Você está na página 1de 27

A estranha ordem das coisas: as origens biológicas

dos sentimentos e da cultura


por António Damásio, 2018

PA RT E I I
A M O N TA G E M D A M E N T E C U LT U R A L

R A Í S S A G A B R I E L L A D E M AT O S L O P E S | P S I C Ó L O G A R 1 | C E R S A M O E S T E

DEZEMBRO DE 2022
A ORIGEM DAS MENTES

5. A origem das mentes


A TRANSIÇÃO DETERMINANTE
“Como é que se passa da vida enganosamente simples
de quase 4 bilhões de anos atrás até a vida dos
últimos cerca de 50 mil anos, a que nutre as mentes
culturais humanas?”
Damásio argumenta sobre a insuficiência de
compreender a genética e a seleção natural como únicas
chaves para tal transformação.
Nesse sentido, propõem a presença do imperativo
homeostático como um fator nas pressões seletivas.

2
A ORIGEM DAS MENTES

A TRANSIÇÃO
DETERMINANTE
Tal processo evolutivo que conduz à eficiência dos organismos não se deu em linha evolutiva única, mas
em linhas complexas, por meio de altos e baixos e até mesmo extinções. Para que ocorresse, foi
fundamental uma parceria de sistemas nervosos e corpos para gerar mentes humanas. As mentes surgiram
não em organismos isolados, mas em organismos que faziam parte de uma estrutura social.

Damásio ressalta ainda o enriquecimento de mentes pelos sentimentos e subjetividade, pela capacidade
de armazenar memórias e concatena-las em narrativas, que no curso evolutivo, provavelmente começaram
como sequências não verbais e culminaram no desenvolvimento da linguagem, que combina elementos
verbais e não verbais.

3
A ORIGEM DAS MENTES

A TRANSIÇÃO
DETERMINANTE
Tal enriquecimento inclui ainda aquilo que o autor nomeou como “inteligência criativa”, meio pelo qual
as imagens mentais e comportamentos se combinam através de um gesto intencional de criar soluções
inovadoras aos problemas humanos.
Na segunda parte do livro A estranha ordem do mundo, Damásio trabalha a partir destas questões,
percorrendo as origens e a formação de mentes, culminando nos componentes mentais que possibilitam
mais diretamente a inteligência criativa: sentimentos e subjetividade.

4
A ORIGEM DAS MENTES

A VIDA COM
MENTE

A marcha em direção às mentes começou com o sentir e o responder elementares de um organismo


unicelular. Inicialmente tal processo não tinha nada de “mental”, não havia um representação que
correspondessem ao mundo externo ou interno, nada que pudesse ser análogo a mente ou consciência.

Tal processo perceptual, com o tempo, ao contar com o sistema nervoso, leva a constituição da
representação análoga do mundo, o que serve de base para mentes e, por fim, para a subjetividade. Tal
base elementar, o sentir e o responder, continuam em ação nos dias de hoje, no mundo micro biótico,
animal, vegetal, na água e no solo, e em tanto outras formas terrenas.

5
A ORIGEM DAS MENTES

A VIDA COM
MENTE

Saltemos alguns bilhões de anos e temos os organismos complexos, organismos multicelulares dotados de
sistemas gerais coordenados pelo sistema nervoso.

Damásio aponta que em algum momento da história o sistema nervoso passou a ser capaz não apenas de
responder aos objetos e movimentos que sentia, dentro e fora do organismo, mas teve início ainda a
capacidade de mapear os objetos e eventos sentidos. Assim, em vez de meramente ajudar a detectar
estímulos e responder de maneira adequada, o sistema nervoso passou literalmente a desenhar mapas das
configurações de objetos e eventos no espaço, usando a atividade de células nervosas em um layout de
circuitos neurais.
6
A ORIGEM DAS MENTES

