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Formação de docentes alfabetizadores

Módulo 1
Formação Alfabetiza Juntos SP

ACOLHIDA
Bem-vindo ao Módulo 1
Este módulo propõe aos participantes reflexões com pensamento crítico sobre ser docente alfabetizador
nas abordagens e direcionamentos das práticas, nas quais ensinar para aprender e avaliar, contribuindo para
o desenvolvimento integral do estudante, promovendo a fluência na leitura e na escrita com
autonomia.

Objetivos
❏ Integrar nas ações pedagógicas do professor(a) a educação integral.
❏ Analisar dados dos diagnósticos de leitura e de escrita identificando as necessidades de aprendizagem
dos estudantes;
❏ Ampliar os conhecimentos sobre a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, dialogando
com práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais do processo de alfabetização.
❏ Analisar refletindo sobre a prática de sala de aula e situações pedagógicas a partir de estudo de caso;
O que é o Programa Alfabetiza Juntos São Paulo?
Programa em Regime de Colaboração entre o estado de São Paulo e seus 645 municípios.

PARCEIROS TÉCNICOS

+ +

+
PARCEIROS EXECUTORES
COMPROMISSO POLÍTICO,
Pilares do programa TÉCNICO E PEDAGÓGICO

AVALIAÇÃO DE
FLUÊNCIA LEITORA COOPERAÇÃO E
E PROVÃO INCENTIVOS -
PAULISTA (SARESP) ICMS Educacional

FORMAÇÃO FORMAÇÃO DE
PARA EDUCAÇÃO PROFESSORES E
ESPECIAL GESTORES

MATERIAL
DIDÁTICO
SISTEMA DE ESTRUTURADO -
GESTÃO DIGITAL IMPRESSO E
SED- MUNICÍPIOS DIGITAL

FORTALECIMENTO
DA GESTÃO
MUNICIPAL E
ESCOLAR
Proposta de Formação de Professores Alfabetizadores - 2024

FORMAÇÃO EM CASCATA
● Alinhamento Compromisso Nacional: Formação
híbrida, com carga horária presencial e remota. 42h presencial
● Periodicidade: Mensal (7 encontros); 54h remotos através do AVA-EFAPE
● Abrangência: 100% dos professores alfabetizadores - 96h previstas para 2024.
rede pública 1° e 2° ano (aprox. 39.464);
● Modelo universal: ao menos 2 formadores por
regional e 1 formador por rede municipal;
● Nº de Formadores municipais e estaduais: 12.222
(aprox.)
Fluxo de Cascateamento da Formação
COMITÊ CENTRAL DE
Núcleo EFAPE de Formação e
FORMAÇÃO
Monitoramento
21

Formadores Regionais
REGIONAIS 827

REDE Coordenadores Municipais


Coordenadores MUNICÍPIO
ESTADUAL 5.825
Estaduais
5.570

DOCENTES DOCENTES
9.992 29.472
Orientamos a formação conjunta entre coordenadores estaduais
e municipais para melhor integração entre as redes
Demandas para formação do território paulista
Baseado nos contatos com as diretorias e municípios

● Formação conceitual e procedimental (porque, o que e como);


● Organização do planejamento e rotina em favor da aprendizagem;
● Olhar para as escolas indígenas e quilombolas;
● Práticas voltadas aos estudantes da Educação Especial;
● Um olhar para as escolas rurais com suas características socioculturais específicas;
● Situar o processo de formação de educadores em uma perspectiva orientada pela lógica da ação
crítica e reflexiva sobre a própria prática;
● Instrumentalizar o docente com práticas pedagógicas;
● “Reconhecimento e compromisso ético-político com o enfrentamento dos atravessamentos das
dinâmicas estruturais de desigualdade e de subalternização, tais como racismo” (CNCA).

