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Briefing Iniciativa Novas Oportunidades – Eixo Adultos

A. Iniciativa Novas Oportunidades

1. A Iniciativa Novas Oportunidades contempla dois eixos distintos: um que estrutura vias
profissionalizantes de qualificação para os jovens e um outro orientado para a população adulta que
não concluiu o ensino secundário.

2. O eixo jovens, entendido no contexto da Iniciativa como uma Oportunidade Nova de qualificação,
conheceu um investimento significativo na diversificação de ofertas de educação – formação de dupla
certificação escolar e profissional (Sistema de Aprendizagem, Ensino Artístico Especializado, Cursos
de Educação-Formação e sobretudo Cursos Profissionais) através da mobilização de um conjunto
diverso de agentes educativos fortemente ampliado pela expansão desta oferta na rede de escolas
públicas. A ANQ está a desenvolver o acompanhamento destas ofertas, ao qual se associa a regulação
dos sistemas de qualificação. Um dos principais objectivos, que deverá ser atingido já no próximo ano
lectivo, é conseguir ter 50% dos alunos no ensino secundário a frequentar um curso
profissionalizante até 2010.

3. O eixo adultos, dirigido à população activa (empregada ou desempregada) constitui-se como uma
Nova Oportunidade para quem tenha interrompido e queira recomeçar um percurso de
qualificação. Esta oportunidade concretiza-se através de percursos de educação e formação ou de
processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (nível básico, secundário ou
profissional), estes últimos desenvolvidos na Rede Nacional de Centros Novas Oportunidades. O
objectivo essencial é a qualificação de 1 milhão de activos até 2010 (650 mil através de processos de
RVCC e 350 mil através de cursos e outras modalidades de educação e formação). São 3.500.000 os
portugueses que não têm o ensino secundário completo entre a população activa. (16-65anos).

4. A obtenção de resultados decorrentes da aposta no nível secundário de educação como


patamar mínimo de qualificação da população portuguesa, a valorização social do
investimento daqueles que apostaram na sua formação escolar e profissional, o reforço do número
e diversidade de actores associados à dinamização desta Iniciativa, bem como a consolidação de
um rede que assegure respostas de proximidade aos públicos através dos Centros Novas
Oportunidades – porta de entrada para percursos de qualificação - constituem-se como desafios
chave da Iniciativa.
1

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5. A concepção e disponibilização do Catálogo Nacional de Qualificações (www.catalogo.anq.gov.pt)
constituem-se como um pilar fundamental de todo o Sistema Nacional de Qualificações. Enquanto
referente único para os percursos de dupla certificação, e integrando já mais de 240 qualificações de
Nível 2 e 3, tem vindo a ser desenvolvido através de uma estratégia participada de diferentes actores
dos sectores de actividade das mais de 40 áreas de educação-formação. A sua actualização faz-se a
partir dos Conselhos Sectoriais para a Qualificação que reúnem regularmente sobre cada uma das
áreas.

B. A Rede nacional de Centros Novas Oportunidades

1. Em 2008, dando cumprimento aos objectivos traçados para a Iniciativa Novas Oportunidades,
procedeu-se a um forte alargamento da rede nacional de Centros Novas Oportunidades. A rede
é agora composta por 450 Centros em Portugal Continental e 6 na Região Autónoma da
Madeira. Foi recentemente encerrado o concurso público para a criação de mais 44 Centros
Novas Oportunidades, de modo a perfazer os 500 centros em funcionamento em 2010.

Evolução do número de Centros Novas Oportunidades em funcionamento

500

450

400

350

300

250
459 456
200

150
270 269
100

50 98
72
6 42 56
28
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Centros RVCC Centros Novas Oportunidades

Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 31 de Janeiro de 2009


Centros Novas Oportunidades em funcionamento em 2009, por região (NUT II)

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1% [6]

4% [20]

11% [50]

40% [183]

19% [87]

Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
24% [110] Algarve
Região Autónoma da M adeira

Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 31 de Janeiro de 2009

2. Os Centros Novas Oportunidades são promovidos por entidades formadoras, públicas e


privadas, como escolas públicas, escolas profissionais, centros de formação profissional de gestão
directa e participada do IEFP, I.P., associações empresariais, associações de desenvolvimento local
e regional, empresas, autarquias, entre outras.