A VIDA COM
MENTE
Tais circuitos neurais formalizam um mapa neural, que pode representar a configuração de um objeto,
suas características, movimento ou localização. Mas mais que isso, a ativação nervosa permite a
configuração de mapas também de sons, suas características, a constituição de mapas com dados do tato,
olfato ou paladar e também de “eventos” que ocorrem no interior do organismo.
“As representações produzidas por essa rede de atividade nervosa, os mapas, nada mais são do que os
conteúdos básicos das imagens em sua mente. Os mapas de cada modalidade sensorial são a base para
a integração que possibilita as imagens, e estas, enquanto fluem ao longo do tempo, nada mais são do
que mentes. Elas são um passo transformador na existência de organismos vivos complexos, uma
primorosa consequência da cooperação entre corpo e sistema nervoso (...). As culturas humanas nunca
7 teriam existido sem esse passo.” (p. 68-69)
A ORIGEM DAS MENTES

A CONQUISTA

A capacidade de gerar imagens abriu caminho para organismos representarem o mundo à sua
volta e ainda representarem seu mundo interno.

Anteriormente a possibilidade de mapear imagens e de toda complexificação da experiência a


partir do surgimento da mente, o organismos era capaz de detectar um estímulo e responder
de forma condizente, sem no entanto obter uma descrição da configuração de tal objeto que o
toca. Foi justamente isso que trouxe a chegada do mapeamento e da formação de imagens: a
possibilidade de criar uma representação privada do universo que circunda seu sistema
nervoso.
8
A ORIGEM DAS MENTES

A CONQUISTA

Damásio argumenta então que tal capacidade de representar todo o “entorno” do sistema
nervoso em seu interior impeliu a evolução de organismos por um novo rumo.

É quando adentramos, para Damásio, na era da Mente. Primeiro, “usando imagens feitas
com os componentes mais antigos do interior do organismo — os processos químicos
metabólicos realizados, em grande medida, em vísceras e na circulação sanguínea, bem como
com os movimentos que eles geravam —, a natureza gradualmente criou sentimentos.” (p.
70)

9
A ORIGEM DAS MENTES

A CONQUISTA

Em seguida, “usando imagens feitas com um componente menos antigo do interior — a


estrutura esquelética e os músculos a ela ligados —, ela gerou uma representação do
envoltório de cada vida, uma representação literal da casa habitada pelo respectivo ser vivo. A
combinação desses dois conjuntos de representações abriu caminho para a consciência. Em
terceiro lugar, usando os mesmos dispositivos formadores de imagens e um poder inerente
destas — o de representar alguma outra coisa e simbolizá-la —, a natureza desenvolveu
linguagens verbais.” (p. 70)

10
A ORIGEM DAS MENTES

IMAGENS REQUEREM
SISTEMA NERVOSO
É possível a ocorrência de processos vitais complexos sem a existência de sistema nervoso, no entanto,
aos organismos multicelulares complexos sua existência é imprescindível, sendo ele o responsável pela
gestão do organismo, coordenando uma série de funções vitais e, o que não é menos importante,
possibilitando a criação de mapas e imagens, para Damásio, ingredientes principais das mentes.

O autor conjectura sobre a existência de mentes semelhantes à nossa, ao menos de modo elementar.
Quase com certeza elas estão presentes em insetos, por exemplo, e provavelmente em todos os vertebrados, ou pelo
menos na maioria deles. (...) Aves decerto possuem mente, e quando chegamos aos mamíferos, suas mentes só
podem ser semelhantes à nossa o suficiente para que tratemos algumas das respectivas criaturas com a suposição
natural de que entendem não só o que fazemos, mas muitas vezes como nos sentimos. (...) Considere os casos dos
chimpanzés, cães e gatos, elefantes, golfinhos, lobos.(...) (p. 71)

11
A ORIGEM DAS MENTES

IMAGENS REQUEREM
SISTEMA NERVOSO

Um sistema nervoso avançado como o nosso constrói, com abundância, imagens do mundo
externo e imagens do mundo interno dos respectivos organismos. Por sua vez, as imagens do
mundo interno são de dois tipos bem distintos com relação à sua fonte e aos conteúdos: os
mundos internos antigo e não tão antigo.

