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PENSAMENTOS FUTURO

Relação entre o pensamento dominante de época e os movimentos artísticos. Primeiro será


analisado os principais movimentos artísticos do Sec. XX, mais voltados a pintura, e a sua
definição, para em seguida comparar com o atual momento em que vivemos. Relacionar o
sentido dos movimentos artísticos com o pensamento em que vivemos.

Assim, os movimentos e as tendências artísticas do Sec. XX, tais como o Expressionismo, o


Fauvismo, o Cubismo, o Futurismo, o Abstracionismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, a Op-art e a
Pop-art expressam, de um modo ou de outro, a perplexidade do homem contemporâneo.

EXPRESSIONISMO = EGOCENTRISMO

O Expressionismo surge como uma reação ao Impressionismo, pois no primeiro, a


preocupação está em expressar as emoções humanas, transparecendo em linhas e cores
vibrantes os sentimentos e angústias do homem moderno. Enquanto que no Impressionismo,
o enfoque resumia-se na busca pela sensação de luz e sombra.

FAUVISMO = HEDONISMO

O Fauvismo foi um movimento que teve basicamente dois princípios: a simplificação das
formas das figuras e o emprego das cores puras, sem mistura. As figuras não são
representadas tal qual a forma real, ao passo que as cores são usadas da maneira que saem do
tubo de tinta. O nome deriva de ‘fauves’ (feras, no francês), devido a agressividade no
emprego das cores.

CUBISMO = RELATIVISMO

No Cubismo podemos observar a mesma despreocupação em representar realisticamente as


formas de um objeto, porém aqui, a intenção era representar um mesmo objeto visto de
vários ângulos, em um único plano. Com o tempo, o Cubismo evoluiu em duas grandes
tendências chamadas Cubismo Analítico e Cubismo Sintético. O movimento teve o seu melhor
momento entre 1907 e 1914, e mudou para sempre a forma de ver a realidade.

FUTURISMO = VIRTUALIZAÇÃO DO MUNDO, RAPIDEZ DAS TRANSFORMAÇÕES E O AVANÇO DA


TECNOLOGIA

O Futurismo abrange sua criação em expressar o real, assinalando a velocidade exposta pelas
figuras em movimento no espaço. Foi um movimento que desenvolveu-se em todas as artes e
exerceu influência sobre vários artistas que, posteriormente, criaram outros movimentos de
arte moderna. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde diversos artistas se
identificaram com o fascismo nascente.

ABSTRACIONISMO = SUPERFICIALIDADE DAS RELAÇÕES

O abstracionismo é a arte que se opõe à arte figurativa ou objetiva. A principal característica


da pintura abstrata é a ausência de relação imediata entre suas formas e cores e as formas e
cores de um ser. A pintura abstrata é uma manifestação artística que despreza completamente
a simples cópia das formas naturais.

DADAÍSMO = ASCENSÃO DAS DITADURAS

No Dadaísmo, podemos encontrar um movimento que abrange a arte em todos os seus


campos, pois não foi apenas uma corrente artística, mas sim, um verdadeiro movimento
literário, musical, filosófico e até mesmo político. Embora a palavra dada em francês signifique
cavalo de madeira, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a
linguagem (como na fala de um bebê). A princípio, o movimento não envolveu uma estética
específica, mas talvez as principais expressões do Dadaísmo tenham sido o poema aleatório e
o ready-made.

O intuito deste movimento era mais de protestar contra os estragos trazidos da guerra,
denunciando de forma irônica toda aquela loucura que estava acontecendo. Sendo a negação
total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.

SURREALISMO = REJEIÇÃO DA RAZÃO, A PARTIR DO HUMOR, SONHO E CONTRA LÓGICA, OU


SEJA, A LOUCURA DO HOMEM MODERNO

O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris nos anos
20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre
as duas Grandes Guerras Mundiais.

A priori, a característica deste movimento era unir uma combinação do representativo, do


abstrato, do irreal e do inconsciente. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das
exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, buscando expressar o
mundo do inconsciente e dos sonhos.