Número de Centros Novas Oportunidades em funcionamento, por tipo da entidade promotora

N.º %
Tipo da entidade promotora
Centro de Formação Profissional 88 19,3
Escola Básica e/ou Secundária 195 42,8
Escola Profissional 42 9,2
Associação Empresarial 28 6,1
Associação de Desenvolvimento Local 25 5,5
Empresa de Formação 16 3,5
Instituição de Solidariedade Social/Reabilitação 14 3,1
Instituição do Ensino Superior 8 1,8
Autarquia, Empresa Municipal ou Associação de Municípios 8 1,8
Empresas 6 1,3
Estabelecimento de Ensino Particular ou Cooperativo 6 1,3
Escola tutelada por outros Ministérios 5 1,1
Escola tutelada pelo Turismo de Portugal 3 0,7
Outra entidade 12 2,6
Total 456 100
Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 23 de Junho de 2009.

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3. Evoluindo a partir da rede de Centros RVCC (Centros de Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências que existiram de 2000 a 2005), os Centros Novas Oportunidades
são hoje ‘portas de entrada’ para a qualificação de adultos. Na figura seguinte encontra-se
a actual estrutura de funcionamento de um Centro Novas Oportunidades, identificando a
cinzento as dimensões de intervenção que respeitavam aos Centros RVCC e a fundo verde as
novas funções atribuídas a partir da Iniciativa Novas Oportunidades.

4. Os cidadãos com mais de 18 anos de idade e que não tenham concluído o ensino básico ou
secundário ou uma qualificação profissional constituem o público-alvo dos Centros Novas
Oportunidades.

5. Nos Centros Novas Oportunidades desenvolvem-se duas actividades fundamentais:


(i) o acolhimento, diagnóstico e encaminhamento dos candidatos inscritos para um percurso
de qualificação;
(ii) processos de reconhecimento, validação e certificação de competências de nível básico
(B1, B2 ou B3, respectivamente conferindo, 4º, 6º ou 9º ano de escolaridade), de nível
secundário (conferindo o 12º ano de escolaridade), ou profissionais (conferindo uma
qualificação de Nível 2 ou 3).
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6. Os Centros Novas Oportunidades são um dos operadores do Sistema Nacional de Qualificações
(Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de Dezembro) que se articulam e complementam no actual
sistema de educação e formação de adultos, com entidades formadoras públicas e privadas para o
desenvolvimento de Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA), Formações
Modulares certificadas, ou outras possibilidades de conclusão do ensino secundário para quem
frequentou, sem completar, planos de estudo que já não se encontram em vigor (ver Portaria
230/2008, para os primeiros e o Decreto-Lei nº 357/2007, para estes últimos).

7. Os Centros Novas Oportunidades funcionam em quatro patamares distintos (auto-propostos


numa candidatura técnico-pedagógica bienal) os quais enquadram a contratualização de um
conjunto de objectivos quantitativos e qualitativos e a sua estratégia de intervenção num
determinado território e/ou sector de actividade. Estes objectivos anuais são relativos ao número
de inscritos, número de encaminhamentos definidos, número de formandos em processos de
RVCC e número de certificações (parciais e totais), em complemento com um conjunto de
indicadores inscritos na Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades.

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8. Os processos RVCC são, pois, uma das modalidades do actual Sistema Nacional de Qualificações,
podendo apenas ser desenvolvidos nos Centros Novas Oportunidades, baseados em
metodologias e técnicas especializadas, as quais foram já testadas e trabalhadas amplamente por
diferentes países, incluindo o nosso, no contexto dos percursos de aprendizagem ao longo da
vida.

9. As condições de acesso aos processos de RVCC são distintas consoante o nível de escolaridade
pretendido. No caso do nível secundário é exigido que se tenha mais de 18 anos e
cumulativamente 3 anos de experiência profissional. O desenvolvimento destes percursos de
qualificação depende sempre do diagnóstico inicial realizado por um técnico especializado nesta
função e têm por base uma metodologia própria. Os candidatos com menos de 23 anos são
preferencialmente encaminhados após o diagnóstico para Cursos EFA. Nos candidatos a nível
secundário cerca de 1/3 têm já frequência formal deste nível de ensino.