8
Formato do percurso formativo
Pílula
Pílula
Currículo em
ERER ERER
Integração
Currículo em
Integração

Relações
Entre Teorias
e Práticas
Relações Entre
EAd
Conhecimento PRESENCIA
Estético Teorias e (AVA-EFAPE)
Literário L Práticas
54h
42h

Pílula Pílula Avaliação e


Avaliação e
Educação Acompanhamento
Educação Acompanhamento
em Aprendizagem
Especial
em Aprendizagem Especial
Formação Alfabetiza Juntos SP
COMBINADOS
Para o alcance de um bom percurso formativo, o que precisamos garantir?
● Celular no silencioso e atender em caso de extrema necessidade;
● Manter a pontualidade e foco;
● Ter uma comunicação assertiva e escuta ativa;
● Exercitar a troca, a interação e a participação reflexiva nas demandas de estudo;
● Promover o trabalho em equipe;
● Estar disponível para aplicar os conhecimentos construídos e realizar registros destes
momentos em sala de aula;
● Realizar o trabalho pessoal (tarefa) proposto;
● Elaborar portfólio físico ou virtual.
O papel do cursista
Atribuições

❏ Comparecer aos encontros de formação mensalmente na data marcada de forma presencial:


❏ Desenvolver as propostas durante a formação efetivamente e os trabalhos pessoais elencados;
❏ Realizar as formações online, Plataforma AVA EFAPE;
❏ Aplicar os objetos de conhecimentos estudados na sua sala de aula;
❏ Registrar aplicação dos objetos de conhecimentos aplicados;
❏ Entregar na data marcada os relatórios solicitados.
Formação Alfabetiza Juntos SP
MÓDULO 1
“Ser docente alfabetizador:
entre o ensinar, aprender e avaliar”.

EMENTA FORMATIVA
Temas geradores e subtemas

Módulo 1: Ser docente alfabetizador: entre o ensinar, o aprender e o avaliar


● Apresentação de todo o percurso formativo.
● Docência e formação cultural: Leitura literária entre professores e crianças.
● Alfabetização na Educação Integral.
● Instrumentos de acompanhamento da aprendizagem
Qual a sua expectativa?

Escreva uma carta respondendo às seguintes


questões:

➔ Quais são seus sentimentos, expectativas e


desejos para os encontros formativos?

➔ Diante do compromisso do programa Alfabetiza


Juntos São Paulo, quais são suas contribuições
em relação ao processo de alfabetização dos
estudantes?
@freepik

Atenção: Elas serão recebidas e guardadas pelo formador no próximo encontro e abertas no último módulo. Por
isso, não esqueça de identificar com seu nome.
Formação Alfabetiza Juntos SP

Componente formativo:
CONHECIMENTO ESTÉTICO E LITERÁRIO
Conhecimento estético e literário
Vamos praticar nosso perfil leitor fluente?
Biografia da autora Regina Rennó
Mineira, de Itajubá, é artista plástica, ilustradora, escritora, roteirista e diretora de cinema. Formada em
Artes Plásticas pela Fundação Escola Guignard e em Cinema pela Escola Livre de Cinema de Belo

@Wikipédia
Horizonte, tem 46 livros publicados, 22 narrativas de imagem. Conquistou vários prêmios, entre eles o
Prêmio Fiat de Automóveis S/A – (Aquisitivo) Salão de Artes Plásticas do CEC- MG, Prêmio Proposta
Multidisciplinar – Salão Do Carnaval – Palácio das Artes – Belo Horizonte, Prêmio (Aquisitivo) – Salão
de Arte de Governador Valadares- MG, e várias indicações Altamente Recomendável da Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em 1996 foi finalista do Prêmio Jabuti de Ilustração.

1977 - Ouro Preto MG - Participa como professora de desenho e ilustração do Festival de Inverno da
UFMG
1985 - Diamantina MG - Participa como professora de desenho e ilustração do Festival de Inverno da
UFMG
1986 - São Paulo SP - Vive nessa cidade
1991 - Recebe o Prêmio Octogoni do Centro Internacional de Estudos de Literatura Jovem da França
pelo livro Como se Fosse Gente, de Alaíde Lisboa
Conhecimento estético e literário
Como formar leitores?
Reflexão sobre o professor enquanto formador de leitor .
Por que é importante realizar a sondagem diagnóstica de escrita?
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Analisar os instrumentos de acompanhamento de aprendizagem da leitura e escrita
Por que é importante realizar a sondagem diagnóstica de escrita?