O surrealismo é também uma espécie de mecanismo que não se limita a transcrever


passivamente o sonho e sim descobrir um modo de acionar o inconsciente mediante ao
“automatismo psíquico”. Dessa maneira, uma ideia segue a outra sem a consequência lógica
das demonstrações usuais e sim automaticamente. Técnicas como a escrita automática da
literatura, da colagem e a decalcomania, em relação às artes plásticas, tornaram-se muito
populares entre os surrealistas que as utilizavam na produção dos seus jogos de associação
livre de sentidos.

POP ART = MASSIFICAÇÃO DA CULTURA POPULAR SEM MISTÉRIOS/ CONSUMISMO

Pop art ou Arte pop foi um movimento artístico que se desenvolveu na década de 1950, na
Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi na verdade uma reação artística ao movimento do
expressionismo abstrato das décadas de 1940 e 1950

Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de
repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito
utilizadas.
Principais movimentos artísticos presentes no início do Sec. XXI

globalistas = André Teles, Marcos Nakasone, Vixl, João Paulo Araújo, Anna Veiga, Mendel entre
outros, fazem parte deste grande circulo artístico. A idéia do nome partiu para fazer frente ao
mundo corrompido da globalização. Estes artistas expressão mesmo que de diferentes
maneiras e estilos uma só idéia a visão da arte a nível global. A única diferença que existe
neste movimento artístico face aos de mais movimentos antes existentes é que ele reúne
todos eles num só, tendo como objetivo: protestar contra o que a globalização provoca nos
paises pouco desenvolvidos. Deste modo podem ser considerados pro-globalização.

O geometricismo = (geométrico+ismo), vem do geometrismo (geometria+ismo) ou doutrina da


redução de tudo a formas e métodos da geometria é uma nomenclatura para denominar uma
arte cuja característica principal resume-se em linhas sempre geometrizadas e controladas
formando traços onde a excelência das curvas e retas tende à exatidão matemática A
construção e o equilíbrio também são elementos deste estilo e todo o trabalho gráfico é feito a
partir de uma avaliação visual das formas. Sendo o primeiro movimento artístico do século XXI,
o estilo traz a influência do cubismo e do expressionismo, agora formados com linhas de peso
e com o equilíbrio do grafismo e dos traços representando impulso inicial para este novo
segmento da arte.

Minimalismo = se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que


percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos
elementos fundamentais como base de expressão. Os movimentos minimalistas tiveram
grande influência nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. O
minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados
Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os
Estados Unidos. Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da
redução formal e da produção de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma
percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria
nas obras de Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da galeria. Alude
ou à redução da variedade visual numa imagem, ou ao nível de esforço artístico necessário
para produzir tal redução. Forma de arte pura e livre de miu ra, despojada de referências não-
essenciais e incontaminada pela subjetividade.

A arte conceitual = valoriza mais a ideia por detrás da obra do que o produto acabado, sendo
que, às vezes, este nem mesmo precisa existir. Suas expressões são bastante variadas e
abrangem a fotografia, o vídeo, os textos, as performances, as instalações, a expressão musical
entre outros elementos das linguagens artísticas. Contudo, já a obra do artista francês Marcel
Duchamp, nas décadas de 1910 e 1920 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao
propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceptuais,
como os readymades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a
questão de não serem objetos artísticos

Happenings= O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes
visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra,
quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaneidade ou improvisação,
que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação. Apesar de ser definida por
alguns historiadores como um sinônimo de performance, o happening é diferente porque,
além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do
público espectador. Para o compositor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais
espontâneos e sem trama".

A Body art (do inglês, arte do corpo) é uma manifestação das artes visuais onde até o corpo do
próprio artista pode ser utilizado como suporte ou meio de expressão. Surgiu no final da
década de 1960 como uma das mais populares e controvertidas formas de arte a se
disseminar. Em uma abordagem mais específica, surgiu como reação à impessoalidade da arte
conceitual e do minimalismo, em análise mais ampla tem sido considerada um prolongamento
destes.