12
A ORIGEM DAS MENTES

IMAGENS DO MUNDO FORA


DO NOSSO ORGANISMO

As imagens do mundo externo originam-se em sondas sensitivas situadas na superfície do


organismo, que coletam informações sobre todo tipo de detalhe da estrutura física do mundo
que nos cerca

A integração das contribuições parciais de cada sentido em uma descrição global dá uma
imagem razoavelmente abrangente de um objeto ou evento. Não será uma descrição
“completa”, mas limitadas pela nossa capacidade de captar e formar imagens.

13
A ORIGEM DAS MENTES

IMAGENS DO MUNDO INTERNO DO


NOSSO ORGANISMO
Damásio aponta dois tipos de mundo dentro dos organismos: o mundo interno antigo e o não tão antigo. O
primeiro cuida da homeostase básica, que em um organismo multicelular é o mundo interno do metabolismo,
com todas as químicas a ele relacionadas.

As imagens do mundo interno são aquelas que descrevemos com palavras como “bem-estar”, “fadiga” ou “mal-
estar”, “dor” e “prazer”, “palpitações”, “azia”, “cólica”. Não podemos “retratar” tais eventos internos como os
objetos externos, no entanto podemos descrever as sensações viscerais por elas causadas. E são elas os
componentes centrais dos sentimentos.

E ao lado deste, o mundo interno mais novo é dominado por nosso esqueleto e pelos músculos a eles ligados, a
musculatura esquelética que, ao contrario do musculo liso que compreende as vísceras, nos permite o controle
14
voluntário. Usamos os músculos esqueléticos para nos mover, manipular objetos, falar, escrever, dançar, tocar
música, operar máquinas.
A ORIGEM DAS MENTES

IMAGENS DO MUNDO INTERNO


DO NOSSO ORGANISMO
O mundo interno antigo é de regulação da vida variável. Não se pode ser indiferente às imagens formadas
por essas afecções, a sobrevivência depende das informações sobre a vida que elas refletem. Tudo no
mundo interno antigo é qualificado como bom, mau ou intermediário, é um mundo de valência.

O mundo interno novo é dominado pela estrutura corporal. Pela localização e estado dos portais sensitivos
contidos nessa estrutura e pela musculatura voluntária. Tal engendramento permite à mente do organismo
as localizações das fontes das imagens que estão sendo geradas dentro dele, o que é necessário para a
construção de uma imagem do organismo geral, passo crítico na geração da subjetividade.

15
MENTES EM EXPANSÃO

6. Mentes em expansão
A ORQUESTRA OCULTA
“Não sei que instrumentos tange e range, cordas e harpas, tímbales
e tambores, dentro de mim” Livro do desassossego, Fernando
Pessoa.

Poderíamos perguntar: quem, exatamente, são os músicos que


tocam nessas orquestras imaginárias? E a resposta é: os objetos e
eventos no mundo ao redor do nosso organismo, realmente
presentes ou evocados na memória, e os objetos e eventos no
mundo interno.

16
MENTES EM EXPANSÃO

A ORQUESTRA
OCULTA

Objetos e eventos realmente “tocam”, no sentido de que, como entidades distintas na mente do
organismo, eles podem agir sobre certas estruturas neurais do organismo, “afetar” o estado deste,
e mudar aquelas outras estruturas por um momento passageiro. Enquanto “tocam”, suas ações
resultam em certo tipo de música, a música dos nossos pensamentos e sentimentos e dos
significados que emergem das narrativas internas que eles ajudam a construir.

