
▫ Investimentos em H resultam em spillovers que elevam o
estoque
Modelos de Spillovers
• Os fundos de investimento em capital físico podem se
movimentar entre países, mas ignorando a imigração, o
capital humano não pode;
• Um país pobre com pouco capital humano não pode
enriquecer só acumulando capital físico, e a sua taxa de
retorno de investimento em capital físico pode ser menos do
que nos países ricos;
• Esse enfoque faz com que uma melhor educação (e qualquer
tipo de treinamento ou pesquisa que aumente o conhecimento
humano num dado país), seja a chave para se obter
crescimento econômico (Gordon, 2000, p. 208)
Modelos de Spillovers
• Romer (1986): 𝑌 = 𝐴 𝑅 𝑓 𝑅𝑗 , 𝐾𝑗 , 𝐿𝑗; R é setor de P&D
• Problema:
▫ Para ajustar o modelo no quadro de concorrência perfeita, ele assumiu
que a função era homogênea de grau 1 em todos os insumos, inclusive
em R.
▫ Viola o fato 2 (conhecimento é um bem não-rival) e o fato 3 (retornos
crescentes de escala em insumos não-rivais)
conhecimento como bem rival  Função homogênea de
grau 1 para R, K e L  retornos constantes de escala
• Se assumisse que R é um bem não-rival: retornos crescentes
nos insumos e o fato 3 estaria implícito
• Pensar R como um bem rival faz muito estrago? Sim, faz!
▫ Importância da distinção entre bem rival e não-rival e bem excluível e
não-excluível  Fundamental para modelar e para formular políticas
Modelos Lineares
• Perseguem ainda mais agressivamente a estratégia adotada
pelos modelos de spillovers.
▫ Capturam o fato 4 (mudança tecnológica advém de investimentos
que agentes fazem).
▫ Ao custo de abandonar o fato 2 (conhecimento como bem não-rival)
• Por que se preocupar se todos os insumos são bens não-rivais?
Não há insumos não-rivais e, portanto, não há spillovers
(concorrência perfeita e retornos constantes, insumos comuns
– ignoram A)
• 𝑌 = 𝑓 𝑅, 𝐾, 𝐻  função de produção homogênea de grau 1
• Simplificam: 𝑌 = 𝑓 𝑋 = 𝑎𝑋 (função linear)
▫ Assumindo que uma fração constante do produto Y é poupada para
produzir mais X, o modelo gera um crescimento endógeno
persistente.
Modelos Lineares
• Recordando a função de Produção:
• , reescrevendo em termos de produto por trabalhador e
supondo que não há progresso técnico

• O Modelo linear pode ser interpretado no contexto do Modelo


de Solow com <1. Nessa caso a linha sY é uma curva, e que o
estado estacionário é atingido quando sY= dK (supondo n= 0)
• O parâmetro mede a “curvatura” de sY: se é pequeno então a
curvatura é rápida e sY intercepta dK em um valor “baixo” de
de K.
• Quanto maior , tanto maior do seu valor no estado
estacionário, estará Isto implica que a transição para o estado
estacionário é mais longa.
• O caso =1 é caso limite em que a transição dinâmica não tem
Modelos Neo-Schumpeterianos
• Capta todos os 5 fatos dentro de um quadro teórico
alternativo.
• Pontos em comum: esforço de colocar o conhecimento, a
inovação e os retornos crescentes como aspectos
fundamentais do modelo.
• Divergência: afasta-se radicalmente do MCE sobretudo nas
suposições sobre como os agentes se comportam, como o
aprendizado toma lugar e como os mercados funcionam.
• Firma não se limita à maximização de uma função objetivo,
mas à criação de vantagens competitivas que são buscadas
incessantemente. Tecnologia não é estática, mas dinâmica.
• Inovação como motor do crescimento em um ambiente
caracterizado por desequilíbrios, incerteza e complexidade,
inerentes da dinâmica capitalista.
Conclusão
• Mudança substancial de como os economistas pensam acerca do
comércio internacional, desenvolvimento, crescimento
econômico e geografia econômica.
• Os efeitos dessa forçam os economistas a
tendência reconsiderarem proposições mais básicas em
algumas das Economia.
▫ Ex: “Estou convencido que comércio e mercado livres são bons, mas
a resposta tradicional que nós damos aos estudantes para explicar
que aqueles são bons, baseada na competição perfeita e no ótimo de
Pareto, está ficando insustentável.”
• Se economistas fizerem uso de todas as evidências disponíveis,
poderão ir além de certos modelos e fazer progresso em direção a
novos modelos que compreendem os determinantes do sucesso
econômico de longo prazo (oferecer prescrições mais
significantes do que mais poupança e mais escolas).
Conclusão
• Assim, poderíamos oferecer outras opções para as políticas
econômicas em andamento.

• Nós poderíamos resolver a questão mais importante sobre o


crescimento: em um país em desenvolvimento como as
Filipinas, qual o melhor arranjo institucional para
ganhar acesso ao conhecimento existente no resto do
mundo? Em um país como os Estados Unidos, qual o
melhor arranjo institucional para encorajar a
produção e o uso de novos conhecimentos?
Conclusão
• Notas de Aula Denise Piper e Tomas Torazani. Doutorado em
Desenvolvimento Econômico, UFRGS, 2012.

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