Land Art = A Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork é o tipo de arte em
que o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio
trabalhado de modo a integrar-se à obra. A Land Art surgiu em finais da década de 1960, em
parte como conseqüência de uma insatisfação crescente em face da deliberada monotonia
cultural pelas formas simples do minimalismo, em parte como expressão de um desencanto
relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial, bem como ao aumento do interesse às
questões ligadas à ecologia. É um tipo de arte que, por suas características, não é possível
expor em museus ou galerias (a não ser por meio de fotografias). Devido às muitas dificuldades
de colocar-se em prática os esquemas de land art, suas obras muitas vezes não vão além do
estágio de projeto.

Performances = A Performance é uma modalidade de artes visuais que, assim como o


happening, apresenta ligações com o teatro e, em algumas situações, com a música, poesia, o
vídeo. Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver
necessariamente a participação dos espectadores. Assim, como geralmente possui um
"roteiro" previamente definido, é passível de ser reproduzida fielmente, em outros momentos
ou locais. Como muitas vezes a performance é realizada para uma platéia restrita ou mesmo
ausente, seu conhecimento depende de registros através de fotografias, vídeos e/ou
memoriais descritivos. Na década de 1960, a performance art ou performance artística surge
como uma modalidade de manifestação artística interdisciplinar que - assim como o
happening — pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público. É
característica da segunda metade do século XX, mas suas origens estão ligadas aos
movimentos de vanguarda, o (dadaísmo, futurismo, Bauhaus, etc.) no início do século XX.
Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente
a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo
ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma plateia quase sempre
restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou
memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público.

Vídeoarte = A videoarte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do vídeo
em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda.
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são Nam June Paik, Bill Viola e, no
Brasil, Eder Santos, Paulo Bruscky , Fernando Cocchiarale, Corpos Informáticos, entre diversos
outros.

Arte povera = (pronuncia-se arte póvera; em português "arte pobre") foi uma expressão criada
pelo crítico e curador italiano Germano Celant,[1] para referir-se ao movimento artístico que
se desenvolveu originalmente na segunda metade da década de 1960 na Itália. Os seus
adeptos utilizavam materiais de pintura (ou outras expressões plásticas não convencionais,
como por exemplo areia, madeira, sacos, jornais, cordas, feltro, terra e trapos) com o intuito
de "empobrecer" a obra de arte, reduzindo os seus artifícios e eliminando barreiras entre a
Arte e o quotidiano das sociedades. O movimento artístico desenvolveu-se ao longo da década
de 1970, período em que os artistas voltaram a sua atenção para as temáticas da natureza e
seus derivados, rompendo com os processos industriais e revelando a sua critica ao
empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acúmulo de riquezas materiais.

A Transvanguarda = é um movimento artístico italiano da pós-modernidade. O termo foi


cunhado em 1979 pelo crítico Achille Bonito Oliva, para uma série de pintores italianos. Nasceu
nos primeiros anos da década de 1980, em contraste com a arte povera, movimento anterior
de moda até então na Itália. A trans-vanguarda teorizava o regresso à alegria e às cores da
pintura após alguns anos de dominação da arte conceitual. Os transvanguardistas
caracterizam-se por um ecleticismo subjetivo, no qual os artistas voltam para uma linguagem
pictórica clássica. Recorrem a temas mitológicos clássicos como o minotauro ou o ciclope e a
temas heroicos com grande expressividade cromática. Outra das suas características é o
"nomadismo", o artista é livre para transitar em qualquer época ou estilo do passado,
tomando livremente qualquer referência de outros autores. Realizam obras geralmente
figurativas, com referências iconográficas, com gosto pelo fragmentar (fragmentos de obras do
passado).

