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(especialmente nas artes visuais) que não representa objetos próprios da nossa realidade
concreta exterior. Ao invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e
superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional".
Surge a partir das experiências das vanguardas européias, que recusam a herança
renascentista das academias de arte. A expressão também pode ser usada para se referir
especificamente à arte produzida no início do século XX por determinados movimentos
e escolas que genericamente encaixam-se na arte moderna.
No início do século XX, antes que os artistas atingissem a abstração absoluta, o termo
também foi usado para se referir a escolas como o cubismo e o futurismo que, ainda que
fossem representativas e figurativas, buscavaresultando em obras que fugiam à simples
imitação daquilo que era "concreto".m sintetizar os elementos da realidade natu
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• 5 Ver também
A pintura futurista foi explicitada pelo cubismo e pela abstração, mas o uso de cores
vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinâmica,
deformação e não- materialização por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a
ação. Para os artistas do futurismo os objetos não se concluem no contorno aparente e
os seus aspectos interpenetram-se continuamente a um só tempo. Procura-se neste estilo
expressar o movimento atual, registrando a velocidade descrita pelas figuras em
movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel,
mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.
No primeiro manifesto futurista de 1909, o slogan era Les mots en liberté ("Liberdade
para as palavras") e levava em consideração o design tipográfico da época,
especialmente em jornais e na propaganda. Eles abandonavam toda distinção entre arte
e design e abraçavam a propaganda como forma de comunicação. Foi um momento de
exploração do lúdico, da linguagem vernacular, da quebra de hierarquia na tipografia
tradicional, com uma predileção pelo uso de onomatopéias. Essas explorações tiveram
grande repercussão no dadaísmo, no concretismo, na tipografia moderna, e no design
gráfico pós-moderno.