Conhecer o que a criança pensa e sabe sobre


a escrita é ponto de partida para o trabalho
Importante registrar como a criança está
pedagógico.
construindo seus conhecimentos em relação
ao sistema de escrita.

Possibilita que o professor desenvolva um


bom planejamento das aulas, organizando
agrupamentos produtivos de acordo com seus
objetivos, que planeje as intervenções mais
ajustadas.

@freepik

@freepik
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Analisar os instrumentos de acompanhamento de aprendizagem da leitura e escrita
O que a criança já sabe?
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Analisar os instrumentos de acompanhamento de aprendizagem da leitura e escrita
? O que a criança já sabe?
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Analisar os instrumentos de acompanhamento de aprendizagem da leitura e escrita
sabe?
O que a criança já sabe?
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Níveis de conceitualização da escrita - Emilia Ferreiro Escrita pré-silábica

A escrita ainda não é a representação do falado. As crianças não estabelecem relação entre a fala e a escrita, ou
seja, não tentam estabelecer correspondências letra-som de nenhum tipo quando escrevem, nem mesmo ao ler suas
próprias produções escritas. Nos exemplos, a maior parte das crianças, escrevem várias letras e depois leem o
escrito sem analisá-lo. Exemplo: escreve IEDOERPFO para GIRAFA e lê o escrito apontando de forma contínua e
sem fazer recortes orais.
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Níveis de conceitualização da escrita - Emília Ferreiro
Escrita pré-silábica

A escrita ainda não é a representação do falado. As crianças não estabelecem relação entre a fala e a escrita, ou
seja, não tentam estabelecer correspondências letra-som de nenhum tipo quando escrevem, nem mesmo ao ler
suas próprias produções escritas. Nos exemplos, a maior parte das crianças, escrevem várias letras e depois leem
o escrito sem analisá-lo. Exemplo: escreve IEDOERPFO para GIRAFA e lê o escrito apontando de forma
contínua e sem fazer recortes orais.
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Níveis de conceitualização da escrita - Emília Ferreiro
Hipótese silábica
Essas crianças realizam uma correspondência entre as sílabas orais e as letras que escrevem. Controlam a
quantidade de letras que escrevem , tendem a colocar uma letra para cada sílaba pronunciada, no entanto, as
letras que utilizam na maioria das vezes não são pertinentes.
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Níveis de conceitualização da escrita - Emília Ferreiro
Hipótese silábica
Essas crianças realizam uma correspondência entre as sílabas orais e as letras que escrevem. Controlam a
quantidade de letras que escrevem. No entanto, as letras que utilizam nem sempre são pertinentes. Nos exemplos, a
maior parte das crianças utilizam a letra apropriada para a maioria das sílabas que representam, garantindo o valor
sonoro convencional e o mais frequente é que escrevam a vogal pertinente, mas também podem aparecer
consoantes pertinentes.
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Níveis de conceitualização da escrita - Emília Ferreiro
Escrita silábica-alfabética
As crianças utilizam um sistema de escrita aparentemente misto. Algumas vezes representam uma sílaba
completa com uma letra, mas também começam a representar unidades intrassilábicas. Por exemplo, escreve
POKA para PAÇOCA. Escreve com duas letras a última sílaba, mas só com uma letra as sílabas inicial e
intermediária.
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
Níveis de conceitualização da escrita - Emília Ferreiro
Escrita alfabética

As crianças compreendem como funcionam os mecanismos do sistema de escrita alfabética, fazem


correspondências sistemáticas entre fonemas e letras, mesmo que a ortografia não seja convencional.
Utilizando a avaliação como norteadora da prática pedagógica

Pensando que estas amostras de escritas, pertencem a alunos de uma classe de alfabetização composta por 25
alunos, sendo que 12 encontram-se entre os níveis pré silábicos à silábicos alfabéticos, 9 alfabéticos (lista) e 4
alfabéticos (escrevem textos de memória: parlendas, quadrinhas, etc).

Em nossa rotina semanal, temos aulas para reflexão SEA, então vamos planejar estes momentos
(3 ou 2 aulas) com boas situações de aprendizagem, onde todos os estudantes possam avançar em seus
conhecimentos.