A pintura "ruim" é o nome dado a uma tendência na pintura figurativa americana na década de
1970 pela crítica e curadora, Marcia Tucker (1940-2006). O comunicado de imprensa para a
exposição [2]resumiu a pintura "ruim" como "... um título irônico para" boa pintura ", que se
caracteriza pela deformação da figura, uma mistura de recursos artísticos históricos e não
artísticos e conteúdo fantástico e irreverente. Em seu desprezo pela representação precisa e
pela rejeição das atitudes convencionais em relação à arte, a pintura "ruim" é ao mesmo
tempo engraçada e em movimento, e muitas vezes escandalosa em seu desprezo pelos
padrões de bom gosto. Seu uso de aspas em torno de "Bad" aponta para este significado
especial. "Mau" aqui, é, portanto, um termo de aprovação para as variações mais excêntricas e
divertidas em certos estilos aceitos, naquele momento.

Padrão e Decoração = foi um movimento de arte situado nos Estados Unidos desde meados da
década de 1970 até o início da década de 1980. O movimento às vezes foi referido como "P &
D". O movimento Padrão e Decoração consistiu em artistas, muitos dos quais tinham
antecedentes de educação artística, que estiveram envolvidos com as escolas abstratas de arte
da década de 1960. O clima de pensamento artístico ocidental e dominado pelos homens ao
longo do Modernismo levou a uma marginalização do que era considerado não-ocidental e
feminino. [6] O movimento de P & D queria reavivar um interesse em formas menores, como
padrões, que nesse ponto eram equiparados à trivialidade. A visão negativa prevalecente da
decoração não era geralmente compartilhada por culturas não-ocidentais. Existe uma estreita
conexão entre o movimento Padrão e Decoração e o movimento artístico Feminista . [5] O
movimento de P & D surgiu em oposição aos movimentos minimalistas e conceitualizados [14],
que valorizava a austeridade e ornamentação deradada e artesanato. Em seu ensaio de 1978 "
Art Hysterical Notions of Progress and Culture ", os artistas Joyce Kozloff e Valerie Jaudon
apresentaram os pressupostos sexistas e racistas subjacentes ao discurso da história da arte
ocidental. Reafirmam o valor da ornamentação e da beleza estética - qualidades que são
atribuídas à esfera feminina.
Hiper-realismo = é um gênero de pintura e escultura que tem um efeito semelhante ao da
fotografia de alta resolução. O hiper-realismo é uma evolução do fotorrealismo, e o termo foi
usado para designar um movimento artístico que nasceu nos Estados Unidos e na Europa em
torno de 1968 . Expandindo-se no início dos anos 70 , tendo grande popularidade na
Inglaterra ,Estados Unidos e no Brasil. Hiper-Realismo pode ser considerado um estilo de arte,
que se comunica e expõe através da pintura e também da escultura. O termo mostra a
definição minuciosa dos detalhes, o que transforma a obra em algo mais nítido e rico em
características, e que se assemelham a realidade. Pela semelhança tamanha a uma fotografia,
o Fotorrealismo pode causar reações paradoxais, tal qual de tão perfeito, não pode ser real. A
característica deste tipo de arte é ampliar a foto, algo parecido com o movimento da Pop Art
da década de 60, que teve como ícone Andy Warhol e a intermitente crítica a cultura massiva.
Junto com a ampliação, havia a iluminação previamente preparada, deixando refletir luzes
naturais e raios artificiais, os quais transferem uma grandeza de detalhes e qualidade enormes.
Em resumo aos pontos relevantes do Fotorealismo, pontuamos: a prioridade dos temas reais
(como paisagens e pessoas), utilização de fotografias e alto índice de precisão dos detalhes
(textura, luz, brilho e sombra). Além da utilização de cores e combinações, com apelo mais
realista possível.

