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É um método de custeio, segundo o qual os produtos fabricados


absorvem todos os custos incorridos no processo de fabricação.
Por este método, na apuração dos custos do produto fabricado serão
alocados tanto os custos diretamente vinculados aos produtos, como os
custos indiretos de fabricação, tanto os custos variáveis (que só existem
quando cada unidade é fabricada) quando os custos fixos (que
independem da fabricação das unidades, estando relacionados com a
criação das condições de se produzir).
A legislação brasileira obriga que as empresas adotem o método de
custeio por absorção para a valorização dos estoques e apuração de
resultados do exercício (Lei 6.404/76; Decreto-lei 1598/77).
     :
Segundo o método de custo por absorção, a apuração dos Custos dos Produtos Vendidos é realizada seguinte
maneira:
(+) Estoque inicial de materiais diretos
(+) Compras (liquidas) de materiais diretos
( -) Estoque final de materiais
(=) Custos dos materiais diretos consumidos
(+) Custo da mão-de-obra direta
(+) Custo indireto de fabricação
(=) Custo de Produção do período
(+) Estoque inicial produtos em processo
( -) Estoque final de produto em processo
(=) Custo da produção acabada
(+) Estoque inicial produtos acabados
( -) Estoque final de produtos acabados
 ÷   

!  "  #$% segundo o método do ÷  &% é apresentada


abaixo:
Vendas Liquidas

( -) Custo dos produtos Vendidos


(=) Lucro bruto
( -) Despesas Operacionais
(=) Lucro operacional
(+) Receitas não-operacionais
(=) Despesas não-operacionais
(=) Lucro antes do imposto de renda
( -) imposto de renda
(=) Lucro Liquido do exercício
÷'"÷ 

É um método de custeio, segundo o qual aos produtos fabricados são alocados somente os
(variáveis. Os ( fixos são tratados como despesas do período.

Observe que o conceito apresentado aborda dois parâmetros importantes. Inicialmente o


conceito trata de (, o que abrange os custos e as despesas. A seguir o conceito informa que aos
produtos devem ser alocados somente os gastos variáveis (aqueles que variam proporcionalmente as
variações dos volumes de atividades da empresa), sendo que os gastos fixos não compõem a valorização
dos produtos, pois devem ser tratados como despesas do período.

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É definida como sendo a diferença entre as vendas e os gastos (custos e despesas) variáveis.
MC = V CDV
Onde:

MC = Margem de Contribuição
V = Vendas

CDV= Custos e Despesas Variáveis

A margem de contribuição representa o valor resultante da diferença entre as vendas e os


gastos variáveis, o qual será utilizado para cobrir os gastos fixos e gerar lucro.
Margem de Contribuição Unitária: Mcu = Vu ± CDVu
Onde:
Vu = Venda unitária
CDV unitário = Custo e Despesa unitário
!"#$%segundo o método de ÷'", é abaixo
apresentada:
Vendas
( -) Custo e Despesas Variáveis
(=) Margem de contribuição
( -) Custo de Despesas Fixas
(=) Lucro antes do imposto de renda
( -) Imposto de renda
(=) Lucro Liquido do Exercício

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1. Classifica os custos em fixo e variáveis.
2. Não há preocupação em classificar os custos em diretos e indiretos
3. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de vendas
4. É critério administrativo e gerencial interno.
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1 Não há preocupação em classificar os custos em fixo e variáveis.
2. Classifica os custos em diretos e indiretos.
3. Os resultados apresentados não sofrem influência direta do volume de produção.
4. É um critério legal e fiscal externo
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O Planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custos e de seu
comportamento em diferentes níveis operacionais.

A relação entre os custos e as receitas em diferentes níveis de atividades pode ser


representada graficamente.

A demonstração de resultado do exercício reflete o lucro somente em determinado nível das


vendas, não se prestando a previsão de lucro em diferentes níveis e atividades. Portanto a análise das
relações de Custo/Volume/Lucro é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a
diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro em
função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos.

Essa análise é baseada no Custeio Variável e, através dela, pode-se estabelecer qual a
quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo.
Ponto de equilíbrio

A empresa está no ponto de equilíbrio quando ela não tem lucro ou prejuízo, nesse ponto, as
receitas são iguais aos totais ou despesas totais.

Considerando o exemplo da empresa Alvorada, vamos calcular seu ponto de equilíbrio


graficamente.
÷  ,#

CDF

$ 90.000

0 30.000
Qtde.