Habilitações académicas de partida dos candidatos inscritos nos Centros Novas Oportunidades desde
2007 para o nível Secundário

6 191; 2%

3 674; 1%
2 181; 1%

24 134; 7%

31 078; 9%
Até ao 9.º ano

10.º Ano Incompleto

22 978; 6% 10.º Ano

11.º Ano Incompleto

19 385; 5% 11.º Ano

12.º Ano Incompleto


15 535; 4% 234 446; 65%
12.º Ano Incompleto (2 disciplinas em falta)

12.º Ano Incompleto (1 disciplina em falta)

12.º Ano

Fonte: SIGO. Dados provisórios de 30 de Junho de 2009. 6

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10. Os processos de RVCC têm uma duração variável em função do perfil dos candidatos e
do nível de escolaridade/qualificação proposto. Uma equipa técnica composta por um
profissional de reconhecimento, validação e certificação de competências (Profissional RVC) e
por uma equipa de formadores (técnicos com habilitação para a docência em diferentes grupos
de recrutamento validam as competências inscritas nos Portefólios construídos pelos candidatos
e ministram formação complementar em áreas onde existem lacunas de conhecimento face aos
referenciais de competências-chave existentes para o nível de qualificação adequado a cada caso).

Número médio de meses decorridos entre a inscrição e a certificação segundo o ano de certificação

INSCRIÇÃO - CERTIFICAÇÃO
18
17

16 15
14
14 13

12
N.º médio de meses

11 11 11
10 10
10
8 8 8
8

0
Total Básico Secundário
Total 2007 2008 2009 (até Junho)

Fonte: SIGO. Dados provisórios actualizados a 30 de Junho de 2009

11. Ao candidato cujo perfil de conhecimentos e capacidades, experiências profissionais e sociais e


características pessoais se coaduna com o desenvolvimento de um processo de RVCC é pedido
que construa um Portefólio de competências, baseado nas aprendizagens formais, não formais e
informais adquiridas ao longo da sua vida.

12. O processo de RVCC estrutura-se em sessões de reconhecimento presencial nos Centros


Novas Oportunidades (orientadas pelos Profissionais de RVC), individuais e de grupo (tal como
previsto na Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades) e em sessões de validação
com os formadores das diferentes Áreas de Competências-chave. 7

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13. Para cada nível de certificação no nível Básico (B1, B2 ou B3) é necessário evidenciar e serem
validadas pelos formadores a partir do Portefólio um conjunto muito diversificado de
competências integradas em 16 Unidades de Competência (4 por cada Área de
Competências-Chave – Cidadania e Empregabilidade; Matemática para a Vida; Tecnologias de
Informação e Comunicação; e Linguagem e Comunicação) – ver Referencial de Competências-
Chave de Nível Básico.

14. No nível secundário é necessário evidenciar e ver validado um mínimo de 44 competências-


chave a partir de um conjunto total de 88. Estas competências estão associadas a 22
Unidades de Competências (com 4 competências-chave cada) e distribuem-se por três Áreas de
Competências-Chave – Cidadania e Profissionalidade; Sociedade, Tecnologia e Ciência; Cultura,
Língua, Comunicação) – ver Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de
Adultos - Nível Secundário.

15. Em qualquer dos níveis e face à validação das competências efectuadas pela equipa técnica em
sessões de validação específicas para o efeito, os candidatos podem ser encaminhados para
formações complementares (até ao máximo de 50 horas no Centros novas Oportunidades) ou
após uma certificação parcial sem limite de horas de formação através da integração em Cursos
EFA ou Formações Modulares promovidos por entidades formadoras privadas, escolas públicas
ou centros de formação profissional (operadores do Sistema Nacional de Qualificações).

