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A semiótica surgiu nos Estados Unidos por Pierce. Já a semiologia se desenvolveu na Europa com
os estudos de Saussure.
Décio Pignatari afirma que na Europa a Semiótica é chamada de semiologia e John Deely nega,
considera a semiologia um ramo da semiótica.
Para Saussure, a semiologia é a “ciência geral de todos os sistemas de signos (ou símbolos) graças
aos quais os homens se comunicam entre si.”
A palavra signo, do latim signum, vem do grego secnom, que é a raiz do verbo cortar, extrair uma
parte de.
Nessa relação de palavras derivadas dessa raiz parecem confluir para o entendimento do signo como
projeto significante, que visa a um fim significante.
Pignatari apresenta uma classificação do signo na sua relação com o referente:
– Ícone: quando possui alguma semelhança com seu referente.
– Índex ou Índice: quando mantém uma relação direta com seu referente.
– Símbolo: quando sua relação com referente é arbitrária, convencional.
Pignatari ainda aponta os níveis do signo, nos quais o processo sígnico pode ser estudado:
– Sintático: quando possui relações formais do signo em si.
– Semântico: quando possui relações de significado entre signo e referente – nível denotativo.
– Pragmático: quando possui relações significantes com o intérprete – nível conotativo.
Na Teoria de Saussure, o signo pode ser analisado em duas partes: o conceito e a imagem acústica.
Para tornar mais evidente a oposição e ser mais adequado quando o signo não é vocalizado, os
nomes foram substituídos por significante e significado, respectivamente.
O significante é a parte material do signo ( o som conformado, o traço do desenho, escrita...)
O significado representa a imagem mental pela qual é fornecida pelo significante.
Não há signo sem eles.
6.3. Significação
a) A redundância:
Tem função de potencializar a compreensão, tornando mais precisos os significados e as
conotações.
Pretende-se estimular ao destinatário para que se dirija a um só significado.
b)A metáfora:
Acontece quando se estende um significado a um outro significante, comparando-os implicitamente
entre si. O conteúdo de um passa para o outro de uma maneira figurada.
Pode ser usada no humor e na publicidade (metáfora icônica: imagem).
Nos meios massivos usa-se a metáfora para intensificar as conotações. Ela pode desenvolver grande
poder sugestivo e alto alcance ideológico.
c) A metonímia:
É a substituição de um signo por outro signo, com o fim de provocar transferências associativas de
uma realidade para outra.
Utiliza-se o signo pela coisa significada (designa-se uma coisa com o nome de outra).
Existem metonímias corretas e incorretas. Suplantar signos para descartar certos significados seria
errôneo.
d)A antítese:
Esta figura opõe dois signos ente si, como um momento dialético para realçar e fortalecer um deles.
É comum nos meios de massa para estabelecer uma contraposição semântica.
McLuhan entende que o estudo do problema da comunicação pode resumir-se ao estudo do canal e
do código. Identificando o estudo das civilizações com a evolução das comunicações, representadas
por dois fatos: a invenção da imprensa no séc. XV e da televisão do séc. XX.