Ao realizar este planejamento, vocês devem deixar claro como serão os encaminhamentos didáticos: >
identificar as atividades propostas serão de leitura ou escrita;
 explicitar como serão os agrupamentos e as adequações de acordo com a hipótese de escrita;
 quais habilidades que pretendem desenvolver;
 desenvolvimento da atividade (descrição);
Plano de aula

Atividade proposta:

Habilidades:

Agrupamentos:

Desenvolvimento:
SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES COM TEXTOS DE MEMÓRIA E LISTAS:
- LISTA SEMÂNTICA E TEXTOS DE MEMÓRIA DEVEM SER TRABALHADOS EM UMA
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES, TAIS COMO:
LISTAS:
> APRESENTAR LISTA PARA OS ALUNOS (gravar vídeo escrevendo a lista)
> CRUZADINHA
> CAÇA PALAVRAS ***
> DITADO CÓPIA
> SALADA DE LETRAS
> ALFABETO MÓVEL FECHADO (letras)
> ESCREVER A LISTA COM AUTONOMIA
> FORCA

TEXTO DE MEMÓRIA:
 APRESENTAR O TEXTO
 ESCRITA COLETIVA (PROF. ESCRIBA)
> CIRCULAR AS PALAVRAS DITADAS
 PREENCHER O TEXTO LACUNADO
> ALFABETO MÓVEL FECHADO:
PRÉ SILÁBICOS E SILÁBICOS SEM VALOR -> VERSOS
SILÁBICOS COM VALOR E SILÁBICOS ALFABÉTICOS -> PALAVRAS
ALFABÉTICOS -> LETRAS
> REESCREVER O TEXTO DE MEMÓRIA
Formação Alfabetiza Juntos SP

Componente formativo:
CURRÍCULO EM INTEGRAÇÃO
Quais são as habilidades essenciais para a
compreensão do sistema de escrita na
alfabetização e quais as intencionalidades
presentes em cada uma?

Currículo Paulista- 84-98


SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS
Relação entre Teoria e Prática
Reflexão sobre habilidades prioritárias na alfabetização e as práticas docentes

(EF02LP12) Ler e compreender cantigas,


quadrinhas, entre outros textos do campo da vida
cotidiana, com certa autonomia, considerando a
situação comunicativa.

Operação Cognitiva

+
Objeto do Conhecimento

+
Modificador
Relação entre Teoria e Prática
Reflexão sobre habilidades prioritárias na alfabetização e as práticas docentes

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos - construção do sistema alfabético;

(EF12LP01) Ler palavras tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (estáveis), como o
próprio nome e o de colegas - construção do sistema alfabético;

(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (recados, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem, entre outros), para serem oralizados por meio de ferramentas
digitais de gravação de áudio, considerando a situação comunicativa - produção de texto oral e escrito;

Saber-fazer
(da mais simples para as mais complexas)
TRABALHO PESSOAL
ENVIAR PELO CHAT PESSOAL (TEAMS)/ ANA ARRUDA
15 A 23/05
1- Estudo de casos
Ao ler os “estudos de casos” 1 e 2, analise, se as professoras realizaram bons encaminhamentos
didáticos, de acordo com os itens abaixo:

➔ Habilidades selecionadas X atividade desenvolvida;


➔ O planejamento da atividade (percurso didático metodológico);
➔ Agrupamentos realizados;
➔ As atividades propostas atendem as necessidades de aprendizagem de todos os alunos;

2- Aplicar as “sequência de atividades”, propostas em sala de aula , realizando registro reflexivo,