Número de certificações com frequência de acções de Formação Complementar (FC) e número médio de
horas frequentadas segundo o ano de certificação

2009
Total 2007 2008
(até Junho)
TOTAL
N.º de certificações 164 429 54 918 73 225 36 286
N.º de certificações com frequência de FC 121 880 44 988 53 944 22 948
% de certificações com frequência de FC 74,1 81,9 73,7 63,2
NÍVEL BÁSICO
N.º de certificações 138 592 54 669 58 793 25 130
N.º de certificações com frequência de FC 113 054 44 960 48 642 19 452
% de certificações com frequência de FC 81,6 82,2 82,7 77,4
NÍVEL SECUNDÁRIO
N.º de certificações 25 837 249 14 432 11 156
N.º de certificações com frequência de FC 8 826 28 5 302 3 496
% de certificações com frequência de FC 34,2 11,2 36,7 31,3

Fonte: SIGO. Dados provisórios actualizados a 30 de Junho de 2009


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16. Os processos de RVCC terminam com a realização de uma sessão de júri de certificação que é
pública e formaliza todo o percurso de ensino-aprendizagem desenvolvido. Nestas sessões, para
além da equipa técnica do Centro Novas Oportunidades, do seu coordenador e do seu director,
está presente também um avaliador externo acreditado e pertencente à Bolsa Nacional.

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Alguns dados – Eixo Adultos

Quadro 1 – Inscrições no Eixo Adultos da Iniciativa Novas Oportunidades desde 2006

Desde Saldo mensal 1)


2006 N.º %
Vertente / Modalidade
2)
Centros Novas Oportunidades 781 057 19 452 3%
3)
Cursos de Educação e Formação de Adultos 113 623 3 208 3%
4)
Vias de Conclusão do Secundário – Exame 3 066 0 0%

Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 30 de Junho de 2009

Notas:
1)
Diferença entre o total acumulado de inscrições do mês anterior e o total acumulado de inscrições do mês presente.
2)
Relatórios mensais enviados à DGFV (2006) e SIGO (desde 2007, dados provisórios de 30 de Junho de 2009).
3)
GEPE/Ministério da Educação + IEFP (2006) e SIGO (desde 2007, dados provisórios de 30 de Junho de 2009).
4)
Informação fornecida pelas Direcções Regionais de Educação.

Quadro 2 – Certificações no Eixo Adultos da Iniciativa Novas Oportunidades

2001- Desde Saldo mensal 1)


Total
2005 2006 N.º %
Vertente / Modalidade
2)
Centros Novas Oportunidades 233 700 44 192 189 508 8 673 4%
3)
Cursos de Educação e Formação de Adultos 39 962 15 305 24 657 1 037 3%
4)
Vias de Conclusão do Secundário – Exames 1 403 0 1 403 0 0%

Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 30 de Junho de 2009


Notas:
1)
Diferença entre o total acumulado de certificações do mês anterior e o total acumulado de certificações do mês presente.
2)
Relatórios mensais enviados à DGFV (2001-2006) e SIGO (desde 2007, dados provisórios de 30 de Junho de 2009).
3)
Carteiras de competências homologadas pela DGFV (2000-2005); IEFP + Carteiras de competências emitidas por entidades
formadoras não pertencentes à rede do IEFP e homologadas pela DGFV (2006); SIGO (desde 2007, dados provisórios de 30 de Junho
de 2009).
4)
Informação fornecida pelas Direcções Regionais de Educação.

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Quadro 3 – Principais indicadores de actividade dos Centros Novas Oportunidades

2001-
Total 2006 2007 2008 2009
Indicadores de actividade 2005

N.º de Inscrições 781 057 - 77 246 281 615 282 133 140 063
1)
Total de Indivíduos Inscritos - 712 362
N.º de Encaminhamentos para Ofertas 97 670 - 4 883 8 231 62 820 21 736
1)
Total de Indivíduos Encaminhados para Ofertas - 93 000
N.º de Certificações 233 700 44 192 25 079 54 918 73 225 36 286
1)
Total de Indivíduos Certificados - 160 770

Fontes: Relatórios mensais enviados à DGFV (2006) e SIGO (desde 2007,


dados provisórios actualizados a 30 de Junho de 2009).

Nota:
1)
Dado que os candidatos podem efectuar mais do que uma inscrição (nomeadamente em níveis de ensino diferentes), este
indicador permite saber quantos indivíduos estiveram envolvidos no período compreendido entre 2006 e 2009. Para o apuramento
do número de indivíduos a fonte utilizada foi unicamente o SIGO, dado que só este sistema permite a contabilização da unidade
“indivíduo”.