Os sinais com os quais as imagens são construídas provêm de três fontes: do mundo ao redor do
organismo e de dois componentes distintos do mundo interno do organismo: o antigo

17
compartimento químico/visceral e a não tão antiga estrutura musculoesquelética e seus portais
sensitivos.
MENTES EM EXPANSÃO

A ORQUESTRA
OCULTA

Damásio propõem um modelo complexo de relações entre o sistema nervoso e o corpo:


“Para começar, as três fontes indicadas contribuem com materiais muito diferentes para o sistema
nervoso. Em segundo lugar, geralmente as “conexões” (...) são equivalentes apenas no sentido de que
todas as três podem gerar sinais eletroquímicos direcionados para o sistema nervoso central. Na realidade
(...), a própria anatomia e operação dos “fios conectores” é muito distinta (...). Em terceiro lugar, além da
sinalização eletroquímica, o mundo interno antigo comunica-se com o sistema nervoso central
diretamente, por intermédio de sinais puramente químicos ainda mais antigos. Em quarto lugar, o sistema
nervoso central pode responder diretamente a sinais provenientes do interior, em especial do mundo
interno antigo, agindo assim como a fonte dos sinais. Na maioria dos casos, ele não age diretamente sobre
o mundo externo. O “interior” e o sistema nervoso formam um complexo interativo; o “exterior” e o
sistema nervoso, não. Em quinto lugar, todas as fontes comunicam-se com o sistema nervoso central de
modo “graduado”, e com isso as mensagens são transformadas à medida que os sinais são processados
18
desde suas origens “periféricas” até o sistema nervoso central” (p. 77-78)
MENTES EM EXPANSÃO

PRODUÇÃO DE IMAGENS

Mecanismos neurais operam para a criação de mapas que acabam por gerar as representações do
universo externo ao sistema nervoso, dentro e fora do organismo.

As imagens relacionadas ao mundo interno primeiramente se integram em núcleos do tronco encefálico,


embora sejam novamente representadas e expandidas em algumas regiões cruciais do córtex cerebral,
como os córtices insulares e os cingulados. Aquelas relacionadas ao mundo externo são integradas
principalmente no córtex cerebral, embora os colículos superiores também tenham papel integrativo.

Nossa experiência dos objetos e eventos do mundo externo é naturalmente multissensorial, passando
pelos órgãos sensoriais, da visão, audição, tato paladar e olfato, regiões que então se conectam a um
outro conjunto de regiões cerebrais conhecidos como córtices “de associação”, que por sua vez operam a
19
integração das imagens compostas nas regiões “iniciais”.
MENTES EM EXPANSÃO

PRODUÇÃO DE IMAGENS

A interconexão de córtices de associação com córtices iniciais é responsável pela integração. Como
resultado, os componentes separados que contribuem para a percepção de um dado momento no tempo
podem ser experimentados como um todo.

Após o processamento o que resulta de tal integração desaparece, resistindo apenas pelo resíduo da
memória. Todas as imagens do mundo externo são processadas paralelamente com as respostas afetivas.
nosso cérebro está ocupado não apenas mapeando e integrando diversas fontes sensoriais externas, mas
também, simultaneamente, mapeando e integrando estados internos, um processo cujo resultado é nada
menos do que os sentimentos.

20
MENTES EM EXPANSÃO

SIGNIFICADOS, TRADUÇÕES VEBAIS E


A PRODUÇÃO DE MEMÓRIAS

Nossas percepções e as ideias que elas evocam geram continuamente uma descrição paralela
baseada em linguagem. Essa descrição também é construída com imagens. Todas as palavras
que usamos, em qualquer linguagem — falada, escrita ou percebida pelo tato, como no braile
—, são feitas mentalmente de imagens.

Toda a mente é feita de imagens, desde a representação de objetos e eventos até seus conceitos
e traduções verbais correspondentes. Imagens são o símbolo universal da mente.

21
MENTES EM EXPANSÃO

SIGNIFICADOS, TRADUÇÕES VEBAIS E


A PRODUÇÃO DE MEMÓRIAS

Os momentos perceptuais multissensoriais que construímos em nossa menta podem ser


memorizados e, posteriormente podemos recordar e trabalhar com elas na imaginação.