fotográfico ou filmagem.
Relação entre Teoria e Prática
Estudo de caso 1
A professora Júlia, nos primeiros dias de aula, sabendo que o nome das crianças é uma das excelentes
referências para o processo de alfabetização, planejou desenvolver com a turma do 1º ano a seguinte
habilidade (EF12LP01) Ler palavras tomando como referência palavras conhecidas e ∕ou
memorizadas (estáveis como o próprio nome e de colegas). Para desenvolver esta habilidade, decidiu
realizar uma atividade de escrita de palavras. Primeiro, ela leu junto com a turma o cartaz que estava
exposto na sala de aula, com a lista de nomes das crianças. Em seguida, a professora solicitou que
sentassem em duplas, entregando uma folha, lápis e borracha para cada criança. Algumas perguntaram se
elas iriam desenhar. Ela respondeu “não” e que, naquele dia, escrevessem, conforme ela fosse ditando.
Matheus, então, interrompeu o ditado e disse à professora que escrever demorava muito e começou a
chorar. Mariana, em seguida, falou que não sabia escrever. A professora respondeu que cada um poderia
escrever do jeito que soubesse e que o colega do lado poderia ajudar. No mesmo momento, Lucas pegou o
lápis da Ana e começaram a brigar. A professora deu sequência, solicitando que continuassem a escrever,
entretanto, diante dos acontecimentos, a atividade foi concluída, porém não da forma que ela esperava.
Após a aula, a professora Júlia comentou o que havia acontecido para Lívia, outra colega do mesmo
segmento e demonstrou sua insatisfação/frustração com o desenvolvimento e o resultado da atividade com
a turma, visto que a habilidade não foi desenvolvida em sua integralidade. A professora Lívia, falou para
ela não ficar assim, que ainda está no começo do ano, e que quando estiverem mais acostumados com a
rotina tudo dará certo.
Relação entre Teoria e Prática
Estudo de caso
2

A professora Eliana, está com uma turma de 2º ano, como está no 1º bimestre e ela tem ainda crianças
com dificuldades na leitura e compreensão do sistema de escrita, todos os dias como atividade
permanente ela realiza na lousa a escrita coletiva do que será servido no cardápio da escola,
considerando as seguintes habilidades: (EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade, (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética
como representação dos sons da fala.(EF02LP13A) Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, bilhetes, cartas (impresso ou digital), considerando a situação
comunicativa. Ela fez um combinado com o pessoal que trabalha na cozinha da escola que todos os dias
ela mandaria o ajudante do dia e mais um acompanhante (dupla produtiva com níveis de escrita e níveis
de leitura próximos) para irem até a cozinha perguntar qual é o cardápio do dia, e solicitou a diretora
para colocar uma lousa pequena perto do balcão com a escrita do cardápio do dia com letra bastão, para
que as crianças pudessem além de perguntar, arriscar a leitura.

Continua
Relação entre Teoria e Prática
Estudo de caso 2

Ao voltar para a sala o(a) ajudante relata para a classe qual é o cardápio, e em seguida a professora vai
perguntando para a turma com quantas e quais letras se escreve cada palavra com o auxílio das crianças,
que vão ditando e ela escrevendo. EX: Ela pergunta com quais letras escreve ARROZ? Quem na sala
tem a letra que começa com A de arroz, com quantos R escreve arroz? Alguém sabe porque escrevo com
2R, podemos começar uma palavra com 2R? E assim, ela vai conversando com as crianças e refletindo
oralmente sobre a escrita (feijão, macarrão, tomate, alface, frango, carne...) fazendo perguntas de forma
intencional e de acordo com as necessidades de aprendizagens de cada um, afinal ela já realizou o
diagnóstico inicial e sabe o que cada criança já sabe sobre a escrita e o que ainda precisam saber,
inclusive as características pessoais e emocionais das crianças. As crianças amam participar da
atividade e aprendem muito uns com os outros, como eles já sabem que é uma atividade permanente,
quando chegam na escola, alguns já se antecipam de ir até o balcão da cozinha e tentam ler o cardápio.
A professora Eliana, em reunião com os professores da escola, comentou que seus estudantes têm tido
avanços significativos, mas ainda não conseguem produzir textos, porque não sabem escrever e ler com
fluência.
Referências

Currículo Paulista. Páginas 84 à 98 São Paulo, 2019 Disponível em


https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%C3%A7%C3%A3
o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf
Acessado em 22/02/2024

FERREIRA, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Escrita. Ed Artmed, 2007


Pesquisa de Opinião PROGRAMA ALFABETIZA JUNTOS SP

Acesse pelo link:

https://bit.ly/alfabetiza_juntos_SP
OBRIGADA

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