Quadro 4 - Tempo decorrido entre a inscrição e a certificação segundo o ano de conclusão,


por nível de certificação, nos Centros Novas Oportunidades

Total 2007 2008 2009 (até Junho)

Tempo decorrido N.º % N.º % N.º % N.º %


TOTAL
Menos de 6 meses 42 302 25,7 22 627 41,2 14 356 19,6 5 319 14,7
Entre 6 a 9 meses 43 598 26,5 16 672 30,4 18 691 25,5 8 235 22,7
Entre 10 a 12 meses 30 448 18,5 7 678 14,0 16 160 22,1 6 610 18,2
Mais de 12 meses 48 081 29,2 7 941 14,5 24 018 32,8 16 122 44,4
Total 164 429 100 54 918 100 73 225 100 36 286 100
NÍVEL BÁSICO
Menos de 6 meses 40 970 29,6 22 578 41,3 13 697 23,3 4 695 18,7
Entre 6 a 9 meses 40 892 29,5 16 525 30,2 17 214 29,3 7 153 28,5
Entre 10 a 12 meses 26 064 18,8 7 637 14,0 13 179 22,4 5 248 20,9
Mais de 12 meses 30 666 22,1 7 929 14,5 14 703 25,0 8 034 32,0
Total 138 592 100 54 669 100 58 793 100 25 130 100
NÍVEL SECUNDÁRIO
Menos de 6 meses 1 332 5,2 49 19,7 659 4,6 624 5,6
Entre 6 a 9 meses 2 706 10,5 147 59,0 1 477 10,2 1 082 9,7
Entre 10 a 12 meses 4 384 17,0 41 16,5 2 981 20,7 1 362 12,2
Mais de 12 meses 17 415 67,4 12 4,8 9 315 64,5 8 088 72,5
Total 25 837 100 249 100 14 432 100 11 156 100

Fonte: SIGO. Dados provisórios actualizados a 30 de Junho de 2009


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Quadro 5 – Caracterização dos candidatos inscritos nos Centros Novas Oportunidades desde 2007

Inscrições Encaminhamentos Certificações


N.º % N.º % N.º %
Sexo
Masculino 326 727 46,4 35 645 38,4 72 540 44,1
Feminino 377 084 53,6 57 142 61,6 91 889 55,9
Total 703 811 100,0 92 787 100,0 164 429 100,0
Grupo etário
18 - 24 anos 95 141 13,5 21 238 22,9 9 365 5,7
25 - 34 anos 215 386 30,6 31 084 33,5 41 641 25,3
35 - 44 anos 221 527 31,5 24 054 25,9 64 165 39,0
45 - 54 anos 134 689 19,1 13 261 14,3 38 873 23,6
55 - 64 anos 33 728 4,8 2 883 3,1 9 540 5,8
65 ou mais anos 3 340 0,5 267 0,3 845 0,5
Total 703 811 100,0 92 787 100,0 164 429 100,0
Nível de escolaridade mais elevado completo
Sem nível de escolaridade completo 8 195 1,2 1 703 1,8 1 279 0,8
1.º Ciclo do Ensino Básico 100 174 14,2 7 138 7,7 34 951 21,3
2.º Ciclo do Ensino Básico 234 535 33,3 19 179 20,7 102 414 62,3
3.º Ciclo do Ensino Básico 358 010 50,9 64 135 69,1 25 782 15,7
Secundário 2 897 0,4 632 0,7 3 0,0
Total 703 811 100 92 787 100,0 164 429 100
Condição perante o trabalho 1)
Empregado 457 119 65,0 41 441 44,7 122 282 74,4
Desempregado 218 481 31,1 47 601 51,3 34 960 21,3
Doméstico 1 352 0,2 67 0,1 53 0,0
Reformado 1 602 0,2 54 0,1 46 0,0
Outra situação 25 042 3,6 3 624 3,9 7 088 4,3
Total 703 596 100,0 92 787 100,0 164 429 100,0
Região (NUT II) 2)
Região do Norte 298 462 42,4 39 813 42,9 70 945 43,1
Região do Centro 164 680 23,4 21 665 23,3 40 905 24,9
Região de Lisboa 145 371 20,7 16 419 17,7 29 912 18,2
Região do Alentejo 61 748 8,8 10 273 11,1 17 449 10,6
Região do Algarve 27 139 3,9 4 114 4,4 4 438 2,7
Região Autónoma da Madeira 6 411 0,9 503 0,5 780 0,5
Total 703 811 100,0 92 787 100,0 164 429 100,0

Fonte: SIGO. Dados provisórios de 30 de Junho de 2009.


