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Intrumentação 2
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Intrumentação 2
O CIRÚRGICA I
PREVENÇÃO E
CONTROLE DE
INFECÇÃO DE
SÍTIO CIRÚRGICO
INTRODUÇÃO
Técnico em enfermagem:
1. Implementar os Bunddles de Prevenção de ISC;
2. Realizar banho pré-operatório com água e sabão antes da realização do procedimento
cirúrgico, noite anterior ou manhã da cirurgia, em casos de cirurgias eletivas;
3. Realizar banho pré-operatório com solução antisséptica, clorexidina, em casos de cirurgias
de grande porte, cirurgias com implantes ou em situações específicas como surtos;
4. Realizar higiene de couro cabeludo em casos de cirurgias neurológicas com solução
antisséptica, clorexidina ou PVPI;
5. Realizar higiene oral com clorexidina 0,12%, quando houver indicação de intubação
orotraqueal;
6. Controlar glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato, mantendo níveis
glicêmicos <180mg/dl em pacientes diabéticos e não diabéticos;
7. Controlar temperatura, mantendo normotermia com temperatura corpórea acima de 35,5
graus celsius no período perioperatório;
8. Realizar a tricotomia, quando necessário, imediatamente antes do ato cirúrgico com
tricotomizador elétrico;
9. Realizar degermação do membro ou local próximo da incisão cirúrgica antes de aplicar
solução antisséptica com aplicação do agente antisséptico (soluções antissépticas
alcoólicas baseadas em Gluconato de Clorexidina) em movimentos concêntricos do centro
para a periferia, englobando toda a área de abordagem;
10. Realizar a degermação cirúrgica das mãos, conforme Procedimento Operacional Padrão
Institucional (POP) “Higienização das mãos”;
11. Realizar a paramentação cirúrgica e manutenção da barreira máxima no ato cirúrgico;
12. Manter a porta da sala cirúrgica fechada;
13. Limitar o número de acadêmicos na sala cirúrgica, durante procedimento cirúrgico - 02 acadêmicos
por cirurgia*;
14. Realizar o checklist de cirurgia em todos os procedimentos cirúrgicos conforme Procedimento
Operacional Padrão Institucional “Cirurgia Segura”;
15. Realizar curativo com técnica asséptica, com registro em prontuário dos aspectos da ferida
operatória;
16. Notificar no VIGIHOSP (Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais
Hospitalares) a ocorrência de eventos adversos.
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NAS
COMPLICAÇÕES E
DESCONFORTOS NO
PÓS - OPERATÓRIO
Náuseas e Vômitos
CAUSAS:
Efeitos dos anestésicos principalmente os utilizados em anestesia geral;
Deglutição de sangue e secreções nas cirurgias de nariz e garganta;
Não observação do jejum pré e pós operatório.
Cuidados de enfermagem:
Lateralizar a cabeça para escoamento do vômito, evitando aspiração;
Suspender ingestão V.O;
Administrar antiemético via parenteral conforme prescrição médica;
Anotar e comunicar o número de vezes e a quantidade eliminada;
Manter o paciente e o ambiente higienizado.
SEDE
Causa:
A medicação pré-anestésica (Atropina) diminui a produção de
saliva, mas produz o ressecamento da boca e da garganta.
Cuidados de enfermagem:
Atenção para não oferecer água enquanto o peristaltismo não
retornar (conforme prescrição médica);
Umedecer os lábios do paciente com frequência utilizando uma
gaze ou bola de algodão embebida em água.
Soluço
Causas:
Irritação provocada pela SNG;
Distensão gástrica pelo acúmulo de líquido ou alimento no
estômago;
Paciente molhado ou com frio.
Cuidados de enfermagem:
Eliminar a causa (se for a SNG não se deve retirá-la sem ordem
médica);
Fazer aspiração pela SNG;
Respirar dentro de um saquinho cheio de ar. O dióxido de carbono
diminui a irritação.