Se os custos são fixos, em qualquer volume de atividade, eles são constantes e podem ser representados
por uma reta paralela no eixo das abscissas.

÷  '

CDV

$ 90.000

0 30.000
Qtde.
Se os custos são variáveis, à medida que aumenta o volume de atividade eles também aumentam,
podendo ser representados por uma reta que sai da coordenada 0,0.
No nível de 30.000 unidades, seus custos variáveis totais são de $ 90.000 (30.000 * 3,00).
÷  

CDT

$180.000

Variáveis A reta dos custos e despesas totais sai do nível de $


90.000, que representam os custos e despesas fixos, pois,
independentemente do nível de atividade eles serão
$ 90.000
sempre $90.000; à medida que aumenta o volume de
atividade, os custos e despesas totais aumentam, pois
Fixos
aumentam os custos e despesas variáveis. No nível de
30.000 unidades, os custos e despesas totais são de $
180.000.
0 30.000 A receita total é calculada da seguinte forma:
Qtde.

î  

    


 

RT= Q*PVu
RT

$180.000

30.000 Qtde
A receita total pode ser representada por uma reta ascendente, pois à medida que aumentam as
quantidades vendidas, aumenta a receita total. No nível de 30.000 unidades, a Receita Total é de $
180.000 (30.000 unidades* $ 6,00).

*',0"$&

Sobrepondo o gráfico da Receita Total sobre o gráfico dos Custos e Despesas Totais no ponto onde a
reta das receita total cruzar com a reta dos custos e despesas totais, a empresa não terá lucro nem
prejuízo e será seu Ponto de Equilíbrio. Se a empresa vender uma unidade a mais, ela passará a ter
lucro, e se vender uma unidade a menos, passará a ter prejuízo.
Graficamente, teremos:

$ RT
CDT

Lucro

$ 180.000

CDV Prejuízo

$ 90.000

CDF

0 30.000 Qtde.
÷'"""(3&0"$&
Chamando de:
Pv = Preço de Venda unitário
Q = Quantidade vendida
CVu = Custo Variável Unitário
MCu = Margem de Contribuição Unitária = Pv - CVu
RT = Receita Total
CT = Custo Total, isto é CDT
CDT = Custos + Despesas Totais
CDF = Custos Fixos + Despesas Fixas
CDV = Custos Variáveis + Despesas Variáveis
PE (q) = Ponto de Equilíbrio em quantidade
MCu = Margem de Contribuição Unitária
Tem-se que:
RT = Pv*Q
CT = CDF + CDV

+0"$&4

÷ , como CT representa CDF+CDV, logo:

RT = CT
Pv*Q = CDV+CDF
Pv*Q ± CDV = CDF
Pv*Q ± CDV*Q = CDF
"÷ 1
Q (Pv ± CDV) = CDF
0÷ 1 2)÷
Q (Mcu) = CDF )÷ 
A análise das relações entre Custo/Volume/Lucro e o conceito de
Ponto de Equilíbrio tem algumas limitações:

1. Os custos são fixos dentro de determinado volume de produção, se a empresa aumentar seu volume
de produção além de certos limites, seus custos se elevarão, mas não proporcionalmente as
quantidades.
2. As retas de custos e despesas totais e receitas nem sempre são lineares.
3. A análise supõe a existência de um único produto ou que a composição de vendas é mantida.
4. O volume de produção é praticamente igual ao volume de vendas, não havendo variações nos
estoques iniciais e finais.

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Margem de segurança é a quantia (ou índice) das vendas que excede as vendas da empresa no
Ponto de Equilíbrio.
A margem de segurança é utilizada para informar à administração a respeito de quão próximo ao
ponto de equilíbrio à empresa está operando.
A margem de segurança representa quanto às vendas podem cair sem que a empresa incorra em
prejuízo e pode ser expressa em valor unidade ou percentual. Em outras palavras a margem de
segurança indica o quanto de vendas a empresa pode deixar de realizar sem operar num nível de
atividade menor do que a do ponto de equilíbrio.

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A alavanca operacional é definida como a capacidade que a empresa tem em administrar seus
custos e despesas fixas e gerar lucro.

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A alavancagem operacional pode ser mensurada através do Grau de Alavancagem Operacional
que é definido como sendo a variação percentual do lucro dividida pela variação das vendas.
O grau de alavancagem operacional indica, para cada ponto percentual das variações de venda,
qual o reflexo de seus efeitos irá afetar os lucros.
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