Notas:

1) O total das inscrições não coincide porque há casos de ausência de informação.


2)A distribuição regional é feita de acordo com a localização geográfica dos Centros Novas Oportunidades.
3) Correspondem a candidatos para RVCC profissional ou encaminhamento para Formações Modulares Certificadas de Nível 3.

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Telf.: 21 394 37 00 Fax: 21 394 37 99
E-mail: anq@anq.gov.pt
Quadro 6 - Caracterização dos candidatos inscritos nos Centros Novas Oportunidades desde 2007 – Nível
Básico
Inscrições Encaminhamentos Certificações
N.º % N.º % N.º %
Sexo
Masculino 156 406 45,4 9 253 32,9 60 023 43,3
Feminino 187 803 54,6 18 912 67,1 78 569 56,7
Total 344 209 100 28 165 100 138 592 100
Grupo etário
18 - 24 anos 34 751 10,1 5 274 18,7 8 334 6,0
25 - 34 anos 85 187 24,7 7 066 25,1 34 373 24,8
35 - 44 anos 121 577 35,3 8 357 29,7 54 578 39,4
45 - 54 anos 76 936 22,4 5 473 19,4 32 202 23,2
55 - 64 anos 23 116 6,7 1 794 6,4 8 324 6,0
65 ou mais anos 2 642 0,8 201 0,7 781 0,6
Total 344 209 100 28 165 100 138 592 100

Nível de escolaridade mais elevado completo


Sem nível de escolaridade completo 8 126 2,4 1 697 6,0 1 278 0,9
1.º Ciclo do Ensino Básico 99 871 29,0 7 104 25,2 34 930 25,2
2.º Ciclo do Ensino Básico 231 538 67,3 18 974 67,4 102 116 73,7
3.º Ciclo do Ensino Básico 3 958 1,1 389 1,4 267 0,2
Secundário 716 0,2 1 0,0 1 0,0
Total 344 209 100 28 165 100 138 592 100
Condição perante o trabalho
Empregado 198 669 57,7 5 192 18,4 99 520 71,8
Desempregado 127 507 37,1 21 141 75,1 32 433 23,4
Doméstico 1 082 0,3 39 0,1 53 0,0
Reformado 1 213 0,4 31 0,1 44 0,0
Outra situação 15 581 4,5 1 762 6,3 6 542 4,7
Total 344 052 100 28 165 100 138 592 100
1)
Região (NUT II)
Região do Norte 159 724 46,4 14 984 53,2 60 328 43,5
Região do Centro 77 542 22,5 5 753 20,4 35 228 25,4
Região de Lisboa 62 674 18,2 3 955 14,0 23 029 16,6
Região do Alentejo 30 072 8,7 2 763 9,8 15 148 10,9
Região do Algarve 10 928 3,2 572 2,0 4 117 3,0
Região Autónoma da Madeira 3 269 0,9 138 0,5 742 0,5
Total 344 209 100 28 165 100 138 592 100

Fonte: SIGO. Dados provisórios de 30 de Junho de 2009.


1)
Nota: A distribuição regional é feita de acordo com a localização geográfica dos Centros Novas Oportunidades.

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Quadro 7 - Caracterização dos candidatos inscritos nos Centros Novas Oportunidades desde 2007 – Nível
Secundário

Inscrições Encaminhamentos Certificações


N.º % N.º % N.º %
Sexo
Masculino 170 321 47,4 26 392 40,8 12 517 48,4
Feminino 189 281 52,6 38 230 59,2 13 320 51,6
Total 359 602 100 64 622 100 25 837 100
Grupo etário
18 - 24 anos 60 390 16,8 15 964 24,7 1 031 4,0
25 - 34 anos 130 199 36,2 24 018 37,2 7 268 28,1
35 - 44 anos 99 950 27,8 15 697 24,3 9 587 37,1
45 - 54 anos 57 753 16,1 7 788 12,1 6 671 25,8
55 - 64 anos 10 612 3,0 1 089 1,7 1 216 4,7
65 ou mais anos 698 0,2 66 0,1 64 0,2
Total 359 602 100 64 622 100 25 837 100