Internet art = é a designação de um movimento global de arte contemporânea a qual é


produzida "para" e "pela" internet.[1] Depois que a rede mundial de computadores deixou de
ser de uso exclusivo dos cientistas e militares, os artistas do ocidente até os ex-comunistas do
leste europeu tornaram-se seus primeiros participantes. O centro de produção de multimídia
Ljumila, na Eslovênia, criado pelo "Open Society Institute", de George Soros, inovou ao utilizar
sites de artistas na educação. Uma de suas principais característica estéticas envolvem a
interatividade, por meio da qual o interagente, atuador ou usuário é capaz, em alguns casos,
de modificar o conteúdo do que está sendo acessado, em tempo real, de modo a transformar
o evento em função de sua participação. A criação de um trabalho de arte para a internet,
parte do princípio de estabelecer-se relações com a sensibilidade do internauta, tornando a
navegação, uma experiência insólita, cômica, hermética, repetitiva, labiríntica, estética etc.

Arte urbana = urbanografia ou street art é a expressão que se refere a manifestações artísticas
desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de caráter institucional ou
empresarial, bem como do mero vandalismo. O termo era usado (em sentido lato) para
identificar o "refinamento" de determinados traços executados pelos urbanistas ao
"desenharem" a cidade. Da necessidade de flexibilidade no desenhar da cidade surgiu a figura
dos planos de gestão. Este facto fez cair em desuso o termo Arte Urbana, ficando a relação
entre Arte e cidade confinada durante anos à expressão Arte Pública. Dada a dificuldade de
enquadramento das inscrições murais feitas à revelia das autoridades e proprietários no
conceito de arte pública, assiste-se a um ressurgimento da designação de "Arte Urbana" que
passou a incluir todo o tipo de expressões criativas no espaço colectivo. Esta designação
adquiriu assim um novo significado e pretende identificar a Arte que se faz no contexto
Urbano à margem das instituições públicas.
Arte Conceitual

Surgida na transição do modernismo para o pós-modernismo, a arte conceitual englobou


artistas que defendiam as ideias e dos conceitos em detrimento do formalismo estético. O
principal intuito dos artistas era provocar reflexões no público através do choque e do
questionamento. O francês Marcel Duschamp, autor da icônica obra “A Fonte”, é o maior
expoente desse movimento.

Expressionismo Abstrato

Essa vanguarda se consolidou nos Estados Unidos e conseguiu unir influências do


expressionismo alemão e da arte abstrata para criar uma composição final pautada na livre
criação, na espontaneidade e na expressão irrestrita do inconsciente. O pintor estadunidense
Jackson Pollock é o maior nome do movimento.

Arte Povera

Surgido na Itália, a “arte pobre” utiliza elementos não convencionais, como lixos e objetos da
natureza, para criar obras que despertam no espectador a reflexão sobre a efemeridade da
arte, destacando o seu aspecto marginal. Busca a quebra do “glamour”, produzindo uma
crítica sobre a sociedade de consumo. Destacou-se principalmente nas instalações e esculturas
de Mario Merz.

Arte Cinética

Esse movimento rompeu de todas as formas com o conceito de arte, buscando no movimento
e na liberdade das instalações a sua grande forma de expressão. Seu destaque foi promover
efeitos visuais que brincavam com a percepção do espectador, criando ilusões de ótica através
de móbiles e do uso habilidoso de luz e sombra. Preza-se a perspectiva da tridimensionalidade.
Alexander Calder foi um grande percursor do estilo.

A “arte cinética” = ou “cinetismo” representa um movimento artístico moderno das artes


plásticas, surgido em Paris na década de 50. Como o próprio nome indica, determina uma arte
vibrante e dinâmica que possui como principal característica o movimento, em detrimento do
caráter estático da pintura e da escultura.

Op Art

Ao lado do cinetismo, a Op Art também se destacou por brincar com a perspectiva do


espectador. As obras do movimento são verdadeiras ilusões de ótica, daí o nome “Op”,
derivado de “Optical”. Essa vanguarda teve seu apogeu nas obras do artista Victor Vasarely.

Pop Art
A Pop Art surgiu na Inglaterra, mas atingiu sua maior popularidade nas obras do artista
estadunidense Andy Warhol. Ficou conhecida como a “arte popular”, e se destacou pelo uso
de cores vibrantes e pelo uso de símbolos da cultura de massa, popular, na composição de seu
estilo e de sua crítica.

