Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. A Iniciativa Novas Oportunidades contempla dois eixos distintos: um que estrutura vias
profissionalizantes de qualificação para os jovens e um outro orientado para a população adulta que
não concluiu o ensino secundário.
2. O eixo jovens, entendido no contexto da Iniciativa como uma Oportunidade Nova de qualificação,
conheceu um investimento significativo na diversificação de ofertas de educação – formação de dupla
certificação escolar e profissional (Sistema de Aprendizagem, Ensino Artístico Especializado, Cursos
de Educação-Formação e sobretudo Cursos Profissionais) através da mobilização de um conjunto
diverso de agentes educativos fortemente ampliado pela expansão desta oferta na rede de escolas
públicas. A ANQ está a desenvolver o acompanhamento destas ofertas, ao qual se associa a regulação
dos sistemas de qualificação. Um dos principais objectivos, que deverá ser atingido já no próximo ano
lectivo, é conseguir ter 50% dos alunos no ensino secundário a frequentar um curso
profissionalizante até 2010.
3. O eixo adultos, dirigido à população activa (empregada ou desempregada) constitui-se como uma
Nova Oportunidade para quem tenha interrompido e queira recomeçar um percurso de
qualificação. Esta oportunidade concretiza-se através de percursos de educação e formação ou de
processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (nível básico, secundário ou
profissional), estes últimos desenvolvidos na Rede Nacional de Centros Novas Oportunidades. O
objectivo essencial é a qualificação de 1 milhão de activos até 2010 (650 mil através de processos de
RVCC e 350 mil através de cursos e outras modalidades de educação e formação). São 3.500.000 os
portugueses que não têm o ensino secundário completo entre a população activa. (16-65anos).
1. Em 2008, dando cumprimento aos objectivos traçados para a Iniciativa Novas Oportunidades,
procedeu-se a um forte alargamento da rede nacional de Centros Novas Oportunidades. A rede
é agora composta por 450 Centros em Portugal Continental e 6 na Região Autónoma da
Madeira. Foi recentemente encerrado o concurso público para a criação de mais 44 Centros
Novas Oportunidades, de modo a perfazer os 500 centros em funcionamento em 2010.
500
450
400
350
300
250
459 456
200
150
270 269
100
50 98
72
6 42 56
28
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
4% [20]
11% [50]
40% [183]
19% [87]
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
24% [110] Algarve
Região Autónoma da M adeira
N.º %
Tipo da entidade promotora
Centro de Formação Profissional 88 19,3
Escola Básica e/ou Secundária 195 42,8
Escola Profissional 42 9,2
Associação Empresarial 28 6,1
Associação de Desenvolvimento Local 25 5,5
Empresa de Formação 16 3,5
Instituição de Solidariedade Social/Reabilitação 14 3,1
Instituição do Ensino Superior 8 1,8
Autarquia, Empresa Municipal ou Associação de Municípios 8 1,8
Empresas 6 1,3
Estabelecimento de Ensino Particular ou Cooperativo 6 1,3
Escola tutelada por outros Ministérios 5 1,1
Escola tutelada pelo Turismo de Portugal 3 0,7
Outra entidade 12 2,6
Total 456 100
Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 23 de Junho de 2009.
4. Os cidadãos com mais de 18 anos de idade e que não tenham concluído o ensino básico ou
secundário ou uma qualificação profissional constituem o público-alvo dos Centros Novas
Oportunidades.
9. As condições de acesso aos processos de RVCC são distintas consoante o nível de escolaridade
pretendido. No caso do nível secundário é exigido que se tenha mais de 18 anos e
cumulativamente 3 anos de experiência profissional. O desenvolvimento destes percursos de
qualificação depende sempre do diagnóstico inicial realizado por um técnico especializado nesta
função e têm por base uma metodologia própria. Os candidatos com menos de 23 anos são
preferencialmente encaminhados após o diagnóstico para Cursos EFA. Nos candidatos a nível
secundário cerca de 1/3 têm já frequência formal deste nível de ensino.