Nível de escolaridade mais elevado completo


Sem nível de escolaridade completo 69 0,0 6 0,0 1 0,0
1.º Ciclo do Ensino Básico 303 0,1 34 0,1 21 0,1
2.º Ciclo do Ensino Básico 2 997 0,8 205 0,3 298 1,2
3.º Ciclo do Ensino Básico 354 052 98,5 63 746 98,6 25 515 98,8
Secundário (2) 2 181 0,6 631 1,0 2 0,0
Total 359 602 100 64 622 100 25 837 100
Condição perante o trabalho
Empregado 258 450 71,9 36 249 56,1 22 762 88,1
Desempregado 90 974 25,3 26 460 40,9 2 527 9,8
Doméstico 270 0,1 28 0,0 0 0,0
Reformado 389 0,1 23 0,0 2 0,0
Outra situação 9 461 2,6 1 862 2,9 546 2,1
Total 359 544 100 64 622 100 25 837 100
1)
Região (NUT II)
Região do Norte 138 738 38,6 24 829 38,4 10 617 41,1
Região do Centro 87 138 24,2 15 912 24,6 5 677 22,0
Região de Lisboa 82 697 23,0 12 464 19,3 6 883 26,6
Região do Alentejo 31 676 8,8 7 510 11,6 2 301 8,9
Região do Algarve 16 211 4,5 3 542 5,5 321 1,2
Região Autónoma da Madeira 3 142 0,9 365 0,6 38 0,1
Total 359 602 100 64 622 100 25 837 100

Fonte: SIGO. Dados provisórios de 30 de Junho de 2009.


Nota:
1) A distribuição regional é feita de acordo com a localização geográfica dos Centros Novas Oportunidades.
2) Correspondem a candidatos para RVCC profissional ou encaminhamento para Formações Modulares Certificadas de Nível 3.

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C. Protocolos de cooperação no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades

1. A Agência Nacional para a Qualificação, I.P. e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P.
têm vindo desde o início da Iniciativa Novas Oportunidades a estabelecer diversos protocolos de
cooperação para o envolvimento de trabalhadores de diferentes entidades empregadoras em
percursos de qualificação.

2. Neste momento estão em vigor 44 protocolos de cooperação com entidades empregadoras


diversas que poderão abranger, potencialmente, cerca de 700 mil trabalhadores com qualificações
inferiores ao 12º ano de escolaridade.

Número de inscrições em Centros Novas Oportunidades ao abrigo de protocolos de cooperação no âmbito


da Iniciativa Novas Oportunidades

35 000 350%

30 000 300%

25 000 250%

Taxa de crescimento
N.º de inscrições

20 000 200%

15 000 150%

10 000 100%

5 000 50%

0 0%
2.º trimestre 2008 3.º trimestre 2008 4.º trimestre 2008 1.º trimestre 2009 2.º trimestre 2009

N.º de insc riç ões 9 934 15 676 22 689 27 927 31 022

Taxa de c rescimento 100% 158% 228% 281% 312%

Fonte: SIGO, 30 de Junho de 2009

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Número de inscrições em Centros Novas Oportunidades ao abrigo de protocolos de cooperação no âmbito
da Iniciativa Novas Oportunidades

20 000

18 000

16 000

14 000
N.º de inscrições
12 000

10 000

8 000

6 000

4 000

2 000

0
2.º trimestre 2008 3.º trimestre 2008 4.º trimestre 2008 1.º trimestre 2009 2.º trimestre 2009

Organismo público 8 998 12 317 16 060 17 457 18 093

Empresa ou associação empresarial 523 1 222 3 720 6 791 8 704

Associação não governamental 413 2 137 2 907 3 677 4 199

Outro 0 0 2 2 26

Fonte: SIGO, 30 de Junho de 2009

Número de entidades com protocolos de cooperação no âmbito da


Iniciativa Novas Oportunidades

50

45

40
N.º de entidades com protocolo

35

30

25

20

15

10

0
2.º trimestre 2008 3.º trimestre 2008 4.º trimestre 2008 1.º trimestre 2009 2.º trimestre 2009

Organismo público 4 7 7 7 8

Empresa ou associação empresarial 11 19 22 22 26

Associação não governamental 7 8 9 9 9

Outro 0 1 1 1 1

Fonte: SIGO, 30 de Junho de 2009 16

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