Minimalismo

Essa vanguarda se espalhou pelos mais diversos campos estéticos, influenciando


principalmente a arquitetura, design, música e desenho industrial até a atualidade. A regra do
minimalismo é que “menos é mais”, logo, busca-se a síntese e o retorno ao que é essencial,
evitando o desperdício – de materiais, de cores, de formas, de espaços, de traços, o que seja.
Sol LeWitt foi uma grande representante do movimento nas artes plásticas.

Hiperrealismo

O hiperrealismo se caracteriza por uma expressão fidedigna da realidade através de um flerte


com a imagem fotográfica – o movimento também viria a ser chamado de foto-realismo. Há
um rompimento com os ideais minimalistas e abstratos, mas não se trata de um retorno à
tradição realista do século XIX, mas sim de uma aventura estética para desafiar os limites entre
a arte e os meios fotográficos e digitais. O norte-americano Chuck Close é considerado um dos
maiores nomes do estilo.

Street Art

Símbolo máximo da democratização da arte, a arte de rua, também conhecida como arte
urbana, rompe com a tradição institucional das galerias e leva a composição artística para os
espaços públicos da cidade, ocupando paredes, muros, postes e outros elementos típicos do
cenário urbano. O grafite é um dos seus maiores expoentes e o artista inglês Banksy, seu maior
representante na atualidade.

Body Art

Para além da performance, a “arte do corpo” é um movimento que atravessa os limites entre o
artista e sua obra, transformando o próprio corpo do artista na ferramenta para sua criação. O
francês Yves Klein é considerado um grande representante desse estilo.

Diferença entre arte contemporânea e moderna

Entre os principais fatores que diferenciam a arte moderna da contemporânea está o fim da
abordagem acadêmica, que passa vigorar a partir do início do século 19.
A revolução que marca o início da era moderna da arte ocorre em 1860 por influência dos
impressionistas franceses. Os estilos e tendências refletem o momento econômico e político
mundial, com a Primeira Guerra Mundial, a Depressão de 1920 e a Segunda Guerra Mundial.

Surgem o cubismo, surrealismo, expressionismo abstrato e a pop-art. Os artistas modernos


acreditam que a arte pode oferecer a resposta para as limitações das instituições. O
entusiasmo diminui por volta da segunda metade do século XX, quando se inicia o pós-
modernismo e surge a arte contemporânea.

Para organizar o seu pensamento Cauquelin dispõe o assunto didaticamente em dois pólos: o
da arte moderna (ligado a um regime do consumo) e o da arte contemporânea (ligado a um
regime da comunicação). Após a análise das principais ações e pensamentos desses
embreantes, Cauquelin procura identificar o eco que deixaram na arte atual. A autora constata
que é por fragmentos que as proposições dos embreantes são utilizadas hoje na arte. Valores
da arte moderna estão presentes na arte contemporânea; a mistura do tradicional à novidade
e o olhar para o passado caracterizam esse momento. Para exemplificar essa relação entre
valores da arte moderna na arte contemporânea, a autora cita vários estados da arte atual,
separando-os em três grupos. O primeiro é composto pelos movimentos da arte conceitual, do
minimalismo e da land art, e tem influências de Marcel Duchamp. O segundo - figuração livre,
action painting e body art - reage às proposições duchampianas. O terceiro, composto
basicamente pela arte tecnológica, ocupa-se da arte relacionada às tecnologias da
comunicação e, posteriormente, computacionais.

O simulacionismo é uma variante do Neo - Expressionismo surgiu no Estados Unidos nos anos
80 . Como todos os movimentos da arte pós-moderna, esta é baseada em uma reinterpretação
de artistas e estilos anteriores ao tempo, que elaboram de acordo com critérios subjetivos,
dando apenas importância à imagem, à arte como objeto, sem valor conceitual. Eles
descontextualizam a imagem, que perde seu caráter referencial e é reduzida ao seu status
como um sinal abstrato.