Habilitações académicas de partida dos candidatos inscritos nos Centros Novas Oportunidades desde
2007 para o nível Secundário
6 191; 2%
3 674; 1%
2 181; 1%
24 134; 7%
31 078; 9%
Até ao 9.º ano
12.º Ano
Número médio de meses decorridos entre a inscrição e a certificação segundo o ano de certificação
INSCRIÇÃO - CERTIFICAÇÃO
18
17
16 15
14
14 13
12
N.º médio de meses
11 11 11
10 10
10
8 8 8
8
0
Total Básico Secundário
Total 2007 2008 2009 (até Junho)
15. Em qualquer dos níveis e face à validação das competências efectuadas pela equipa técnica em
sessões de validação específicas para o efeito, os candidatos podem ser encaminhados para
formações complementares (até ao máximo de 50 horas no Centros novas Oportunidades) ou
após uma certificação parcial sem limite de horas de formação através da integração em Cursos
EFA ou Formações Modulares promovidos por entidades formadoras privadas, escolas públicas
ou centros de formação profissional (operadores do Sistema Nacional de Qualificações).
Número de certificações com frequência de acções de Formação Complementar (FC) e número médio de
horas frequentadas segundo o ano de certificação
2009
Total 2007 2008
(até Junho)
TOTAL
N.º de certificações 164 429 54 918 73 225 36 286
N.º de certificações com frequência de FC 121 880 44 988 53 944 22 948
% de certificações com frequência de FC 74,1 81,9 73,7 63,2
NÍVEL BÁSICO
N.º de certificações 138 592 54 669 58 793 25 130
N.º de certificações com frequência de FC 113 054 44 960 48 642 19 452
% de certificações com frequência de FC 81,6 82,2 82,7 77,4
NÍVEL SECUNDÁRIO
N.º de certificações 25 837 249 14 432 11 156
N.º de certificações com frequência de FC 8 826 28 5 302 3 496
% de certificações com frequência de FC 34,2 11,2 36,7 31,3
Notas:
1)
Diferença entre o total acumulado de inscrições do mês anterior e o total acumulado de inscrições do mês presente.
2)
Relatórios mensais enviados à DGFV (2006) e SIGO (desde 2007, dados provisórios de 30 de Junho de 2009).
3)
GEPE/Ministério da Educação + IEFP (2006) e SIGO (desde 2007, dados provisórios de 30 de Junho de 2009).
4)
Informação fornecida pelas Direcções Regionais de Educação.
10
2001-
Total 2006 2007 2008 2009
Indicadores de actividade 2005
N.º de Inscrições 781 057 - 77 246 281 615 282 133 140 063
1)
Total de Indivíduos Inscritos - 712 362
N.º de Encaminhamentos para Ofertas 97 670 - 4 883 8 231 62 820 21 736
1)
Total de Indivíduos Encaminhados para Ofertas - 93 000
N.º de Certificações 233 700 44 192 25 079 54 918 73 225 36 286
1)
Total de Indivíduos Certificados - 160 770
Nota:
1)
Dado que os candidatos podem efectuar mais do que uma inscrição (nomeadamente em níveis de ensino diferentes), este
indicador permite saber quantos indivíduos estiveram envolvidos no período compreendido entre 2006 e 2009. Para o apuramento
do número de indivíduos a fonte utilizada foi unicamente o SIGO, dado que só este sistema permite a contabilização da unidade
“indivíduo”.
12
13
14
1. A Agência Nacional para a Qualificação, I.P. e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P.
têm vindo desde o início da Iniciativa Novas Oportunidades a estabelecer diversos protocolos de
cooperação para o envolvimento de trabalhadores de diferentes entidades empregadoras em
percursos de qualificação.
35 000 350%
30 000 300%
25 000 250%
Taxa de crescimento
N.º de inscrições
20 000 200%
15 000 150%
10 000 100%
5 000 50%
0 0%
2.º trimestre 2008 3.º trimestre 2008 4.º trimestre 2008 1.º trimestre 2009 2.º trimestre 2009
15
20 000
18 000
16 000
14 000
N.º de inscrições
12 000
10 000
8 000
6 000
4 000
2 000
0
2.º trimestre 2008 3.º trimestre 2008 4.º trimestre 2008 1.º trimestre 2009 2.º trimestre 2009
Outro 0 0 2 2 26
50
45
40
N.º de entidades com protocolo
35
30
25
20
15
10
0
2.º trimestre 2008 3.º trimestre 2008 4.º trimestre 2008 1.º trimestre 2009 2.º trimestre 2009
Organismo público 4 7 7 7 8
Outro 0 1 1 1 1