O processo através do qual opera a consciência também depende de imagens. Uma vez criadas
e processadas as imagens podem guiar ações de modo direto e automático. Fazem isso
representando alvos para ações e, assim, capacitando o sistema muscular, guiado por imagens,
para atingir o alvo com maior precisão. As imagens, portanto, auxiliam o organismo a
comportar-se de modo eficiente, mesmo que elas simplesmente otimizem o controle das ações e
mesmo na ausência de subjetividade complexa, análise reflexiva e ponderação.
22
MENTES EM EXPANSÃO

E N R I Q U E C I M E N TO D A S M E N T E S

A unidade básica para as mentes é a imagem, que pode ser de uma coisa, do que uma coisa faz, do que a
coisa faz você sentir, do que você pensa sobre a coisa, ou das palavras que traduzem qualquer um desses
itens ou todos eles.

A integração de imagens relacionadas a visão, audição e tato é um modo dominante de enriquecimento da


mente, mas a integração pode assumir diversas formas.

O processamento de imagens também permite ao cérebro abstrair imagens e descobrir a estrutura


esquemática que fundamenta uma imagem visual ou sonora, ou até as imagens integradas de um
movimento que descrevem um estado de sentimento. No curso de uma narrativa, por exemplo, uma
23 imagem visual ou auditiva relacionada pode ser usada no lugar de outra mais previsível, ensejando assim
uma metáfora visual ou auditiva, um modo de simbolizar objetos e eventos em termos visuais ou auditivos.
MENTES EM EXPANSÃO

U M A O B S E RVA Ç Ã O S O B R E A M E M Ó R I A

A memória está presente em organismos unicelulares, nestes resultando de mudanças químicas.


Como em organismos complexos, seu papel fundamental é o de reconhecer outro organismo
vivo ou situação e a aproximar-se ou evita-lo. É a chamada memória química/unicelular,
presente por exemplo em nossas células imunes.

As memórias que caracterizam nossa mente seguem princípios semelhantes, no entanto não são
modificações químicas a nível molecular, mas sim modificações de cadeias de circuitos
neuronais. Tais modificações se relacionam as imagens elaboradas, de todos os tipos sensitivos,

24
experimentadas isoladamente ou como parte das narrativas que percorrem nossa mente.
MENTES EM EXPANSÃO

U M A O B S E RVA Ç Ã O S O B R E A M E M Ó R I A

Tal processo ocorre a partir da conversão de imagens explícitas em um “código neural” que
permitirá, posteriormente, operando o em sentido inverso, uma reconstrução mais ou menos
completa de imagens no processo da recordação.

Uma vez dotados da capacidade de aprender e recordar imagens, os organismos tornaram-se


capazes de reconhecer encontros passados com objetos e tipos de eventos; e agora, as imagens,
como assistentes do raciocínio, ajudam os organismos a comportar-se do modo mais preciso,
eficaz e útil.

25 Em suma, das tarefas mais triviais aquelas mais sublimes, recordar ajuda nossa mente consciente
nos processos de pensar, julgar e decidir.
MENTES EM EXPANSÃO

E N R I Q U E C I M E N TO D A M E N T E

• Integração de imagens em vários locais corticais, incluindo córtex e o circuito hipocampal associado;
• Abstração de imagens e metáfora;
• Memória: aprendizado e mecanismos de busca baseados em imagens; mecanismos de busca e predição
do futuro imediato com base em buscas contínuas na memória;
• Construção de conceitos a partir das imagens de objetos e eventos, incluindo a classe de eventos
conhecida como sentimentos;
• Tradução verbal de objetos e eventos;
• Geração de continuidades narrativas;
• Raciocínio e imaginação;
• Construção de narrativas em grande escala que integram elementos ficcionais e sentimentos;
• Criatividade.
26
A ORIGEM DAS MENTES

PARTE II: A montagem da mente cultural. In: A estranha ordem


das coisas: as origens biológicas dos sentimentos e da cultura,
por António Damásio, Companhia das Letras, 2018

******
RAÍSSA GABRIELLA DE MATOS LOPES | PSICÓLOGA
R1 |
CERSAM OESTE

Clique no ícone para adicionar uma imagem

27

Você também pode gostar