O apropriacionismo é um movimento artístico no qual o artista usa os elementos de outras


pessoas para elaborar seu trabalho. Aplica-se a pintura , escultura ou mesmo poesia e
literatura. A apropriação, de uma forma ou de outra, sempre faz parte da história da
humanidade. A história da arte tem uma longa tradição de empréstimo e uso de estilos e
formas existentes anteriormente. Os estudantes de arte sempre aprenderam com artistas
estabelecidos e progrediram através da cópia. A arte e a cultura visual começaram com a
apropriação, tirar imagens, 3 sons e conceitos do mundo e interpretá-los de forma artística.A
apropriação, de uma forma ou de outra, sempre faz parte da história da humanidade. A
história da arte tem uma longa tradição de empréstimo e uso de estilos e formas existentes
anteriormente. Os estudantes de arte sempre aprenderam com artistas estabelecidos e
progrediram através da cópia. A arte e a cultura visual começaram com a apropriação, tirar
imagens, 3 sons e conceitos do mundo e interpretá-los de orma artística.
Superflat é um movimento artístico pós-modernista, fundado pelo artista Takashi Murakami,
influenciado pelos estilos mangá e anime. O estilo Superflat é usado por Murakami para
referir-se a várias formas planas da arte gráfica, animações, cultura pop e outras artes
japonesas, assim como o "vazio da cultura consumista japonesa".

Neo-pop é um movimento de arte pós - moderna [1] da década de 1980. O termo se refere a
artistas influenciados pelo pop art , como Jeff Koons [2] e Sam Havadtoy nos EUA. Na
Alemanha, Malte Sonnenfeld é um conhecido artista neo-pop com críticas sociais e uma pitada
de ironia.

Nas artes , o maximalismo , uma reação contra o minimalismo , é uma estética de excesso e
redundância. A filosofia pode ser resumida como "mais é mais", contrastando com o lema
minimalista "menos é mais"

O excessivismo é uma reflexão, exame ou investigação de todos os aspectos da vida em estado


excessivo, com especial atenção às áreas que têm efeito real e conseqüente sobre os membros
da sociedade. As áreas temáticas são, entre outras, economia, política e psicologia. Na área da
economia é um comentário sobre o materialismo econômico . Ele reflete, examina e investiga
o desejo excessivo de adquirir bens materiais além de suas necessidades e, muitas vezes,
significa. [5]O excesso de velocidade descreve o uso excessivo de recursos de forma
exagerada, por meio de criações visuais de duas ou três dimensões, palavras escritas ou
faladas, ou de qualquer outra maneira. Ele visa uma reflexão, exame ou investigação do
sistema capitalista, desprovido de considerações estéticas, legais, comerciais, éticas, morais,
raciais ou religiosas.

As características básicas do que chamamos de pós-modernismo podem ser encontradas já na


década de 1940, principalmente no trabalho de Jorge Luis Borges . [4] No entanto, a maioria
dos estudiosos de hoje concordaria que o pós-modernismo começou a competir com o
modernismo no final da década de 1950 e ganhou ascendência sobre ele na década de 1960.
[5]Desde então, o pós-modernismo tem sido uma força dominante, embora não incontestável,
na arte, na literatura, no cinema, na música, no teatro, na arquitetura, na história e na filosofia
continental. Os traços salientes do pós-modernismo são normalmente pensados para incluir o
jogo irônico com estilos, citações e níveis narrativos, [6] um ceticismo metafísico ou niilismo
para uma " grande narrativa " da cultura ocidental [7], uma preferência pelo virtual à custa de
o questionamento real (ou mais precisamente, fundamental do que o "real" constitui) [8] e um
"declínio do afeto" [9]por parte do sujeito, que está envolvido na interação livre de sinais
virtuais, infinitamente reprodutíveis, induzindo um estado de consciência semelhante à
esquizofrenia. [10]
Segundo ato: visão teocêntrica para antropocêntrica, em seguida, da antropocêntrica para a
egocêntrica.