Dor
Seu aparecimento deve ser esperado depois de qualquer cirurgia, principalmente nas primeiras 48h.
Causas:
Traumatismo cirúrgico: toda cirurgia consiste em uma agressão ao organismo tanto aspecto físico quanto
psíquico e a dor,
Ansiedade/nervosismo: cada indivíduo apresenta um limiar diferente para a dor, alguns a aceitam mais
facilmente, outros são mais sensíveis.
Cuidados de enfermagem:
Identificar o tipo, localização e intensidade da dor, avaliando-se a dor se irradia para outras regiões e se
está relacionada com a movimentação, respiração, tosse, etc.
Observar sinais de palidez, sudorese, náuseas, vômitos, frequência respiratória, etc;
Administrar analgésicos conforme prescrição médica. O médico geralmente já deixa prescrito um
analgésico para ser administrado. Cabe à enfermagem avaliar a necessidade real de administrar esse
analgésico.
Hemorragia
Classificação:
Hemorragia primária: é a que ocorre durante a cirurgia;
Hemorragia secundária: é a que ocorre no pós-operatório. Deve-se tomar medidas imediatas.
Hemorragia externa: quando o sangramento se exterioriza pela ferida ou através de um orifício natural (boca,
nariz, vagina, etc);
Hemorragia interna: quando o sangue escoa para dentro de uma cavidade fechada (crânio, tórax, abdôme). É
a mais grave das hemorragias porque quando se manifestam os sinais/sintomas o indivíduo já perdeu grande
quantidade de sangue;
Causas:
Defeitos na ligadura dos vasos pela falha técnica do cirurgião;
Tensão exagerada sobre a sutura;
Distúrbios hemorrágicos, deficiência de vitamina K, etc.
Cuidados de enfermagem:
Hemorragia Interna: os cuidados de enfermagem nesse caso visam a
detecção e a prevenção do agravamento:
Deixar o paciente em repouso absoluto;
Manter o paciente aquecido;
Coloca-lo em Trendelemburg;
Avisar o médico imediatamente;
Controlar SSVV frequente e rigorosamente.
Hemorragia Externa: pode ser de maior facilidade de controle por ser
visível. Os cuidados incluem:
Repouso no leito; evitando o aumento do sangramento;
Fazer compressão direta sobre o local que está sangrando utilizando
compressas estéreis;
Fazer compressão nas artérias próximas ao local que está sangrando;
Controlar SSVV;
Se o sangramento for VO ou nasal (epistaxe) voltar a cabeça para o lado
a fim de evitar asfixia;
Comunicar o médico;
Proceder anotação no prontuário quanto ao tipo, localização e quantidade
de sangue perdido (pequena, moderada ou grande).
Choque
Tipos de Choque:
Choque Hipovolêmico: causado pela diminuição do volume circulante, pela perda do plasma,
sangue, etc.
Choque Neurogênico: distúrbio no SNC provocado por anestésico, narcóticos, transtornos
emocionais. (dor intensa, ansiedade, medo).
Choque Cardiogênico: é aquele que se instala devido a uma deficiência cardíaca, ou seja, o
coração não consegue bombear quantidade de sangue suficiente para o organismo. (causa pode
ser IAM e ICC).
Choque Séptico: resultante de processos infecciosos;
Choque Anafilático: resulta da reação anticorpo, devido à hipersensibilidade do organismo a
determinadas substâncias como penicilina, etc.
Choque Pirogênico: reação febril devido à presença de pirogênio e contaminação de soluções e
material utilizado na administração IM ou EV.
Cuidados de enfermagem:
Controlar rigorosamente SSVV (15/15’);
Manter paciente calmo;
Colocar paciente em Trendelemburg; Manter vias respiratórias
livres;
Manter medicação de emergência à mão.
Complicações Tardias,
que surgem no pós-
operatório tardio.
Complicações Pulmonares