A evolução é sempre em busca da facilidade, porém nessa busca se perde algo. Assim, como
na passagem da visão teocêntrica para antropocêntrica, foi perdido as características de Deus
na vida, na qual o homem passa a ser o centro. Na passagem da visão antropocêntrica para
egocêntrica, perdemos a relação de comunicarmos, aqui o “eu” passa a ser o centro.

A expansão do “eu” no robô ou do virtual.

Por que crescer e evoluir?

A busca de sentido visto por Viktor Frankl é uma tentativa do homem moderno sair do
egoísmo e não fechar-se em si mesmo. Já que todos nós somos livres para desejar (liberdade
do desejo), ou seja, não somos condicionados, mas podemos ser livre diante das escolhas que
fazemos (pois nem sempre foi assim). O desejo de ser livre nos leva para algo e não para o
nada, somos interpelados a buscar significados, isso faz parte a essência do ser humano. Logo,
o significado pela vida pode ser alcançado, na qual esse significado não se limita ao agora, mas
que remete a um significado mais amplo da vida.

Assim, temos dois pensamentos aqui ou duas posições: a primeira que tenta resgatar o
passado com a visão atual (como alguns do antropocentrismo que queriam voltar para o
teocentrismo, a partir do antropocentrismo); e a segunda posição busca empenhar o futuro
com a visão atual (como alguns do antropocentrismo que queriam avançar até o
egocentrismo, a partir do antropocentrismo).

Depois do antropocentrismo haveria outra posição a ser tomada além do egocentrismo? Não,
porque essa é a única maneira de se provar algo.

Assim, como no antropocentrismo a ideia de Deus foi fragmentada e negativa (para ser
superada), assim também o homem foi fragmentado e negativado no egocentrismo, para ser
superado.

A questão é o que estamos perdendo hoje? Se dos mitos para o Teocentrismo, perdemos a
mística. Se do Teocentrismo para o Antropocentrismo perdemos a relação com Deus. Se do
Antropocentrismo para o Egocentrismo, perdemos a relação com o Homem. O que iremos
perder ao passarmos para o próximo passo? Com certeza, será a relação com o “eu”. Mas
como posso me distanciar de mim?

Um dos grandes questionamentos é sobre o sofrimento humano. Acredito que a tecnologia


vem responder isso. Enquanto a evolução faz com que o homem melhore e tenha um
progresso, a tecnologia faz com que o homem não sofra.

Há uma passagem que ainda não consegui entender. A relação entre o egocentrismo e o
androide ou o virtual.

Não há mais utopia na sociedade atual ou nada que precise melhorar. Hoje as pessoas não
mais se perguntam no que podem fazer de diferente para poder melhorar a sua vida, pois para
se perguntar “o que devo fazer para melhorar?” devo me perguntar antes: “quem vai fazer
isso?”. Ou seja, há uma divisão entre poder e política. Já que o poder é a capacidade de fazer
as coisas. Já a política é a capacidade de decidir que coisas devem ser feitas. Hoje em dia
nenhum governo pode decidir por conta própria o que quer fazer sem antes vincular com um
governo global. A globalização é o grande limitador.

É a globalização que determina o padrão de felicidade atual, na qual as nações não são capazes
de satisfazer.

A austeridade é uma ajuda e não uma cura para a sociedade de consumo. Situação de
interregno = a maneira antiga de fazer as coisas já não funcionam mais e as novas maneiras de
agir ainda não foram inventadas. Essa situação deixam todos perdidos.

Não há dever moral consigo pela necessidade de estar conectados. A comercialização da moral
humana junto com o consumismo obsessivo compulsivo nos levará a perda do dever moral.
Perder tempo por estarmos conectados nos levam a pensar que a vida passa mais rápido, e
assim, a sua fugacidade.

O crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho e nas grandes decisões é


algo importante, já que definitivamente, os homens pesam diferente das mulheres.

Planejamento espacial

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